O histórico
Antissemitismo refere-se a diversas formas de preconceito que se dão quando características estereotipadas são direcionadas a um sujeito, um hebreu ou, ainda, a judeus, colocando-os de forma pejorativa. A exemplo de aproveitadores, salteadores, bandoleiros, desonestos ou corruptos.
Mesmo que o termo “antissemita” não se restrinja apenas aos judeus, ele faz referência à discriminação, intolerância e culto ao ódio contra os povos assírios, fenícios, hebraicos e árabes.
No contexto bíblico, ligam esses povos ao primogênito de Noé (Sem) e colocando-os como seus descentes dissemina-se ideologias de ódio aos judeus - posto que o termo foi gravado para apontar “ódio aos judeus” (judenhass) antes da guerra na Alemanha – e, pulverizado por Wilhelm Marr, um jornalista alemão.
Desde os primórdios do período do Império Romano, os judeus já eram perseguidos. O Judaísmo afirmara que Jesus seria apenas mais um profeta e que os hebreus eram os assassinos do Messias. Essa contestação não era vista com bons olhos pelos cristãos.
Em meados do século XI, em plena Idade Média, as coisas não eram tão diferentes na vida dos judeus - que foram sumariamente perseguidos durante as Cruzadas.
Ainda assim, nenhuma chacina antissemita chegou perto do que foi o Holocausto da Segunda Guerra Mundial. Milhares de judeus foram mortos e o ocorrido reflete na história mundial até a presente data. A fundação do Estado de Israel, no ano de 1948, fez com que os judeus tivessem seu lugar de refúgio: a região da Palestina, que abriga centenas de família judias.
Mesmo que o termo “antissemita” não se restrinja apenas aos judeus, ele faz referência à discriminação, intolerância e culto ao ódio contra os povos assírios, fenícios, hebraicos e árabes.
No contexto bíblico, ligam esses povos ao primogênito de Noé (Sem) e colocando-os como seus descentes dissemina-se ideologias de ódio aos judeus - posto que o termo foi gravado para apontar “ódio aos judeus” (judenhass) antes da guerra na Alemanha – e, pulverizado por Wilhelm Marr, um jornalista alemão.
Desde os primórdios do período do Império Romano, os judeus já eram perseguidos. O Judaísmo afirmara que Jesus seria apenas mais um profeta e que os hebreus eram os assassinos do Messias. Essa contestação não era vista com bons olhos pelos cristãos.
Em meados do século XI, em plena Idade Média, as coisas não eram tão diferentes na vida dos judeus - que foram sumariamente perseguidos durante as Cruzadas.
Ainda assim, nenhuma chacina antissemita chegou perto do que foi o Holocausto da Segunda Guerra Mundial. Milhares de judeus foram mortos e o ocorrido reflete na história mundial até a presente data. A fundação do Estado de Israel, no ano de 1948, fez com que os judeus tivessem seu lugar de refúgio: a região da Palestina, que abriga centenas de família judias.
Nazismo e Antissemitismo lado a lado
Iniciando-se o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemãs, o também chamado Partido Nazista, o Antissemitismo ganhou força e se espalhou por toda Europa política e socialmente.
O Nazismo envolveu toda a Alemanha tendo milhares de simpatizantes que cultivaram a ideologia de uma “raça pura”. A multidão era alimentada por um homem que não media esforços para propagar seus ideais: Adolf Hittler.
Os devaneios de um único homem liquidou ciganos, negros e milhões de judeus, além de outras pessoas que possuíam características “ruins” de acordo com os conceitos dele.
Em corredores extensos, criados pelos nazistas, essa população era torturada no percurso que chegaria aos campos de concentração e, logo depois, mortas. As vítimas eram obrigadas a ficar em fila para um banho na câmara de gás e outras experiências que, historicamente, seria inimaginável que um ser humano fizesse com o outro.
Hitler foi um antissemita declarado. Ele utilizou-se de sua retórica (arte de falar bem) para convencer os alemães a assassinar os judeus na Segunda Guerra Mundial. Mobilizou toda uma nação contra um povo (judeus).
Foi no anos de 1935 que criou-se leis antissemitas, as quais nem completaram cem anos ainda. Isso significa que o ocorrido funde-se com a história presente.
Em corredores extensos, criados pelos nazistas, essa população era torturada no percurso que chegaria aos campos de concentração e, logo depois, mortas. As vítimas eram obrigadas a ficar em fila para um banho na câmara de gás e outras experiências que, historicamente, seria inimaginável que um ser humano fizesse com o outro.
Hitler foi um antissemita declarado. Ele utilizou-se de sua retórica (arte de falar bem) para convencer os alemães a assassinar os judeus na Segunda Guerra Mundial. Mobilizou toda uma nação contra um povo (judeus).
