As diferentes matérias encontradas no espaço
Corpos celestes é um termo genérico usado em astronomia para designar as matérias existentes no espaço sideral. Desse modo, ele pode ser aplicado para referir-se a estrelas, planetas, asteroides, cometas, meteoritos, satélites naturais e até mesmo os artificiais enviados pelo homem. Entre os maiores corpos celestes de que se tem conhecimento, estão a lua Ganímedes, que possui 2.634 km de raio, e o planeta Kepler 10 C, cujo raio tem 14.972 km.
Os corpos celestes são objetos de estudo da astronomia, que é considerada uma das mais antigas ciências. Ela surge a partir da observação dos astros e dos fenômenos dos quais eles participam. Essa ciência esteve presente no desenvolvimento dos conhecimentos dos chineses, egípcios, assírios, gregos, babilônicos e se faz importante até os dias de hoje. Neste artigo, vamos conhecer alguns dos inúmeros corpos celestes que são estudados por essa ciência.
Os principais tipos de corpos celestes
Os corpos celestes são divididos em grupos de estruturas que partilham características em comum. Exemplo disso é a Terra, que junto com Saturno, Urano e Mercúrio, por exemplo, faz parte do grupo dos planetas. Esse grupo, por sua vez, possui características que o distingue do grupo dos satélites naturais, do qual a Lua faz parte. Vamos conhecer um pouco mais desses grupos e dos aspectos que garantem unicidade entre os seus membros.
Planetas
Todo planeta tem em comum o fato de realizar uma trajetória orbitacional em volta de uma estrela (no caso daqueles que compõem o Sistema Solar, a estrela em questão é o Sol). Além disso, os planetas se distinguem dos demais corpos celestes por conta do tamanho e da massa. A estrela em torno da qual eles giram se constitui como sua fonte de luz e calor, já que esses corpos celestes são desprovidos de luz própria.
Em 2006, a Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (UAI) atualizou os parâmetros para que um corpo celeste fosse considerado um planeta do Sistema Solar. Com isso, Plutão foi reclassificado e deixou de ser visto como tal. A órbita realizada por esse corpo celeste cruza com a de Netuno e, se ele tivesse maior massa, já teria colidido com o planeta, o que resultaria em sua destruição.
Por conta disso, ele não cumpre o requisito (c) da definição, que determina que um planeta “é um objeto de dimensão predominante entre os objetos que se encontram em órbitas vizinhas”. Desse modo, os planetas do Sistema Solar são: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Estrelas
Um dos aspectos que diferencia as estrelas dos demais corpos celestes é o fato de que elas emitem luz, calor e outros tipos de radiação. Isso se deve ao fato de que, no interior desse corpo celeste, acontecem diversos processos de fusão nuclear. Com isso, são feitas grandes liberações de energia. As estrelas são formadas devido ao processo de condensação dos gases que são atraídos pela gravidade.
De acordo com o tamanho, temperatura e massa, elas podem ser classificadas de diferentes formas. Segundo a ordem crescente de temperatura, temos estrelas vermelhas, laranjas, amarelas, amarelas-brancas, brancas, azuis-brancas e azuis. Estima-se que, na via láctea, o número de estrelas chegue a 100 bilhões de estrelas. Dessas, cerca de 330 nomes possuem nomes. São alguns deles: Antares, Sirius, Canopus, Betelgeuse e Rigel.
Satélites
Os satélites são corpos celestes considerados pequenos, em relação aos planetas. Diferente das estrelas, eles não possuem luz própria e giram em torno de um astro maior. Os satélites podem ser de dois tipos: naturais e artificiais. Os primeiros são comumente chamados de lua, são formados por matéria sólida e, atualmente, tem-se conhecimento de 146 satélites naturais orbitando os planetas que integram o Sistema Solar. Os artificias, por sua vez, são construídos pelo homem e enviados para o espaço. Eles são utilizados como instrumentos para coleta de informações sobre a Terra, a Lua e outros planetas.
Cometas
Os cometas são formados por gases congelados, pedras e poeira cósmica. Eles realizam trajetórias elípticas em volta do Sol e são visíveis com certa periodicidade. Quando passa próximo do Sol, parte da massa do cometa é aquecida. Esse processo dá origem às suas partes: cabeleira, cauda e núcleo. O tempo de vida de um cometa pode chegar a centenas de milhares de anos.