Resolver o Simulado Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) - Nível Médio

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Matemática

1

Qual deve ser o valor de x para que a expressão abaixo seja verdadeira?

(2x)2 + 8x + 36 = [x(x+10)]*4 + 20

Obs: * = multiplicação.

  • A 1
  • B 0,5
  • C 0,8
  • D 2
  • E 0
2
Na sequência abaixo, as diferenças entre termos consecutivos repetem-se alternadamente:

1, 5, 8, 12, 15, 19, 22, 26, 29, 33, ...

O 100º elemento dessa sequência é:
  • A 344;
  • B 346;
  • C 348;
  • D 351;
  • E 355.
3

Considere a matriz A:

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Sabendo que a determinante de A é 21, assinale a alternativa que aponta CORRETAMENTE o valor do elemento b:

  • A 3
  • B 7
  • C 9
  • D 11
4

Qual é o valor de x para que as expressões Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas sejam iguais?

  • A 2/5
  • B 1/7
  • C 3/4
  • D 2/3
5

Na Matemática, o logaritmo (do grego: logos = razão e arithmos = número), de base b, maior que zero e diferente de 1, é uma função que faz corresponder aos objetos x a imagem y tal que by = x. Usualmente é escrito como logb x = y. Por exemplo: 34 = 81, portanto log3 81 = 4. Em termos simples o logaritmo é o expoente que uma dada base deve ter para produzir certa potência. No último exemplo, o logaritmo de 81 na base 3 é 4, pois 4 é o expoente que a base 3 deve usar para resultar 81. O logaritmo é uma de três funções intimamente relacionadas. Com bn = x, b pode ser determinado utilizando radicais, n com logaritmos, e x com exponenciais.
Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Logaritmo - adaptado

Dadas as afirmações sobre as propriedades dos logaritmos (b é um inteiro maior que 1 e x e y são números reais positivos),

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
verifica-se que

  • A todas são verdadeiras.
  • B apenas I é verdadeira.
  • C apenas II é verdadeira.
  • D apenas III é verdadeira.
  • E todas são falsas.
6

Um painel de operação do Metrô necessita 24 horas diárias de monitoramento. Um turno de trabalho de Lúcia no monitoramento desse painel é das 22:38 do dia 08/10/2013 até 02:46 do dia 09/10/2013. Durante esse turno de trabalho Lúcia é obrigada a parar para descanso, sendo substituída por Marisa por 10 minutos. Se a parada de descanso de Lúcia divide seu tempo de trabalho no monitoramento em duas metades idênticas, então a parada se inicia no dia 09/10/2013 às

  • A 00:42.
  • B 02:04.
  • C 01:59.
  • D 01:02.
  • E 00:37.
7

A tabela abaixo apresenta o número de atendimentos de um grupo de bombeiros durante um ano:

Nº de atendimentos Frequência
diários
(em dias)
0 44
1 98
2 84
3 62
4 41
5 29
6 7

A média, a moda e a mediana desse conjunto de dados são, respectivamente:

  • A 1,7; 1 e 0
  • B 2,2; 3 e 1
  • C 1,7; 2 e 3
  • D 2,2; 1 e 2
8

O gráfico a seguir mostra a queda no faturamento mensal, em milhares de reais, de uma empresa de tecidos, em certo período de dezembro a maio.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas



Analisando o gráfico, a maior queda mensal no faturamento, em valor absoluto, foi de
  • A dezembro para janeiro.
  • B janeiro para fevereiro.
  • C fevereiro para março.
  • D março para abril.
  • E abril para maio.
9

Certo material para laboratório foi adquirido com desconto de 10% sobre o preço normal de venda. Sabendo-­se que o valor pago nesse material foi R$ 1.170,00, é possível afirmar corretamente que seu preço normal de venda é

  • A R$ 1.285,00.
  • B R$ 1.300,00.
  • C R$ 1.315,00.
  • D R$ 1.387,00.
  • E R$ 1.400,00.
10

No gráfico a seguir é possível visualizar as quantidades de reclamações referentes ao funcionamento do site de uma empresa, durante o período de 5 dias. 

