A Economia do Japão corresponde a terceira maior do mundo, perdendo apenas para a China, que tem a segunda colocação, e os Estados Unidos, que possui a maior economia mundial.
Em relação ao poder de compra, o país é tido como o quarto maior e ocupa o segundo lugar na lista dos países mais desenvolvidos.
Por ser uma das maiores potências econômicas, o Japão ocupa uma das posições no G-7, grupo que concentra as sete economias mais avançadas do mundo.
A economia japonesa passa por uma análise trimestral, feita pela Pesquisa trimestral Tankan de sentimento empresarial, conduzida pelo Banco do Japão. Em virtude do alto crescimento em três momentos diferentes, o país possui uma das economias mais estudadas.
O primeiro desses períodos foi a fundação de Edo, em 1603, motivando vários desenvolvimentos econômicos por toda a ilha. O segundo foi a restauração Meiji, 1868, por ter sido a pioneira das potências não-europeias.
Já o terceiro momento foi a derrota na Segunda Guerra Mundial, 1945, quando a economia do Japão se apresentou como a segunda maior do mundo.
Economia do Japão
A economia do Japão conseguiu um avanço com o término da Segunda Guerra Mundial. Após derrota, para ajudar na sua reconstrução, o país recebeu uma alta quantia de dinheiro vinda de fora, em especial dos Estados Unidos.
Depois de ser derrotada e iniciar o recebimento de ajuda financeira, o Japão assinou a rendição em 1945 e foi dominado pelos norte-americanos até 1952, ano que conseguiu reaver sua independência. Tornou-se uma grande potência econômica na década de 1970, após investimentos no progresso industrial e tecnológico.
Entre os anos 80 e 90, o Japão esteve na segunda colocação como a nação mais rica do mundo, perdendo apenas para o atual líder, os Estados Unidos.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão atingiu o quinto lugar na economia mundial.
Destaques na economia do Japão
Com uma das economias mais sólidas, alguns setores possuem alta relevância para o crescimento econômico japonês.
O país se destaca na produção e exportação de automóveis, equipamentos eletrônicos e produtos do setor de informática. Outras áreas que possuem distinção na economia é a metalurgia, siderurgia e produção naval.
As empresas multinacionais também são referências, além do forte sistema bancário. Outro ponto de destaque na economia japonesa é a infraestrutura, os portos, rodovias, geração de energia, dentre outros.
Esses serviços apresentam grande desenvolvimento, o que impulsiona ainda mais a economia. Os salários pagos à população japonesa são valores altos, logo, os cidadãos possuem um alto poder de consumo.
Com bons índices de compra dentro da sociedade, o mercado interno do Japão é um dos mais desenvolvidos do mundo.
O país também possui números significativos de exportação, o que colabora com o desenvolvimento econômico. Um dos produtos que mais são exportados são os industrializados. Já as mercadorias agrícolas e matérias-primas são as mais comercializadas durante importação.
A prática da agricultura não é tão forte no país, devido ao ambiente pequeno e as poucas reservas de recursos minerais.
Atualidade
Nos três primeiros meses de 2019, a economia do Japão ascendeu de forma inesperada com a colaboração das exportações líquidas, frustrando a espera negativa de estreitamento na sua economia.
A elevação também é decorrente do número de exportações, que estão maiores do que o das importações.
Um dos desafios atuais para a economia do Japão está na utilização do dinheiro em setores privados, o que leva, consequentemente, a muitos gastos. Essa precaução surgiu em virtude da queda da bolsa de valores nos três primeiros meses de 2019, uma das maiores desde o ano de 2015.
Por outro lado, de janeiro a março de 2019, a economia aumentou a uma taxa anual de 2,1%, segundo dados do PIB. O crescimento se deu, principalmente, por conta da queda de 4,6% no recebimento de produtos, o que representou maior recuo em uma década.