Resolver o Simulado Ministério da Educação e Cultura (MEC) - Professor - 1º ao 5º Ano - IADHED - Nível Superior

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Português

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Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Assinale a alternativa que apresenta a correta função sintática da oração sublinhada no trecho a seguir: “começamos a suspeitar de que existe algo mais importante” (l. 07).

  • A Complemento Nominal.
  • B Objeto Indireto.
  • C Objeto Direto.
  • D Aposto.
  • E Predicativo do Sujeito.
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Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Assinale a alternativa na qual a palavra “que” (em destaque) NÃO tenha sido empregada como pronome relativo.

  • A Linha 07.
  • B Linha 09.
  • C Linha 12.
  • D Linha 14.
  • E Linha 18.
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Marque a opção em que as palavras levam acento pela mesma razão.

  • A preferível – já – máxima – petróleo
  • B célebre – cibernético – ministério – Ucrânia
  • C petróleo – Rússia – inevitável - prejuízo
  • D cibernético – hábito – estratégia – válida
  • E célebre – cibernético – filantrópica – válida
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   Depois de caminhar por alguns metros, Edgar Wilson percebe ao longe a carcaça de um animal. Segue pela estrada de terra batida, que fica deserta a maior parte do tempo e é usada como atalho pelos motoristas que conhecem bem as imediações. Edgard fora atraído para esse trecho por causa de uma revoada de abutres. Assim como a podridão os atrai, os que se alimentam dela atraem Edgard. Tanto as aves carniceiras quanto ele se valem dos próprios sentidos para encontrar os mortos, e ambas as espécies sobrevivem desses restos não reclamados. 
   Todo nascimento é também um pouco de morte. Edgar já viu algumas criaturas nascerem mortas, outras, morrerem horas depois. Sua consciência sobre o fim de todas as coisas tornou-se aguçada desde que abatia o gado e principalmente agora, ao recolher todas as espécies em qualquer parte. Assim como não teme o pôr do sol, Edgar Wilson entende que não deve temer a morte. Ambos ocorrem involuntariamente num fluxo contínuo. De certa forma, o inevitável lhe agrada. Sentir-se passível de morrer fortalece suas decisões. Não importa o que faça, seja o bem, seja o mal, ele deixará de existir.
   Distrai-se dos voos dos abutres e caminha mais alguns metros em outra direção, para a caveira de uma vaca atirada no meio da estrada. Nota que não foi atropelada. Os ossos estão intactos, nenhum sinal de fratura. O couro foi levemente oxidado, consumido pela exposição climática. Não há sinal de vermes necrófagos ou pequenos insetos a devorá-la. Edgar Wilson inclina ainda mais o corpo ao perceber uma colmeia presa às costelas da vaca. Apanha um galho de árvore caído no chão e cutuca a colmeia, mesmo sabendo que é perigoso. Nada acontece. Cutuca-a com mais força e a colmeia se parte. Não há abelhas. Percebe algo pastoso e brilhante. Leva a mão até a colmeia e arranca um favo de mel. Cheira-o. Toca a ponta da língua. Diferente do que imaginou, não está podre. Come um pouco do mel. Agradam-lhe as pequenas explosões do favo rompendo em sua boca, algumas lascas muito finas que se prendem entre os molares superiores. Lambe o excesso de mel nos dedos e os limpa no macacão.

(MAIA, Ana Paula. Enterre seus mortos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 71-72)
Na oração “Edgard fora atraído para esse trecho”(1º§), a forma verbal destacada está flexionada no pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo. No contexto em que se encontra, constata-se que ela expressa uma ação:
  • A futura que se relaciona com um fato do passado.
  • B hipotética que poderia ter ocorrido no passado.
  • C passada e anterior a outra ação também passada.
  • D incompleta porque interrompida num momento passado.
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Perguntas de criança…


        Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz: “É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencer ela a beber a água…” De fato: se a égua não estiver com sede ela não beberá água por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela, por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão. Aplicado à educação: “É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender…”