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Qual é a média diária de reclamações durante o período de análise, que foi de 5 dias?

  • A 12 reclamações.
  • B 13 reclamações.
  • C 22 reclamações.
  • D 5 reclamações.
  • E 15 reclamações.

Português

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Metamorfose

Repara: – a imóvel crisálida
Já se agitou inquieta,
Cedo, rasgando a mortalha,
Ressurgirá borboleta.
Que misteriosa influência
A metamorfose opera!
Um raio de Sol, um sopro
Ao passar, a vida gera.
Assim minh’alma, inda ontem
Crisálida entorpecida,
Já hoje treme, e amanhã
Voará cheia de vida.
Tu olhaste – e do letargo
Mago influxo me desperta;
Surjo ao amor, surjo à vida,
À luz de uma aurora incerta.


(www.dominiopublico.gov.br)


No poema, a interlocução se estabelece entre o eu lírico e;

  • A o leitor
  • B o ser amado.
  • C a borboleta.
  • D um amigo.
  • E a sua alma.
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Texto I

Diploma garantido

Muitos pais têm contratado planos de previdência para os filhos menores de idade. A diferença é que, ao fazer isso, não estão pensando em investir na aposentadoria dos rebentos, mas sim em oferecer condições para que, ao atingir a maioridade, eles tenham dinheiro para arcar com despesas relacionadas à educação, como uma boa faculdade, um curso de especialização ou um intercâmbio no exterior.
Segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada Vida (FenaPrevi), entidade que reúne empresas do setor, os planos de previdência para menores arrecadaram só no ano passado, 1,7 bilhão de reais – 24% a mais do que em 2010.

Falta de disciplina para fazer os depósitos e saques não programados prejudicam quem quer poupar para o futuro. “A contribuição deve ser encarada como uma despesa da casa, assim como as contas de água e luz", diz Carolina Wanderley, consultora sênior de previdência privada da empresa de investimentos Mercer. Ou seja, não se deve “pular" o investimento na previdência em meses de dinheiro curto, muito menos usar o montante reservado nela para cobrir despesas acima do normal.

Para contornar imprevistos desse gênero, os especialistas recomendam pedir ao banco que as mensalidades sejam postas em débito automático ou cobradas via boleto e manter um segundo investimento – como uma poupança – destinado a “apagar incêndios".
(Veja, 9 de maio 2012. Com adaptações)

A respeito da oração: “Muitos pais têm contratado planos de previdência para os filhos menores de idade.”, analise as afirmativas.

I. A oração é formada por um tempo composto verbal.

II. O sujeito da oração é indeterminado, pois “muitos pais” é uma expressão genérica.

III. “planos de previdência” tem a função de complemento verbal.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

  • A I, II
  • B II, III
  • C I, III
  • D II
  • E III
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Cafezinho

Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.

Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:

— Ele foi tomar café.

A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer:

— Bem, cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.

Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:

— Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.

Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:

— Ele está? - alguém dará o nosso recado sem endereço. Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:

— Ele disse que ia tomar um cafezinho...

Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:

— Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu
dele está aí...

Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.


Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

(Rubem Braga)
"Ele disse que ia tomar um cafezinho...". Essa frase está em discurso indireto; a forma de discurso direto que reproduz a forma correspondente dessa mesma frase, é
  • A Eu ia tomar um cafezinho.
  • B Eu tomaria um cafezinho.
  • C Eu tomarei um cafezinho.
  • D Eu vou tomar um cafezinho.
  • E Eu tomava um cafezinho.
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“Não quero ser pessimista, mas nós - como indivíduos e como sociedade - temos muitos problemas críticos para enfrentar. Criamos um padrão de vida que é incompatível com os recursos do planeta, um padrão predatório. Nossa ideia de progresso é materialista, individualista e insaciável. Tornamo-nos escravos das tec­nologias que criamos para tornar nossas vidas mais fáceis. A maioria das coisas a que chamamos de trabalho se resume ao preenchimento de modelos e repetições. Com poucas exceções, os processos se tornaram mais importantes do que as pessoas.”

