Prova da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Administrador - COMPERVE (2019) - Questões Comentadas

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O propósito comunicativo central do texto é

  • A evidenciar a praticidade na sabedoria oriental.
  • B enaltecer a prática em detrimento da teoria.
  • C iniciar o leitor nas sabedorias milenares do Oriente.
  • D nortear o leitor em determinadas tomadas de decisão.

Em relação à reflexão apresentada em parágrafos anteriores, o quarto parágrafo constitui-se como uma

  • A conclusão
  • B confirmação
  • C restrição
  • D explicação

Considere o trecho:

Isso significa: podemos denunciar os crimes, mas, se não pudermos voar, se não tivermos o poder e a autoridade para corrigi-los, acabaremos só criando mais problemas.

Na linguagem utilizada no trecho,

  • A o registro é exclusivamente conotativo, e a ordem estabelecida entre sujeito, verbo e complemento verbal mantém-se direta.
  • B o registro é exclusivamente denotativo, e a ordem estabelecida entre sujeito, verbo e complemento verbal mantém-se indireta.
  • C o registro é dominantemente conotativo, e a ordem estabelecida entre sujeito, verbo e complemento verbal mantém-se direta.
  • D o registro é dominantemente denotativo, e a ordem estabelecida entre sujeito, ve rbo e complemento verbal mantém-se direta.

Considere o parágrafo:

Confúcio levanta um problema sério para qualquer buscador da sabedoria: quais os limites da dignidade e da paciência? O mestre, por vezes, suportou ofensas atrozes de maneira inexpugnável; por outras vezes, revoltou-se, de imediato, com certos acontecimentos[1º]. Há um padrão para lidar com os problemas sem perder o controle? E, se existe, qual é[2º]?

Para compreender coerentemente, no contexto do parágrafo, os períodos em destaque, é necessário que se recuperem dados explicitados,

  • A em ambos os casos, no início dos próprios períodos.
  • B em ambos os casos, no período anterior.
  • C no segundo caso, nos três períodos anteriores.
  • D no primeiro caso, no início do próprio período.

Considere os trechos:

Nessas situações, é melhor dar as costas ao mundo e seguir adiante. Se[1º] não se pode combater o problema frontalmente, e se a arte do indireto não serve para a elucidação daqueles envolvidos no erro, então, pôr-se a caminho não é covardia ou medo [...].


Isso significa: podemos denunciar os crimes, mas, se não pudermos voar, se não tivermos o poder e a autoridade para corrigi-los, acabaremos só criando mais problemas. Portanto[2º], nessas horas, por mais certos que estivermos, precisamos nos conter e praticar a paciência com dignidade.


A autoridade moral para enfrentar as indignidades é difícil de se obter, e a paciência é confundida com covardia. Mas[3º] o buscador da sabedoria deve ter um compromisso, antes de tudo, com o que é apropriado e consigo mesmo, não temendo a reprovação alheia.


A covardia só existe quando alguém pode, de fato, resolver uma questão, mas se ausenta, seja por medo ou por compromisso. Quando[4º] alguém desconhece a própria força, deve cuidar-se para não confundir humildade com indulgência perante os erros.

São elementos linguísticos destacados que articulam relação semântica entre períodos

  • A o segundo e o terceiro
  • B o segundo e o quarto.
  • C o primeiro e o terceiro
  • D o primeiro e o quarto.