Resolver o Simulado Fundação Educacional de São José - Santa Catarina (FUNDESJ) - Oficial de Justiça - FUNDEP - Nível Médio

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Português

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[...]

A ideia de otimizar processos, categorizar todas as operações de uma indústria e acompanhar todos os passos de fabricação de um produto acaba, inevitavelmente, levando a um conhecimento profundo de cada sistema, permitindo, principalmente, o planejamento de ações em longo prazo. Por outro lado, este conhecimento detalhado do sistema leva à análise das interações do produtor com outras empresas, sejam elas fornecedores, consumidores de subprodutos ou consumidores finais.

Neste contexto, a analogia entre sistemas industriais e ecossistemas vem ganhando força e levando a considerações sobre as interações do sistema com o meio ambiente. Apesar de existirem algumas reservas relativas à metáfora biológica, os conceitos que utilizam essa metáfora – metabolismo industrial e ecologia industrial – contribuem, de forma significativa, para um avanço diante do problema da poluição. A analogia com os ecossistemas permite um passo além: fechar os ciclos de materiais e energia com a formação de uma eco-rede que “imita" os ciclos biológicos fechados.

A ecologia industrial propõe, portanto, fechar os ciclos, considerando que o sistema industrial não apenas interage com o ambiente, mas é parte dele e dele depende. A ecologia industrial é tanto um contexto para ação como um campo para pesquisa. O desenvolvimento desta abordagem pretende oferecer um quadro conceitual para o interpretar e adaptar a compreensão do sistema natural e aplicar esta compreensão aos sistemas industriais de forma a alcançar um padrão de industrialização que seja não só mais eficiente, mas também intrinsecamente ajustado às tolerâncias e características do sistema natural.

Esta abordagem implica em (1) aplicar a teoria dos sistemas e a termodinâmica aos sistemas industriais, (2) definir os limites do sistema incorporando o sistema natural e (3) otimizar o sistema. Neste contexto, o sistema industrial é planejado e deve operar como um sistema biológico dependente do sistema natural. O sistema industrial é considerado um subsistema da biosfera, isto é, uma organização particular de fluxos de matéria, energia e informação. Sua evolução deve ser compatível com o funcionamento de outros ecossistemas. Parte-se do princípio de que é possível organizar todo o fluxo de matéria e de energia, que circula no sistema industrial, de maneira a torná-lo um circuito quase inteiramente fechado. Neste contexto, uma abordagem sistêmica é necessária para visualizar as conexões entre o sistema antropológico, o biológico e o ambiente. Pode-se dizer que o principal objetivo da ecologia industrial é transformar o caráter linear do sistema industrial para um sistema cíclico, em que matérias primas, energia e resíduos sejam sempre reutilizados.

[...]

GINANNET, Biagio F.; ALMEIDA, Cecilia M. V. B. Disponível em: <http://hottopos.com/regeq12/art1.htm> . Acesso em: 11 set. 2015 (Fragmento adaptado).

De acordo com a leitura do texto, pode-se afirmar que:

  • A o desenvolvimento da ecologia industrial acaba gerando um conhecimento profundo de como otimizar processos.
  • B o sistema industrial é a abordagem que pretende oferecer um quadro conceitual para interpretar e adaptar a compreensão do sistema natural.
  • C o principal objetivo da ecologia industrial é fazer com que matérias-primas, energia e resíduos sejam sempre utilizados.
  • D podem ser considerados subsistemas da biosfera o sistema industrial e o sistema antropológico.
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[...]

A ideia de otimizar processos, categorizar todas as operações de uma indústria e acompanhar todos os passos de fabricação de um produto acaba, inevitavelmente, levando a um conhecimento profundo de cada sistema, permitindo, principalmente, o planejamento de ações em longo prazo. Por outro lado, este conhecimento detalhado do sistema leva à análise das interações do produtor com outras empresas, sejam elas fornecedores, consumidores de subprodutos ou consumidores finais.

Neste contexto, a analogia entre sistemas industriais e ecossistemas vem ganhando força e levando a considerações sobre as interações do sistema com o meio ambiente. Apesar de existirem algumas reservas relativas à metáfora biológica, os conceitos que utilizam essa metáfora – metabolismo industrial e ecologia industrial – contribuem, de forma significativa, para um avanço diante do problema da poluição. A analogia com os ecossistemas permite um passo além: fechar os ciclos de materiais e energia com a formação de uma eco-rede que “imita" os ciclos biológicos fechados.

A ecologia industrial propõe, portanto, fechar os ciclos, considerando que o sistema industrial não apenas interage com o ambiente, mas é parte dele e dele depende. A ecologia industrial é tanto um contexto para ação como um campo para pesquisa. O desenvolvimento desta abordagem pretende oferecer um quadro conceitual para o interpretar e adaptar a compreensão do sistema natural e aplicar esta compreensão aos sistemas industriais de forma a alcançar um padrão de industrialização que seja não só mais eficiente, mas também intrinsecamente ajustado às tolerâncias e características do sistema natural.

Esta abordagem implica em (1) aplicar a teoria dos sistemas e a termodinâmica aos sistemas industriais, (2) definir os limites do sistema incorporando o sistema natural e (3) otimizar o sistema. Neste contexto, o sistema industrial é planejado e deve operar como um sistema biológico dependente do sistema natural. O sistema industrial é considerado um subsistema da biosfera, isto é, uma organização particular de fluxos de matéria, energia e informação. Sua evolução deve ser compatível com o funcionamento de outros ecossistemas. Parte-se do princípio de que é possível organizar todo o fluxo de matéria e de energia, que circula no sistema industrial, de maneira a torná-lo um circuito quase inteiramente fechado. Neste contexto, uma abordagem sistêmica é necessária para visualizar as conexões entre o sistema antropológico, o biológico e o ambiente. Pode-se dizer que o principal objetivo da ecologia industrial é transformar o caráter linear do sistema industrial para um sistema cíclico, em que matérias primas, energia e resíduos sejam sempre reutilizados.

[...]

GINANNET, Biagio F.; ALMEIDA, Cecilia M. V. B. Disponível em: <http://hottopos.com/regeq12/art1.htm> . Acesso em: 11 set. 2015 (Fragmento adaptado).

No trecho “Apesar de existirem algumas reservas relativas à metáfora biológica, os conceitos que utilizam essa metáfora – metabolismo industrial e ecologia industrial – contribuem, de forma significativa, para um avanço diante do problema da poluição.", a função dos travessões é:

  • A separar orações intercaladas.
  • B substituir o uso dos dois-pontos.
  • C enfatizar palavras ou expressões.
  • D realçar termos explicativos.
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Igualdade de quê?
EDUARDO GIANNETTI


O filósofo grego Diógenes fez do controle das paixões e da autossuficiência os valores centrais de sua vida: um casaco, uma mochila e uma cisterna de argila na qual pernoitava eram suas posses.
Intrigado, o imperador Alexandre Magno foi até ele e propôs: “Sou o homem mais poderoso do mundo. Peça o que desejar e lhe atenderei”. Diógenes não titubeou: “O senhor poderia sair um pouco de lado, pois sua sombra está bloqueando o meu banho de sol”.
O filósofo e o imperador são casos extremos, mas ambos ilustram a tese socrática de que, entre os mortais, o mais próximo dos deuses em felicidade é aquele que de menos coisas carece. Alexandre, ex-pupilo e mecenas de Aristóteles, aprendeu a lição. Quando um cortesão zombava do filósofo por ter “desperdiçado” a oferta que lhe fora feita, o imperador retrucou: “Pois saiba, então, que se eu não fosse Alexandre, eu desejaria ser Diógenes”. Os extremos se tocam.
O que há de errado com a desigualdade do ponto de vista ético? Como o exemplo revela, a desigualdade não é um mal em si — o que importa é a legitimidade do caminho até ela.
A justiça — ou não — de um resultado distributivo depende do enredo subjacente. A questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem — de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares e/ou da discriminação racial, sexual ou religiosa?
O Brasil fez avanços reais nos últimos 20 anos, graças à conquista da estabilidade econômica e das políticas de inclusão social. Continuamos, porém, sendo um dos países mais desiguais do planeta. No ranking da distribuição de renda, somos a segunda nação mais desigual do G-20, a quarta da América Latina e a 12ª do mundo.
Mas não devemos confundir o sintoma com a moléstia. Nossa péssima distribuição de renda é fruto de uma grave anomalia: a brutal disparidade nas condições iniciais de vida e nas oportunidades de nossas crianças e jovens desenvolverem adequadamente suas capacidades e talentos de modo a ampliar o seu leque de escolhas possíveis e eleger seus projetos, apostas e sonhos de vida.
Nossa “nova classe média” ascendeu ao consumo, mas não ascendeu à cidadania. Em pleno século 21, metade dos domicílios não tem coleta de esgoto; a educação e a saúde públicas estão em situação deplorável; o transporte coletivo é um pesadelo diário; cerca de 5% de todas as mortes — em sua maioria pobres, jovens e negros — são causadas por homicídios e um terço dos egressos do ensino superior (se o termo é cabível) é analfabeto funcional.
quando se trata de adquirir uma nova frota de jatos supersônicos suecos; ou financiar a construção de estádios “padrão Fifa” (boa parte fadada à ociosidade); ou licitar a construção de um trem-bala de R$ 40 bilhões ou bancar um programa de submarinos nucleares de R$ 16 bilhões. O valor dos subsídios cedidos anualmente pelo BNDES a um seleto grupo de grandes empresas-parceiras supera o valor total do Bolsa Família. O que falta é juízo.
O Brasil continuará sendo um país violento e absurdamente injusto, vexado de sua desigualdade, enquanto a condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer exercer um papel mais decisivo na definição do seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que ela possa fazer.
A diversidade humana nos dá Diógenes e Alexandre. Mas a falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da nossa convivência. A desigualdade nas oportunidades de autorrealização, ouso crer, é a raiz dos males brasileiros.