(Charles Bezerra. Cultura e inovação. Jornal do Brasil on line. 23/01/2014.)

Considere as afirmativas abaixo para, em seguida, assinalar a resposta correta sobre elas:

I. As tecnologias foram criadas para tornar a vida humana mais fácil.
II. Os problemas críticos a serem enfrentados são em pequeno número.
III. As tecnologias criadas pelo homem atingiram totalmente seu objetivo.

  • A Todas as alternativas estão corretas.
  • B Apenas a afirmativa II está correta.
  • C Todas as alternativas estão incorretas.
  • D Apenas a afirmativa I está correta
  • E Apenas a afirmativa II está incorreta.
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Um leitor da revista Veja (fevereiro de 2015) escreveu o seguinte texto: “Ok, o transporte público deve ser priorizado. Ok, quanto menos carros circulando nas ruas, melhor. Ok, o uso de bicicletas é uma alternativa que deve ser incentivada. Mas o que não pode continuar é serem eliminadas vagas para carros nas ruas sem que se viabilize uma alternativa”.

As várias frases iniciadas por OK mostram

  • A crítica de vários pensamentos bastante difundidos.
  • B concordância com alguns pontos de vista gerais.
  • C ironia diante de alguns posicionamentos ridículos.
  • D discordância em face de algumas opiniões ultrapassadas.
  • E aplauso em relação a alguns posicionamentos legais.
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O barulho é um som de valor negativo, uma agressão ao silêncio ou simplesmente à tranquilidade necessária à vida em comum. Causa um incômodo àquele que o percebe como um entrave a seu sentimento de liberdade e se sente agredido por manifestações que não controla e lhe são impostas, impedindo- o de repousar e desfrutar sossegadamente de seu espaço. Traduz uma interferência dolorosa entre o mundo e o eu, uma distorção da comunicação em razão da qual as significações se perdem e são substituídas por uma informação parasita que provoca desagrado ou aborrecimento.
O sentimento do barulho surge quando as sonoridades do ambiente perdem sua dimensão de sentido e se impõem como uma agressão irritante, da qual não há como se defender. Mas esse sentimento põe em relevo um contexto social e a interpretação que o indivíduo faz do ambiente sonoro em que se encontra. Às vezes o mesmo som é inversamente percebido por outra pessoa como um invólucro que lhe é indiferente. No limite, o barulho constante das ruas acaba sendo abafado, ao passo que os excessos sonoros dos vizinhos são percebidos como indesejáveis e como violações da intimidade pessoal. Os barulhos produzidos por nós mesmos não são percebidos como incômodo: eles têm um sentido. Quem faz barulho são sempre os outros.
O sentimento do barulho se difundiu, sobretudo, com o nascimento da sociedade industrial - e a modernidade o inten- sificou de maneira desmesurada. O desenvolvimento técnico caminhou de mãos dadas com a penetração ampliada do barulho na vida cotidiana e com uma crescente impotência para controlar os excessos. À profusão de barulhos produzidos pela cidade, à circulação incessante dos automóveis, nossas socie- dades acrescentam novas fontes sonoras com os televisores ligados e a música ambiente que toca no interior das lojas, dos cafés, dos restaurantes, dos aeroportos, como se fosse preciso afogar permanentemente o silêncio. Nesses lugares troca-se a palavra por um universo de sons que ninguém escuta, que enervam às vezes, mas que teriam o benefício de emitir uma mensagem tranquilizante. Antídoto ao medo difuso de não se ter o que dizer, infusão acústica de segurança cuja súbita ruptura provoca um desconforto redobrado, a música ambiente tornou-se uma arma eficaz contra certa fobia do silêncio. Esse persistente universo sonoro isola as conversas particulares ou encobre os devaneios, confinando cada um em seu espaço próprio, equivalente fônico dos biombos que encerram os encontros em si mesmos, criando uma intimidade pela interferência sonora assim forjada em torno da pessoa.
Nossas cidades são particularmente vulneráveis às agressões sonoras; o barulho se propaga e atravessa grandes distâncias. As operações de liquidação do silêncio existem em abundância e sitiam os lugares ainda preservados, incultos, abandonados à pura gratuidade da meditação e do silêncio. A modernidade assinala uma tentativa difusa de saturação do espaço e do tempo por uma emissão sonora sem fim. Pois, aos olhos de uma lógica produtiva e comercial, o silêncio não serve para nada, ocupa um tempo e um espaço que poderiam se beneficiar de um uso mais rentável.