       Às vezes eu penso que o que as escolas fazem com as crianças é tentar forçá-las a beber a água que elas não querem beber. Brunno Bettelheim, um dos maiores educadores do século passado, dizia que na escola os professores tentaram ensinar-lhe coisas que eles queriam ensinar, mas que ele não queria aprender. Não aprendeu e, ainda por cima, ficou com raiva. Que as crianças querem aprender, disso não tenho a menor dúvida. Vocês devem ser lembrar do que escrevi, corrigindo a afirmação com que Aristóteles começa a sua “Metafísica”: “Todos os homens, enquanto crianças, têm, por natureza, desejo de conhecer…”

       Mas, o que é que as crianças querem aprender? Pois, faz uns dias, recebi de uma professora, Edith Chacon Theodoro, uma carta digna de uma educadora e uma lista de perguntas anexada a ela, que seus alunos haviam feito, espontaneamente. “Por que o mundo gira em torno dele e do sol? Por que a vida é justa com poucos e tão injusta com muitos? Por que o céu é azul? Quem foi que inventou o Português? Como foi que os homens e as mulheres chegaram a descobrir as letras e as sílabas? Como a explosão do Big Bang foi originada? Será que existe inferno? Como pode ter alguém que não goste de planta? Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Um cego sabe o que é uma cor? Se na Arca de Noé havia muitos animais selvagens, por que um não comeu o outro? Para onde vou depois de morrer? Por que eu adoro música e instrumentos musicais se ninguém na minha família toca nada? Por que sou nervoso? Por que há vento? Por que as pessoas boas morrem mais cedo? Por que a chuva cai em gotas e não tudo de uma vez?”

        José Pacheco é um educador português. Ele é o diretor (embora não aceite ser chamado de diretor, por razões que um dia vou explicar…) da Escola da Ponte, localizada na pequena cidade de Vila das Aves, ao norte de Portugal. É uma das escolas mais inteligentes que já visitei. Ela é inteligente porque leva muito mais a sério as perguntas que as crianças fazem do que as respostas que os programas querem fazê-las aprender. Pois ele me contou que, em tempos idos, quando ainda trabalhava numa outra escola, provocou os alunos a que escrevessem numa folha de papel as perguntas que provocavam a sua curiosidade e ficavam rolando dentro das suas cabeças, sem resposta. O resultado foi parecido com o que transcrevi acima. Entusiasmado com a inteligência das crianças – pois é nas perguntas que a inteligência se revela – resolveu fazer experiência parecida com os professores. Pediu-lhes que colocassem numa folha de papel as perguntas que gostariam de fazer. O resultado foi surpreendente: os professores só fizeram perguntas relativas aos conteúdos dos seus programas. Os professores de geografia fizeram perguntas sobre acidentes geográficos, os professores de português fizeram perguntas sobre gramática, os professores de história fizeram perguntas sobre fatos históricos, os professores de matemática propuseram problemas de matemática a serem resolvidos, e assim por diante.

        O filósofo Ludwig Wittgenstein afirmou: “os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo”. Minha versão popular: “as perguntas que fazemos revelam o ribeirão onde quero beber…” Leia de novo e vagarosamente as perguntas feitas pelos alunos. Você verá que elas revelam uma sede imensa de conhecimento! Os mundos das crianças são imensos! Sua sede não se mata bebendo a água de um mesmo ribeirão! Querem águas de rios, de lagos, de lagoas, de fontes, de minas, de chuva, de poças d’água… Já as perguntas dos professores revelam (Perdão pela palavra que vou usar! É só uma metáfora, para fazer ligação com o ditado popular!) éguas que perderam a curiosidade, felizes com as águas do ribeirão conhecido… Ribeirões diferentes as assustam, por medo de se afogarem… Perguntas falsas: os professores sabiam as respostas… Assim, elas nada revelavam do espanto que se tem quando se olha para o mundo com atenção. Eram apenas a repetição da mesma trilha batida que leva ao mesmo ribeirão…

