As teorias sociológicas são mais modernas, e trabalham com a ideia do crime como fenômeno derivado do modelo de vida em sociedade, tentando explicar o crime por meio de fatores alheios às questões biológicas, não possuindo paradigmas etiológicos baseados na patologia individual. Essas teorias sociais se subdividem em teorias do consenso e teorias do conflito.
Enquanto as teorias do consenso (ou teoria da integração), como o nome já indica, compreendem que as normas jurídicas retratam e refletem um consenso social, nesse sentido, o corpo estatal atua de maneira orgânica e harmônica, e o crime, ao romper com esse consenso, justifica a necessidade do controle social como forma de se restabelecer a harmonia. Já as teorias do conflito afirmam que as normas não são frutos de um consenso, mas sim de um conflito de interesses, em que determinado grupo dominante sobrepõe seus interesses aos demais.