Resumo de Educação Artística - Arte Egípcia

A arte egípcia refere-se a toda forma artística feita pela civilização do Egito Antigo. Os trabalhos vão desde as pinturas até as esculturas, e retratam a religiosidade e os eventos políticos da época.

Uma das figuras mais importantes era o faraó. Visto pelos súditos como um representante de Deus, ele era uma espécie de rei dos egípcios. Por isso, nas pinturas, era sempre desenhado em posição de destaque em relação aos demais.  

Acredita-se que os egípcios tenham vivido, aproximadamente, os últimos três mil anos a.C. com grande prosperidade em várias áreas. A região foi tomado pelo Império Romano na Batalha de Alexandria em 30 a.C.

A arte egípcia tem muitas características marcantes. O uso das cores era frequente e, além de servir para colorir, cada uma delas tinha um significado. As pinturas egípcias eram caracterizadas pela Lei da Frontalidade, no qual todos os desenhos aparecem em primeiro plano.

Quando falamos em arte egípcia lembramos ainda da grande Esfinge de Gizé, estátua mítica que mistura o corpo de um leão com cabeça humana. Essa característica é conhecida como antropozoomorfismo. Vários deuses do período foram retratados assim.

Essa vertente artística também foi rica na produção de estátuas, monumentos, objetos de arte decorativa e outros artefatos. O grande destaque foram as peças de joalheria.

Características da arte egípcia

Apesar de ter durado milhares de anos, as particularidades da arte egípcia tiveram poucas alterações ao longo dos anos. As técnicas dos desenhos e esculturas não tinham relação com o estilo pessoal do artista, e sim, com as regras utilizadas. Outra fonte dessa arte era a religiosidade e eventos políticos.

Pinturas egípcias

Uma das fortes características das pinturas da arte egípcia é a Lei da Frontalidade. Os desenhos são sempre representados com a cabeça, os pés e as pernas colocadas de perfil, enquanto o tronco é posicionado de frente.

A ideia era deixar as partes de maior dignidade do corpo humano, os olhos, ombros e peito, virados para frente. Por isso, as pernas e a cabeça eram vistas de lado.

As técnicas marcadas por muito tempo pelos egípcios mostram que a intenção era produzir uma arte feita para durar pela eternidade. Esse objetivo é o mesmo das esculturas e peças relacionadas com o culto dos mortos.

Acredita-se que a civilização egípcia tenha sido muito feliz, e que apesar de darem muito valor a vida, prezavam o além morte. Por isso as estatuas e pinturas seguiam sempre o mesmo padrão de produção e beleza. A ideia era preparar os mortos, principalmente os faraós, para as suas próximas vidas.

Esculturas egípcias

As esculturas da arte egípcia, por exemplo, quase sempre seguiam os mesmos modelos. As estátuas, quase em sua totalidade de deuses e faraós, eram representadas sempre de frente e sem expressões faciais.

Outras das fortes características das esculturas egípcias eram as reproduções sentadas, com a mão direita apoiada na coxa, ou de pé, com o pé esquerdo a frente do corpo. Às vezes  apareciam  de pernas cruzadas ou em outras posições.

Artes decorativas

As artes decorativas do Antigo Egito também são famosas pela beleza e acabamentos perfeitos. Nesse momento destacam-se os trabalhos com joias, além de amuletos, espelhos, caixas, pentes e outros materiais. Um das mais belas obras são os hipopótamos em faiança e decorados.

A faiança é uma espécie de material cerâmico capaz de ter cores vivas e esmaltadas, que variam entre o azul e o verde. O material não contém argila na sua composição.

As cores da arte egípcia

A arte egípcia é marcada pelo uso de várias cores, embora, atualmente, muitas das pinturas já não tenham mais tanta variedade por efeito do tempo. Um exemplo disso é a Grande Esfinge de Gizé, que atualmente tem cor de areia, mas que, possivelmente, já teve as tonalidades azul, amarelo e vermelho.

Para alcançar o tom das as cores desejadas eram utilizadas misturas e extrações de recursos naturais. Além disso, cada cor trazia o seu próprio significado dentro cultura do Antigo Egito.

Por exemplo, o preto, chamado de kem, era extraído do carvão de madeira ou de pirolusite, uma espécie de óxido de manganésio, presente no deserto do Senai. A cor simbolizava a noite e a morte, mas também estava ligada à regeneração ou fertilidade.

Já o branco, hedj, era obtido através do gesso ou cal. A cor expressava a verdade e pureza, por isso nas pinturas é vista nas vestes de sacerdotes e em objetos religiosos. Pode ser encontrada ainda nas representações de casas, templos e flores.

O vermelho, decher, era obtido a partir do ocre, uma espécie de argila. Essa cor tinha significados diferentes nas pinturas. Por um lado, representada poder, energia e sexualidade. Outras vezes estava associada ao deus Seti, ser mitológico associado ao caos, a guerra e ao caos.

Mas o vermelho foi encontrado ainda nas representações do deserto, local que os antigos egípcios evitavam, e que também está ligado a Seti. Porém, as peles dos homens nas pinturas podiam ser tingidas com essa mesma cor.

O amarelo era uma das cores mais importantes da arte egípcia. Chamada de ketj, o tom era obtido do óxido de ferro hidratado, ou limonite, e era usada para representar a eternidade. Isso acontecia pela proximidade da cor com o sol e o ouro.

O verde ou Uadj era produzido através da malaquite ou malaquita, um mineral obtido no Senai. Essa cor era utilizada para simbolizar a regeneração e a vida.

Por fim, o azul ou khesebedj servia para expressar o céu e o rio Nilo. O rio era considerado pelos egípcios como uma dádiva, por isso, ofereciam a ele hinos e orações, além de associá-lo como uma divindade. A tonalidade era obtida através do mineral azurite ou do óxido de cobalto.

Resumo sobre arte egípcia

A arte egípcia faz referência a forma artística utilizada pela civilização do antigo Egito. Tendo como obras de arte desde pinturas até esculturas, retratando a religiosidade e os eventos políticos da época.

Com o faraó como uma das figuras mais importantes do período, ele acabava sendo retratado em posição de destaque em relação aos demais.

O uso das cores era frequente na arte egípcia e não servia somente para colorir, como também cada cor tinha seu significado. Além disso, as pinturas eram caracterizadas pela Lei da Frontalidade.

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