Resolver o Simulado Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) - FGV - Nível Médio

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Português

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Derrota da Censura

A decisão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de aprovar em caráter conclusivo o projeto que autoriza a divulgação de imagens, escritos e informações biográficas de pessoas públicas pode ser um marco na história da liberdade de expressão no país.
Até agora, o Brasil vem caminhando no obscurantismo no tocante à publicação ou filmagem de biografias. O artigo 20 do Código Civil bate de frente com a Constituição, que veta a censura. Só informações avalizadas pelo biografado ou pela sua família podem ser mostradas. É o império da chapa branca, cravado numa sociedade que caminha para o pluralismo, a transparência, a troca de opiniões.
O brasileiro vê estupefato uma biografia de Roberto Carlos sendo recolhida e queimada; biografias de Guimarães Rosa e Raul Seixas sendo proibidas de circular; inúmeros filmes vetados por famílias que se julgam no direito de determinar o que pode ou não pode ser dito sobre qualquer pessoa. Exatamente o que os generais acreditavam poder fazer em relação a jornais, rádios e televisão.
[....] O projeto aprovado na CCJ abre caminho para que a sociedade seja amplamente informada sobre seus homens públicos, seus políticos, seus artistas, não apenas através de denúncias, mas também de interpretações. O livro publicado sobre Roberto Carlos era laudatório; o mesmo acontecia com o documentário de Glauber Rocha, também proibido, sobre Di Cavalcanti.
[....] A alteração votada abre um leque extraordinário ao desenvolvimento da produção cultural neste país. Mais livros serão escritos, mais filmes serão realizados, mais trajetórias políticas e artísticas serão debatidas.


(Nelson HoineffO Globo, 11/04/2013)

“O projeto aprovado na CCJ abre caminho para que a sociedade seja amplamente informada sobre seus homens públicos, seus políticos, seus artistas, não apenas através de denúncias, mas também de interpretações.O livro publicado sobre Roberto Carlos era laudatório; o mesmo acontecia com o documentário de Glauber Rocha, também proibido, sobre Di Cavalcanti”.

Assinale a alternativa em que o valor semântico do conector sublinhado está indicado de forma correta.
  • A para que – direção.
  • B sobre – lugar.
  • C através de – meio.
  • D mas também – oposição.
  • E com – companhia.
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“políticas públicas social-democratas”

Sobre a concordância entre os termos presentes nesse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.
  • A Uma outra forma igualmente correta do adjetivo “social- democrata” seria “sociais-democratas”.
  • B Uma outra forma igualmente correta do adjetivo “social- democrata” seria “sociais-democrata”.
  • C Uma outra forma igualmente correta do adjetivo “social- democrata” seria “sociodemocrata”.
  • D A única forma de concordância correta do adjetivo “social- democrata” é a presente no texto.
  • E O adjetivo “públicas” poderia ser empregado da forma “público”.
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“políticas públicas social-democratas”

Sobre a concordância entre os termos presentes nesse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.
  • A Uma outra forma igualmente correta do adjetivo “social- democrata” seria “sociais-democratas”.
  • B Uma outra forma igualmente correta do adjetivo “social- democrata” seria “sociais-democrata”.
  • C Uma outra forma igualmente correta do adjetivo “social- democrata” seria “sociodemocrata”.
  • D A única forma de concordância correta do adjetivo “social- democrata” é a presente no texto.
  • E O adjetivo “públicas” poderia ser empregado da forma “público”.
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Texto

Apesar de todos os avanços na medicina, o câncer é uma palavra que assusta qualquer paciente no momento do diagnóstico. E, embora não existam estudos científicos que comprovem, os médicos que trabalham na área garantem que a forma como a pessoa encara a doença é determinante para o sucesso do tratamento. É por isso que espaços que permitem a troca de experiências – seja em encontros presenciais, criados por associações de pacientes, por exemplo, ou na Internet – são tão importantes. Eles ajudam a entender que ninguém está sozinho nessa luta que leva tempo.

(Saúde Uol)

No texto, a palavra “paciente” designa a pessoa que

  • A recebe um diagnóstico de doença grave.
  • B mostra-se impaciente diante de um longo tratamento.
  • C é submetida a um tratamento médico.
  • D é obrigada a tomar uma série de remédios.
  • E apresenta sinais de doenças mentais.
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Numa notícia sobre locais gastronômicos do Rio de Janeiro, a revista rioshow publica o seguinte texto: “Sou mais familiarizada com os pães, as tortas e os doces dessa casa que é um mix de pâtisserie, padaria e café. As tortas alemães são o forte dali, uma tradição da família que comanda o espaço." (02/01/2015)

O segmento desse texto que contraria a norma culta de língua portuguesa é:

  • A “Sou mais familiarizada com os pães";
  • B “com os pães, as tortas e os doces dessa casa";
  • C “que é um mix de pâtisserie, padaria e café";
  • D “As tortas alemães são o forte dali";
  • E “uma tradição da família que comanda o espaço".
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Retrato da violência

A entrega do Relatório Final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência Contra a Mulher (CP‐MIVCM) à presidente Dilma Rousseff, em sessão solene do Congresso Nacional, foi um marco na luta das mulheres brasileiras pela garantia de seus direitos, principalmente, o enfrentamento à violência de gênero.

O relatório se constitui no mais completo diagnóstico sobre a situação das políticas públicas de enfrentamento a esse tipo de violência no Brasil, e o ato de sua entrega representou o compromisso dos poderes Executivo e Legislativo com a luta das mulheres brasileiras, por igualdade nas relações de gênero em todos os espaços da vida em sociedade.

A presidente Dilma Rousseff assumiu o compromisso de adotar as propostas da CPMI na implementação de políticas públicas para combater a violência doméstica e sexual no país. No Senado, já estão em tramitação os projetos apresentados pela CPMI. Na semana passada, foram aprovados quatro, que seguem, agora para a Câmara dos Deputados. São eles:

- o que classifica a violência doméstica como crime de tortura;

- o que garante o atendimento especializado no SUS às vítimas de violência;

- o que assegura benefício temporário da Previdência às vítimas, e,

- o que exige rapidez na análise do pedido de prisão preventiva para os agressores.

Outros três projetos já estão em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCI) do Senado.

Decorrente da preocupação com o fato de o Brasil ocupar o 7º lugar entre os 84 países que mais matam mulheres em todo o mundo, com uma taxa de homicídios de 4,6 assassinatos em cada grupo de 100 mil mulheres, a CPMI faz 73 recomendações aos três poderes constituídos e aos estados visitados.