Foi no anos de 1935 que criou-se leis antissemitas, as quais nem completaram cem anos ainda. Isso significa que o ocorrido funde-se com a história presente.
Essas leis ficaram conhecidas como Leis de Nuremberg. As mesmas retiraram direitos dos judeus como, por exemplo, casar com alemãs. O que interfere nos direitos civis, vida privada e pública.
Holocausto
Foi enquanto escrevia seu livro “Minha Luta” que Adolf Hitler começou a arquitetar o holocausto, nos anos 1920, ainda na prisão. O plano de Hitler era ainda mais cruel e ousado. Ele queria fazer tudo logo após assumir o poder. Sua ideologia era a construção do “espaço vital”.
O “espaço vital” era o objetivo maior do Terceiro Reich (nomenclatura publicizada pelo nazismo alemão para pulverizar o poderio do projeto de Hitler). Tratava de um grande ambiente colonialista alemão com um amplo território centralizado na Europa e depois adotado por todo o mundo.
Na concepção nazista, nesse “espaço vital” estaria predominantemente a raça branca germânica. Na teoria deles, a raça ariana estaria acima de todas as outras raças e sua obrigação era colocá-las em submissão total.
Hitler e Himmler, seu mais importante oficial, tinham para si que a política era naturalmente e ideologicamente insubordinada.
O Antissemitismo do Terceiro Reich utilizava esse argumento político com características idealizadas biologicamente, como discorre Alain Besançon, em seu título "A infelicidade do século":
O “espaço vital” era o objetivo maior do Terceiro Reich (nomenclatura publicizada pelo nazismo alemão para pulverizar o poderio do projeto de Hitler). Tratava de um grande ambiente colonialista alemão com um amplo território centralizado na Europa e depois adotado por todo o mundo.
Na concepção nazista, nesse “espaço vital” estaria predominantemente a raça branca germânica. Na teoria deles, a raça ariana estaria acima de todas as outras raças e sua obrigação era colocá-las em submissão total.
Hitler e Himmler, seu mais importante oficial, tinham para si que a política era naturalmente e ideologicamente insubordinada.
O Antissemitismo do Terceiro Reich utilizava esse argumento político com características idealizadas biologicamente, como discorre Alain Besançon, em seu título "A infelicidade do século":
O bem, segundo o nazismo, consiste em restaurar uma ordem natural corrompida pela história. A correta hierarquização das raças foi transformada por esses acontecimentos funestos que são o cristianismo ('esta peste, a pior doença que nos tem atingido em toda a nossa história'), a democracia, o reino do outro, o bolchevismo, os judeus. A ordem natural é coroada pelo Reich alemão, mas reserva um lugar aos outros germânicos, que são os escandinavos, os holandeses, os flamengos. Pode-se mesmo deixar intacto o império britânico, que é 'um império mundial criado pela raça branca'. Abaixo, os franceses e os italianos. Mais abaixo ainda os eslavos, que serão escravizados e reduzidos em número: Himmler encara uma 'diminuição' de trinta milhões.
Na atualidade
Em grandes proporções, o Antissemitismo espalhou-se durante o século XXI. Não só nos países da Europa, como em todo o mundo ouviu-se falar sobre o tema. Documentos anuais do Departamento de Estado dos EUA, pessoas públicas, famosos, líderes, outros governos e afins tomaram conhecimento do impacto que a cultura antissemita causou.
Após acorrer a Conferência da OSCE sobre Antissemitismo, realizada na capital alemã (Berlim), em abril de 2004, emitiu-se um protesto em forma de documento - “A Declaração de Berlim” - que:
...reconhece que o antissemitismo assumiu novas formas e expressões que, juntamente com outras formas de intolerância, representam uma ameaça à democracia, aos valores da civilização e, portanto, à segurança geral...
É colocado que o Antissemitismo da atualidade possui as mesmas conotações e impulsos do antissemitismo tradicional. Abrangendo agentes antigos, a exemplo do libelo de sangue. Foi em 2014 que Osama Hamdan, enquanto representante do Hamas no Líbano, declarou:
Todos nos lembramos como os judeus costumavam chacinar cristãos para misturar o seu sangue nos matza (pão Asmo ou ázimo)... é um fato comprovado pelos seus próprios livros e pela evidência histórica.
O Antissemitismo se mostra ainda mais forte na Idade Contemporânea. Apesar de ser utilizado como ferramenta exclusiva estatal. Em contrapartida, nunca foi tão camuflado e disfarçado.
Atualmente o mundo passa por uma conscientização coletiva sobre todos os tipos de preconceito existentes e a cultura ou o culto ao Antissemitismo passou a ser indigno e sem moral para quem o usa.