        Eu sempre me preocupei muito com aquilo que as escolas fazem com as crianças. Agora estou me preocupando com aquilo que as escolas fazem com os professores. Os professores que fizeram as perguntas já foram crianças; quando crianças, suas perguntas eram outras, seu mundo era outro…Foi a instituição “escola” que lhes ensinou a maneira certa de beber água: cada um no seu ribeirão… Mas as instituições são criações humanas. Podem ser mudadas. E, se forem mudadas, os professores aprenderão o prazer de beber de águas de outros ribeirões e voltarão a fazer as perguntas que faziam quando eram crianças.

(Adaptado do texto “Perguntas de criança…” de Rubem Alves, Folha (sinapse) – terça-feira, 24 de setembro de 2002, p.29) 

Observe a sentença retirada do texto “Às vezes eu penso que o que as escolas fazem com as crianças é tentar forçá-las a beber a água que elas não querem beber”. Justifica-se o ‘a’ craseado, pois:
  • A a crase está posterior a uma locução adverbial de tempo o que significa que a expressão não traz o efeito de sentido como sinônimo a “de vez em quando” ou “por vezes”, e também, “ocasionalmente”. Nunca haverá crase quando houver expressão com sentido de tempo.
  • B a crase está anterior a uma locução adverbial de tempo o que significa que a expressão traz o efeito de sentido como sinônimo a “de vez em quando” ou “por vezes”, e também, “ocasionalmente”. Haverá crase sempre que a expressão sugerir sentido de tempo.
  • C a crase está precedida de nome de estado e cidade, por ser um adjunto adverbial de lugar, prevê o uso permanente da crase.
  • D a crase está antecedida de nome de estado e cidade, por ser um adjunto adverbial de lugar, prevê o uso permanente da crase.
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Perguntas de criança…


        Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz: “É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencer ela a beber a água…” De fato: se a égua não estiver com sede ela não beberá água por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela, por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão. Aplicado à educação: “É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender…”

       Às vezes eu penso que o que as escolas fazem com as crianças é tentar forçá-las a beber a água que elas não querem beber. Brunno Bettelheim, um dos maiores educadores do século passado, dizia que na escola os professores tentaram ensinar-lhe coisas que eles queriam ensinar, mas que ele não queria aprender. Não aprendeu e, ainda por cima, ficou com raiva. Que as crianças querem aprender, disso não tenho a menor dúvida. Vocês devem ser lembrar do que escrevi, corrigindo a afirmação com que Aristóteles começa a sua “Metafísica”: “Todos os homens, enquanto crianças, têm, por natureza, desejo de conhecer…”

       Mas, o que é que as crianças querem aprender? Pois, faz uns dias, recebi de uma professora, Edith Chacon Theodoro, uma carta digna de uma educadora e uma lista de perguntas anexada a ela, que seus alunos haviam feito, espontaneamente. “Por que o mundo gira em torno dele e do sol? Por que a vida é justa com poucos e tão injusta com muitos? Por que o céu é azul? Quem foi que inventou o Português? Como foi que os homens e as mulheres chegaram a descobrir as letras e as sílabas? Como a explosão do Big Bang foi originada? Será que existe inferno? Como pode ter alguém que não goste de planta? Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Um cego sabe o que é uma cor? Se na Arca de Noé havia muitos animais selvagens, por que um não comeu o outro? Para onde vou depois de morrer? Por que eu adoro música e instrumentos musicais se ninguém na minha família toca nada? Por que sou nervoso? Por que há vento? Por que as pessoas boas morrem mais cedo? Por que a chuva cai em gotas e não tudo de uma vez?”

