Resolver o Simulado Professor - IBGP - Nível Superior

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Raciocínio Lógico

1

Assinale a alternativa em que a frase NÃO apresenta a mesma característica lógica das demais.

  • A Que alegria!
  • B Quem pagou a conta?
  • C Redija um memorando.
  • D Existem muitos médicos no Brasil.
2

Bruno, Denise, Fernando e Ricardo fizeram uma mesma prova.


Sobre esse fato considere as seguintes afirmações:


Denise acertou mais questões do que Ricardo.

→ Bruno acertou menos questões do que Ricardo.

→ Fernando acertou mais questões do que Denise.


Logo, é CORRETO afirmar que Denise acertou: 

  • A Mais questões do que Bruno e Fernando.
  • B Mais questões do que Ricardo e Bruno.
  • C Menos questões do que Bruno.
  • D Menos questões do que Ricardo.
3

Um agente de trânsito da Prefeitura de São João Del-Rei/MG ao observar o tráfego na BR-494 reparou em um padrão. Na rodovia passavam 15 carros por minuto, enquanto as motos eram menos frequentes, passando à taxa de 10 motos por minuto.

Se em um determinado momento os dois (carros e motos) passarem simultaneamente, é CORRETO afirmar que a simultaneidade ocorrerá novamente em:

  • A 10 segundos.
  • B 11 segundos.
  • C 12 segundos.
  • D 14 segundos.
4

Se o segundo dia depois de amanhã será sexta-feira, é CORRETO afirmar que hoje é:

  • A Segunda-feira.
  • B Terça-feira.
  • C Quarta-feira.
  • D Quinta-feira.
5

Dr. João estava trabalhando como médico no município de São João Del-Rei/MG quando se deparou com a conversa de dois pacientes na sala de espera:


Roberto diz: “- Nós dois estamos falando a verdade”

Sara diz: “- Pelo menos um de nós está mentindo”.


Com base nesse pedaço do diálogo, é CORRETO concluir que:

  • A Os dois estão mentindo.
  • B Roberto mentiu e Sara disse a verdade.
  • C Roberto disse a verdade e Sara mentiu.
  • D Roberto e Sara estão dizendo a verdade.
6

Paulo, contador da cidade de São João Del-Rei/MG, enviou a seguinte mensagem para o prefeito “O DRE fechou e deu negativo”.


Assinale a alternativa que apresenta a afirmação que CORRESPONDA à sua negação lógica. 

  • A O DRE não fechou ou deu negativo.
  • B O DRE não fechou ou não deu negativo.
  • C O DRE fechou ou não deu negativo.
  • D O DRE não fechou e não deu negativo.
7

O médico veterinário do município de São João Del-Rei/MG precisou reorganizar uma fileira de gaiolas com 3 gaiolas e 3 animais (animais A, B e C).


A composição inicial é a desenhada e deve ser evitada:


Animal A         Animal         C Animal B


Tendo como restrição as seguintes regras:


• Animal A não pode ficar no centro.

• Animal B não pode estar à esquerda.

• Animal C não pode estar à direita.


Com base nas premissas apresentadas, a posição CORRETA final das gaiolas será:

  • A Animal A, animal B e animal C.
  • B Animal C, animal A e animal B.
  • C Animal C, animal B e animal A.
  • D Animal B, animal A e animal C.
8

Uma proposição EQUIVALENTE para “Se estou doente então vou no médico” é:

  • A Estou doente e não vou ao médico.
  • B Não estou doente ou vou ao médico.
  • C Não estou doente e não vou ao médico.
  • D Estou doente ou não vou ao médico.
9

Um enfermeiro da equipe de saúde da família, visitou uma gestante no dia 12/04/2021, uma segunda-feira. A paciente estava bem e a próxima visita seria apenas após o nascimento do bebê. O enfermeiro então retornou para visitar a mulher no dia 28/12/2021.


Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que o retorno ocorreu na: 

  • A Segunda-feira.
  • B Sexta-feira.
  • C Quarta-feira.
  • D Terça-feira.
10

Roberta, arquiteta da cidade de São João Del-Rei/MG estava fazendo uma auditoria sobre a arquitetura paisagística do município, e após visitar 140 pontos escreveu o seguinte laudo:


• 75 possuíam iluminação.

• 93 possuíam mobiliário urbano; e,

• 32 não tinham nem iluminação e nem mobiliário urbano.


O número de pontos visitados que possui APENAS um dos dois itens mencionados é:

  • A 60.
  • B 168.
  • C 48.
  • D 8.

Português

11

Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea

A cavidade foi descoberta depois de uma gigantesca explosão de uma estrela

(AFP)


Astrônomos descobriram na Via Láctea uma cavidade gigante cercada por duas nebulosas, as nuvens de Perseu e Touro, que apareceram após ao menos uma gigantesca explosão de uma estrela - de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (22/9).

As nuvens moleculares de Perseu e Touro, como são chamadas, há muito tempo são escrutinadas, devido à sua proximidade com a Terra - entre 500 e 1.000 anos-luz de distância, uma palha na escala de nossa Via Láctea, que tem mais de 80.000 anos-luz em diâmetro.

Mas também porque abrigam berçários estelares, formados graças à mistura de gás molecular e poeira que compõe essas nuvens. Finalmente, porque essas nebulosas pareciam estar ligadas por uma espécie de filamento. Uma posterior observação descartou essa ligação por suas respectivas distâncias de nosso planeta.

"O engraçado sobre essas duas nuvens", explicou à AFP o pesquisador Shmuel Bialy, do Harvard Center for Astrophysics and the Smithsonian, é que "descobrimos que elas estão, sim, conectadas, mas não da maneira que imaginávamos, e sim através de uma cavidade gigante".

Esta foi a primeira vez que cientistas conseguiram desenhar um mapa tridimensional de tal estrutura, batizado de "Per-Tau Shell". Para isso, contaram com a ajuda de avançadas técnicas de cálculo e de imagem e, especialmente, de um mapa de gases moleculares de uma região maior, desenhado com dados do telescópio espacial europeu Gaia.