(LE BRETON, David. O Estado de S. Paulo, Aliás, 2 de junho de 2013, com adaptações)


Pois, aos olhos de uma lógica produtiva e comercial, o silêncio não serve para nada, ocupa um tempo e um espaço que poderiam se beneficiar de um uso mais rentável. ( 4º parágrafo)

A afirmativa acima

  • A justifica a interferência constante dos ruídos em todos os lugares, como substitutos ideais do silêncio, que leva habitualmente as pessoas a se fecharem em si mesmas.
  • B apresenta uma sequência de fatos que enumeram os benefícios trazidos pela agitação da vida moderna, ainda que eles resultem, geralmente, em barulho excessivo.
  • C tem valor conclusivo em relação ao desenvolvimento do último parágrafo, em que o autor aponta justificativa para a intensificação do barulho na sociedade moderna.
  • D busca reduzir a importância que a vida moderna imprime à emissão constante de ruídos que cercam as pessoas, até mesmo nos ambientes mais íntimos.
  • E atribui sentido comercial ao silêncio, superior àquele que a sociedade atribui ao barulho, por ser este o resultado evidente de todo o desenvolvimento tecnológico atual.
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Volta à polêmica sobre patente de remédios

Patentes de medicamentos geralmente são reconhecidas pelo prazo de dez anos, de acordo com regras internacionais aceitas por muitos países. Esse prazo inclui a fase final de desenvolvimento dos medicamentos, chamada pipeline no jargão técnico. Muitas vezes, esse período até o lançamento comercial do produto pode levar até quatro anos, de modo que em vários casos o laboratório terá efetivamente cerca de seis anos de proteção exclusiva para obter no mercado o retorno do investimento feito.

A partir da perda de validade da patente, o medicamento estará sujeito à concorrência de produtos similares e genéricos que contenham princípios ativos encontrados no original. Por não embutirem os custos de pesquisa e desenvolvimento do produto original, os genéricos e similares podem ser lançados a preços mais baixos do que os dos medicamentos de marca, que, no período de proteção exclusiva, tiveram a oportunidade de conquistar a confiança do consumidor e dos médicos que os prescrevem para seus pacientes.

A pesquisa para obtenção de novos medicamentos comprovadamente eficazes envolve somas elevadíssimas. Daí que geralmente as empresas que estão no topo da indústria farmacêutica são grandes grupos internacionais, ficando os laboratórios regionais mais voltados para a produção de genéricos e similares.

A necessidade de se remunerar o investimento realizado faz com que, não raramente, os remédios sejam caros em relação à renda da maioria das pessoas, e isso provoca conflitos de toda ordem, em especial nos países menos desenvolvidos, onde se encontram também as maiores parcelas da população que sofrem de doenças endêmicas, causadas por falta de saneamento básico, habitação insalubre, deficiências na alimentação etc. Muitas vezes para reduzir o custo da distribuição de medicamentos nas redes públicas os governos investem em laboratórios estatais, que se financiam com subsídios e verbas oficiais, diferentemente de empresas, que precisam do lucro para se manterem no mercado. Esse conflito chega em alguns momentos ao ponto de quebra de patente por parte dos países que se sentem prejudicados. O Brasil mesmo já recorreu a essa decisão extrema em relação ao coquetel de remédios para tratamento dos pacientes portadores do vírus HIV e dos que sofrem com a AIDS, chegando depois a um entendimento com os laboratórios.