Todas as recomendações se fazem procedentes. A sociedade brasileira conhece o incômodo problema de violência contra a mulher. Pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e o Data Popular revela que 54% das pessoas entrevistadas disseram conhecer uma mulher que já foi agredida por um parceiro, enquanto 56% afirmaram que conhecem um homem que já agrediu uma companheira.

Fragmentos desta realidade estão nas 1.045 páginas do relatório final da CPMI com o panorama da violência doméstica e sexual que é praticada contra as mulheres em todos os estados brasileiros, por companheiros, namorados ou ex‐maridos.

“Pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e o Data Popular revela que 54% das pessoas entrevistadas disseram conhecer uma mulher que já foi agredida por um parceiro, enquanto 56% afirmaram que conhecem um homem que já agrediu uma companheira”.

Nesse segmento do texto, a mulher é vista como vítima e o homem como agressor. O recurso linguístico para mostrar esse fato foi o de :
  • A colocar tanto a mulher quanto o homem como sujeitos das formas verbais.
  • B situar homem e mulher como agentes das ações verbais.
  • C empregar, respectivamente, a voz passiva e a ativa.
  • D utilizar os verbos “dizer” (disseram) e “afirmar” (afirmaram).
  • E indicar que as afirmações foram fruto de uma pesquisa.
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O galo e a galinha formavam um belo casal. 

Nessa  frase  as  palavras  galo  e  galinha  indicam  o  macho  e  a  fêmea. 

Marque a opção em que a indicação da fêmea está errada
  • A bode / ovelha.
  • B leão / leoa.
  • C homem / mulher.
  • D cão / cadela.
  • E gato / gata.
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Existem milhões de pessoas em todo o mundo ligadas às chamadas redes sociais virtuais. Sendo um espaço virtual em que - por definição - o contacto físico não existe, e tratando-se de um lugar onde é fácil cada um "inventar" uma personagem ou uma personalidade, todo o cuidado é pouco. E não basta que as pessoas continuem a encarar com boa-fé as tecnologias e a pensar que "do outro lado" encontram alguém sério ou bem- intencionado: se a prevenção não é suficiente - e creio que se começa a perceber que não - então é urgente que se regule a sua utilização

(http://www.dn.pt).




Diz o texto “Sendo um espaço virtual”, então isso quer dizer que

  • A em essência os contatos físicos são prescindíveis.
  • B o contato físico é mínimo.
  • C a interatividade não existe.
  • D se alheia aos aparatos tecnológicos de comunicação.
  • E a constituição de personagens e de personalidades momentâneas é necessária.
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Cafezinho

Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.

Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:

— Ele foi tomar café.

A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer:

— Bem, cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.

Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:

— Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.

Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:

— Ele está? - alguém dará o nosso recado sem endereço. Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:

— Ele disse que ia tomar um cafezinho...

Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:

— Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu
dele está aí...

Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.


Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

(Rubem Braga)

Para o cronista, a frase "foi tomar café" representa

  • A uma desculpa para não trabalhar.
  • B uma maneira de encarar a vida.
  • C uma forma de aumentar os aborrecimentos.
  • D uma estratégia do funcionário para enganar o chefe
  • E um processo para evitar o excesso de trabalho.
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Texto I

Só falta a política de redução de riscos

Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

"Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos".

Com relação aos dois períodos desse segmento do texto, o segundo deles, em relação ao primeiro, indica

  • A uma retificação.
  • B uma explicação.
  • C uma consequência.
  • D uma conclusão.
  • E uma concessão.
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Texto

Contraste entre discurso e realidade


No contexto político em que vivemos, sentimos saudade de alguns conceitos de verdade que estão na raiz da filosofia e da teologia. Se para Sócrates a verdade está ligada à sabedoria humana, o discurso verdadeiro, segundo Platão, é aquele que diz como as coisas são. Na profundidade do pensamento de Santo Agostinho, a verdade não é minha e nem tua para que seja nossa, ou, como muito bem conceituou Santo Tomás de Aquino, a verdade é a adequação entre a inteligência e a coisa, ou seja, a realidade das coisas. Parece que nenhum deles se ajusta ao contexto das atuais propagandas políticas.
O que chama atenção de todos nós neste momento é que nos debates políticos não aparece com relevância a riqueza do conceito de verdade, pois os mesmos não demonstram sabedoria humana, não se diz com transparência como as coisas são, não aparece a adequação entre a inteligência e a realidade das coisas, e carece de humildade para dizer que a verdade não está apenas naquilo que eu afirmo, ou que outros do meu partido estão afirmando, subestimando o todo, e, portanto, nunca poderá ser nossa no sentido mais amplo. Esquecemo-nos muitas vezes de sublinhar que a verdade tem uma dimensão ética de compromisso com aquilo que é anunciado publicamente no discurso.
A maquiagem marqueteira que conduz os atores políticos esconde o significado profundo da verdade, resultando em debates carentes em profundidade de argumentos, e não imbuídos de verdade sobre a realidade, limitando-se a discussões acusativas, ofensivas e contraditórias. Os contrastes entre o discurso e a realidade, a riqueza de experiências humanas dos candidatos e a superficialidade de suas propostas, a carência de discussões e debates de temas de relevância para o país, entre outros, estiveram distantes de nossas propagandas políticas nestas eleições.
Como a verdade é o que nos liberta, segundo os ensinamentos de Jesus Cristo, temos a esperança que nesta segunda etapa das eleições possamos ter a verdade como princípio inspirador dos debates políticos, não subestimando a inteligência de nosso povo, pois o mesmo conhece bem a realidade das coisas, estando ávido para ouvir as propostas e assumir-las como verdadeiras, subsidiando as suas escolhas e pensando melhor no futuro de nosso Brasil.

(Adaptado. Josafá Carlos de Siqueira, O Globo, 22/10/2014)

No segundo parágrafo do texto aparecem frases que se referem aos conceitos de verdade emitidos no primeiro parágrafo.

As opções a seguir apresentam segmentos que fazem alusão a qualquer um dos conceitos anteriores, à exceção de uma.

Assinale-a.

  • A “não aparece com relevância a riqueza do conceito de verdade”.
  • B “os mesmos não demonstram sabedoria humana”.
  • C “não se diz com transparência como as coisas são”.
  • D “não aparece a adequação entre a inteligência e a realidade das coisas”.
  • E “a verdade não está apenas naquilo que eu afirmo, ou que outros do meu partido estão afirmando, subestimando o todo, e, portanto, nunca poderá ser nossa”.
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                                     Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Nesse mesmo período, assinale a opção que indica o erro que contraria a norma culta da Língua Portuguesa.