É preciso imaginar uma "espécie de esfera, cujo interior seria vazio", segundo Bialy, uma "superbolha", como é chamada, com um diâmetro de cerca de 500 anos-luz (cerca de 4,7 milhões de bilhões de km), cujo envelope externo seria parcialmente formado pelas duas nuvens de Perseu e Touro.

O interior da cavidade contém um pouco de poeira, "mas com uma densidade muito baixa em comparação com a das nuvens", disse à AFP o cosmólogo e astrofísico Torsten Ensslin, professor associado do Instituto Alemão Max Planck.

- "Periferia" solar -

Ele foi coautor com Shmuel Bialy, autor principal, deste estudo publicado no Astrophysical Journal Letters. É um dos cientistas que fizeram, em 2019 e 2020, o primeiro mapa 3D de nuvens de poeira a uma curta distância do nosso Sol. E isso graças aos dados de Gaia sobre a posição e as características de mais de 5 milhões de estrelas nesta "periferia" solar.

E é uma colega de Bialy, Catherine Zucker, pós-doutoranda e astrofísica, que assina um segundo estudo sobre o assunto para explicar como os cientistas têm feito bom uso deste mapa, com a ajuda de algoritmos desenvolvidos em parte sob sua direção.

"Esta é a primeira vez que podemos usar visualizações reais em 3D, e não simulações, para comparar a teoria à observação e estimar quais teorias funcionam melhor" para explicar de onde veio essa cavidade gigante e as nuvens que repousam em sua superfície, disse ela em uma declaração do Center for Astrophysics.

"Achamos que é devido a uma supernova, uma explosão gigante que empurrou esses gases e formou essas nuvens", diz Bialy, cujo estudo sugere um cenário de múltiplas supernovas.

De acordo com essa teoria, uma ou mais estrelas no final de sua vida explodiram e, gradualmente, empurraram a maior parte do gás em que foram banhadas para formar essa cavidade, entre 6 e 22 milhões de anos atrás.

"Estamos agora observando a cavidade em seu último estágio, onde já desacelerou (sua expansão), e permitiu a formação de nuvens" de Perseu e Touro, diz Bialy.

O cientista agora pretende se concentrar nas jovens populações de estrelas que estão surgindo ali.

Quanto ao professor Ensslin, ele espera a "descoberta de muitas outras estruturas", como a de Per-Tau.

"Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas", explica, acrescentando que, apesar de seu tamanho, ocupa um pequeno espaço no mapa 3D produzido pelo seu departamento. Resta explorá-lo e batizá-lo.


Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/ciencia/2021/09/22/interna_ciencia,1307888/cavidade-gigante-e-descoberta-por-astronomos-na-via-lactea.shtmlAcesso em: 08 de outubro 2021.

Em relação ao principal objetivo textual do texto lido, é CORRETO afirmar que:

  • A Sua intenção é de levar informação ao leitor.
  • B Sua intenção é de descrever uma situação ao leitor.
  • C Sua intenção é de narrar um acontecimento ao leitor.
  • D Sua intenção é de convencer o leitor sobre sua opinião pessoal.
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Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea

A cavidade foi descoberta depois de uma gigantesca explosão de uma estrela

(AFP)


Astrônomos descobriram na Via Láctea uma cavidade gigante cercada por duas nebulosas, as nuvens de Perseu e Touro, que apareceram após ao menos uma gigantesca explosão de uma estrela - de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (22/9).

As nuvens moleculares de Perseu e Touro, como são chamadas, há muito tempo são escrutinadas, devido à sua proximidade com a Terra - entre 500 e 1.000 anos-luz de distância, uma palha na escala de nossa Via Láctea, que tem mais de 80.000 anos-luz em diâmetro.

Mas também porque abrigam berçários estelares, formados graças à mistura de gás molecular e poeira que compõe essas nuvens. Finalmente, porque essas nebulosas pareciam estar ligadas por uma espécie de filamento. Uma posterior observação descartou essa ligação por suas respectivas distâncias de nosso planeta.

"O engraçado sobre essas duas nuvens", explicou à AFP o pesquisador Shmuel Bialy, do Harvard Center for Astrophysics and the Smithsonian, é que "descobrimos que elas estão, sim, conectadas, mas não da maneira que imaginávamos, e sim através de uma cavidade gigante".

Esta foi a primeira vez que cientistas conseguiram desenhar um mapa tridimensional de tal estrutura, batizado de "Per-Tau Shell". Para isso, contaram com a ajuda de avançadas técnicas de cálculo e de imagem e, especialmente, de um mapa de gases moleculares de uma região maior, desenhado com dados do telescópio espacial europeu Gaia.

É preciso imaginar uma "espécie de esfera, cujo interior seria vazio", segundo Bialy, uma "superbolha", como é chamada, com um diâmetro de cerca de 500 anos-luz (cerca de 4,7 milhões de bilhões de km), cujo envelope externo seria parcialmente formado pelas duas nuvens de Perseu e Touro.

O interior da cavidade contém um pouco de poeira, "mas com uma densidade muito baixa em comparação com a das nuvens", disse à AFP o cosmólogo e astrofísico Torsten Ensslin, professor associado do Instituto Alemão Max Planck.

- "Periferia" solar -

Ele foi coautor com Shmuel Bialy, autor principal, deste estudo publicado no Astrophysical Journal Letters. É um dos cientistas que fizeram, em 2019 e 2020, o primeiro mapa 3D de nuvens de poeira a uma curta distância do nosso Sol. E isso graças aos dados de Gaia sobre a posição e as características de mais de 5 milhões de estrelas nesta "periferia" solar.

E é uma colega de Bialy, Catherine Zucker, pós-doutoranda e astrofísica, que assina um segundo estudo sobre o assunto para explicar como os cientistas têm feito bom uso deste mapa, com a ajuda de algoritmos desenvolvidos em parte sob sua direção.

"Esta é a primeira vez que podemos usar visualizações reais em 3D, e não simulações, para comparar a teoria à observação e estimar quais teorias funcionam melhor" para explicar de onde veio essa cavidade gigante e as nuvens que repousam em sua superfície, disse ela em uma declaração do Center for Astrophysics.