GIANNETTI, Eduardo. Igualdade de quê?, Tendências/Debates, Folha de S.Paulo, São Paulo, 13 fev. 2014. (Adaptado)
Assinale a alternativa em que o termo indicado entre parênteses NÃO é complemento da forma verbal em destaque.
  • A “(...) é aquele que de menos coisas carece.” (3º parágrafo) (DE MENOS COISAS)
  • BFaltam recursos?” (9º parágrafo) (RECURSOS)
  • C “O Brasil fez avanços reais nos últimos 20 anos (...).” (6º parágrafo) (AVANÇOS REAIS)
  • D ‘“(...) Peça o que desejar e lhe atenderei”.’ (2º parágrafo) (LHE)
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[...]

A ideia de otimizar processos, categorizar todas as operações de uma indústria e acompanhar todos os passos de fabricação de um produto acaba, inevitavelmente, levando a um conhecimento profundo de cada sistema, permitindo, principalmente, o planejamento de ações em longo prazo. Por outro lado, este conhecimento detalhado do sistema leva à análise das interações do produtor com outras empresas, sejam elas fornecedores, consumidores de subprodutos ou consumidores finais.

Neste contexto, a analogia entre sistemas industriais e ecossistemas vem ganhando força e levando a considerações sobre as interações do sistema com o meio ambiente. Apesar de existirem algumas reservas relativas à metáfora biológica, os conceitos que utilizam essa metáfora – metabolismo industrial e ecologia industrial – contribuem, de forma significativa, para um avanço diante do problema da poluição. A analogia com os ecossistemas permite um passo além: fechar os ciclos de materiais e energia com a formação de uma eco-rede que “imita" os ciclos biológicos fechados.

A ecologia industrial propõe, portanto, fechar os ciclos, considerando que o sistema industrial não apenas interage com o ambiente, mas é parte dele e dele depende. A ecologia industrial é tanto um contexto para ação como um campo para pesquisa. O desenvolvimento desta abordagem pretende oferecer um quadro conceitual para o interpretar e adaptar a compreensão do sistema natural e aplicar esta compreensão aos sistemas industriais de forma a alcançar um padrão de industrialização que seja não só mais eficiente, mas também intrinsecamente ajustado às tolerâncias e características do sistema natural.

Esta abordagem implica em (1) aplicar a teoria dos sistemas e a termodinâmica aos sistemas industriais, (2) definir os limites do sistema incorporando o sistema natural e (3) otimizar o sistema. Neste contexto, o sistema industrial é planejado e deve operar como um sistema biológico dependente do sistema natural. O sistema industrial é considerado um subsistema da biosfera, isto é, uma organização particular de fluxos de matéria, energia e informação. Sua evolução deve ser compatível com o funcionamento de outros ecossistemas. Parte-se do princípio de que é possível organizar todo o fluxo de matéria e de energia, que circula no sistema industrial, de maneira a torná-lo um circuito quase inteiramente fechado. Neste contexto, uma abordagem sistêmica é necessária para visualizar as conexões entre o sistema antropológico, o biológico e o ambiente. Pode-se dizer que o principal objetivo da ecologia industrial é transformar o caráter linear do sistema industrial para um sistema cíclico, em que matérias primas, energia e resíduos sejam sempre reutilizados.

[...]

GINANNET, Biagio F.; ALMEIDA, Cecilia M. V. B. Disponível em: <http://hottopos.com/regeq12/art1.htm> . Acesso em: 11 set. 2015 (Fragmento adaptado).

O termo em destaque das frases a seguir pode ser corretamente substituído pelo que está entre parênteses, EXCETO em:

  • A “A ideia de otimizar processos, categorizar todas as operações de uma indústria [...]" [APERFEIÇOAR] (1º parágrafo)
  • B “Neste contexto, a analogia entre sistemas industriais e ecossistemas [...]" [PARECENÇA] (2º parágrafo)
  • C “Apesar de existirem algumas reservas relativas à metáfora biológica [...] [COMPARAÇÃO] (2º parágrafo)
  • D “A ecologia industrial é tanto um contexto para ação como um campo para pesquisa." [CENÁRIO] (3º parágrafo)
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A ideia de otimizar processos, categorizar todas as operações de uma indústria e acompanhar todos os passos de fabricação de um produto acaba, inevitavelmente, levando a um conhecimento profundo de cada sistema, permitindo, principalmente, o planejamento de ações em longo prazo. Por outro lado, este conhecimento detalhado do sistema leva à análise das interações do produtor com outras empresas, sejam elas fornecedores, consumidores de subprodutos ou consumidores finais.

Neste contexto, a analogia entre sistemas industriais e ecossistemas vem ganhando força e levando a considerações sobre as interações do sistema com o meio ambiente. Apesar de existirem algumas reservas relativas à metáfora biológica, os conceitos que utilizam essa metáfora – metabolismo industrial e ecologia industrial – contribuem, de forma significativa, para um avanço diante do problema da poluição. A analogia com os ecossistemas permite um passo além: fechar os ciclos de materiais e energia com a formação de uma eco-rede que “imita" os ciclos biológicos fechados.

A ecologia industrial propõe, portanto, fechar os ciclos, considerando que o sistema industrial não apenas interage com o ambiente, mas é parte dele e dele depende. A ecologia industrial é tanto um contexto para ação como um campo para pesquisa. O desenvolvimento desta abordagem pretende oferecer um quadro conceitual para o interpretar e adaptar a compreensão do sistema natural e aplicar esta compreensão aos sistemas industriais de forma a alcançar um padrão de industrialização que seja não só mais eficiente, mas também intrinsecamente ajustado às tolerâncias e características do sistema natural.

Esta abordagem implica em (1) aplicar a teoria dos sistemas e a termodinâmica aos sistemas industriais, (2) definir os limites do sistema incorporando o sistema natural e (3) otimizar o sistema. Neste contexto, o sistema industrial é planejado e deve operar como um sistema biológico dependente do sistema natural. O sistema industrial é considerado um subsistema da biosfera, isto é, uma organização particular de fluxos de matéria, energia e informação. Sua evolução deve ser compatível com o funcionamento de outros ecossistemas. Parte-se do princípio de que é possível organizar todo o fluxo de matéria e de energia, que circula no sistema industrial, de maneira a torná-lo um circuito quase inteiramente fechado. Neste contexto, uma abordagem sistêmica é necessária para visualizar as conexões entre o sistema antropológico, o biológico e o ambiente. Pode-se dizer que o principal objetivo da ecologia industrial é transformar o caráter linear do sistema industrial para um sistema cíclico, em que matérias primas, energia e resíduos sejam sempre reutilizados.

[...]

GINANNET, Biagio F.; ALMEIDA, Cecilia M. V. B. Disponível em: <http://hottopos.com/regeq12/art1.htm> . Acesso em: 11 set. 2015 (Fragmento adaptado).

No trecho “A ecologia industrial propõe, portanto, fechar os ciclos, considerando que o sistema industrial não apenas interage com o ambiente, mas é parte dele e dele depende.", a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original da frase, em:

  • A A ecologia industrial propõe, consequentemente, fechar os ciclos, considerando que o sistema industrial não apenas interage com o ambiente, mas é parte dele e dele depende.
  • B A ecologia industrial propõe, contudo, fechar os ciclos, considerando que o sistema industrial não apenas interage com o ambiente, mas é parte dele e dele depende.
  • C A ecologia industrial propõe, porquanto, fechar os ciclos, considerando que o sistema industrial não apenas interage com o ambiente, mas é parte dele e dele depende.
  • D A ecologia industrial propõe, conquanto, fechar os ciclos, considerando que o sistema industrial não apenas interage com o ambiente, mas é parte dele e dele depende.
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A ideia de otimizar processos, categorizar todas as operações de uma indústria e acompanhar todos os passos de fabricação de um produto acaba, inevitavelmente, levando a um conhecimento profundo de cada sistema, permitindo, principalmente, o planejamento de ações em longo prazo. Por outro lado, este conhecimento detalhado do sistema leva à análise das interações do produtor com outras empresas, sejam elas fornecedores, consumidores de subprodutos ou consumidores finais.

Neste contexto, a analogia entre sistemas industriais e ecossistemas vem ganhando força e levando a considerações sobre as interações do sistema com o meio ambiente. Apesar de existirem algumas reservas relativas à metáfora biológica, os conceitos que utilizam essa metáfora – metabolismo industrial e ecologia industrial – contribuem, de forma significativa, para um avanço diante do problema da poluição. A analogia com os ecossistemas permite um passo além: fechar os ciclos de materiais e energia com a formação de uma eco-rede que “imita" os ciclos biológicos fechados.

A ecologia industrial propõe, portanto, fechar os ciclos, considerando que o sistema industrial não apenas interage com o ambiente, mas é parte dele e dele depende. A ecologia industrial é tanto um contexto para ação como um campo para pesquisa. O desenvolvimento desta abordagem pretende oferecer um quadro conceitual para o interpretar e adaptar a compreensão do sistema natural e aplicar esta compreensão aos sistemas industriais de forma a alcançar um padrão de industrialização que seja não só mais eficiente, mas também intrinsecamente ajustado às tolerâncias e características do sistema natural.