  • A a ausência de um verbo de ligação no termo “Se eleito”.
  • B o emprego de uma forma simples de futuro – transformarei – em lugar de uma perífrase, de caráter mais coloquial: “vou transformar”.
  • C o uso inadequado do verbo “transformar”, numa frase em que o sentido exigiria outro verbo
  • D a ausência da preposição “em” antes do pronome relativo “que”, exigida pelo verbo “trafegar”.
  • E a má utilização da expressão “terá orgulho” em relação aos automóveis, quando deveria ligar-se aos motoristas.
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Por que é tão difícil entender?
A  crise  que  o  país  atravessa  desde  a  eclosão  dos  primeiros protestos  contra  o  aumento  das passagens  de  ônibus  têm  três componentes articulados: 
1  –  A  sociedade  quer  transporte,  saúde  e  educação de qualidade, pois ela paga caro por isso, por meio de impostos, e não recebe em troca serviços públicos à altura. Simples assim. A sociedade não pediu nas ruas reforma política, nem plebiscito para eliminar suplente de senador. 
2 – A sociedade quer o fim da impunidade,pois está cansada de ver corruptos soltos debochando de quem é honesto, mesmo depois de condenados. Acrescentar o adjetivo hediondo à corrupção de pouco adianta se deputados e ministros continuam usando aviões da FAB para passear e se criminosos estão soltos, alguns até ocupando cargos de liderança ou participando de comissões no Congresso. 
3  –  A  sociedade  quer  estabilidade  econômica:  para a percepção do cidadão comum, os 20 centavos pesaram como mais um sinal de que a economia está saindo do controle. A percepção do aumento da inflação é crescente em todas as classes sociais; em última análise, este será o fator determinante dos rumos da crise a médio prazo, já que não há discurso ou propaganda que camufle a corrosão do poder de compra das pessoas, sobretudo daquelas recentemente incorporadas à economia formal.
Esses  problemas  não  são  de  agora,  nem responsabilidade exclusiva dos últimos governos. Mas o que se espera de quem está no poder é que compreenda que a melhor maneira de reconquistar o apoio perdido é dar respostas concretas e rápidas às demandas feitas nas ruas ( e não às questões que ninguém fez). 
(Adaptado. Luciano Trigo, O Globo, 11-7-2013) 

Assinale a alternativa em que o emprego grave indicativo da crase ocorre por razão distinta da dos demais.

  • A “...e não recebe em troca serviços públicos à altura”.
  • B “Acrescentar o adjetivo hediondo à corrupção de pouco adianta...”.
  • C “...recentemente incorporadas à economia formal”.
  • D “...dar respostas concretas e rápidas às demandas feitas nas ruas ...”.
  • E “....e não às questões que ninguém fez”.
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Nossa Missão

Você e eu estamos na Terra para nos reproduzirmos. Nossa missão é transmitir os nossos genes, multiplicar a nossa espécie e dar o fora. Tudo o mais que fazemos, tudo a mais que nos acontece, ou é decorrência ou é passatempo. O que vem antes e depois dos nossos anos férteis é só o prólogo e o epílogo. Se a natureza quisesse otimizar seus métodos já nasceríamos púberes e morreríamos assim que nossos filhos, que também nasceriam púberes, pudessem criar seus filhos (púberes) sem a ajuda dos avós. Daria, no total, aí uns 35, 40 anos de vida, e adeus. O que resolveria a questão demográfica do planeta e, claro, os problemas da Previdência. Mas a Natureza nos dá o resto da vida - a infância e a velhice e todos os prazeres extrarreprodutivos do mundo, inclusive os sexuais - como brinde. Como um chaveiro, um agradecimento pela nossa colaboração.

A laranjeira não existe para dar laranja, existe para produzir e espalhar sua própria semente. A fruta não é o objetivo da planta frutífera, é o que ela usa para carregar suas sementes, é o seu estratagema. Agradecer à laranjeira pela laranja é não entendê- la. Ela não sabe do que nós estamos falando. Suco? Doçura? Vitamina C? Eu?! Você e eu ficamos aí especulando sobre o que a vida quer de nós, e só o que a vida quer é continuar. Seja em nós e na nossa prole, seja na minhoca e na sua. Nossa missão, nossa explicação, é a mesma do rinoceronte e da anêmona. Estamos aqui para fazer outros iguais a nós. Isto que chamamos, carinhosamente, de "eu", com suas peculiaridades e sua biografia única, não é mais do que uma laranja personalizada. Um estratagema da Natureza, a polpa com que a Natureza protege a nossa semente e assegura a continuação da vida. Enfim, um grande mal-entendido.

E os que passam pelo mundo sem se reproduzir? São caronas. Mas ganham o brinde da vida assim mesmo. A Natureza não discrimina.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo, 22/09/2013)

Nas alternativas a seguir, as palavras sublinhadas apresentam a mesma classe e o mesmo valor semântico, à exceção de uma. Assinale-a.

  • A "Você e eu estamos na Terra para nos reproduzirmos" / "A laranjeira não existe para dar laranja..."
  • B "Tudo o mais que fazemos,..." / "... tudo a mais que nos acontece,...".
  • C "Se a natureza quisesse otimizar seus métodos já nasceríamos púberes..." / "E os que passam pelo mundo sem se reproduzir?"
  • D "... inclusive os sexuais - como brinde". / "Como um chaveiro, um agradecimento pela nossa colaboração"
  • E "Você e eu ficamos aí especulando sobre o que a vida quer de nós,..." / "... e só o que a vida quer é continuar".
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Não éramos cordiais?