"Achamos que é devido a uma supernova, uma explosão gigante que empurrou esses gases e formou essas nuvens", diz Bialy, cujo estudo sugere um cenário de múltiplas supernovas.

De acordo com essa teoria, uma ou mais estrelas no final de sua vida explodiram e, gradualmente, empurraram a maior parte do gás em que foram banhadas para formar essa cavidade, entre 6 e 22 milhões de anos atrás.

"Estamos agora observando a cavidade em seu último estágio, onde já desacelerou (sua expansão), e permitiu a formação de nuvens" de Perseu e Touro, diz Bialy.

O cientista agora pretende se concentrar nas jovens populações de estrelas que estão surgindo ali.

Quanto ao professor Ensslin, ele espera a "descoberta de muitas outras estruturas", como a de Per-Tau.

"Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas", explica, acrescentando que, apesar de seu tamanho, ocupa um pequeno espaço no mapa 3D produzido pelo seu departamento. Resta explorá-lo e batizá-lo.


Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/ciencia/2021/09/22/interna_ciencia,1307888/cavidade-gigante-e-descoberta-por-astronomos-na-via-lactea.shtmlAcesso em: 08 de outubro 2021.

Assinale a alternativa em que se apresenta sublinhado CORRETAMENTE, um pronome demonstrativo:

  • AEsta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas” (...).
  • B “Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas” (...).
  • C “Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas” (...).
  • D “Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas” (...).
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Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea

A cavidade foi descoberta depois de uma gigantesca explosão de uma estrela

(AFP)


Astrônomos descobriram na Via Láctea uma cavidade gigante cercada por duas nebulosas, as nuvens de Perseu e Touro, que apareceram após ao menos uma gigantesca explosão de uma estrela - de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (22/9).

As nuvens moleculares de Perseu e Touro, como são chamadas, há muito tempo são escrutinadas, devido à sua proximidade com a Terra - entre 500 e 1.000 anos-luz de distância, uma palha na escala de nossa Via Láctea, que tem mais de 80.000 anos-luz em diâmetro.

Mas também porque abrigam berçários estelares, formados graças à mistura de gás molecular e poeira que compõe essas nuvens. Finalmente, porque essas nebulosas pareciam estar ligadas por uma espécie de filamento. Uma posterior observação descartou essa ligação por suas respectivas distâncias de nosso planeta.

"O engraçado sobre essas duas nuvens", explicou à AFP o pesquisador Shmuel Bialy, do Harvard Center for Astrophysics and the Smithsonian, é que "descobrimos que elas estão, sim, conectadas, mas não da maneira que imaginávamos, e sim através de uma cavidade gigante".

Esta foi a primeira vez que cientistas conseguiram desenhar um mapa tridimensional de tal estrutura, batizado de "Per-Tau Shell". Para isso, contaram com a ajuda de avançadas técnicas de cálculo e de imagem e, especialmente, de um mapa de gases moleculares de uma região maior, desenhado com dados do telescópio espacial europeu Gaia.

É preciso imaginar uma "espécie de esfera, cujo interior seria vazio", segundo Bialy, uma "superbolha", como é chamada, com um diâmetro de cerca de 500 anos-luz (cerca de 4,7 milhões de bilhões de km), cujo envelope externo seria parcialmente formado pelas duas nuvens de Perseu e Touro.

O interior da cavidade contém um pouco de poeira, "mas com uma densidade muito baixa em comparação com a das nuvens", disse à AFP o cosmólogo e astrofísico Torsten Ensslin, professor associado do Instituto Alemão Max Planck.

- "Periferia" solar -

Ele foi coautor com Shmuel Bialy, autor principal, deste estudo publicado no Astrophysical Journal Letters. É um dos cientistas que fizeram, em 2019 e 2020, o primeiro mapa 3D de nuvens de poeira a uma curta distância do nosso Sol. E isso graças aos dados de Gaia sobre a posição e as características de mais de 5 milhões de estrelas nesta "periferia" solar.

E é uma colega de Bialy, Catherine Zucker, pós-doutoranda e astrofísica, que assina um segundo estudo sobre o assunto para explicar como os cientistas têm feito bom uso deste mapa, com a ajuda de algoritmos desenvolvidos em parte sob sua direção.

"Esta é a primeira vez que podemos usar visualizações reais em 3D, e não simulações, para comparar a teoria à observação e estimar quais teorias funcionam melhor" para explicar de onde veio essa cavidade gigante e as nuvens que repousam em sua superfície, disse ela em uma declaração do Center for Astrophysics.

"Achamos que é devido a uma supernova, uma explosão gigante que empurrou esses gases e formou essas nuvens", diz Bialy, cujo estudo sugere um cenário de múltiplas supernovas.

De acordo com essa teoria, uma ou mais estrelas no final de sua vida explodiram e, gradualmente, empurraram a maior parte do gás em que foram banhadas para formar essa cavidade, entre 6 e 22 milhões de anos atrás.

"Estamos agora observando a cavidade em seu último estágio, onde já desacelerou (sua expansão), e permitiu a formação de nuvens" de Perseu e Touro, diz Bialy.

O cientista agora pretende se concentrar nas jovens populações de estrelas que estão surgindo ali.

Quanto ao professor Ensslin, ele espera a "descoberta de muitas outras estruturas", como a de Per-Tau.

"Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas", explica, acrescentando que, apesar de seu tamanho, ocupa um pequeno espaço no mapa 3D produzido pelo seu departamento. Resta explorá-lo e batizá-lo.


Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/ciencia/2021/09/22/interna_ciencia,1307888/cavidade-gigante-e-descoberta-por-astronomos-na-via-lactea.shtmlAcesso em: 08 de outubro 2021.

Releia o título do texto para responder à questão:


Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea


Em relação ao sujeito presente no título do texto, é CORRETO afirmar que:

  • A Trata-se de sujeito simples.
  • B Trata-se de sujeito composto.
  • C Trata-se de sujeito desinencial.
  • D Trata-se de oração sem sujeito.
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Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea

A cavidade foi descoberta depois de uma gigantesca explosão de uma estrela

(AFP)


Astrônomos descobriram na Via Láctea uma cavidade gigante cercada por duas nebulosas, as nuvens de Perseu e Touro, que apareceram após ao menos uma gigantesca explosão de uma estrela - de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (22/9).