        José Pacheco é um educador português. Ele é o diretor (embora não aceite ser chamado de diretor, por razões que um dia vou explicar…) da Escola da Ponte, localizada na pequena cidade de Vila das Aves, ao norte de Portugal. É uma das escolas mais inteligentes que já visitei. Ela é inteligente porque leva muito mais a sério as perguntas que as crianças fazem do que as respostas que os programas querem fazê-las aprender. Pois ele me contou que, em tempos idos, quando ainda trabalhava numa outra escola, provocou os alunos a que escrevessem numa folha de papel as perguntas que provocavam a sua curiosidade e ficavam rolando dentro das suas cabeças, sem resposta. O resultado foi parecido com o que transcrevi acima. Entusiasmado com a inteligência das crianças – pois é nas perguntas que a inteligência se revela – resolveu fazer experiência parecida com os professores. Pediu-lhes que colocassem numa folha de papel as perguntas que gostariam de fazer. O resultado foi surpreendente: os professores só fizeram perguntas relativas aos conteúdos dos seus programas. Os professores de geografia fizeram perguntas sobre acidentes geográficos, os professores de português fizeram perguntas sobre gramática, os professores de história fizeram perguntas sobre fatos históricos, os professores de matemática propuseram problemas de matemática a serem resolvidos, e assim por diante.

        O filósofo Ludwig Wittgenstein afirmou: “os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo”. Minha versão popular: “as perguntas que fazemos revelam o ribeirão onde quero beber…” Leia de novo e vagarosamente as perguntas feitas pelos alunos. Você verá que elas revelam uma sede imensa de conhecimento! Os mundos das crianças são imensos! Sua sede não se mata bebendo a água de um mesmo ribeirão! Querem águas de rios, de lagos, de lagoas, de fontes, de minas, de chuva, de poças d’água… Já as perguntas dos professores revelam (Perdão pela palavra que vou usar! É só uma metáfora, para fazer ligação com o ditado popular!) éguas que perderam a curiosidade, felizes com as águas do ribeirão conhecido… Ribeirões diferentes as assustam, por medo de se afogarem… Perguntas falsas: os professores sabiam as respostas… Assim, elas nada revelavam do espanto que se tem quando se olha para o mundo com atenção. Eram apenas a repetição da mesma trilha batida que leva ao mesmo ribeirão…

        Eu sempre me preocupei muito com aquilo que as escolas fazem com as crianças. Agora estou me preocupando com aquilo que as escolas fazem com os professores. Os professores que fizeram as perguntas já foram crianças; quando crianças, suas perguntas eram outras, seu mundo era outro…Foi a instituição “escola” que lhes ensinou a maneira certa de beber água: cada um no seu ribeirão… Mas as instituições são criações humanas. Podem ser mudadas. E, se forem mudadas, os professores aprenderão o prazer de beber de águas de outros ribeirões e voltarão a fazer as perguntas que faziam quando eram crianças.

(Adaptado do texto “Perguntas de criança…” de Rubem Alves, Folha (sinapse) – terça-feira, 24 de setembro de 2002, p.29) 

Assinale a alternativa que apresenta a sequência de palavra com tonicidade marcada por acento gráfico como proparoxítona, ou seja, a tônica está na antepenúltima sílaba, conforme as regras de Ortografia da Língua Portuguesa do Brasil.
  • A sério, português, será.
  • B inteligência, português, filósofo.
  • C será, experiência, égua.
  • D sílaba, histórico, filósofo.
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Perguntas de criança…


        Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz: “É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencer ela a beber a água…” De fato: se a égua não estiver com sede ela não beberá água por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela, por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão. Aplicado à educação: “É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender…”

       Às vezes eu penso que o que as escolas fazem com as crianças é tentar forçá-las a beber a água que elas não querem beber. Brunno Bettelheim, um dos maiores educadores do século passado, dizia que na escola os professores tentaram ensinar-lhe coisas que eles queriam ensinar, mas que ele não queria aprender. Não aprendeu e, ainda por cima, ficou com raiva. Que as crianças querem aprender, disso não tenho a menor dúvida. Vocês devem ser lembrar do que escrevi, corrigindo a afirmação com que Aristóteles começa a sua “Metafísica”: “Todos os homens, enquanto crianças, têm, por natureza, desejo de conhecer…”