A morte do cinegrafista Santiago Andrade não configura um atentado à liberdade de imprensa, ao contrário do que tantos apregoam.
É muito pior que isso: é um atentado ao convívio civilizado entre brasileiros, um degrau a mais na escalada impressionante de violência que está empurrando o país para um teor ainda mais exacerbado de barbárie.
O incidente com o cinegrafista é parte de uma coreografia de violência crescente que se dá por onde quer que se olhe.
Nunca se matou com tanta facilidade em assaltos. Nunca se apertou o gatilho com tanta facilidade. É até curioso que as estatísticas policiais no Estado de São Paulo apontem uma redução no número de homicídios dolosos, como se fosse um avanço, quando aumenta o número de vítimas de latrocínio, que não passa de homicídio precedido de roubo.
De fato, em 2013, o número de latrocínios (379) foi o mais alto em nove anos, com aumento de 10% em relação aos 344 casos do ano anterior.
Mas a violência não é um fenômeno restrito à criminalidade. A polícia age muitas vezes com uma violência desproporcional.
A vida nas cidades e, cada vez mais, no interior, é de uma violência inacreditável. O trânsito é uma violência contra a mente humana. O transporte público violenta dia após dia. Não é um atentado aos direitos humanos perder às vezes três horas entre ir e voltar do trabalho?
A saúde é uma violência contra o usuário. A educação violenta, pela sua baixa qualidade, o natural anseio de ascensão social.
A existência de moradias em zonas de risco é outra violência.
A contaminação do ar mata ou fere de maneira invisível os habitantes das cidades em que o nível de poluição supera o mínimo tolerável.
Não adianta, agora, culpar o governo do PT ou a suposta herança maldita legada pelo PSDB, ou os crimes praticados pela ditadura militar ou a turbulência que precedeu o golpe de 1964. O país foi sendo construído de maneira torta, irresponsável, sem o mais leve sinal de planejamento, de preparação para o futuro.
Acumularam-se violências em todas as áreas de vida. A explosão no consumo de drogas exacerbou, por sua vez, a violência da criminalidade comum. Não há “coitadinhos” nessa história. Há delinquentes e vítimas e há a incompetência do poder público.
É como escreveu, para Carta Capital, esse impecável humanista chamado Luiz Gonzaga Belluzzo:
“O descumprimento do dever de punir pelo ente público termina por solapar a solidariedade que cimenta a vida civilizada, lançando a sociedade no desamparo e na violência sem quartel”.
Antes que o desamparo e a violência sem quartel se tornem completamente descontrolados, seria desejável o surgimento de lideranças capazes de pensar na coisa pública, em vez de se dedicarem a seus interesses pessoais, mesmo os legítimos.
Alguém precisa aparecer com um projeto de país, em vez de projetos de poder. Não é por acaso que 60% dos brasileiros querem mudanças, ainda que não as definam claramente. A encruzilhada agora é entre ideias e rojões.
(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/02/2014)

Neste artigo, a violência é vista, globalmente, como

  • A decorrência da vida social urbana.
  • B resultado do consumo de drogas.
  • C consequência da violência policial.
  • D fenômeno presente em todas as áreas.
  • E resultante da frouxidão de nossas leis.
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Texto 1 – A locomotiva desacelera
Desde a virada do século, a China cumpre o papel de locomotiva da economia mundial. Agora, porém, a locomotiva desacelera, talvez bruscamente, encerrando um longo ciclo que se caracterizou pelo boom das commodities e, ainda, por uma expansão acelerada das chamadas “economias emergentes”. Descortina-se uma nova paisagem econômica e geopolítica.
Sob o impacto da desaceleração chinesa, os “emergentes” enfrentam baixas taxas de crescimento ou, como nos casos extremos da Rússia e do Brasil, profundas recessões. Ao mesmo tempo, os fluxos de investimentos estrangeiros mudam de direção, trocando os “emergentes” pelos Estados Unidos. No longo “ciclo das commodities”, desenvolveu-se a tese de que os Brics constituiriam um polo econômico e político capaz de contrabalançar o poder dos Estados Unidos. Tal tese é uma vítima ilustre da transição global que está em curso. (Mundo, outubro de 2015)
“Sob o impacto da desaceleração chinesa, os ‘emergentes’ enfrentam baixas taxas de crescimento”; no caso desse segmento do texto 1, a relação lógica entre as frases é de:
  • A afirmação / explicação;
  • B fato / justificativa;
  • C causa / consequência;
  • D informação / justificativa;
  • E ação / finalidade.
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Texto 2

Assim que pisa em solo estrangeiro, todo turista logo é descoberto. Suas roupas, seus gestos, e, principalmente, sua fala e sotaque revelam. Só poucos minutos de convivência com os nativos e o estrangeiro é abordado e questionado: “De onde vem? Onde nasceu? O que veio fazer aqui?".
Essa recepção é tão usual que qualquer curso de línguas inclui em suas primeiras aulas um treino de perguntas e respostas dessa conversa entre estrangeiros chegando a um país e os locais.
Nós, brasileiros, conhecemos bem esta história. O brasileiro que viaja ao exterior está acostumado a ouvir: “É brasileiro? Gosto muito dos brasileiros! Vejo um brasileiro e lembro do samba, do Carnaval, e do futebol. Que coisa linda!".
Com orgulho, o brasileiro sorri e confirma: “Sim, sou brasileiro!". E esse diálogo abre as portas lá fora, rendendo diversas perguntas sobre futebol, carnaval e samba, e abrindo chance para bons relacionamentos com os locais.
Por outro lado, esta mesma conversa no exterior é tão repetida que incomoda muitos de nós. Entre os turistas que se sentem assim, é consenso que a visão do Brasil pelo estrangeiro como o país do Carnaval, samba e futebol é muito pequena (e até ofensiva) para um país grande e diverso.
O fato é que, agradando ou incomodando, sabemos que a identidade do brasileiro é inevitavelmente ligada a esta trinca. E isto não é tão mau assim. Se os estrangeiros tocam neste assunto é porque pensam em um mar de emoções positivas. Felicidade, descontração, relaxamento, enfim, tudo o que um ser humano sonha de bom para a vida.
Não é para menos que, ao nos conhecer, muitos se abrem em um grande sorriso, e procuram prolongar ao máximo a conversa com um brasileiro na tentativa de se manter alegres. Nossa identidade é invejada e desejada por qualquer estrangeiro!

(Comportamento, julho de 2014)

“Não é para menos que, ao nos conhecer, muitos se abrem em um grande sorriso”.

A oração sublinhada equivale à seguinte forma de reescritura:
  • A antes de nos conhecerem.
  • B quando nos conhecem.
  • C caso nos conheçam.
  • D após conhecerem-nos.
  • E se nos conhecem.
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Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

Nos pares abaixo, o adjetivo que NÃO pode ser classificado entre os adjetivos de relação é:

  • A maioridade penal;
  • B violência sexual;
  • C reforma geral;
  • D más condições;
  • E sistema penitenciário.
19

ESQUECERAM O PRINCIPAL

Houve um tempo em que os ditos setores progressistas pautavam suas ações por filosofias coerentes. Assim, advogados da infância buscavam promover os interesses das crianças, feministas visavam a afirmar a autonomia das mulheres e militantes dos direitos de homossexuais tentavam acabar com a discriminação contra gays, mas sem perder de vista teses mais gerais da esquerda não marxista, que incluíam a ampliação das liberdades e a despenalização do direito.