Esta abordagem implica em (1) aplicar a teoria dos sistemas e a termodinâmica aos sistemas industriais, (2) definir os limites do sistema incorporando o sistema natural e (3) otimizar o sistema. Neste contexto, o sistema industrial é planejado e deve operar como um sistema biológico dependente do sistema natural. O sistema industrial é considerado um subsistema da biosfera, isto é, uma organização particular de fluxos de matéria, energia e informação. Sua evolução deve ser compatível com o funcionamento de outros ecossistemas. Parte-se do princípio de que é possível organizar todo o fluxo de matéria e de energia, que circula no sistema industrial, de maneira a torná-lo um circuito quase inteiramente fechado. Neste contexto, uma abordagem sistêmica é necessária para visualizar as conexões entre o sistema antropológico, o biológico e o ambiente. Pode-se dizer que o principal objetivo da ecologia industrial é transformar o caráter linear do sistema industrial para um sistema cíclico, em que matérias primas, energia e resíduos sejam sempre reutilizados.

[...]

GINANNET, Biagio F.; ALMEIDA, Cecilia M. V. B. Disponível em: <http://hottopos.com/regeq12/art1.htm> . Acesso em: 11 set. 2015 (Fragmento adaptado).

De acordo com a ideia principal do texto, a melhor opção de título para ele, dentre as opções a seguir, é:

  • A A ecologia industrial
  • B O sistema industrial
  • C O ecossistema
  • D A biosfera
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Agrotóxicos sem veneno

No bê-á-bá da Agronomia se aprende que um inseto somente pode ser considerado uma praga se causar danos econômicos às plantações. Isso porque, na natureza bruta, folhas e grãos são normalmente mastigados pelos bichinhos, que se reproduzem no limite estabelecido por seus predadores naturais. Quando, por qualquer motivo, se rompe o equilíbrio do ecossistema, altera-se a dinâmica das populações envolvidas naquela cadeia alimentar. Advêm problemas ecológicos.

[...]

Pois bem, nem o aumento dos humanos, que já ultrapassaram 7 bilhões de habitantes, nem a expansão rural, que já ocupa 37% da superfície da Terra, cessaram. Embora a tecnologia tenha conseguido notáveis sucessos, o vetor básico continua atuando: novas bocas para alimentar exigem mais alimentos, que pressionam o desmatamento, que aumenta o desequilíbrio dos ecossistemas, que favorece o surgimento de pragas e doenças. Trajetória da civilização.

A safra brasileira tem batido recordes, ampliando o uso de defensivos agrícolas. Além do mais, nos trópicos o calor e a umidade favorecem o surgimento de pragas e doenças nas lavouras. Graças, porém, ao desenvolvimento tecnológico, nos últimos 40 anos se observou forte redução, ao redor de 90%, nas doses médias dos inseticidas e fungicidas aplicados na roça. Quer dizer, se antes um agricultor despejava dez litros de um produto por hectare, hoje ele aplica apenas um litro. Menos mal.

Fórmulas menos tóxicas, uso do controle biológico e integrado, métodos de cultivo eficientes, inseticidas derivados de plantas, vários elementos fundamentam um caminho no rumo da sustentabilidade. Os agroquímicos são mais certeiros, menos agressivos ao meio ambiente e trazem menores riscos de aplicação aos trabalhadores rurais. Nada, felizmente, piorou nessa agenda.

Surge agora, nos laboratórios, uma geração de moléculas que atuam exclusivamente sobre o metabolismo dos insetos-praga, bloqueando sinais vitais. Funcionam de forma seletiva, combatendo-os sem aniquilar os predadores naturais, nem afetar insetos benéficos ou animais mamíferos. No sentido ambiental, configuram-se como pesticidas não venenosos, deixando de ser “agrotóxicos". Sensacional.

Existe, ainda, contaminação de alimentos por agrotóxicos tradicionais. O problema, contudo, difere do de outrora, quando resíduos cancerígenos dominavam as amostras coletadas. Hoje a grande desconformidade recai sobre o uso de produtos químicos não autorizados para aquela lavoura pesquisada, embora permitidos em outras. Raramente se apontam resíduos químicos acima dos limites mínimos de tolerância.

Isso ocorre por dois motivos. Primeiro, o governo tem sido extremamente lerdo no registro de novos defensivos agrícolas. Segundo, mostra-se muito onerosa, para as empresas, cada autorização de uso para lavouras distintas.

Resultado: inexistindo produto “oficial" para o canteiro de pimentão, por exemplo, o horticultor utiliza aquele outro vendido para tomate. O problema, como se percebe, é mais agronômico, menos de saúde.

Muita gente critica os defensivos químicos, considera agrotóxico um palavrão. Mesmo na agricultura orgânica, imaginada como solução milagrosa, todavia, se permite utilizar caldas químicas elaboradas com sulfato de cobre, hidróxido de cálcio e enxofre.

Resumo da história: na escala requerida pela população, as lavouras sempre exigirão pesticidas contra organismos que as atacam. Importa o alimento ser saudável.

GRAZIANO, Xico. Agrotóxicos sem veneno. Opinião. Estadão, São Paulo, 5 mar. 2013. Disponível em: <http://zipnet.met/bxR9nQ> Acesso em: 7 out. 2015 (adaptado).

De acordo com o texto, é possível afirmar que:

  • A os insetos são um problema para a lavoura quando, por algum tipo de desequilíbrio ecológico, tornam-se incontroláveis por pesticidas, transformando-se em pragas.
  • B um dos entraves para a correta utilização dos pesticidas é a burocracia, que faz com que o produtor opte por produtos mais baratos na hora de definir quais usará na lavoura.
  • C o advento da nova geração de moléculas que atua exclusivamente no metabolismo dos insetos que atacam as lavouras, prejudicando sua produtividade, é a nova esperança de alimentos produzidos sem agrotóxicos.
  • D o uso de pesticidas será sempre necessário, independentemente do crescimento da população e da consequente demanda por alimentos advindos da lavoura.
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Agrotóxicos sem veneno

No bê-á-bá da Agronomia se aprende que um inseto somente pode ser considerado uma praga se causar danos econômicos às plantações. Isso porque, na natureza bruta, folhas e grãos são normalmente mastigados pelos bichinhos, que se reproduzem no limite estabelecido por seus predadores naturais. Quando, por qualquer motivo, se rompe o equilíbrio do ecossistema, altera-se a dinâmica das populações envolvidas naquela cadeia alimentar. Advêm problemas ecológicos.

[...]

Pois bem, nem o aumento dos humanos, que já ultrapassaram 7 bilhões de habitantes, nem a expansão rural, que já ocupa 37% da superfície da Terra, cessaram. Embora a tecnologia tenha conseguido notáveis sucessos, o vetor básico continua atuando: novas bocas para alimentar exigem mais alimentos, que pressionam o desmatamento, que aumenta o desequilíbrio dos ecossistemas, que favorece o surgimento de pragas e doenças. Trajetória da civilização.

A safra brasileira tem batido recordes, ampliando o uso de defensivos agrícolas. Além do mais, nos trópicos o calor e a umidade favorecem o surgimento de pragas e doenças nas lavouras. Graças, porém, ao desenvolvimento tecnológico, nos últimos 40 anos se observou forte redução, ao redor de 90%, nas doses médias dos inseticidas e fungicidas aplicados na roça. Quer dizer, se antes um agricultor despejava dez litros de um produto por hectare, hoje ele aplica apenas um litro. Menos mal.

Fórmulas menos tóxicas, uso do controle biológico e integrado, métodos de cultivo eficientes, inseticidas derivados de plantas, vários elementos fundamentam um caminho no rumo da sustentabilidade. Os agroquímicos são mais certeiros, menos agressivos ao meio ambiente e trazem menores riscos de aplicação aos trabalhadores rurais. Nada, felizmente, piorou nessa agenda.

Surge agora, nos laboratórios, uma geração de moléculas que atuam exclusivamente sobre o metabolismo dos insetos-praga, bloqueando sinais vitais. Funcionam de forma seletiva, combatendo-os sem aniquilar os predadores naturais, nem afetar insetos benéficos ou animais mamíferos. No sentido ambiental, configuram-se como pesticidas não venenosos, deixando de ser “agrotóxicos". Sensacional.

Existe, ainda, contaminação de alimentos por agrotóxicos tradicionais. O problema, contudo, difere do de outrora, quando resíduos cancerígenos dominavam as amostras coletadas. Hoje a grande desconformidade recai sobre o uso de produtos químicos não autorizados para aquela lavoura pesquisada, embora permitidos em outras. Raramente se apontam resíduos químicos acima dos limites mínimos de tolerância.

Isso ocorre por dois motivos. Primeiro, o governo tem sido extremamente lerdo no registro de novos defensivos agrícolas. Segundo, mostra-se muito onerosa, para as empresas, cada autorização de uso para lavouras distintas.

Resultado: inexistindo produto “oficial" para o canteiro de pimentão, por exemplo, o horticultor utiliza aquele outro vendido para tomate. O problema, como se percebe, é mais agronômico, menos de saúde.

Muita gente critica os defensivos químicos, considera agrotóxico um palavrão. Mesmo na agricultura orgânica, imaginada como solução milagrosa, todavia, se permite utilizar caldas químicas elaboradas com sulfato de cobre, hidróxido de cálcio e enxofre.

Resumo da história: na escala requerida pela população, as lavouras sempre exigirão pesticidas contra organismos que as atacam. Importa o alimento ser saudável.

GRAZIANO, Xico. Agrotóxicos sem veneno. Opinião. Estadão, São Paulo, 5 mar. 2013. Disponível em: <http://zipnet.met/bxR9nQ> Acesso em: 7 out. 2015 (adaptado).

Dentre os trechos a seguir, assinale aquele cuja palavra ou expressão destacada não expressa uma opinião do autor do texto.