As nuvens moleculares de Perseu e Touro, como são chamadas, há muito tempo são escrutinadas, devido à sua proximidade com a Terra - entre 500 e 1.000 anos-luz de distância, uma palha na escala de nossa Via Láctea, que tem mais de 80.000 anos-luz em diâmetro.

Mas também porque abrigam berçários estelares, formados graças à mistura de gás molecular e poeira que compõe essas nuvens. Finalmente, porque essas nebulosas pareciam estar ligadas por uma espécie de filamento. Uma posterior observação descartou essa ligação por suas respectivas distâncias de nosso planeta.

"O engraçado sobre essas duas nuvens", explicou à AFP o pesquisador Shmuel Bialy, do Harvard Center for Astrophysics and the Smithsonian, é que "descobrimos que elas estão, sim, conectadas, mas não da maneira que imaginávamos, e sim através de uma cavidade gigante".

Esta foi a primeira vez que cientistas conseguiram desenhar um mapa tridimensional de tal estrutura, batizado de "Per-Tau Shell". Para isso, contaram com a ajuda de avançadas técnicas de cálculo e de imagem e, especialmente, de um mapa de gases moleculares de uma região maior, desenhado com dados do telescópio espacial europeu Gaia.

É preciso imaginar uma "espécie de esfera, cujo interior seria vazio", segundo Bialy, uma "superbolha", como é chamada, com um diâmetro de cerca de 500 anos-luz (cerca de 4,7 milhões de bilhões de km), cujo envelope externo seria parcialmente formado pelas duas nuvens de Perseu e Touro.

O interior da cavidade contém um pouco de poeira, "mas com uma densidade muito baixa em comparação com a das nuvens", disse à AFP o cosmólogo e astrofísico Torsten Ensslin, professor associado do Instituto Alemão Max Planck.

- "Periferia" solar -

Ele foi coautor com Shmuel Bialy, autor principal, deste estudo publicado no Astrophysical Journal Letters. É um dos cientistas que fizeram, em 2019 e 2020, o primeiro mapa 3D de nuvens de poeira a uma curta distância do nosso Sol. E isso graças aos dados de Gaia sobre a posição e as características de mais de 5 milhões de estrelas nesta "periferia" solar.

E é uma colega de Bialy, Catherine Zucker, pós-doutoranda e astrofísica, que assina um segundo estudo sobre o assunto para explicar como os cientistas têm feito bom uso deste mapa, com a ajuda de algoritmos desenvolvidos em parte sob sua direção.

"Esta é a primeira vez que podemos usar visualizações reais em 3D, e não simulações, para comparar a teoria à observação e estimar quais teorias funcionam melhor" para explicar de onde veio essa cavidade gigante e as nuvens que repousam em sua superfície, disse ela em uma declaração do Center for Astrophysics.

"Achamos que é devido a uma supernova, uma explosão gigante que empurrou esses gases e formou essas nuvens", diz Bialy, cujo estudo sugere um cenário de múltiplas supernovas.

De acordo com essa teoria, uma ou mais estrelas no final de sua vida explodiram e, gradualmente, empurraram a maior parte do gás em que foram banhadas para formar essa cavidade, entre 6 e 22 milhões de anos atrás.

"Estamos agora observando a cavidade em seu último estágio, onde já desacelerou (sua expansão), e permitiu a formação de nuvens" de Perseu e Touro, diz Bialy.

O cientista agora pretende se concentrar nas jovens populações de estrelas que estão surgindo ali.

Quanto ao professor Ensslin, ele espera a "descoberta de muitas outras estruturas", como a de Per-Tau.

"Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas", explica, acrescentando que, apesar de seu tamanho, ocupa um pequeno espaço no mapa 3D produzido pelo seu departamento. Resta explorá-lo e batizá-lo.


Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/ciencia/2021/09/22/interna_ciencia,1307888/cavidade-gigante-e-descoberta-por-astronomos-na-via-lactea.shtmlAcesso em: 08 de outubro 2021.

Releia o título do texto para responder à questão:


Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea


O termo “na Via Láctea”, é classificado CORRETAMENTE como:

  • A Adjunto adnominal.
  • B Adjunto adverbial.
  • C Agente da passiva.
  • D Aposto explicativo.
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Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea

A cavidade foi descoberta depois de uma gigantesca explosão de uma estrela

(AFP)


Astrônomos descobriram na Via Láctea uma cavidade gigante cercada por duas nebulosas, as nuvens de Perseu e Touro, que apareceram após ao menos uma gigantesca explosão de uma estrela - de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (22/9).

As nuvens moleculares de Perseu e Touro, como são chamadas, há muito tempo são escrutinadas, devido à sua proximidade com a Terra - entre 500 e 1.000 anos-luz de distância, uma palha na escala de nossa Via Láctea, que tem mais de 80.000 anos-luz em diâmetro.

Mas também porque abrigam berçários estelares, formados graças à mistura de gás molecular e poeira que compõe essas nuvens. Finalmente, porque essas nebulosas pareciam estar ligadas por uma espécie de filamento. Uma posterior observação descartou essa ligação por suas respectivas distâncias de nosso planeta.

"O engraçado sobre essas duas nuvens", explicou à AFP o pesquisador Shmuel Bialy, do Harvard Center for Astrophysics and the Smithsonian, é que "descobrimos que elas estão, sim, conectadas, mas não da maneira que imaginávamos, e sim através de uma cavidade gigante".

Esta foi a primeira vez que cientistas conseguiram desenhar um mapa tridimensional de tal estrutura, batizado de "Per-Tau Shell". Para isso, contaram com a ajuda de avançadas técnicas de cálculo e de imagem e, especialmente, de um mapa de gases moleculares de uma região maior, desenhado com dados do telescópio espacial europeu Gaia.