As coisas mudaram. E para pior, a meu ver. Hoje, os defensores das criancinhas deblateram para que o Congresso mantenha um mecanismo jurídico que permite mandar para a cadeia o pai que não paga em dia pensão do filho. Pouco importa que a prisão por dívidas represente um retrocesso de 2600 anos – uma das reformas de Sólon que facilitou a introdução da democracia em Atenas foi justamente o fim da servidão por dívidas – e que é quase certo que, encarcerado, o pai da criança terá muito menor probabilidade de honrar seus compromissos financeiros.

As feministas agora apoiam o acórdão do Supremo Tribunal Federal que retirou das mulheres o direito de decidir se querem ou não processar companheiros, tornando agressões leves no âmbito do lar um crime de ação pública incondicionada. Pouco importa que isso torne as mulheres menos livres e introduza uma diferenciação de gênero (na situação inversa, um homem pode decidir se processa ou não).

Por fim, homossexuais pedem a edição de uma lei que torne crime referir-se a gays em termos depreciativos ou condenatórios. Pouco importa que tal medida, se adotada, representaria uma limitação da liberdade de expressão, o mais fundamental dos princípios democráticos.

É natural que grupos de ativistas se especializem e, ao fazê-lo, percam de vista as grandes questões, mas fico com a impressão de que estão colocando a parte à frente do todo.

Houve um tempo em que os ditos setores progressistas pautavam suas ações por filosofias coerentes”. A frase inicial do texto tem a função textual de

  • A mostrar a contínua evolução das ideologias.
  • B indicar o progresso brasileiro na área social.
  • C estabelecer uma comparação entre duas épocas.
  • D criticar os setores progressistas do passado.
  • E elogiar a coerência dos sistemas filosóficos antigos.
20

TEXTO 2

O perfil da família brasileira mudou. Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a união estável entre pessoas do mesmo sexo, possibilitando que casais homossexuais - agora reconhecidos como entidade familiar - passem a ter direitos. Segundo o Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 190 milhões de brasileiros, 60.002 (0,03%) são pessoas do mesmo sexo que vivem juntas - um contingente sem dúvida muito pequeno. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada em 2009, revela que, dos 62 milhões de arranjos familiares brasileiros, os principais grupos são: o modelo clássico de família com casal heterossexual e filhos, com 47% do total; famílias lideradas por um só cônjuge (as mães, em 88% dos casos), com 19%; e casais sem filhos, com 17%. As mutações da família indicam que, independentemente dos modelos, toda forma de amar vale a pena.

TEXTO 2 - O perfil da família brasileira mudou. Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a união estável entre pessoas do mesmo sexo, possibilitando que casais homossexuais - agora reconhecidos como entidade familiar - passem a ter direitos. Segundo o Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 190 milhões de brasileiros, 60.002 (0,03%) são pessoas do mesmo sexo que vivem juntas - um contingente sem dúvida muito pequeno. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada em 2009, revela que, dos 62 milhões de arranjos familiares brasileiros, os principais grupos são: o modelo clássico de família com casal heterossexual e filhos, com 47% do total; famílias lideradas por um só cônjuge (as mães, em 88% dos casos), com 19%; e casais sem filhos, com 17%. As mutações da família indicam que, independentemente dos modelos, toda forma de amar vale a pena (Planeta, setembro de 2011).

“As mutações da família indicam que, independentemente dos modelos, toda forma de amar vale a pena”.

Esse segmento final do texto 2 mostra:

  • A uma conclusão derivada das premissas;
  • B uma explicação dos dados fornecidos;
  • C uma opinião pessoal do enunciador do texto;
  • D um posicionamento do autor da pesquisa;
  • E um parecer dos atuais arranjos familiares.

Matemática

21

Pedro caminhou durante 40 minutos a uma velocidade constante de 6 km/h e, a seguir, correu durante 15 minutos a uma velocidade constante de 12 km/h.

A distância total, em quilômetros, percorrida por Pedro foi de

  • A 5.
  • B 6.
  • C 7.
  • D 8.
  • E 9.
22

Antônio e sua filha deram uma volta na praça contando seus passos. Cada passo de Antônio mede 70 cm, cada passo de sua filha mede 50 cm e Antônio deu 560 passos.

Para dar a volta na praça, a filha de Antônio deu o seguinte número de passos:

  • A 400.
  • B 580.
  • C 660.
  • D 720.
  • E 784.
23

Em um determinado supermercado, o pacote de 1 kg de sabão em pó de uma determinada marca custa R$ 7,50 e o pacote de 2 kg do mesmo sabão custa R$ 12,60.

Se você comprar o pacote de 2 kg desse sabão em pó em vez de comprar dois pacotes de 1 kg cada, fará uma economia de

  • A 16%.
  • B 17%.
  • C 18%.
  • D 19%.
  • E 20%.

Matemática Financeira

24

Jonas investiu R$50.000,00 em certo título e retirou o total de R$60.000,00 seis meses depois. A rentabilidade anual desse investimento no regime de juros compostos é de:

  • A 1,44%
  • B 40%
  • C 44%
  • D 140%
  • E 144%

Matemática

25

Em uma determinada competição de triathlon, um atleta deve percorrer distâncias iguais nadando, andando de bicicleta e correndo. Arquimedes completou a prova nadando a 2 km/h, andando de bicicleta a 18km/h e correndo a 9 km/h.

A velocidade média de Arquimedes para a prova toda foi de

  • A 9,7km/h.
  • B 9,0km/h.
  • C 7,8km/h.
  • D 6,7km/h.
  • E 4,5km/h.
26
Um triângulo e um quadrado têm perímetros iguais. Os lados do triângulo medem 7,3 m, 7,2 m e 5,5 m.
A área do quadrado, em m2, é:
  • A 20,00;
  • B 22,50;
  • C 25,00;
  • D 25,60;
  • E 26,01.
27

Em uma empresa, um grupo de pessoas que participam, certo dia, de um seminário devem almoçar no refeitório que possui diversas mesas, todas iguais. Sabe-se que se cada mesa fosse ocupada por 3 pessoas, todas as mesas ficariam ocupadas e 11 pessoas ficariam em pé. Por outro lado, se fossem colocadas 4 pessoas em cada mesa, todas as pessoas sentariam e duas mesas ficariam vazias.