  • A “Embora a tecnologia tenha conseguido notáveis sucessos, o vetor básico continua atuando: novas bocas para alimentar exigem mais alimentos, que pressionam o desmatamento, que aumenta o desequilíbrio dos ecossistemas, que favorece o surgimento de pragas e doenças. Trajetória da civilização."
  • B “Quer dizer, se antes um agricultor despejava dez litros de um produto por hectare, hoje ele aplica apenas um litro. Menos mal."
  • C “Os agroquímicos são mais certeiros, menos agressivos ao meio ambiente e trazem menores riscos de aplicação aos trabalhadores rurais. Nada, felizmente, piorou nessa agenda."
  • D “No sentido ambiental, configuram-se como pesticidas não venenosos, deixando de ser 'agrotóxicos'. Sensacional."
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Agrotóxicos sem veneno

No bê-á-bá da Agronomia se aprende que um inseto somente pode ser considerado uma praga se causar danos econômicos às plantações. Isso porque, na natureza bruta, folhas e grãos são normalmente mastigados pelos bichinhos, que se reproduzem no limite estabelecido por seus predadores naturais. Quando, por qualquer motivo, se rompe o equilíbrio do ecossistema, altera-se a dinâmica das populações envolvidas naquela cadeia alimentar. Advêm problemas ecológicos.

[...]

Pois bem, nem o aumento dos humanos, que já ultrapassaram 7 bilhões de habitantes, nem a expansão rural, que já ocupa 37% da superfície da Terra, cessaram. Embora a tecnologia tenha conseguido notáveis sucessos, o vetor básico continua atuando: novas bocas para alimentar exigem mais alimentos, que pressionam o desmatamento, que aumenta o desequilíbrio dos ecossistemas, que favorece o surgimento de pragas e doenças. Trajetória da civilização.

A safra brasileira tem batido recordes, ampliando o uso de defensivos agrícolas. Além do mais, nos trópicos o calor e a umidade favorecem o surgimento de pragas e doenças nas lavouras. Graças, porém, ao desenvolvimento tecnológico, nos últimos 40 anos se observou forte redução, ao redor de 90%, nas doses médias dos inseticidas e fungicidas aplicados na roça. Quer dizer, se antes um agricultor despejava dez litros de um produto por hectare, hoje ele aplica apenas um litro. Menos mal.

Fórmulas menos tóxicas, uso do controle biológico e integrado, métodos de cultivo eficientes, inseticidas derivados de plantas, vários elementos fundamentam um caminho no rumo da sustentabilidade. Os agroquímicos são mais certeiros, menos agressivos ao meio ambiente e trazem menores riscos de aplicação aos trabalhadores rurais. Nada, felizmente, piorou nessa agenda.

Surge agora, nos laboratórios, uma geração de moléculas que atuam exclusivamente sobre o metabolismo dos insetos-praga, bloqueando sinais vitais. Funcionam de forma seletiva, combatendo-os sem aniquilar os predadores naturais, nem afetar insetos benéficos ou animais mamíferos. No sentido ambiental, configuram-se como pesticidas não venenosos, deixando de ser “agrotóxicos". Sensacional.

Existe, ainda, contaminação de alimentos por agrotóxicos tradicionais. O problema, contudo, difere do de outrora, quando resíduos cancerígenos dominavam as amostras coletadas. Hoje a grande desconformidade recai sobre o uso de produtos químicos não autorizados para aquela lavoura pesquisada, embora permitidos em outras. Raramente se apontam resíduos químicos acima dos limites mínimos de tolerância.

Isso ocorre por dois motivos. Primeiro, o governo tem sido extremamente lerdo no registro de novos defensivos agrícolas. Segundo, mostra-se muito onerosa, para as empresas, cada autorização de uso para lavouras distintas.

Resultado: inexistindo produto “oficial" para o canteiro de pimentão, por exemplo, o horticultor utiliza aquele outro vendido para tomate. O problema, como se percebe, é mais agronômico, menos de saúde.

Muita gente critica os defensivos químicos, considera agrotóxico um palavrão. Mesmo na agricultura orgânica, imaginada como solução milagrosa, todavia, se permite utilizar caldas químicas elaboradas com sulfato de cobre, hidróxido de cálcio e enxofre.

Resumo da história: na escala requerida pela população, as lavouras sempre exigirão pesticidas contra organismos que as atacam. Importa o alimento ser saudável.

GRAZIANO, Xico. Agrotóxicos sem veneno. Opinião. Estadão, São Paulo, 5 mar. 2013. Disponível em: <http://zipnet.met/bxR9nQ> Acesso em: 7 out. 2015 (adaptado).

A função das aspas utilizadas nos parágrafos 5 e 8 (“agrotóxicos" e “oficial") é de:

  • A marcar as palavras como citações, para distingui-las do resto do contexto.
  • B fazer sobressair as palavras marcadas não peculiares à linguagem do texto.
  • C acentuar o valor significativo das palavras que foram marcadas.
  • D realçar o tom irônico das palavras marcadas no texto.
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Agrotóxicos sem veneno

No bê-á-bá da Agronomia se aprende que um inseto somente pode ser considerado uma praga se causar danos econômicos às plantações. Isso porque, na natureza bruta, folhas e grãos são normalmente mastigados pelos bichinhos, que se reproduzem no limite estabelecido por seus predadores naturais. Quando, por qualquer motivo, se rompe o equilíbrio do ecossistema, altera-se a dinâmica das populações envolvidas naquela cadeia alimentar. Advêm problemas ecológicos.

[...]

Pois bem, nem o aumento dos humanos, que já ultrapassaram 7 bilhões de habitantes, nem a expansão rural, que já ocupa 37% da superfície da Terra, cessaram. Embora a tecnologia tenha conseguido notáveis sucessos, o vetor básico continua atuando: novas bocas para alimentar exigem mais alimentos, que pressionam o desmatamento, que aumenta o desequilíbrio dos ecossistemas, que favorece o surgimento de pragas e doenças. Trajetória da civilização.

A safra brasileira tem batido recordes, ampliando o uso de defensivos agrícolas. Além do mais, nos trópicos o calor e a umidade favorecem o surgimento de pragas e doenças nas lavouras. Graças, porém, ao desenvolvimento tecnológico, nos últimos 40 anos se observou forte redução, ao redor de 90%, nas doses médias dos inseticidas e fungicidas aplicados na roça. Quer dizer, se antes um agricultor despejava dez litros de um produto por hectare, hoje ele aplica apenas um litro. Menos mal.

Fórmulas menos tóxicas, uso do controle biológico e integrado, métodos de cultivo eficientes, inseticidas derivados de plantas, vários elementos fundamentam um caminho no rumo da sustentabilidade. Os agroquímicos são mais certeiros, menos agressivos ao meio ambiente e trazem menores riscos de aplicação aos trabalhadores rurais. Nada, felizmente, piorou nessa agenda.

Surge agora, nos laboratórios, uma geração de moléculas que atuam exclusivamente sobre o metabolismo dos insetos-praga, bloqueando sinais vitais. Funcionam de forma seletiva, combatendo-os sem aniquilar os predadores naturais, nem afetar insetos benéficos ou animais mamíferos. No sentido ambiental, configuram-se como pesticidas não venenosos, deixando de ser “agrotóxicos". Sensacional.

Existe, ainda, contaminação de alimentos por agrotóxicos tradicionais. O problema, contudo, difere do de outrora, quando resíduos cancerígenos dominavam as amostras coletadas. Hoje a grande desconformidade recai sobre o uso de produtos químicos não autorizados para aquela lavoura pesquisada, embora permitidos em outras. Raramente se apontam resíduos químicos acima dos limites mínimos de tolerância.

Isso ocorre por dois motivos. Primeiro, o governo tem sido extremamente lerdo no registro de novos defensivos agrícolas. Segundo, mostra-se muito onerosa, para as empresas, cada autorização de uso para lavouras distintas.

Resultado: inexistindo produto “oficial" para o canteiro de pimentão, por exemplo, o horticultor utiliza aquele outro vendido para tomate. O problema, como se percebe, é mais agronômico, menos de saúde.

Muita gente critica os defensivos químicos, considera agrotóxico um palavrão. Mesmo na agricultura orgânica, imaginada como solução milagrosa, todavia, se permite utilizar caldas químicas elaboradas com sulfato de cobre, hidróxido de cálcio e enxofre.

Resumo da história: na escala requerida pela população, as lavouras sempre exigirão pesticidas contra organismos que as atacam. Importa o alimento ser saudável.

GRAZIANO, Xico. Agrotóxicos sem veneno. Opinião. Estadão, São Paulo, 5 mar. 2013. Disponível em: <http://zipnet.met/bxR9nQ> Acesso em: 7 out. 2015 (adaptado).

Nos trechos a seguir, os pronomes destacados referem-se às expressões entre parênteses, EXCETO em:

  • A “Hoje a grande desconformidade recai sobre o uso de produtos químicos não autorizados para aquela lavoura pesquisada [...]" (LAVOURA PESQUISADA)
  • B “Raramente se apontam resíduos químicos acima dos limites mínimos de tolerância. Isso ocorre por dois motivos." (RESÍDUOS QUÍMICOS)
  • C “[...] o horticultor utiliza aquele outro vendido para tomate." (PRODUTO OFICIAL)
  • D “[...] que se reproduzem no limite estabelecido por seus predadores naturais." (BICHINHOS)
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Pesquisadores da Universidade de Yale acabam de publicar um estudo sobre como é formada a opinião a respeito do aquecimento global. Isso se baseia numa pesquisa que abordou três quesitos: quantas pessoas têm consciência de que ele existe; e, desses, quantos acreditam que seja causado por seres humanos; e quantos o consideram uma ameaça.

