Prova da Universidade Estadual de Goiás (UEG) - Professor - UEG (2019) - Questões Comentadas

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Ao ler o Texto I, produzido pelo sociólogo Betinho, observa-se a repetição da palavra “é”, verbo ser conjugado na 3ª pessoa do singular do tempo presente, do modo indicativo. A respeito de tal repetição, É POSSÍVEL afirmar que:

  • A O efeito de sentido seria o mesmo, caso o autor optasse por recorrer à locução verbal “poderia ser” e não pelo verbo “é”, considerando que continuaria produzindo um efeito de sentido de inquestionabilidade.
  • B A recorrência do referido verbo é consequência do desconhecimento do autor de outros recursos coesivos que poderia utilizar em seu texto, para produzir os efeitos de sentido por ele desejados.
  • C A recorrência do verbo mencionado está ligada ao fato de o verbo “ser” produzir um efeito de inquestionabilidade, nas relações argumentativas de um texto.
  • D A recorrência do referido verbo é indiferente ao leitor, pois seu uso não produz qualquer efeito de sentido.
  • E Como toda repetição de palavras não consiste em um recurso textual significativo.

Na sequência linguística “Por isso é que acabar com a fome não é só dar comida, e acabar com a miséria não é só gerar emprego, mas é reconstruir radicalmente toda a sociedade”, encontramos conectores que apresentam diferentes funções argumentativas. É CORRETO citar as seguintes relações semânticas sinalizadas pelas conexões:

  • A De conclusão que está pressuposta pela conjunção “mas” e de oposição pelo uso da conjunção “por isso”
  • B De adição que está pressuposta pela conjunção “por isso” e a relação de oposição pelo uso da conjunção “mas”.
  • C De adição que está pressuposta pela conjunção “e”; de oposição pelo uso da conjunção “mas” e de comparação que está pressuposta em “por isso”.
  • D De adição que está pressuposta pela conjunção “e”; de oposição pelo uso da conjunção “mas” e de conclusão estabelecida pela locução conjuntiva “por isso”.
  • E De temporalidade que está pressuposta pela conjunção “e”; de oposição pelo uso do operador argumentativo “por isso” e de condicionalidade pela conjunção “mas”.

Conforme foi dito acima, o artigo de opinião “A alma da fome é política” foi publicado no Jornal do Brasil. Trata-se de um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico que se caracteriza por apresentar:

  • A A exposição de um ponto de vista, por meio de uma seleção de vocábulos, locuções e formas verbais, entre outros aspectos linguísticos, para a efetiva persuasão do leitor.
  • B Para a efetiva persuasão do leitor, a exposição de ideias é desenvolvida pelo autor de modo que há prioridade para a linguagem popular.
  • C A descrição e a narração como formas de persuasão do leitor.
  • D A descrição como forma de persuasão do leitor.
  • E A narração como forma de persuasão do leitor.

No enunciado “Quando uma pessoa chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado”, o pronome indefinido destacado serve como um elemento de substituição que forma um nexo coesivo com os seguintes vocábulos:

  • A Terra, renda, emprego, salário, educação, economia, vida e cidadania.
  • B Emprego, salário, educação, fome e educação.
  • C Renda, salário, saúde, educação e economia.
  • D Fome, educação, moradia, terra e economia.
  • E Fome, saúde, salário, vida e cidadania.

Na construção de seu texto, Herbert de Souza recorre a alguns vocábulos constituídos por prefixos e/ou sufixos. Em relação à morfologia de tais vocábulos, É VÁLIDO afirmar que:

  • A Assustador e miseráveis apresentam prefixos e sufixos.
  • B Frieza, radicalmente e exclusão apresentam prefixos e sufixos.
  • C Indignação, indigentes e reconstrução apresentam apenas prefixos.
  • D Naturalidade, tranquilidade e realidade são vocábulos que apresentam apenas sufixos.
  • E Naturalidade, tranquilidade e realidade são vocábulos que apresentam prefixos e sufixos.