Proposta demanda de alimentos, no juízo com competência para a matéria de família, sob a alegação de ser o réu o suposto pai do autor. A contestação sustenta a inexistência dessa relação jurídica de paternidade, bem como a impossibilidade financeira do réu de prestar tal obrigação. Após a produção de prova pericial, atestando a veracidade da questão prejudicial afirmada, o juiz decide, de forma expressa e incidentalmente no processo, que a paternidade é positiva e condena o réu ao pagamento dos alimentos pretendidos.
Nesse cenário é correto afirmar que:
- A não fará coisa julgada a questão da paternidade, uma vez que a demanda tem por pedido a prestação alimentícia;
- B fará coisa julgada a questão da paternidade, impedindo que essa relação venha a ser discutida em processo posterior;
- C a sentença é extra petita, pois julgou uma relação jurídica que não foi objeto do pedido
- D a sentença é ultra petita, uma vez que reconheceu a paternidade em uma ação de alimentos;
- E não fará coisa julgada a questão da paternidade, uma vez que é estabelecida como fundamento da sentença.