É preciso imaginar uma "espécie de esfera, cujo interior seria vazio", segundo Bialy, uma "superbolha", como é chamada, com um diâmetro de cerca de 500 anos-luz (cerca de 4,7 milhões de bilhões de km), cujo envelope externo seria parcialmente formado pelas duas nuvens de Perseu e Touro.

O interior da cavidade contém um pouco de poeira, "mas com uma densidade muito baixa em comparação com a das nuvens", disse à AFP o cosmólogo e astrofísico Torsten Ensslin, professor associado do Instituto Alemão Max Planck.

- "Periferia" solar -

Ele foi coautor com Shmuel Bialy, autor principal, deste estudo publicado no Astrophysical Journal Letters. É um dos cientistas que fizeram, em 2019 e 2020, o primeiro mapa 3D de nuvens de poeira a uma curta distância do nosso Sol. E isso graças aos dados de Gaia sobre a posição e as características de mais de 5 milhões de estrelas nesta "periferia" solar.

E é uma colega de Bialy, Catherine Zucker, pós-doutoranda e astrofísica, que assina um segundo estudo sobre o assunto para explicar como os cientistas têm feito bom uso deste mapa, com a ajuda de algoritmos desenvolvidos em parte sob sua direção.

"Esta é a primeira vez que podemos usar visualizações reais em 3D, e não simulações, para comparar a teoria à observação e estimar quais teorias funcionam melhor" para explicar de onde veio essa cavidade gigante e as nuvens que repousam em sua superfície, disse ela em uma declaração do Center for Astrophysics.

"Achamos que é devido a uma supernova, uma explosão gigante que empurrou esses gases e formou essas nuvens", diz Bialy, cujo estudo sugere um cenário de múltiplas supernovas.

De acordo com essa teoria, uma ou mais estrelas no final de sua vida explodiram e, gradualmente, empurraram a maior parte do gás em que foram banhadas para formar essa cavidade, entre 6 e 22 milhões de anos atrás.

"Estamos agora observando a cavidade em seu último estágio, onde já desacelerou (sua expansão), e permitiu a formação de nuvens" de Perseu e Touro, diz Bialy.

O cientista agora pretende se concentrar nas jovens populações de estrelas que estão surgindo ali.

Quanto ao professor Ensslin, ele espera a "descoberta de muitas outras estruturas", como a de Per-Tau.

"Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas", explica, acrescentando que, apesar de seu tamanho, ocupa um pequeno espaço no mapa 3D produzido pelo seu departamento. Resta explorá-lo e batizá-lo.


Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/ciencia/2021/09/22/interna_ciencia,1307888/cavidade-gigante-e-descoberta-por-astronomos-na-via-lactea.shtmlAcesso em: 08 de outubro 2021.

Releia o título do texto para responder à questão:


Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea


Em relação ao conceito de vozes verbais, é CORRETO afirmar que o título lido encontra-se na:

  • A Voz passiva analítica.
  • B Voz passiva sintética.
  • C Voz reflexiva.
  • D Voz ativa.
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Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea

A cavidade foi descoberta depois de uma gigantesca explosão de uma estrela

(AFP)


Astrônomos descobriram na Via Láctea uma cavidade gigante cercada por duas nebulosas, as nuvens de Perseu e Touro, que apareceram após ao menos uma gigantesca explosão de uma estrela - de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (22/9).

As nuvens moleculares de Perseu e Touro, como são chamadas, há muito tempo são escrutinadas, devido à sua proximidade com a Terra - entre 500 e 1.000 anos-luz de distância, uma palha na escala de nossa Via Láctea, que tem mais de 80.000 anos-luz em diâmetro.

Mas também porque abrigam berçários estelares, formados graças à mistura de gás molecular e poeira que compõe essas nuvens. Finalmente, porque essas nebulosas pareciam estar ligadas por uma espécie de filamento. Uma posterior observação descartou essa ligação por suas respectivas distâncias de nosso planeta.

"O engraçado sobre essas duas nuvens", explicou à AFP o pesquisador Shmuel Bialy, do Harvard Center for Astrophysics and the Smithsonian, é que "descobrimos que elas estão, sim, conectadas, mas não da maneira que imaginávamos, e sim através de uma cavidade gigante".

Esta foi a primeira vez que cientistas conseguiram desenhar um mapa tridimensional de tal estrutura, batizado de "Per-Tau Shell". Para isso, contaram com a ajuda de avançadas técnicas de cálculo e de imagem e, especialmente, de um mapa de gases moleculares de uma região maior, desenhado com dados do telescópio espacial europeu Gaia.

É preciso imaginar uma "espécie de esfera, cujo interior seria vazio", segundo Bialy, uma "superbolha", como é chamada, com um diâmetro de cerca de 500 anos-luz (cerca de 4,7 milhões de bilhões de km), cujo envelope externo seria parcialmente formado pelas duas nuvens de Perseu e Touro.

O interior da cavidade contém um pouco de poeira, "mas com uma densidade muito baixa em comparação com a das nuvens", disse à AFP o cosmólogo e astrofísico Torsten Ensslin, professor associado do Instituto Alemão Max Planck.

- "Periferia" solar -

Ele foi coautor com Shmuel Bialy, autor principal, deste estudo publicado no Astrophysical Journal Letters. É um dos cientistas que fizeram, em 2019 e 2020, o primeiro mapa 3D de nuvens de poeira a uma curta distância do nosso Sol. E isso graças aos dados de Gaia sobre a posição e as características de mais de 5 milhões de estrelas nesta "periferia" solar.

E é uma colega de Bialy, Catherine Zucker, pós-doutoranda e astrofísica, que assina um segundo estudo sobre o assunto para explicar como os cientistas têm feito bom uso deste mapa, com a ajuda de algoritmos desenvolvidos em parte sob sua direção.

"Esta é a primeira vez que podemos usar visualizações reais em 3D, e não simulações, para comparar a teoria à observação e estimar quais teorias funcionam melhor" para explicar de onde veio essa cavidade gigante e as nuvens que repousam em sua superfície, disse ela em uma declaração do Center for Astrophysics.