O número de mesas do refeitório dessa empresa é

  • A 16.
  • B 17.
  • C 18.
  • D 19.
  • E 20.
28

Um escritor pediu que Ana, Bruno e seus auxiliares, lessem um roteiro que tinha escrito. Ana leu 16 páginas por dia, levou 15 dias para terminar a leitura, e Bruno leu apenas 10 páginas por dia.

Para fazer a leitura do roteiro, Bruno gastou a mais do que Ana:

  • A 6 dias;
  • B 8 dias;
  • C 9 dias;
  • D 10 dias;
  • E 12 dias.
29

55% das pessoas que estavam em uma sala saíram dela. Das pessoas que restaram, 4/9 começaram a dançar. Havia, então, 20 pessoas na sala que não estavam dançando.

Assinale a opção que indica o número de pessoas que saíram da sala.

  • A 16
  • B 24
  • C 32
  • D 36
  • E 44
30

Do valor recebido pelo término de uma pintura, Francisco utilizou dois quintos para pagar as tintas que utilizou e colocou a quarta parte do restante na caderneta de poupança.

Do valor recebido por Francisco, a parte que colocou na poupança corresponde a

  • A 10%.
  • B 15%
  • C 20%.
  • D 25%.
  • E 30%.
31

No número 35D8 o algarismo das dezenas (D) foi apagado. Entretanto sabe-se que esse número tem todos os algarismos diferentes e é divisível por 6.

O resto da divisão desse número por 7 é

  • A 0
  • B 1
  • C 2
  • D 3
  • E 4
32
Produto Preço em reais Unidade
por unidade
Sabão em pó 4,20 Pacote de 1kg
Detergente 1,08 Embalagem de 500 mL
Água sanitária 3,46 Garrafa de 1 litro

Lúcia comprou 3 pacotes de sabão em pó, 4 embalagens de detergente, 2 garrafas de água sanitária e pagou com duas notas de R$ 20,00.

O troco que Lúcia recebeu foi de:
  • A R$ 16,16.
  • B R$ 16,56.
  • C R$ 17,26.
  • D R$ 17,62.
  • E R$ 17,94.
33

A plateia de um teatro, vista de cima para baixo, ocupa o retângulo ABCD da figura a seguir, e o palco é adjacente ao lado BC. As medidas do retângulo são AB = 15 m e BC = 20 m.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Um fotógrafo que ficará no canto A da plateia deseja fotografar o palco inteiro e, para isso, deve conhecer o ângulo Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas da figura para escolher a lente de abertura adequada.

O cosseno do ângulo Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas da figura acima é:

  • A 0,5
  • B 0,6
  • C 0,75
  • D 0,8
  • E 1,33
34

Paulo e mais 9 amigos trabalham em uma empresa de informática. Para fazer a manutenção dos equipamentos, 3 pessoas desse grupo serão sorteadas para trabalhar no próximo sábado.

A probabilidade de que Paulo trabalhe nesse sábado é de

  • A 20%.
  • B 30%.
  • C 40%.
  • D 50%.
  • E 60%.
35

O quadro a seguir mostra a distribuição das idades dos funcionários de certa repartição pública:

Faixa de idades (anos) Número de funcionários

20 ou menos 2

De 21 a 30 8

De 31 a 40 12

De 41 a 50 14

Mais de 50 4

Escolhendo ao acaso um desses funcionários, a probabilidade de que ele tenha mais de 40 anos é:
  • A 30%;
  • B 35%;
  • C 40%;
  • D 45%;
  • E 55%.

Geografia

36

Uma pessoa que realiza as cinco fases necessárias na fabricação de um só produto só pode fabricar uma unidade.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Cinco pessoas, cada uma delas especializada em uma das fases de fabricação, fabricam dez unidades ao mesmo tempo.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

A alteração na forma de organização do trabalho caracterizada na imagem está de acordo com um determinado modelo de organização da produção.
Assinale a opção que identifica, respectivamente, esse modelo e uma característica dele.

  • A Keynesianismo / concentração espacial da produção.
  • B Volvismo / grandes aglomerações urbanas.
  • C Fordismo / flexibilidade de localização industrial.
  • D Taylorismo / grandes unidades fabris.
  • E Toyotismo / rigidez da mão de obra.
37

As crianças possuem uma percepção inata das relações de proporção e localização. O trabalho dos docentes deve desenvolver a percepção natural das crianças desde os anos inicias di Ensino Fundamental. Daí a importância de estimular a confecção de desenhos por parte dos alunos. Para isso, o professor propõe a uma turma do 3º ano do Ensino Fundamental a seguinte atividade: desenhar a sala de aula vista de cima, ou seja, a partir do ponto de vista vertical.
O docente pretende, com essa atividade, introduzir o conteúdo de

  • A legenda.
  • B curva de nível.
  • C projeção cartográfica.
  • D coordenadas cartográficas.
  • E representação cartográfica.
38

Os deslizamentos nas encostas, como os ocorridos na região norte de Santa Catarina na primeira quinzena de junho de 2014, destacam-se como uma das principais formas e processos de movimentos de massa. Os movimentos de massa mais importantes e bastante comuns nas áreas urbanas de encostas do Sudeste e Sul do Brasil são:

  • A as Corridas (ou fluxos), que se caracterizam por movimentos lentos; os materiais se comportam como fluidos de alta viscosidade. Estão geralmente associados à baixa concentração dos fluxos de água superficiais em algum ponto da encosta;
  • B os Escorregamentos, que se caracterizam por movimentos rápidos, de curta duração, com plano de ruptura bem definido; são classificados como rotacionais (slumps) ou translacionais;
  • C as Quedas de blocos, que se caracterizam por movimentos rápidos de blocos caindo pela ação da gravidade na presença de uma superfície bem definida de deslizamentos, indiferente aos processos de intemperismo físico e químico;
  • D os Rastejos, que se caracterizam por movimentos muito rápidos e por uma alta complexidade dos processos de transporte de materiais;
  • E as Avalanches de detritos, que se caracterizam por movimentos lentos de solo e rocha de regiões montanhosas úmidas.
39