No mundo todo, apenas 40% das pessoas têm a mais vaga ideia do que é mudança climática. Índia (35%), Egito (25%) e África do Sul (31%) ficam abaixo da média. O Brasil não está mal. Aqui, 79% das pessoas sabem que existe a mudança climática, dos quais 80% acreditam que é causada pela atividade humana e 76% a tomam por uma ameaça séria.

Apenas países ricos marcam mais de 90% no quesito consciência. Curiosamente, mais pessoas neles é cética quanto à causa humana. Nos Estados Unidos, apenas 49% atribuem a nós a culpa pela mudança climática. O campeão em ceticismo entre os ricos é a Holanda, onde apenas 44% das pessoas acreditam que a causa seja humana. O quesito ameaça também tem suas curiosidades: na Rússia, onde 85% sabem do aquecimento e 52% não são céticos, apenas 39% o consideram uma ameaça.

Como explicar essas discrepâncias? De acordo com Anthony Leiserowitz, principal cientista por trás do estudo, “o mais importante é a realização educacional, que é o fator mais associado com consciência [do aquecimento] mundialmente". Depois disso, entram em jogo coisas como o acesso à mídia e como ela trata as questões. Em países como os Estados Unidos e a Holanda, opiniões céticas encontram mais divulgação que aqui. E, neles, a questão é politizada: conservadores tendem ao ceticismo quanto às causas humanas, progressistas, à aceitação. Um tanto obviamente, quem demonstra mais preocupação com o ambiente em geral também tende a considerar o aquecimento como algo causado pelos seres humanos e um grande perigo.


MARTON, Fábio. Como o Mundo enxerga a mudança climática? Super Interessante. Disponível em:<http://super.abril.com.br/ciencia/como-o-mundo-enx...ça-climatica> . Acesso em: 5 ago. 2015. Adaptado.


O objetivo da pesquisa que foi divulgada nesse artigo é

  • A alertar sobre a iminência dos problemas climáticos mundiais por que podemos passar.
  • B divulgar a falta de ações existentes no mundo para deter o aquecimento global.
  • C explicar por que a opinião de grupos de pessoas e de vários países difere tanto.
  • D esclarecer as causas e as opiniões acerca da mudança climática no planeta.
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Pesquisadores da Universidade de Yale acabam de publicar um estudo sobre como é formada a opinião a respeito do aquecimento global. Isso se baseia numa pesquisa que abordou três quesitos: quantas pessoas têm consciência de que ele existe; e, desses, quantos acreditam que seja causado por seres humanos; e quantos o consideram uma ameaça.

No mundo todo, apenas 40% das pessoas têm a mais vaga ideia do que é mudança climática. Índia (35%), Egito (25%) e África do Sul (31%) ficam abaixo da média. O Brasil não está mal. Aqui, 79% das pessoas sabem que existe a mudança climática, dos quais 80% acreditam que é causada pela atividade humana e 76% a tomam por uma ameaça séria.

Apenas países ricos marcam mais de 90% no quesito consciência. Curiosamente, mais pessoas neles é cética quanto à causa humana. Nos Estados Unidos, apenas 49% atribuem a nós a culpa pela mudança climática. O campeão em ceticismo entre os ricos é a Holanda, onde apenas 44% das pessoas acreditam que a causa seja humana. O quesito ameaça também tem suas curiosidades: na Rússia, onde 85% sabem do aquecimento e 52% não são céticos, apenas 39% o consideram uma ameaça.

Como explicar essas discrepâncias? De acordo com Anthony Leiserowitz, principal cientista por trás do estudo, “o mais importante é a realização educacional, que é o fator mais associado com consciência [do aquecimento] mundialmente". Depois disso, entram em jogo coisas como o acesso à mídia e como ela trata as questões. Em países como os Estados Unidos e a Holanda, opiniões céticas encontram mais divulgação que aqui. E, neles, a questão é politizada: conservadores tendem ao ceticismo quanto às causas humanas, progressistas, à aceitação. Um tanto obviamente, quem demonstra mais preocupação com o ambiente em geral também tende a considerar o aquecimento como algo causado pelos seres humanos e um grande perigo.


MARTON, Fábio. Como o Mundo enxerga a mudança climática? Super Interessante. Disponível em:<http://super.abril.com.br/ciencia/como-o-mundo-enx...ça-climatica> . Acesso em: 5 ago. 2015. Adaptado.


Releia o seguinte trecho:

“Apenas países ricos marcam mais de 90% no quesito consciência. Curiosamente, mais pessoas neles é cética quanto à causa humana."

Nesse trecho, a palavra “cética" pode ser substituída, de acordo com o seu sentido no texto, por

  • A consciente.
  • B descrente.
  • C engajada.
  • D responsável.
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Pesquisadores da Universidade de Yale acabam de publicar um estudo sobre como é formada a opinião a respeito do aquecimento global. Isso se baseia numa pesquisa que abordou três quesitos: quantas pessoas têm consciência de que ele existe; e, desses, quantos acreditam que seja causado por seres humanos; e quantos o consideram uma ameaça.

No mundo todo, apenas 40% das pessoas têm a mais vaga ideia do que é mudança climática. Índia (35%), Egito (25%) e África do Sul (31%) ficam abaixo da média. O Brasil não está mal. Aqui, 79% das pessoas sabem que existe a mudança climática, dos quais 80% acreditam que é causada pela atividade humana e 76% a tomam por uma ameaça séria.

Apenas países ricos marcam mais de 90% no quesito consciência. Curiosamente, mais pessoas neles é cética quanto à causa humana. Nos Estados Unidos, apenas 49% atribuem a nós a culpa pela mudança climática. O campeão em ceticismo entre os ricos é a Holanda, onde apenas 44% das pessoas acreditam que a causa seja humana. O quesito ameaça também tem suas curiosidades: na Rússia, onde 85% sabem do aquecimento e 52% não são céticos, apenas 39% o consideram uma ameaça.

Como explicar essas discrepâncias? De acordo com Anthony Leiserowitz, principal cientista por trás do estudo, “o mais importante é a realização educacional, que é o fator mais associado com consciência [do aquecimento] mundialmente". Depois disso, entram em jogo coisas como o acesso à mídia e como ela trata as questões. Em países como os Estados Unidos e a Holanda, opiniões céticas encontram mais divulgação que aqui. E, neles, a questão é politizada: conservadores tendem ao ceticismo quanto às causas humanas, progressistas, à aceitação. Um tanto obviamente, quem demonstra mais preocupação com o ambiente em geral também tende a considerar o aquecimento como algo causado pelos seres humanos e um grande perigo.


MARTON, Fábio. Como o Mundo enxerga a mudança climática? Super Interessante. Disponível em:<http://super.abril.com.br/ciencia/como-o-mundo-enx...ça-climatica> . Acesso em: 5 ago. 2015. Adaptado.


O fator que exerce maior influência na forma como as pessoas percebem as mudanças climáticas é a

  • A consciência crítica, que pode ser gerada acerca dos problemas climáticos que afetam a população mundial.
  • B educação, a qual pode ser produzida acerca dos sérios problemas passíveis de ocorrerem devido ao aquecimento global.
  • C informação, a qual deve ser fornecida para que as pessoas percebam o problema do aquecimento global como iminente.
  • D mídia, uma vez que ela possui tentáculos vários que atingem todas as pessoas em todos os lugares do mundo.
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Pesquisadores da Universidade de Yale acabam de publicar um estudo sobre como é formada a opinião a respeito do aquecimento global. Isso se baseia numa pesquisa que abordou três quesitos: quantas pessoas têm consciência de que ele existe; e, desses, quantos acreditam que seja causado por seres humanos; e quantos o consideram uma ameaça.

No mundo todo, apenas 40% das pessoas têm a mais vaga ideia do que é mudança climática. Índia (35%), Egito (25%) e África do Sul (31%) ficam abaixo da média. O Brasil não está mal. Aqui, 79% das pessoas sabem que existe a mudança climática, dos quais 80% acreditam que é causada pela atividade humana e 76% a tomam por uma ameaça séria.

Apenas países ricos marcam mais de 90% no quesito consciência. Curiosamente, mais pessoas neles é cética quanto à causa humana. Nos Estados Unidos, apenas 49% atribuem a nós a culpa pela mudança climática. O campeão em ceticismo entre os ricos é a Holanda, onde apenas 44% das pessoas acreditam que a causa seja humana. O quesito ameaça também tem suas curiosidades: na Rússia, onde 85% sabem do aquecimento e 52% não são céticos, apenas 39% o consideram uma ameaça.

Como explicar essas discrepâncias? De acordo com Anthony Leiserowitz, principal cientista por trás do estudo, “o mais importante é a realização educacional, que é o fator mais associado com consciência [do aquecimento] mundialmente". Depois disso, entram em jogo coisas como o acesso à mídia e como ela trata as questões. Em países como os Estados Unidos e a Holanda, opiniões céticas encontram mais divulgação que aqui. E, neles, a questão é politizada: conservadores tendem ao ceticismo quanto às causas humanas, progressistas, à aceitação. Um tanto obviamente, quem demonstra mais preocupação com o ambiente em geral também tende a considerar o aquecimento como algo causado pelos seres humanos e um grande perigo.


MARTON, Fábio. Como o Mundo enxerga a mudança climática? Super Interessante. Disponível em:<http://super.abril.com.br/ciencia/como-o-mundo-enx...ça-climatica> . Acesso em: 5 ago. 2015. Adaptado.