"Achamos que é devido a uma supernova, uma explosão gigante que empurrou esses gases e formou essas nuvens", diz Bialy, cujo estudo sugere um cenário de múltiplas supernovas.

De acordo com essa teoria, uma ou mais estrelas no final de sua vida explodiram e, gradualmente, empurraram a maior parte do gás em que foram banhadas para formar essa cavidade, entre 6 e 22 milhões de anos atrás.

"Estamos agora observando a cavidade em seu último estágio, onde já desacelerou (sua expansão), e permitiu a formação de nuvens" de Perseu e Touro, diz Bialy.

O cientista agora pretende se concentrar nas jovens populações de estrelas que estão surgindo ali.

Quanto ao professor Ensslin, ele espera a "descoberta de muitas outras estruturas", como a de Per-Tau.

"Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas", explica, acrescentando que, apesar de seu tamanho, ocupa um pequeno espaço no mapa 3D produzido pelo seu departamento. Resta explorá-lo e batizá-lo.


Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/ciencia/2021/09/22/interna_ciencia,1307888/cavidade-gigante-e-descoberta-por-astronomos-na-via-lactea.shtmlAcesso em: 08 de outubro 2021.

Assinale a alternativa em que TODOS os vocábulos são acentuados devido à mesma regra de acentuação:

  • A Astrônomos – após – distância.
  • B Imaginávamos – astrônomos – através.
  • C Imaginávamos – características – astrônomos.
  • D Após – através – características.
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Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea

A cavidade foi descoberta depois de uma gigantesca explosão de uma estrela

(AFP)


Astrônomos descobriram na Via Láctea uma cavidade gigante cercada por duas nebulosas, as nuvens de Perseu e Touro, que apareceram após ao menos uma gigantesca explosão de uma estrela - de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (22/9).

As nuvens moleculares de Perseu e Touro, como são chamadas, há muito tempo são escrutinadas, devido à sua proximidade com a Terra - entre 500 e 1.000 anos-luz de distância, uma palha na escala de nossa Via Láctea, que tem mais de 80.000 anos-luz em diâmetro.

Mas também porque abrigam berçários estelares, formados graças à mistura de gás molecular e poeira que compõe essas nuvens. Finalmente, porque essas nebulosas pareciam estar ligadas por uma espécie de filamento. Uma posterior observação descartou essa ligação por suas respectivas distâncias de nosso planeta.

"O engraçado sobre essas duas nuvens", explicou à AFP o pesquisador Shmuel Bialy, do Harvard Center for Astrophysics and the Smithsonian, é que "descobrimos que elas estão, sim, conectadas, mas não da maneira que imaginávamos, e sim através de uma cavidade gigante".

Esta foi a primeira vez que cientistas conseguiram desenhar um mapa tridimensional de tal estrutura, batizado de "Per-Tau Shell". Para isso, contaram com a ajuda de avançadas técnicas de cálculo e de imagem e, especialmente, de um mapa de gases moleculares de uma região maior, desenhado com dados do telescópio espacial europeu Gaia.

É preciso imaginar uma "espécie de esfera, cujo interior seria vazio", segundo Bialy, uma "superbolha", como é chamada, com um diâmetro de cerca de 500 anos-luz (cerca de 4,7 milhões de bilhões de km), cujo envelope externo seria parcialmente formado pelas duas nuvens de Perseu e Touro.

O interior da cavidade contém um pouco de poeira, "mas com uma densidade muito baixa em comparação com a das nuvens", disse à AFP o cosmólogo e astrofísico Torsten Ensslin, professor associado do Instituto Alemão Max Planck.

- "Periferia" solar -

Ele foi coautor com Shmuel Bialy, autor principal, deste estudo publicado no Astrophysical Journal Letters. É um dos cientistas que fizeram, em 2019 e 2020, o primeiro mapa 3D de nuvens de poeira a uma curta distância do nosso Sol. E isso graças aos dados de Gaia sobre a posição e as características de mais de 5 milhões de estrelas nesta "periferia" solar.

E é uma colega de Bialy, Catherine Zucker, pós-doutoranda e astrofísica, que assina um segundo estudo sobre o assunto para explicar como os cientistas têm feito bom uso deste mapa, com a ajuda de algoritmos desenvolvidos em parte sob sua direção.

"Esta é a primeira vez que podemos usar visualizações reais em 3D, e não simulações, para comparar a teoria à observação e estimar quais teorias funcionam melhor" para explicar de onde veio essa cavidade gigante e as nuvens que repousam em sua superfície, disse ela em uma declaração do Center for Astrophysics.

"Achamos que é devido a uma supernova, uma explosão gigante que empurrou esses gases e formou essas nuvens", diz Bialy, cujo estudo sugere um cenário de múltiplas supernovas.

De acordo com essa teoria, uma ou mais estrelas no final de sua vida explodiram e, gradualmente, empurraram a maior parte do gás em que foram banhadas para formar essa cavidade, entre 6 e 22 milhões de anos atrás.

"Estamos agora observando a cavidade em seu último estágio, onde já desacelerou (sua expansão), e permitiu a formação de nuvens" de Perseu e Touro, diz Bialy.

O cientista agora pretende se concentrar nas jovens populações de estrelas que estão surgindo ali.

Quanto ao professor Ensslin, ele espera a "descoberta de muitas outras estruturas", como a de Per-Tau.

"Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas", explica, acrescentando que, apesar de seu tamanho, ocupa um pequeno espaço no mapa 3D produzido pelo seu departamento. Resta explorá-lo e batizá-lo.


Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/ciencia/2021/09/22/interna_ciencia,1307888/cavidade-gigante-e-descoberta-por-astronomos-na-via-lactea.shtmlAcesso em: 08 de outubro 2021.

Leia o trecho a seguir:


“Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas”.


O termo destacado é CLASSIFICADO sintaticamente como: 

  • A Adjunto adnominal.
  • B Adjunto adverbial.
  • C Agente da passiva.
  • D Aposto explicativo.
18

Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea

A cavidade foi descoberta depois de uma gigantesca explosão de uma estrela

(AFP)


Astrônomos descobriram na Via Láctea uma cavidade gigante cercada por duas nebulosas, as nuvens de Perseu e Touro, que apareceram após ao menos uma gigantesca explosão de uma estrela - de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (22/9).