As unidades de relevo do Brasil podem ser classificadas em três grandes macrocompartimentos: planaltos, depressões periféricas e marginais e planícies e tabuleiros. Segundo essas classificações, boa parte da região Sul está inserida no macrocompartimento “Planalto e chapadas da bacia do Paraná”, que se caracteriza, em suas formas de relevo e litologia:

  • A nas partes mais centrais do escudo cristalino, nos terrenos de basalto e diabásios, prevalecem as colinas de topos convexos. Nas proximidades das bordas em partes mais elevadas aparecem relevos planos constituindo as Chapadas (Goiás e Mato Grosso) e superfícies estruturais ligeiramente convexizadas (Paraná, Rio Grande Sul, Santa Catarina);
  • B nas partes mais centrais da bacia sedimentar, tanto em terrenos sedimentares de folhelhos como nos de gnaisse, prevalecem as colinas de topos convexos amplos nos folhelhos e medianos nos gnaisses. Nas proximidades das bordas em partes mais elevadas, aparecem as Chapadas (Paraná, Rio Grande Sul, Santa Catarina);
  • C nas partes mais centrais da bacia sedimentar, tanto em terrenos sedimentares de arenitos como nos de basalto, prevalecem as colinas de topos convexos amplos nos arenitos e medianos nos basaltos. Nas proximidades das bordas elevadas aparecem superfícies estruturais ligeiramente convexizadas (Paraná, Rio Grande Sul, Santa Catarina);
  • D nas partes mais centrais do escudo cristalino, nos terrenos de basalto e diabásios, prevalecem relevos planos, constituindo as Chapadas. Nas proximidades das bordas elevadas aparecem superfícies estruturais ligeiramente convexizadas (Paraná, Rio Grande Sul, Santa Catarina) alternando formas de patamares e escarpas, sobretudo em Santa Catarina;
  • E nas partes mais centrais da bacia sedimentar, tanto em terrenos sedimentares de arenitos como nos de basalto, prevalecem as escarpas amplas nos arenitos e medianos nos basaltos. Nas proximidades das bordas em partes mais elevadas aparecem relevos planos, constituindo as colinas e chapadas (Paraná, Rio Grande Sul, Santa Catarina).
40

Leia o texto a seguir.

Planeta bola

A Organização das Nações Unidas (ONU) é a entidade global
que melhor representa a união dos povos e o espírito de
integração dos países no pós-guerra. Uma outra entidade parece
competir com a ONU quando o assunto é representar e unir as
nações ao redor do globo: a FIFA. Esta tem mais membros que a
ONU: 209 filiados, contra 193.
Como uma entidade esportiva pode atrair mais países que um
órgão político do calibre da ONU?
É que a FIFA é bem mais flexível na hora de aceitar novos
membros: ela reconhece, como "país", diversos territórios que, na
verdade, não têm tal status político. Basta ter uma federação de
futebol, um escudo e uma camisa para entrar no jogo global.

(Adaptado de Dearo, Guilherme. 20 países que fazem parte da FIFA - mas não da
ONU
. Disponível em http://exame.abril.com.br/.)

De acordo com o fragmento acima, os membros da ONU devem possuir o status de

  • A estado nacional.
  • B nação.
  • C território transnacional.
  • D povo soberano.
  • E autonomia política.
41

A desinfecção da água é feita para eliminar os micro-organismos patogênicos nela presentes, e o cloro é o mais importante entre todos os elementos utilizados nessa desinfecção. Outros métodos químicos de desinfecção poderiam ser utilizados em sistemas públicos de abastecimento, como o iodo e a prata, porém apresentam restrições de caráter prático. As restrições nesses casos são, respectivamente:

  • A a grande quantidade de resíduos e o maior custo;
  • B o maior custo e a menor eficiência em águas com cloretos;
  • C a necessidade de aquecer o sistema e a falta de fornecedores;
  • D a menor eficiência em águas com matéria orgânica e o maior custo;
  • E o efeito residual em águas com nitratos e problemas de fornecimento.
42

Em 2007-2008 ocorre a maior crise financeira mundial desde a Grande Depressão dos anos 30 do século XX. Trata-se de uma crise sistêmica, iniciada nos Estados Unidos. Com relação ao sistema financeiro mundial, analise as afirmativas a seguir.

I. Crises e recessões são a norma da história do capitalismo mundial. Estas ocorrem tanto em economias emergentes quanto em economias industrialmente avançadas.
II. Como os mercados financeiros são interligados, aumenta a transmissão de riscos entre eles. Uma crise em um desses centros pode atingir outros mercados financeiros.
III. Os paraísos fiscais são utilizados em esquemas de evasão fiscal e em operações consideradas ilegais por muitos países. Neles existe uma variedade de serviços à disposição de instituições e agentes bancários e financeiros que operam em escala global.
Assinale:

  • A se somente a afirmativa I estiver correta.
  • B se somente a afirmativa III estiver correta.
  • C se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
  • D se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
  • E se todos as afirmativas estiverem corretas.
43
O encerramento da Guerra Fria, com a simbólica queda do Mudo de Berlim, em 1989, forjou novas representações geopolíticas e acentuou a manifestação das novas ideologias.
Com relação à afirmativa acima, assinale a opção correta.
  • A A economia capitalista internacional passa a estruturar-se em torno do Sistema de Bretton Woods, que estabelece paridades fixas entre o dólar e o ouro.
  • B Os lideres nacionalistas de alguns países como a Iugoslávia, Egito e Indonésia criam o Movimento dos Países Não- Alinhados.
  • C O conflito Leste-Oeste se acirra e intensifica-se a cisão Norte- Sul com os movimentos de descolonização afro-asiáticas.
  • D A ideologia neoliberal favorece os investimentos externos, importantes para o crescimento das economias do leste e sudeste da Ásia e da América Latina.
  • E A hegemonia política das idéias nacionalistas desenvolvimentistas, que defendem uma maior interferência do Estado na economia.
44

Uma Prefeitura X precisa mapear os eixos de crescimento do município em escala 1:50.000 e, na realização do levantamento de dados cartográficos, verifica-se a existência de mapas em escala cadastral. Para atingir a escala determinada pelo projeto, a equipe de geógrafos da Prefeitura deverá aplicar a seguinte ação:

  • A ampliar a escala cartográfica;
  • B demonstrar por meio de levantamentos topográficos que a escala dos documentos cartográficos atende ao estudo solicitado;
  • C utilizar a ferramenta de zoom do software de SIG até atingir a escala solicitada;
  • D indicar a escala geográfica associada;
  • E reduzir a escala por meio de técnicas de generalização.
45

A Terceira Revolução Industrial, conhecida como revolução tecnocientífica e informacional, iniciada nas últimas décadas do século XX, impôs ao mundo novas técnicas, novas maneiras de produzir e novos produtos. Uma das principais características desse novo contexto foi o crescente desenvolvimento de empresas de alta tecnologia, cujas inovações permitiram que elas se libertassem das restrições locacionais tradicionais.
Assinale a opção que indica o fator locacional que atua, de modo decisivo, na estratégia de localização das empresas de alta tecnologia.