O trecho: “(...) quantas pessoas têm consciência de que ele existe; e, desses, quantos acreditam que seja causado por seres humanos; e quantos o consideram uma ameaça." apresenta, em relação ao paralelismo sintático, um desvio de

  • A concordância nominal.
  • B conjugação verbal.
  • C adequação vocabular.
  • D regência verbal.
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A escuna de guerra inglesa Fair Rosamond adentrou o rio Benim e começou a atirar em um navio negreiro ancorado. Foi um salve-se quem puder. O capitão Antonio Gomes da Silva pulou na água do jeito que estava: foi preso completamente nu, agarrado às correntes do leme. O mesmo aconteceu com João Batista Cezar, chefe dos traficantes no local, detido sem roupas enquanto nadava rumo à praia. Não era a primeira vez que os ingleses capturavam um navio negreiro no litoral africano. O surpreendente, nesse episódio ocorrido em 1837, foram as circunstâncias: eles chegaram sem aviso e atirando, o que permitiu a apreensão de documentos preciosos para se entender as rotinas de uma “feitoria” do tráfico de escravos.

                                            CARVALHO, Marcus J. M. Peões do tráfico. Revista de História. Disponível em:

                                               <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/peoes-do-trafico>.

                                                                                                                 Acesso em: 9 ago. 2015. Adaptado.

O uso dos dois pontos no trecho: “O capitão Antônio Gomes da Silva pulou na água do jeito que estava: foi preso completamente nu, agarrado às correntes do leme." justifica-se pelo fato de esse sinal de pontuação anteceder

  • A uma citação.
  • B uma enumeração.
  • C um aposto.
  • D um exemplo.
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A escuna de guerra inglesa Fair Rosamond adentrou o rio Benim e começou a atirar em um navio negreiro ancorado. Foi um salve-se quem puder. O capitão Antonio Gomes da Silva pulou na água do jeito que estava: foi preso completamente nu, agarrado às correntes do leme. O mesmo aconteceu com João Batista Cezar, chefe dos traficantes no local, detido sem roupas enquanto nadava rumo à praia. Não era a primeira vez que os ingleses capturavam um navio negreiro no litoral africano. O surpreendente, nesse episódio ocorrido em 1837, foram as circunstâncias: eles chegaram sem aviso e atirando, o que permitiu a apreensão de documentos preciosos para se entender as rotinas de uma “feitoria” do tráfico de escravos.

                                            CARVALHO, Marcus J. M. Peões do tráfico. Revista de História. Disponível em:

                                               <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/peoes-do-trafico>.

                                                                                                                 Acesso em: 9 ago. 2015. Adaptado.

Segundo as informações do texto, Antonio Gomes da Silva era

  • A capitão africano.
  • B chefe dos feitores.
  • C oficial da marinha.
  • D traficante de escravos.
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Um programa mínimo

Um dos principais problemas escolares (e talvez culturais) do Brasil é o ensino de língua na escola. Exames mostram que se lê e se escreve com alguma precariedade. Testes não cessam de mostrar uma série de problemas. Às vezes, são problemas falsos, ou menores, como certos desvios de grafia e de gramática que até os profissionais da escrita cometem (e que os revisores limpam). A ênfase nesses detalhes ajuda a emperrar projetos interessantes. Tais problemas às vezes são considerados graves por ignorância do que são os problemas graves. Mas, como são os únicos conhecidos...

Em diversas áreas, como a agricultura e a indústria, todos sabem que o desenvolvimento científico é crucial para seu sucesso (basta ver o que a Embrapa fez e faz).

No entanto, na área do ensino de língua, não só o que se sabe sobre línguas e sobre seu aprendizado é pouco levado em conta, como chega a ocorrer o contrário: as informações científicas são consideradas uma ameaça.

Levando em conta o que se sabe, poder-se-ia desenhar um programa mínimo para a escola brasileira, no qual eu esboçaria o seguinte plano:

1. Uma decisão não ligada à questão do ensino de português, mas que é condição essencial de seu sucesso é que os alunos permaneçam na escola pelo menos durante oito anos.

2. A segunda preliminar é não lamentar que a realidade seja como é. É provavelmente verdade que seria bom que fosse outra, mas nada é mais prejudicial a um projeto do que escamotear problemas. Explicitando: não adianta lamentar que os alunos falem como falam e, portanto, que seu saber linguístico esteja mais ou menos distanciado do padrão que se quer atingir.

3. Uma consequência desse item é que a escola precisa conhecer como fala sua clientela. Em termos práticos, isso significa que é necessário elaborar (os professores podem perfeitamente fazer isso) uma descrição mínima do português tal como é falado em cada circunscrição escolar: descrever os traços mais salientes da fonologia e/ou da pronúncia local (por exemplo, se há variações como “bicicleta / bicicreta", “alho / aio", “menino / mininu", “louro / loro", “feito / feitcho" etc.), da morfologia (qual é a flexão verbal realmente empregada, por exemplo) e de alguns aspectos da sintaxe (há ou não variações como “os meninos / os menino", “viu-me / me viu / viu eu" etc.) e de léxico (em que medida regionalismos ou gírias caracterizam de fato – insisto nisso: de fato – a fala da região). Em suma: saber de onde a escola pode partir. Nem se devem esconder os fatos, por vergonha e preconceito, nem se devem inventar falsos problemas – o que é muito frequente.

Claro, não mencionei as duas tarefas mais fundamentais da escola: ler muito e escrever muito. O que foi dito acima é apenas para limpar o terreno, cheio de preconceitos e de desinformação.

POSSENTI, Sírio. Um programa mínimo. Instituto Ciência Hoje. Disponível em:

<http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/um-programa-minimo> .

Acesso em: 11 ago. 2015. Adaptado.



Leia o seguinte trecho.

“(...) mas nada é mais prejudicial a um projeto do que escamotear problemas".

No trecho, o termo em destaque tem o sentido de

  • A desconsiderar o problema, para parecer que ele não existe.
  • B destrinchar o fato, buscando melhores maneiras de encará-lo.
  • C enfatizar demais a situação, dando a ela proporções exageradas.
  • D idealizar outras realidades, aproveitando o que não é problemático.
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Um programa mínimo

Um dos principais problemas escolares (e talvez culturais) do Brasil é o ensino de língua na escola. Exames mostram que se lê e se escreve com alguma precariedade. Testes não cessam de mostrar uma série de problemas. Às vezes, são problemas falsos, ou menores, como certos desvios de grafia e de gramática que até os profissionais da escrita cometem (e que os revisores limpam). A ênfase nesses detalhes ajuda a emperrar projetos interessantes. Tais problemas às vezes são considerados graves por ignorância do que são os problemas graves. Mas, como são os únicos conhecidos...

Em diversas áreas, como a agricultura e a indústria, todos sabem que o desenvolvimento científico é crucial para seu sucesso (basta ver o que a Embrapa fez e faz).

No entanto, na área do ensino de língua, não só o que se sabe sobre línguas e sobre seu aprendizado é pouco levado em conta, como chega a ocorrer o contrário: as informações científicas são consideradas uma ameaça.

Levando em conta o que se sabe, poder-se-ia desenhar um programa mínimo para a escola brasileira, no qual eu esboçaria o seguinte plano:

1. Uma decisão não ligada à questão do ensino de português, mas que é condição essencial de seu sucesso é que os alunos permaneçam na escola pelo menos durante oito anos.

2. A segunda preliminar é não lamentar que a realidade seja como é. É provavelmente verdade que seria bom que fosse outra, mas nada é mais prejudicial a um projeto do que escamotear problemas. Explicitando: não adianta lamentar que os alunos falem como falam e, portanto, que seu saber linguístico esteja mais ou menos distanciado do padrão que se quer atingir.

3. Uma consequência desse item é que a escola precisa conhecer como fala sua clientela. Em termos práticos, isso significa que é necessário elaborar (os professores podem perfeitamente fazer isso) uma descrição mínima do português tal como é falado em cada circunscrição escolar: descrever os traços mais salientes da fonologia e/ou da pronúncia local (por exemplo, se há variações como “bicicleta / bicicreta", “alho / aio", “menino / mininu", “louro / loro", “feito / feitcho" etc.), da morfologia (qual é a flexão verbal realmente empregada, por exemplo) e de alguns aspectos da sintaxe (há ou não variações como “os meninos / os menino", “viu-me / me viu / viu eu" etc.) e de léxico (em que medida regionalismos ou gírias caracterizam de fato – insisto nisso: de fato – a fala da região). Em suma: saber de onde a escola pode partir. Nem se devem esconder os fatos, por vergonha e preconceito, nem se devem inventar falsos problemas – o que é muito frequente.

Claro, não mencionei as duas tarefas mais fundamentais da escola: ler muito e escrever muito. O que foi dito acima é apenas para limpar o terreno, cheio de preconceitos e de desinformação.

POSSENTI, Sírio. Um programa mínimo. Instituto Ciência Hoje. Disponível em:

<http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/um-programa-minimo> .

Acesso em: 11 ago. 2015. Adaptado.



O autor defende a tese de que

  • A a ênfase do ensino deve recair sobre o conhecimento normativo da língua portuguesa e sobre as informações científicas.
  • B as avaliações revelam precariedade na leitura por parte dos alunos que desconhecem regras gramaticais.
  • C o desvio ortográfico é apenas reflexo da língua falada pelos estudantes e deve ser respeitado na escola.
  • D os erros a que se atribui maior importância são problemas falsos que demonstram desconhecimento dos reais.
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Um programa mínimo

Um dos principais problemas escolares (e talvez culturais) do Brasil é o ensino de língua na escola. Exames mostram que se lê e se escreve com alguma precariedade. Testes não cessam de mostrar uma série de problemas. Às vezes, são problemas falsos, ou menores, como certos desvios de grafia e de gramática que até os profissionais da escrita cometem (e que os revisores limpam). A ênfase nesses detalhes ajuda a emperrar projetos interessantes. Tais problemas às vezes são considerados graves por ignorância do que são os problemas graves. Mas, como são os únicos conhecidos...

