Resumo de Astronomia - Tipos de Planetas

Conheça os termos usados para categorizar esses corpos celestes


A classificação dos tipos de planetas é realizada pelos astrônomos com base nas características em comum existentes entre esses corpos celestes. E, de acordo com o critério utilizado, diferentes categorizações podem ser impostas ao mesmo planeta. Elas são realizadas tanto com os planetas do Sistema Solar, quanto com aquelas que orbitam outras estrelas
Ao realizar as categorizações de tipos de planetas, os cientistas podem, por exemplo, verificar a existência das condições materiais que possibilitam vida no planeta Terra em outros corpos celestes. Nesse artigo, vamos conhecer algumas das classificações existentes até então, bem como os critério adotados para fazê-las. Confira! 

Como é feita a categorização dos tipos de planetas 


São diversos os critérios adotados para criação das categorias dos tipos de planetas. Antes de saber que esses corpos celestes também existem fora do Sistema Solar, apenas os planetas principais – aqueles que possuem orbita em torno do Sol - eram categorizados. Eles eram divididos em tipos de planetas: os planetas rochosos e os planetas gasosos
Esses dois tipos de planetas são denominados com base na constituição dos corpos celestes. O primeiro grupo também pode ser chamado de interiores, menores, terrestres ou telúricos. Eles são caracterizados por possuir pequenas dimensões, grandes densidades e baixo número de satélites naturais. Esse grupo é constituído por Mercúrio, Vênus, Terra e Marte
Os planetas gasosos também podem ser chamados de exteriores ou gigantes. Essa última denominação dá conta das dimensões desses corpos celestes. E, diferentes dos planetas pequenas, eles possuem baixa densidade e elevado número de satélites naturais. Júpiter, Saturno, Urano e Netuno integram esse grupo. 
A partir da descoberta de planetas fora do Sistema Solar, outros tipos de planetas foram criados. A principal delas é a de exoplanetas. Essa categorização é comum a todos aquelas que estão fora da órbita do Sol. Eles podem orbitar estrelas pulsares ou anãs castanhas ou não possuir órbita livre pelo no espaço. A maior parte dos exoplanetas é caracterizada por possuir grandes dimensões e ser formado por gases. 

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Classificações com relação à composição 


A classificação entre planetas gasosos e planetas rochosos não é a única que pode ser feita tendo em visto a composição do corpo celeste. A observação exclusiva desse marcador possibilitou que os astrônomos criassem outras categorizações de tipos de planetas. São elas planetas silicatos; planetas de diamantes de carbono; planetas metálicos; planetas de lavas; planetas oceanos. 
A denominação de planetas silicatos se aplica aos corpos celestes cuja composição é, majoritariamente, um manto rochoso à base de silício com núcleo metálico, em geral, formado por ferro. Essa classificação serve à maioria dos planetas rochosos. O ferro também aparece como elemento químico importante na composição dos planetas metálicos. Contudo, nesse caso, sua presença é predominante, não se restringe ao núcleo. 
Os planetas oceanos são assim denominados por terem a sua superfície completamente coberta de água líquida. Os planetas de lava, por outro lado, possuem a superfície coberta por rocha fundida. Isso acontece porque são corpos celestes que apresentam temperatura extremamente elevada. Já os planetas de diamante de carbono são compostos, basicamente, por minerais, cuja base é o carbono. 
Outras categorizações 
Além das classificações de tipos de planetas já apresentadas, esses corpos celestes ainda podem de ser agrupados nas seguintes tipificações: 
Planetas ultracurtos – essa é a classificação que recebem os planetas que realizam o movimento de translação em um período inferior ao de um dia na Terra; 
Anãos gasosos – essa tipificação é aplicada aos planetas formados por gases que possuem pequenas dimensões; 
Também existem categorizações que, ainda que tenham o nome planeta, não se refere a esses corpos celestes. É o caso de planetas menores transneptuninos, por exemplo, que diz respeito aos asteroides que existem além da órbita de Netuno. Outros exemplos desse tipo de utilização são planeta anão e planeta secundário. 
O primeiro é uma categoria criada pela União Astronómica Internacional (UAI) em 2006 para designar os corpos celestes que não cumprem os parâmetros definidos pela instituição para serem considerados planetas do Sistema Solar. Já o termo planeta secundário é usado para se referir aos satélites naturais, corpos celestes que possuem órbita em volta de planetas. 

Curiosidades 


A denominação “oceano” usada para se referir a planetas cuja superfície é composta por água também se aplica aos satélites naturais que também possuem a substância; 
O Sistema Solar conta com cinco planetas anões. São eles: Plutão, Ceres, Haumea, Makemake e Éris

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