O tema da quebra de patente voltou à tona depois que a Corte Superior da Índia não reconheceu como inovação um medicamento para tratamento do câncer que o laboratório suíço Novartis considera evolução do seu remédio original, Glivec. A patente foi reconhecida nos Estados Unidos e em outros 39 países, o que provocou a polêmica. O Brasil hoje é cauteloso nessa questão. Optou por uma atitude mais pragmática, que tem dado bons resultados e permitido, inclusive, o desenvolvimento de novos medicamentos no país. A quebra de patente não pode ser banalizada.

A  polêmica  sobre  o medicamento,  referida  no  último  parágrafo  do texto, se concentra entre :

  • A necessidade X custo. 
  • B público X privado. 
  • C inovação X continuidade. 
  • D criação X plágio. 
  • E investimento X subvenção.
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Leia o texto abaixo, retirado do livro Perto do Coração Selvagem, de Clarice Lispector, para responder à questão.

(...) Viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso não-ser... Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhecem; e a subjetiva... Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se perguntarmos – Quem somos? Não saberemos dizer ao certo! Agora de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que parecemos ser... Aqui reside o eterno conflito da aparência x essência. E você... O que pensa disso? (...) Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la...

De acordo com o texto, é correto afirmar que

  • A temos personalidades diferentes quando estamos sozinhos e quando estamos em sociedade.
  • B agimos diante da sociedade como queremos, sem nos importarmos com regras.
  • C a sociedade nos conhece melhor do que nós mesmos nos conhecemos.
  • D as pessoas nos aceitam como somos.
  • E viver em sociedade não é difícil.
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Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

“Eficiência militar” é uma narrativa centrada no descontentamento do vice-rei de Cantão, com o desempenho de seu exército. A respeito das atitudes tomadas pelo vice-rei para reverter a situação, assinale a alternativa correta.

  • A Ele muda a alimentação dos soldados, contando com o apoio incondicional e incentivo financeiro da população, além de promover uma rotina de treinamentos.
  • B Além de mudar a alimentação dos soldados, ele conseguiu o apoio do rei, que estava em Pequim, motivando os soldados e a população
  • C Ele sentenciou os soldados a vivenciaram um regime rigoroso e também inseriu em rotina diária uma carga excessiva de remédios e vitaminas.
  • D Ele dobrou a quantidade de alimentação dos soldados, tomando medidas impopulares para arcar com os custos desse aumento.
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Todos os países que reduziram a maioridade penal não diminuíram a violência

Por Frei Betto

Voltou à pauta do Congresso, por insistência do PSDB, a proposta de criminalizar menores de 18 anos via redução da maioridade penal.

De que adianta? Nossa legislação já responsabiliza toda pessoa acima de 12 anos por atos ilegais. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, o menor infrator deve merecer medidas socioeducativas, como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. A medida é aplicada segundo a gravidade da infração.

Nos 54 países que reduziram a maioridade penal, não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima.

O índice de reincidência em nossas prisões é de 70%. Não existe, no Brasil, política penitenciária, nem intenção do Estado de recuperar os detentos. Uma reforma prisional seria tão necessária e urgente quanto a reforma política. As delegacias funcionam como escola de ensino fundamental para o crime; os cadeiões, como ensino médio; as penitenciárias, como universidades.

O ingresso precoce de adolescentes em nosso sistema carcerário só faria aumentar o número de bandidos, pois tornaria muitos deles distantes de qualquer medida socioeducativa. Ficariam trancafiados como mortos-vivos, sujeitos à violência, inclusive sexual, das facções que reinam em nossas prisões.

Já no sistema socioeducativo, o índice de reincidência é de 20%, o que indica que 80% dos menores infratores são recuperados.

Nosso sistema prisional já não comporta mais presos. No Brasil, eles são, hoje, 500 mil, a quarta maior população carcerária do mundo. Perdemos apenas para os EUA (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil).

Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, e não a causa. Ninguém nasce delinquente ou criminoso. Um jovem ingressa no crime devido à falta de escolaridade, de afeto familiar, e por pressão consumista que o convence de que só terá seu valor reconhecido socialmente se portar determinados produtos de grife.

Enfim, o menor infrator é resultado do descaso do Estado, que não garante a tantas crianças creches e educação de qualidade; áreas de esporte, arte e lazer; e a seus pais trabalho decente ou uma renda mínima para que possam subsistir com dignidade em caso de desemprego.

Portanto, não basta reduzir a maioridade penal e instalar UPPs em áreas consideradas violentas. O traficante não espera que seu filho seja bandido, e sim doutor. Por que, junto com a polícia pacificadora, não ingressam, nas áreas dominadas por bandidos, escolas, oficinas de música, teatro, literatura e praças de esportes?

Punidos deveriam ser aqueles que utilizam menores na prática de crimes. E eles costumam ser hóspedes do Estado que, cego, permite que dentro das cadeias as facções criminosas monitorem, por celulares, todo tipo de violência contra os cidadãos.

Que tal criminalizar o poder público por conivência com o crime organizado? Bem dizia o filósofo Carlito Maia: “O problema do menor é o maior.”

De acordo com o texto, analise as assertivas abaixo.

I. O autor do texto defende que não adianta reduzir a maioridade penal, pois, no Brasil, não há intenção quanto à recuperação dos presos nem há política penitenciária, fazendo com que os adolescentes se distanciem de medidas socioeducativas e fiquem sujeitos à violência.

II. Defende-se, no texto, que devem ser garantidos creches e educação de qualidade, por exemplo, às crianças e trabalho digno ou uma renda mínima para os pais como forma de tratar a causa e não o efeito.

III. Defende-se, no texto, que os adultos devem ser punidos em vez de punir os menores de idade, uma vez que os pais devem se responsabilizar totalmente pelos atos praticados por seus filhos.

É correto o que se afirma em

  • A II e III, apenas.
  • B I e II, apenas.
  • C I, apenas.
  • D I e III, apenas.
  • E I, II e III.

Noções de Informática

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Considerando a planilha eletrônica Excel 2007 em relação às suas pastas de trabalho e planilhas, é correto afirmar, exceto:

  • A Uma nova pasta de trabalho pode ser criada em branco, mas também pode ser baseada em uma pasta de trabalho existente.
  • B Uma pasta de trabalho Excel é um arquivo. Também é possível ocultar a janela de uma pasta de trabalho.
  • C É possível mover uma planilha somente para outro local da mesma pasta de trabalho, entretan­to, é possível copiar a planilha para outra pasta de trabalho.
  • D O Excel fornece por padrão três planilhas em uma pasta de trabalho. É possível inserir planilhas adicionais ou excluí-las, conforme necessário.
  • E É possível ocultar qualquer planilha em uma pasta de trabalho para removê-la do modo de exibição. Também é possível ocultar a janela de uma pasta de trabalho.
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Sobre o Microsoft Word 2007 em português, é incorreto afirmar que: 
  • A é possível limpar a formatação do texto selecionado e retorná-lo aos estilos de formatação padrão.
  • B clicando-se em uma palavra e pressionando a combinação de teclas CTRL + N, ela ficará em negrito.
  • C a ferramenta Realce da guia Formatar copia a formatação do texto de uma área do documento e permite aplicá-la a outra.
  • D a área de transferência permite copiar diversos itens de texto dos documentos do Word e colar em outro documento.
  • E é possível substituir automaticamente uma palavra ou frase por outra no documento.
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Assinale a alternativa que aponta uma tecnologia associada ao uso da Internet.