Em diversas áreas, como a agricultura e a indústria, todos sabem que o desenvolvimento científico é crucial para seu sucesso (basta ver o que a Embrapa fez e faz).

No entanto, na área do ensino de língua, não só o que se sabe sobre línguas e sobre seu aprendizado é pouco levado em conta, como chega a ocorrer o contrário: as informações científicas são consideradas uma ameaça.

Levando em conta o que se sabe, poder-se-ia desenhar um programa mínimo para a escola brasileira, no qual eu esboçaria o seguinte plano:

1. Uma decisão não ligada à questão do ensino de português, mas que é condição essencial de seu sucesso é que os alunos permaneçam na escola pelo menos durante oito anos.

2. A segunda preliminar é não lamentar que a realidade seja como é. É provavelmente verdade que seria bom que fosse outra, mas nada é mais prejudicial a um projeto do que escamotear problemas. Explicitando: não adianta lamentar que os alunos falem como falam e, portanto, que seu saber linguístico esteja mais ou menos distanciado do padrão que se quer atingir.

3. Uma consequência desse item é que a escola precisa conhecer como fala sua clientela. Em termos práticos, isso significa que é necessário elaborar (os professores podem perfeitamente fazer isso) uma descrição mínima do português tal como é falado em cada circunscrição escolar: descrever os traços mais salientes da fonologia e/ou da pronúncia local (por exemplo, se há variações como “bicicleta / bicicreta", “alho / aio", “menino / mininu", “louro / loro", “feito / feitcho" etc.), da morfologia (qual é a flexão verbal realmente empregada, por exemplo) e de alguns aspectos da sintaxe (há ou não variações como “os meninos / os menino", “viu-me / me viu / viu eu" etc.) e de léxico (em que medida regionalismos ou gírias caracterizam de fato – insisto nisso: de fato – a fala da região). Em suma: saber de onde a escola pode partir. Nem se devem esconder os fatos, por vergonha e preconceito, nem se devem inventar falsos problemas – o que é muito frequente.

Claro, não mencionei as duas tarefas mais fundamentais da escola: ler muito e escrever muito. O que foi dito acima é apenas para limpar o terreno, cheio de preconceitos e de desinformação.

POSSENTI, Sírio. Um programa mínimo. Instituto Ciência Hoje. Disponível em:

<http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/um-programa-minimo> .

Acesso em: 11 ago. 2015. Adaptado.



O programa mínimo sugerido pelo autor do texto inclui

  • A a capacitação de professores para que se tornem aptos a descrever a realidade linguística da região onde a escola está inserida.
  • B a conformação com a realidade linguística dos alunos e a adaptação das aulas à capacidade desses estudantes.
  • C o levantamento dos traços de linguagem característicos da comunidade escolar para elaboração dos objetivos de ensino.
  • D o estabelecimento prévio dos conteúdos linguísticos a serem trabalhados com base nos resultados das avaliações do ensino.
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Um programa mínimo

Um dos principais problemas escolares (e talvez culturais) do Brasil é o ensino de língua na escola. Exames mostram que se lê e se escreve com alguma precariedade. Testes não cessam de mostrar uma série de problemas. Às vezes, são problemas falsos, ou menores, como certos desvios de grafia e de gramática que até os profissionais da escrita cometem (e que os revisores limpam). A ênfase nesses detalhes ajuda a emperrar projetos interessantes. Tais problemas às vezes são considerados graves por ignorância do que são os problemas graves. Mas, como são os únicos conhecidos...

Em diversas áreas, como a agricultura e a indústria, todos sabem que o desenvolvimento científico é crucial para seu sucesso (basta ver o que a Embrapa fez e faz).

No entanto, na área do ensino de língua, não só o que se sabe sobre línguas e sobre seu aprendizado é pouco levado em conta, como chega a ocorrer o contrário: as informações científicas são consideradas uma ameaça.

Levando em conta o que se sabe, poder-se-ia desenhar um programa mínimo para a escola brasileira, no qual eu esboçaria o seguinte plano:

1. Uma decisão não ligada à questão do ensino de português, mas que é condição essencial de seu sucesso é que os alunos permaneçam na escola pelo menos durante oito anos.

2. A segunda preliminar é não lamentar que a realidade seja como é. É provavelmente verdade que seria bom que fosse outra, mas nada é mais prejudicial a um projeto do que escamotear problemas. Explicitando: não adianta lamentar que os alunos falem como falam e, portanto, que seu saber linguístico esteja mais ou menos distanciado do padrão que se quer atingir.

3. Uma consequência desse item é que a escola precisa conhecer como fala sua clientela. Em termos práticos, isso significa que é necessário elaborar (os professores podem perfeitamente fazer isso) uma descrição mínima do português tal como é falado em cada circunscrição escolar: descrever os traços mais salientes da fonologia e/ou da pronúncia local (por exemplo, se há variações como “bicicleta / bicicreta", “alho / aio", “menino / mininu", “louro / loro", “feito / feitcho" etc.), da morfologia (qual é a flexão verbal realmente empregada, por exemplo) e de alguns aspectos da sintaxe (há ou não variações como “os meninos / os menino", “viu-me / me viu / viu eu" etc.) e de léxico (em que medida regionalismos ou gírias caracterizam de fato – insisto nisso: de fato – a fala da região). Em suma: saber de onde a escola pode partir. Nem se devem esconder os fatos, por vergonha e preconceito, nem se devem inventar falsos problemas – o que é muito frequente.

Claro, não mencionei as duas tarefas mais fundamentais da escola: ler muito e escrever muito. O que foi dito acima é apenas para limpar o terreno, cheio de preconceitos e de desinformação.

POSSENTI, Sírio. Um programa mínimo. Instituto Ciência Hoje. Disponível em:

<http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/um-programa-minimo> .

Acesso em: 11 ago. 2015. Adaptado.



Com base nos exemplos presentes no texto, “Os meninos/os menino" é um exemplo de desvio sintático porque

  • A apresenta uma concordância inadequada entre o artigo e o substantivo ao qual ele se refere.
  • B demonstra uma pronúncia equivocada da palavra em relação à norma padrão, já que omite a letra S.
  • C desconsidera os diversos usos das palavras “menino", “guri" e “moleque" nas diferentes regiões.
  • D ignora a flexão de número, a qual pode ser aplicada ao substantivo “menino" para dar a ideia de plural.

Noções de Informática

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Sabe-se que grande parte dos computadores pessoais ficam conectados à rede pelo tempo em que estiverem ligados e que independentemente do tipo de tecnologia usada para se conectar um computador à internet, ele pode estar sujeito a várias ameaças.

São ameaças a que estão sujeitos os computadores ao serem conectados à internet, EXCETO:

  • A Furto de dados.
  • B Uso indevido de recursos.
  • C Atualização do sistema operacional.
  • D Ataque de força bruta.
22

Conforme o manual on-line do sistema operacional Windows XP, assinale a alternativa que apresenta os quatro principais pontos motivadores de travamento nos computadores.

  • A Problemas com o Hardware / Problemas de Software / Vírus / Drivers de Hardware.
  • B Problemas com o Hardware / Problemas de Software / Vírus / Drivers de Software.
  • C Problemas com o Hardware / Problemas de Software / Vírus /Falta de Energia.
  • D Problemas com o Hardware / Problemas de Software / Vírus / Queima da Placa Mãe.
23

Para auxiliar na funcionalidade do Microsoft Word 10, tem-se algumas teclas de atalho, por exemplo, a “CTRL + W”.

Essa tecla tem a funcionalidade de:

  • A criar um novo documento.
  • B abrir um documento.
  • C fechar um documento.
  • D guardar um documento.
24

Backup é um termo em inglês que significa cópia de segurança. Seu objetivo é se resguardar de uma ocasional perda de arquivos originais, seja por ações despropositadas do usuário ou por mau funcionamento dos sistemas.

Conforme o manual do Windows, assinale a alternativa que apresenta o local em que não se orienta fazer um backup.

  • A Discos rígidos externos.
  • B Partição de recuperação no mesmo disco.
  • C Cartões de memória USB.
  • D DVD´s.
25

A política de segurança define os direitos e as responsabilidades de cada usuário em relação à segurança dos recursos computacionais que utiliza e às penalidades às quais está sujeito, caso não a cumpra. Além disso, a política de segurança pode conter outras políticas específicas.

A esse respeito, considere as afirmativas a seguir.

I. Política de confidencialidade define as regras de uso dos recursos computacionais, os direitos e as responsabilidades de quem os utiliza e as situações que são consideradas abusivas.

II. A política de backup define as regras sobre a realização de cópias de segurança e sua frequência de execução.

III. A política de senhas define as regras sobre o uso de senhas nos recursos computacionais, como tamanho mínimo e máximo, regra de formação e periodicidade de troca dessas senhas.

Conforme a cartilha de segurança da internet, estão CORRETAS as afirmativas:

  • A I e II, apenas.
  • B I e III, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D I, II e III.
26

O Microsoft Excel é um editor de planilhas eletrônicas, em que se tem várias ferramentas para cálculo e criação de gráficos.

São fórmulas aceitáveis para a soma de 2 células no Microsoft Excel, EXCETO:

  • A = SOMA(A2 : A3)
  • B = SOMA(A2 - A3)
  • C = SOMA(A2 + A3)
  • D = A2 + A3
27

Analise as afirmativas a seguir sobre a rede de computadores e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) As redes locais, muitas vezes chamadas de WAN´s, são redes privadas contidas em um prédio ou um campus universitário que tem alguns quilômetros de extensão.

