Resumo de História - Alta Idade Média

 História da Alta Idade Média

A Alta Idade Média (séculos V e IX) antecedeu a Baixa Idade Média (séculos X e XV). É o período que adveio com a queda do Império Romano do Ocidente por conta dos incursos dos povos bárbaros
Esse período da história do mundo foi marcado através do momento de ruralização dos países da Europa.  O assunto feudalismo compõe essa importante parte da Alta Idade Média e, mais adiante, você vai entender o porquê. É importante salientar que ambos períodos chegaram ao fim aos poucos. O motivo? As mudanças do século X na Europa.

Com isso, os historiadores ainda não conseguiram datar com precisão o fim desse período da história.

Nessa época os romanos queriam fugir dos ataques dos bárbaros. Posto isso, resolveram ir para as áreas rurais afim de se abrigar.

Com os acometimentos e a permanência dos bárbaros nos territórios conquistados, aos poucos foi surgindo uma nova formação social. O que resultou na mistura das instituições romanas e germânicas.

No século V, Roma vivenciou um forte abalo econômico e viu o fortalecimento das atividade agrárias. Em contrapartida a esse fortalecimento, houve a perda de dinamismo financeiro. 
O quadro atraiu os chamados “povos bárbaros”, sobretudo aqueles de origem germânica. A invasão desses povos deu origem a diversos reinos dentro do Império Romano, os reinos independentes. Destacam-se então os francos, os vândalos do norte da África, os visigodos, os anglo-saxões e ostrogodos.

Características do período

• Formação do Feudalismo, criando uma unificação da cultura de Roma com a germânica;
• Ruralização da Europa - capital com base no campo (agricultura), sem uso de moedas, formação dos feudos e sem conexões comerciais de fora;
• Poder com características fragmentadas – a política e capital de giro estavam em poder dos senhores dos feudos;
• Reinos autônomos - Reinos Franco, Ostrogodo, Visigodo, Vândalo e outros;
• Sociedade com funções extremamente definidas: como, por exemplo, o papel da nobreza era ir para as guerras, enquanto o clero rezava e o servos eram a mão de obra;
• A Igreja Católica empoderada com a força do cristianismo;
Teocentrismo - um único Deus no centro de toda a crença religiosa;
• Incursos - vikings, húngaros, sarracenos e eslavos invadiram e roubaram várias cidades europeias.


Histórico medieval

Os esboços da Alta Idade Média, em regra, se referem a história da Europa, em particular a parte Ocidental.

O período da Alta Idade Média e Idade Média está traçado com ênfase em acontecimentos políticos. Posto isso, ele teria tido seu início com a desestruturação do Império Romano do Ocidente, no século V. Seu término ocorreu juntamente com o fim da Roma Ocidental e a falência de Constantinopla. Conhecida também como Império Bizantino.

Um milênio se passou após esses eventos e, nesse período, os europeus eram mais campestres. Eles buscavam independência a ponto de não precisar de ajuda alguma de outros países.

Em contrapartida aos povos europeus, a sociedade da época tinha sua hierarquia firme marcada pelo teocentrismo através do controle da Igreja católica.

Sabe-se que historicamente a Igreja Católica se manteve como a instituição mais poderosa da Idade Média. Ela ditava normas e regras que deveriam ser seguidas a finco.

A política era administrada pelos senhores de terra. Eles eram muitos e dominavam esse poder de forma descentralizada.

Alguns historiadores chamam o momento da Alta Idade Média de Idade das Trevas. Acredita-se que esse período medieval “enterrou” todo o conhecimento produzido e aprimorado pelos povos gregos e de Roma. Em especial, o estudo na natureza e das relações entre povos. Estes, teriam sido trocados pela crença religiosa limitante e mística da época.

Durante esses mil anos, os europeus adquiriram uma “fatia” de sua cultura, que foi disseminada mundialmente a partir do século XV com as Grandes Navegações.
 

Herança da Alta Idade Média

A Alta Idade Média - período da Idade Média – trouxe avanços significativos historicamente. A agricultura obteve mais vantagem sob esse progresso. 

Criou-se, nessa época, o moinho, um arado chamado charrua, artifícios técnicos para adubar a terra e o rodízio de terras que ajuda a verificar a mudança física do solo para o plantio.

As universidades também vieram do período medieval. Elas formaram-se na Europa, durante o século XIII.

Movimentos artísticos significativos, a exemplo do gótico e romântico advém desse momento da história. 


Santo Agostinho, importante e influente na filosofia, viveu esse período. Da mesma forma o Santo Tomás de Aquino. Com o cuidado dos monges, a cultura greco-romana foi mantida e isso valorizou a Antiguidade Clássica do Renascimento. 

Feudalismo
Posto o fim do Império Romano e diante das ocupações dos bárbaros, todo o contexto da economia, política e relações sociais foram alterados. Na Alta Idade Média, o Feudalismo, fixou-se hegemonicamente.

Roma, com todo seu império, dispersou-se formando vários grupos de reinos bárbaros conhecidos como feudos. Diante da ausência de um comando central, a moeda utilizada não era a mesma entre eles, nem as moedas, nem a língua.

Os feudos desenvolveram-se de modos diferenciados, cada um com suas características particulares. Pouquíssimas coisas eram comuns entre eles.

O Feudalismo consistiu-se em uma composição estrutural econômica, política, social e cultural que tinha a detenção de terra como base.

Esse modo sistemático era predominante na Europa Central no período que tange a Alta Idade Média. Falta de comércio no continente e vida campestre eram características existentes nos feudos.

Todos o poder era do senhor do feudo, ou, também chamado, senhor feudal. Sua palavra, inclusive, era superior à dos reis. Esses mesmos reis não podiam interferir nas ordens e demandas colocadas pelo senhor feudal nas terras de seu domínio.

Com isso, criou-se então as distinções do feudalismo como um poder político sem centralidades.