  • A A concentração de mercado consumidor.
  • B A presença de mão de obra de menor custo.
  • C A proximidade com as fontes de matérias primas.
  • D A legislação ambiental mais rigorosa.
  • E A qualidade da infraestrutura educacional e cultural.
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As isotermas, linhas de igual valor de temperatura, foram utilizadas por Alexander von Humboldt, no século XIX, para representar, cartograficamente, elementos climáticos. Trata-se de uma das utilizações pioneiras do método isarítmico de representação cartográfica. Sobre o método isarítmico de representação cartográfica e sua utilização, assinale a opção correta.

  • A É empregado para representar fenômenos que não podem ser quantificados.
  • B É utilizado apenas para representar fenômenos ordenados em uma sequência temporal.
  • C É recomendado para representar o deslocamento de um fenômeno descontínuo e pontual.
  • D É adequado para representar o grau e o tipo de interação espacial entre os lugares.
  • E É ideal para representar fenômenos contínuos a partir de medidas obtidas de forma descontínua.
47

O Brasil pertence a uma região biogeográfica denominada Neotropical, resultado da ampliação de espaços de bacias hidrográficas dos crátons da antiga Gondwana. Foi a partir desses fragmentos de continente que a vegetação da Gondwana expandiu-se para novas áreas formadas com a deriva dos continentes. Há diferentes critérios de classificação da vegetação brasileira e sua distribuição. Segundo Ab’ Saber, a classificação em domínios morfoclimáticos considera que uma formação vegetal é resultado de sua história e de sua ecologia e reúne grandes combinações de fatos geomorfológicos, climáticos, hidrológicos, pedológicos e botânicos. Sob essa perspectiva, o domínio morfoclimático que representa suas verdadeiras características é:

  • A o domínio das terras baixas florestadas da Amazônia: a maior extensão de florestas tropicais-úmidas contínuas do mundo, que se dividem em florestas de inundação e de terra firme. No meio da floresta aparecem tipos especiais, que são os campos e a caatinga amazônica. Temperaturas constantes e precipitações elevadas favorecem a pujança da sua vegetação;
  • B o domínio das florestas costeiras (mata atlântica): a mata atlântica é fisionomicamente semelhante às matas amazônicas. Guarda a maior biodiversidade por hectare entre as florestas tropicais. Sua exuberância e diversidade são causadas pela alta carga de umidade, com elevada precipitação, mais concentrada no litoral do Nordeste;
  • C o domínio das depressões interplanálticas semiáridas do Nordeste: predomínio da vegetação de caatinga. São matas secas, abertas, deciduais, que se desenvolvem em clima de baixa precipitação. Por conta da baixa precipitação, sua mata se desenvolve em solo arenoso ou pedregoso (litossolo) caracterizando um bioma pobre em espécies;
  • D o domínio dos Chapadões cobertos por cerrados e penetrados por floresta de Galeria: os cerrados arbóreos tem uma fisionomia marcada pelas árvores, geralmente tortuosas e espaçadas, configurando o clima seco. A escassez de água é um limitante para o desenvolvimento do estrato arbóreo, sem condições para retirar água de grandes profundidades do solo;
  • E o domínio dos Planaltos de araucária e mata subtropical: as matas de araucária são de aspecto heterogêneo e constituem a formação menos tropical do Brasil. Ocorrem em solos férteis, sob climas com temperaturas baixas a moderadas no inverno. Predomina na região Sul, mas com ocorrência nos estados do Sudeste, Centro-Oeste e até mesmo nos brejos do Nordeste.
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O modelo de desenvolvimento econômico brasileiro, a partir dos anos 1950, levou a significativas transformações na forma de ocupação do território e na distribuição espacial da produção e da população.
A partir do fragmento acima, assinale a opção que apresenta corretamente transformações ocorridas até a década de 1980.

  • A O país passa a dispor de um parque industrial integrado setorialmente, capaz de ser posto a serviço de diferentes estratégias de crescimento.
  • B As atividades informais sofrem redução e ocorre decréscimo nos serviços e equipamentos de uso coletivo.
  • C A concentração espacial da atividade industrial se acentua e diminui a integração produtiva das diversas regiões brasileiras.
  • D A mudança espacial da produção agropecuária se deu, principalmente, pelo avanço da produção nas áreas de mata atlântica.
  • E Os pontos mais distantes do território nacional estão interligados por complexas redes ferroviárias e de telecomunicação.
49

Nos trabalhos de manejo de bacias hidrográficas, duas determinações podem servir para o estabelecimento de intervenções adequadas: a descarga específica e a densidade de drenagem. Essas medidas são definidas, respectivamente, pela:

  • A vazão da bacia hidrográfica dividida pela área dessa bacia e pela razão entre o comprimento total dos canais e a área da bacia hidrográfica;
  • B vazão da bacia hidrográfica dividida pela extensão dos seus rios e pela razão entre a profundidade média dos canais e a área da bacia hidrográfica;
  • C vazão da bacia hidrográfica multiplicada pela área dessa bacia e pela razão entre o volume total dos canais e a área da bacia hidrográfica;
  • D extensão dos rios da bacia hidrográfica multiplicada pela vazão dessa bacia e pela razão entre a vazão total dos canais e a área da bacia hidrográfica;
  • E extensão do rio principal da bacia hidrográfica dividida pela vazão dessa bacia e pela razão entre a área total da bacia hidrográfica e a vazão dessa bacia.
50

A partir da década de 1970, o termo globalização tornou-se representativo da atual etapa expansionista do sistema socioeconômico capitalista.
Assinale a opção que apresenta uma característica desse expansionismo.

  • A Surgimento das grandes corporações transnacionais.
  • B Introdução de novas fontes de energia como o petróleo.
  • C Aumento do poder das fronteiras dos Estados nacionais.
  • D Criação dos setores industriais petroquímico e metal- mecânico.
  • E Aceleração dos fluxos de capitais, de mercadorias e de informações.