( ) As redes locais têm tamanhos restritos, o que significa que o pior tempo de transmissão é limitado e conhecido com a devida antecedência.

( ) Uma rede metropolitana é, na verdade, uma versão ampliada de uma rede local.

( ) Uma rede local pode ter diversas topologias, dentre elas barramento, anel ou wireless.

Assinale a sequência CORRETA.

  • A V F V F
  • B F V F V
  • C V F F V
  • D F V V F
28

O projeto dos circuitos de uma CPU determina sua velocidade básica, e vários outros fatores podem fazer com que chips já projetados para um trabalho veloz tenham desempenho mais rápido.

Assinale a alternativa que apresenta esses fatores.

  • A Registradores da CPU / Memória cache / Placa de rede.
  • B Barramento de dados / Coprocessador aritmético / Memória cache.
  • C Registradores da CPU / Coprocessador aritmético / Leitor de USB.
  • D Placa de rede / Leitor de USB / Barramento de dados.
29

Os dados dos computadores necessitam ser armazenados.

São tipos de armazenamento magnéticos, EXCETO:

  • A disquete.
  • B discos rígidos.
  • C fitas magnéticas.
  • D CD-ROM.
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Sobre a memória CACHE, considere as afirmativas a seguir.

I. A memória cache é uma memória parecida com a memória RAM, porém mais rápida.

II. É a primeira memória em que a CPU verifica se os dados estão presentes e, após essa verificação, a pesquisa é feita na memória comum.

III. A memória CACHE sempre aparece em maior quantidade que a memória normal em computadores pessoais.

Conforme a cartilha de segurança da internet, estão CORRETAS as afirmativas:

  • A I e II, apenas.
  • B I e III, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D I, II e III.

Atualidades

31

O território palestino, situado no Oriente Médio e intensamente bombardeado por Israel em julho de 2014, é denominado:

  • A Deserto da Arábia
  • B Hebron
  • C Faixa de Gaza.
  • D Estreito de Hamas.
32

Com mais de 50 anos de vida pública e tendo já ocupado os cargos de deputado, governador e presidente da República, José Sarney anunciou recentemente que, quando terminar seu atual mandato , não mais concorrerá a outro cargo público.

Atualmente José Sarney exerce mandato de:

  • A Governador
  • B Deputado Federal
  • C Senador
  • D Vice – Presidente da República
33

O FMI emitiu relatório sobre a economia do Brasil em 2014. FMI é a sigla de:

  • A Fundo Mundial de Investimentos.
  • B Fundo Monetário Internacional.
  • C Fundação do Mercado Internacional.
  • D Federação Mercantil Internacional.
34

Fenômeno mundial da literatura junto ao público jovem, o autor conquista cada vez mais seguidores tanto na web quanto nas livrarias. Seu maior best seller A Culpa é das Estrelas vendeu mais de 1 milhão de exemplares, tendo sido 300.000 só no Brasil. Recentemente, esse mesmo best seller foi adaptado para o cinema, também com muito sucesso de público e crítica.

O texto se refere a:

  • A Stephanie Meyer.
  • B John Green.
  • C J. R. R. Tolkien.
  • D J.K. Rowling
35

Em maio de 2014, o Brasil perdeu um dos seus mais conhecidos cantores: Jair Rodrigues. Sobre o referido cantor, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A Era um cantor de samba.
  • B Tem dois flhos que são também artistas do meio musical.
  • C Era paulista.
  • D Morreu após uma longa internação para tratar de problemas de saúde
36

“Vou poder dizer que tenho uma segunda casa”, afirmou o jogador Ronaldinho Gaúcho ao se despedir do clube em 29 de julho de 2014.

Disponível em: Acesso em 30 jul 2014.

O clube a que se refere a notícia acima é o:

  • A Cruzeiro Esporte Clube
  • B Clube Atlético Mineiro
  • C Internacional de Porto Alegre
  • D Grêmio Porto Alegrense
37

Dentre as alternativas a seguir, a que melhor explica a séria crise econômica que atingiu duramente alguns membros da União Europeia, como Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha em anos recente é:

  • A O aumento do preço das commodities, que provocou déficits comerciais
  • B A alta generalizada do euro, que comprometeu as exportações intrabloco.
  • C A alta internacional do petróleo, que afetou a capacidade energética européia.
  • D A ingerência do FMI na gestão monetária desses países.
  • E A dívida fiscal provocada pelo excesso de gasto público.
38
Os recentes distúrbios no Egito formam um capítulo do processo deflagrado ainda em dezembro de 2010, quando o mundo árabe foi varrido por uma série de manifestações populares, derrubando governos e reconfigurando a geopolítica do Oriente Médio e Norte da África. (SILVA, Edilson Adão C. Futuro incerto. Carta na Escola, agosto de 2013).
Sobre as manifestações que reconfiguraram a geopolítica do Oriente Médio e Mundo Árabe e que ficaram conhecidas como A Primavera Árabe, está correto afirmar que
  • A a Tunísia foi pioneira no processo ao derrubar um regime fundamentalista e posteriormente eleger um regime laico.
  • B a queda de Bashar Assad na Síria foi produto de um conflito religioso entre a maioria alauíta e a minoria sunita.
  • C a pressão popular levou à queda da ditadura de Mubarak e à eleição do primeiro presidente eleito da história do Egito, presidente este igualmente derrubado.
  • D Muammar Kadafi, mesmo com o apoio ocidental, não resistiu à insatisfação popular e foi executado na Líbia o que levou a uma nova crise do petróleo.
  • E tiveram como ápice a traumática derrubada de Saddam Husseim, no Iraque, após décadas de tirania, e que pôs fim à hegemonia dos xiitas no país.

Direito Constitucional

39

Acerca dos direitos e das garantias fundamentais, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A Não há, no nosso sistema constitucional, direitos ou garantias que se revistam de caráter absoluto.
  • B Em caso de iminente perigo, o poder público pode usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior.
  • C A concessão de habeas corpus não obstará nem porá termo ao processo, se não estiver em conflito com os fundamentos daquela.
  • D O direito de sufrágio é bem mais amplo que o direito de voto, pois contém, em seu bojo, a capacidade eleitoral ativa e a passiva.
  • E A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.
40

No que diz respeito a Controle de Constitucionalidade, considere: Nesses casos, é CORRETO o que consta em

  • A II e V.
  • B I, II e V.
  • C II e III.
  • D III, IV e V.
  • E I e III.
41

Sobre a organização do Congresso Nacional, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A A Câmara de Deputados compõem-se de representantes do povo.
  • B Cada território elege dois deputados.
  • C Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três senadores.
  • D Cada legislatura terá a duração de 4 anos.
42

Considere as seguintes modalidades de penas

1. Banimento.
2. Multa.
3. Trabalhos forçados.
4. Prisão perpétua.

Segundo o que dispõe a Constituição da República, são vedadas no Brasil as penas do(s) item(ns):

  • A 1, 2, 3 e 4.
  • B 1, 3 e 4.
  • C 3 e 4, apenas.
  • D 4 apenas.
43

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) constitui um instrumento de investigação do Poder Legislativo.

Sobre a CPI, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A Tem poderes de investigação próprios das autoridades judiciárias.
  • B Podem ser criadas pela Câmara de Deputados e pelo Senado, conjunta ou separadamente.
  • C Podem promover a responsabilidade criminal dos infratores.
  • D São criadas para apuração de fato determinado com prazo certo.
44

Tom tem nacionalidade americana, porém naturalizou-se brasileiro.

Nessa condição, ele poderá ocupar qual cargo público?

  • A O de Ministro do Superior Tribunal Federal
  • B O de Vice-Presidente da República.
  • C O de Deputado Federal.
  • D O de Ministro de Estado da Defesa.
45

Com 72 anos, Ernesto é naturalizado brasileiro e pretende se candidatar a um mandato eletivo. Diante dessa hipótese, assinale a alternativa CORRETA.

  • A Ernesto não poderá realizar sua pretensão, pois é inalistável e inelegível.
  • B Ernesto poderá concorrer, entre outros, aos cargos de Presidente da República, Governador e Prefeito.
  • C Ernesto poderá concorrer, entre outros, aos cargos de Governador e ao mandato de Senador.
  • D Ernesto não poderá realizar sua pretensão, pois, embora seja alistável, é inelegível.
46

Considere a seguinte enumeração de direitos.

I. Licença a gestante sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 120 dias.

II. Irredutibilidade do salário, salvo disposto em convenção ou acordo coletivo.

III. Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos sábados e domingos.

IV. Gozo de férias anuais com remuneração superior, no mínimo, em cinquenta por cento ao salário normal.

Assinale a alternativa que apresenta direitos dos trabalhadores urbanos e rurais tal como assegurados pela Constituição da República.

  • A I e II apenas.
  • B I e III apenas.
  • C I, III e IV apenas.
  • D I, II, III e IV.
47
Conforme determina a Constituição da República, uma associação só pode ser compulsoriamente dissolvida
  • A por decisão judicial ou do Ministério Público.
  • B por decisão da autoridade policial competente no caso de atividade ilícita.
  • C por decisão de seu dirigente máximo.
  • D por decisão judicial transitada em julgado.
48
Tendo completado 18 anos, Pedro se mantém analfabeto.
Considerando a disciplina constitucional sobre os direitos políticos, sobre alistamento eleitoral e voto, é CORRETO afirmar que Pedro
  • A é obrigado a se alistar
  • B tem a faculdade de se alistar e de votar.
  • C poderá se alistar, mas não terá direito a voto.
  • D não poderá se alistar.