As nuvens moleculares de Perseu e Touro, como são chamadas, há muito tempo são escrutinadas, devido à sua proximidade com a Terra - entre 500 e 1.000 anos-luz de distância, uma palha na escala de nossa Via Láctea, que tem mais de 80.000 anos-luz em diâmetro.

Mas também porque abrigam berçários estelares, formados graças à mistura de gás molecular e poeira que compõe essas nuvens. Finalmente, porque essas nebulosas pareciam estar ligadas por uma espécie de filamento. Uma posterior observação descartou essa ligação por suas respectivas distâncias de nosso planeta.

"O engraçado sobre essas duas nuvens", explicou à AFP o pesquisador Shmuel Bialy, do Harvard Center for Astrophysics and the Smithsonian, é que "descobrimos que elas estão, sim, conectadas, mas não da maneira que imaginávamos, e sim através de uma cavidade gigante".

Esta foi a primeira vez que cientistas conseguiram desenhar um mapa tridimensional de tal estrutura, batizado de "Per-Tau Shell". Para isso, contaram com a ajuda de avançadas técnicas de cálculo e de imagem e, especialmente, de um mapa de gases moleculares de uma região maior, desenhado com dados do telescópio espacial europeu Gaia.

É preciso imaginar uma "espécie de esfera, cujo interior seria vazio", segundo Bialy, uma "superbolha", como é chamada, com um diâmetro de cerca de 500 anos-luz (cerca de 4,7 milhões de bilhões de km), cujo envelope externo seria parcialmente formado pelas duas nuvens de Perseu e Touro.

O interior da cavidade contém um pouco de poeira, "mas com uma densidade muito baixa em comparação com a das nuvens", disse à AFP o cosmólogo e astrofísico Torsten Ensslin, professor associado do Instituto Alemão Max Planck.

- "Periferia" solar -

Ele foi coautor com Shmuel Bialy, autor principal, deste estudo publicado no Astrophysical Journal Letters. É um dos cientistas que fizeram, em 2019 e 2020, o primeiro mapa 3D de nuvens de poeira a uma curta distância do nosso Sol. E isso graças aos dados de Gaia sobre a posição e as características de mais de 5 milhões de estrelas nesta "periferia" solar.

E é uma colega de Bialy, Catherine Zucker, pós-doutoranda e astrofísica, que assina um segundo estudo sobre o assunto para explicar como os cientistas têm feito bom uso deste mapa, com a ajuda de algoritmos desenvolvidos em parte sob sua direção.

"Esta é a primeira vez que podemos usar visualizações reais em 3D, e não simulações, para comparar a teoria à observação e estimar quais teorias funcionam melhor" para explicar de onde veio essa cavidade gigante e as nuvens que repousam em sua superfície, disse ela em uma declaração do Center for Astrophysics.

"Achamos que é devido a uma supernova, uma explosão gigante que empurrou esses gases e formou essas nuvens", diz Bialy, cujo estudo sugere um cenário de múltiplas supernovas.

De acordo com essa teoria, uma ou mais estrelas no final de sua vida explodiram e, gradualmente, empurraram a maior parte do gás em que foram banhadas para formar essa cavidade, entre 6 e 22 milhões de anos atrás.

"Estamos agora observando a cavidade em seu último estágio, onde já desacelerou (sua expansão), e permitiu a formação de nuvens" de Perseu e Touro, diz Bialy.

O cientista agora pretende se concentrar nas jovens populações de estrelas que estão surgindo ali.

Quanto ao professor Ensslin, ele espera a "descoberta de muitas outras estruturas", como a de Per-Tau.

"Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas", explica, acrescentando que, apesar de seu tamanho, ocupa um pequeno espaço no mapa 3D produzido pelo seu departamento. Resta explorá-lo e batizá-lo.


Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/ciencia/2021/09/22/interna_ciencia,1307888/cavidade-gigante-e-descoberta-por-astronomos-na-via-lactea.shtmlAcesso em: 08 de outubro 2021.

Leia o trecho a seguir:


“Achamos que é devido a uma supernova, uma explosão gigante que empurrou esses gases e formou essas nuvens”, diz Bialy, cujo estudo sugere um cenário de múltiplas supernovas.


Em relação à palavra destacada, é CORRETO afirmar que pode ser classificada morfologicamente como:

  • A Pronome de tratamento.
  • B Pronome possessivo.
  • C Pronome reflexivo.
  • D Pronome relativo.
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Leia o Texto para responder a questão.
(Texto)

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

A respeito das relações sintáticas e morfológicas do Texto, assinale a alternativa CORRETA:

  • A O sujeito do verbo “ratifica” (linha 1) é oculto.
  • B A primeira partícula “que” (título do Texto), isoladamente, não possui função sintática.
  • C O predicado do verbo “mostra” (linha 5), no contexto em que está inserido, é nominal.
  • D Há menos de três pronomes relativos no Texto.
20

Leia o Texto para responder à questão.


Febre amarela pode virar uma endemia em São Paulo: o que fazer

A circulação do vírus no estado deve virar uma constante, o que exige cuidados a mais