  • A USB
  • B Sistema operacional
  • C Alta disponibilidade
  • D Cookie
  • E DVD
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No Word 2003, é possível alternar a numeração de cabeçalho e rodapé, bem como determinar a sua posição na página em cinco tipos de alinhamentos. São eles:

  • A esquerda, direita, justificado, superior e inferior.
  • B direita, esquerda, normal , justificado e centralizado.
  • C retrato, paisagem, interno, externo e centralizado.
  • D interno, externo, direita, esquerda e centralizado.
  • E superior, inferior, direita, esquerda e normal.
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Na Prefeitura Municipal, foi criada uma planilha de controle, por meio do MS-­Excel 2010 na sua configuração padrão, conforme ilustra a figura. Na coluna A, consta o nome da creche, na coluna B, a quantidade de funcionários alocada na creche, na coluna C, a quantidade de crianças atendidas, na coluna D, a verba repassada para cada creche, e na E, consta o total de salários gastos com os funcionários em cada creche. Para calcular o total de salários gastos com as creches que contêm mais de 20 funcionários e que atendem mais de 100 crianças, a fórmula a ser aplicada na célula B10 é:

  • A =SOMASES(E2:E8;B2:B8;">20";C2:C8;">100")
  • B =SOMASES(B2:B8;E2:E8;">20";C2:C8;">100")
  • C =SOMASES(E2:E8;C2:C8;">20";B2:B8;">100")
  • D =SOMASE(E2;E8:B2:B8;">20";C2:C8;">100")
  • E =SOMASE(C2:C8;B2;B8;">20";E2:E8;">100")
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Considere o texto a seguir, digitado no Microsoft Word 2010 em português:

O exercício da profissão de Bibliotecário foi instituída pela Lei 4.084 de 30/06/1962 e regulamentada pelo Decreto 56.725 de 16/08/1965.

As atribuições dos CRB, dentre outras estabelecidas no art. 63, III do Regimento Interno do CFB, será fiscalizar o exercício da profissão, impedindo e punindo as infrações à legislação vigente, bem como enviar às autoridades competentes relatórios documentados sobre fatos que apurarem e cuja solução não seja de sua alçada.

Para sublinhar o trecho "Decreto 56.725 de 16/08/1965" e para colocar em itálico o trecho "art. 63, III do Regimento Interno do CFB", considerando que cada um dos trechos tenha sido selecionado, e as operações tenham sido realizadas separadamente, foram utilizadas, respectivamente, as combinações de teclas:

  • A ALT + S E ALT + I
  • B ALT + F1 E ALT + F2.
  • C CTRL + S E CTRL + I.
  • D CTRL + SHIFT + S E CTRL+ SHIFT+!.
  • E SHIFT + S E SHIFT + I.
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Caso um usuário do MS Word 2010 em português clique no ícone Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas, ele acessará a função:

  • A adicionar sumário.
  • B alterar autotexto.
  • C iniciarmala direta.
  • D selecionar destinatários
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As versões em português 2007/2010/2013 do MS Word permitem salvar textos digitados por meio do acionamento do ícone Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas ou pela execução do seguinte atalho de teclado:

  • A Ctrl + B
  • B Ctrl + S
  • C F2
  • D Alt + S
  • E Alt + B
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Observe a figura a seguir, extraída do MS-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão. Ela apresenta algumas das opções de animação disponíveis, agrupadas pelos seus tipos. Os tipos das animações foram mascarados e marcados de 1 a 3.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Assinale a alternativa que contém o nome dos tipos de animação que foram mascarados na figura.

  • A 1 – Entrada 2 – Vibração 3 – Saída.
  • B 1 – Ênfase 2 – Vibração 3 – Movimento.
  • C 1 – Entrada 2 – Ênfase 3 – Saída.
  • D 1 – Movimento 2 – Ênfase 3 – Saída.
  • E 1 – Ênfase 2 – Entrada 3 – Movimento.
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Entre os dispositivos que podem ser conectados a um microcomputador, dois exemplos que operam, exclusivamente, na entrada de dados são::

  • A mouse e teclado
  • B teclado e pendrive
  • C pendrive e deskjet
  • D deskjet e mouse