com vacinação e controle dos mosquitos nos próximos dias e anos


    É possível que a febre amarela vire uma endemia no estado de São Paulo (SP). Ou seja, o ciclo de transmissão deve se manter ao menos pelos próximos anos. Segundo o coordenador de controle de doenças da Secretaria de Estado da Saúde, Marcos Boulos, o fato de macacos terem sido flagrados com o vírus no inverno sugere que essa doença veio para ficar, exigindo cuidados adicionais com a vacina. 
    Atenção: isso não quer dizer que todo ponto do estado possui um alto risco de infecções, nem que a febre amarela se urbanizou. Por enquanto, ela segue eminentemente restrita a zonas próximas a mata, onde os mosquitos Sabethes e Haemagogus a transmitem para os macacos e os seres humanos das redondezas.
    A diferença é que, ao contrário de anos atrás, o vírus não é mais um visitante. Ele chegou às regiões de mata e, possivelmente, vai virar uma ameaça crônica a quem visita essas regiões ou cidades relativamente próximas a elas. Não há, por ora, risco iminente de a febre amarela ser transmitida pelo Aedes aegypti.
    De qualquer forma, essa possibilidade de endemia em São Paulo reforça a necessidade de pensar na vacinação. No momento, os governos federal, estadual e municipal já estão conduzindo campanhas para bloquear o surto.
    A ideia é, com o auxílio de doses fracionadas, impedir que a febre amarela se alastre para regiões urbanas. Mas a Secretaria do Estado de Saúde de São Paulo já disse que almeja imunizar praticamente toda a população sem contraindicação contra essa doença. 
    Da sua parte, é vital checar se a região em que você mora ou trabalha oferece um risco de contágio para febre amarela. Vai viajar? Então pesquise se o destino teve surtos ou se é uma zona com indicação para a vacina.
Disponível em:
https://saude.abril.com.br/medicina/febre-amarela-endemia-em-sao-paulo-o-que-fazer/. Acesso em: 08 de abril de 2021. Adaptado. 

[...] onde os mosquitos Sabethes e Haemagogus a transmitem para os macacos e os seres humanos das redondezas.
Considerando as regras da norma-padrão, o pronome da estrutura em destaque PODE ocupar a posição de:

  • A proclítica, somente.
  • B proclítica e enclítica.
  • C mesolítica e proclítica.
  • D mesoclítica, somente.

Pedagogia

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São objetivos do ensino fundamental que os alunos sejam capazes de, EXCETO:

  • A Compreender a cidadania como participação social e política, assim como, exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
  • B Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.
  • C Selecionar e optar entre uma das diferentes linguagens, verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir as produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.
  • D Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
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Realizar, periodicamente, em regime de colaboração, levantamento da demanda por creche para a população de até 3(três) anos, como forma de planejar a oferta e verificar o atendimento da demanda manifesta.
O trecho apresentado refere-se a uma META:

  • A Do PNE.
  • B Da Lei de Diretrizes e Bases.
  • C Do Estatuto da Criança e do Adolescência.
  • D Da Constituição Brasileira de 1988.
23

De acordo com a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 a educação escolar deverá vincular-se:

  • A A família e as práticas religiosas.
  • B A formação e as práticas políticas.
  • C A saúde e as práticas econômicas.
  • D Ao mundo do trabalho e à prática social.
24

De acordo com seus conhecimentos a respeito da Lei n° 9.394/96, em relação às regras comuns que organizam a educação infantil, assinale a alternativa CORRETA:

  • A Avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
  • B Carga horária mínima semestral de 800(oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200(duzentos) dias de trabalho educacional, intra e extrassala.
  • C Atendimento à criança de, no mínimo, 4(quatro) horas diárias para o turno integral, e de 7(sete) horas para a jornada parcial, fora a educação especial.
  • D Controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 70% (setenta por cento) do total de horas.
25

Quando o aluno excede o número legal de faltas injustificadas, e a escola já esgotou todos seus recursos de inserção deste na vida escolar, é dever do dirigente de ensino:

  • A Encaminhar para medida protetiva.
  • B Reprovar automaticamente no ano letivo.
  • C Fazer busca ativa da família.
  • D Comunicar o conselho tutelar.
26

Leia o trecho e responda:
Ao brincar a criança aprende a conhecer, a fazer, a conviver e a ser, favorecendo o desenvolvimento da autoconfiança, curiosidade, autonomia, linguagem e pensamento. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação
Com base no trecho, é CORRETO destacar que a brincadeira é essencial para:

  • A O desenvolvimento global e a capacidade de socialização.
  • B Essencialmente para as atividades cognitivas racionais.
  • C A possibilidade de desenvolver noções de causa e consequência.
  • D Aliviar a realidade contraditória em que vive por meio da imaginação.
27

De acordo com as formas de organização curricular definidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, é CORRETO afirmar que:

  • A O currículo deve difundir os valores fundamentais do interesse social, dos direitos e deveres dos cidadãos, do respeito ao bem comum e à ordem democrática, considerando as condições de escolaridade dos estudantes em cada estabelecimento, a orientação para o trabalho, a promoção de práticas educativas formais e não-formais.
  • B Pelo menos, 20% do total da carga horária anual ao conjunto de programas e projetos interdisciplinares eletivos criados pela escola, previsto no projeto pedagógico, de modo que os estudantes do ensino fundamental e do médio possam escolher aquele programa ou projeto com que se identifiquem e que lhes permitam melhor lidar com o conhecimento e a experiência.
  • C A dimensão sequencial compreende os processos educativos que acompanham as exigências de aprendizagens definidas em cada etapa do percurso formativo, contínuo e progressivo, da educação básica até a educação superior, constituindo-se em diferentes e insubstituíveis momentos da vida dos educandos.
  • D A transição entre as etapas da educação básica e suas fases requer formas de articulação das dimensões orgânica e sequencial que assegurem aos educandos, sem tensões e rupturas, a continuidade de seus processos peculiares de aprendizagem e desenvolvimento.
28

De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), os municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas no PNE, no PRAZO de:

  • A 6 (seis) meses contado da publicação do PNE.
  • B 3 (três) anos contados da publicação do PNE.
  • C 1 (um) ano contado da publicação do PNE.
  • D 2 (dois) anos contados da publicação do PNE.
29

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o ensino fundamental está organizado em:

  • A 6 áreas.
  • B 4 áreas.
  • C 5 áreas.
  • D 7 áreas.
30

Leia o trecho a seguir:
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos articulam-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (Parecer CNE/CEB nº 7/2010 e Resolução CNE/CEB nº 4/2010) e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas educacionais e a _______________, _______________ e _______________ das _______________ curriculares nacionais, das propostas curriculares dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, e dos projetos político-pedagógicos das escolas.
Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas:

  • A elaboração; implementação; avaliação; orientações
  • B construção; otimização; validação; manifestações
  • C otimização; manifestação; inserção; estruturações
  • D avaliação; validação; maximização; complementações