       Mas, o que é que as crianças querem aprender? Pois, faz uns dias, recebi de uma professora, Edith Chacon Theodoro, uma carta digna de uma educadora e uma lista de perguntas anexada a ela, que seus alunos haviam feito, espontaneamente. “Por que o mundo gira em torno dele e do sol? Por que a vida é justa com poucos e tão injusta com muitos? Por que o céu é azul? Quem foi que inventou o Português? Como foi que os homens e as mulheres chegaram a descobrir as letras e as sílabas? Como a explosão do Big Bang foi originada? Será que existe inferno? Como pode ter alguém que não goste de planta? Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Um cego sabe o que é uma cor? Se na Arca de Noé havia muitos animais selvagens, por que um não comeu o outro? Para onde vou depois de morrer? Por que eu adoro música e instrumentos musicais se ninguém na minha família toca nada? Por que sou nervoso? Por que há vento? Por que as pessoas boas morrem mais cedo? Por que a chuva cai em gotas e não tudo de uma vez?”

        José Pacheco é um educador português. Ele é o diretor (embora não aceite ser chamado de diretor, por razões que um dia vou explicar…) da Escola da Ponte, localizada na pequena cidade de Vila das Aves, ao norte de Portugal. É uma das escolas mais inteligentes que já visitei. Ela é inteligente porque leva muito mais a sério as perguntas que as crianças fazem do que as respostas que os programas querem fazê-las aprender. Pois ele me contou que, em tempos idos, quando ainda trabalhava numa outra escola, provocou os alunos a que escrevessem numa folha de papel as perguntas que provocavam a sua curiosidade e ficavam rolando dentro das suas cabeças, sem resposta. O resultado foi parecido com o que transcrevi acima. Entusiasmado com a inteligência das crianças – pois é nas perguntas que a inteligência se revela – resolveu fazer experiência parecida com os professores. Pediu-lhes que colocassem numa folha de papel as perguntas que gostariam de fazer. O resultado foi surpreendente: os professores só fizeram perguntas relativas aos conteúdos dos seus programas. Os professores de geografia fizeram perguntas sobre acidentes geográficos, os professores de português fizeram perguntas sobre gramática, os professores de história fizeram perguntas sobre fatos históricos, os professores de matemática propuseram problemas de matemática a serem resolvidos, e assim por diante.

        O filósofo Ludwig Wittgenstein afirmou: “os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo”. Minha versão popular: “as perguntas que fazemos revelam o ribeirão onde quero beber…” Leia de novo e vagarosamente as perguntas feitas pelos alunos. Você verá que elas revelam uma sede imensa de conhecimento! Os mundos das crianças são imensos! Sua sede não se mata bebendo a água de um mesmo ribeirão! Querem águas de rios, de lagos, de lagoas, de fontes, de minas, de chuva, de poças d’água… Já as perguntas dos professores revelam (Perdão pela palavra que vou usar! É só uma metáfora, para fazer ligação com o ditado popular!) éguas que perderam a curiosidade, felizes com as águas do ribeirão conhecido… Ribeirões diferentes as assustam, por medo de se afogarem… Perguntas falsas: os professores sabiam as respostas… Assim, elas nada revelavam do espanto que se tem quando se olha para o mundo com atenção. Eram apenas a repetição da mesma trilha batida que leva ao mesmo ribeirão…

        Eu sempre me preocupei muito com aquilo que as escolas fazem com as crianças. Agora estou me preocupando com aquilo que as escolas fazem com os professores. Os professores que fizeram as perguntas já foram crianças; quando crianças, suas perguntas eram outras, seu mundo era outro…Foi a instituição “escola” que lhes ensinou a maneira certa de beber água: cada um no seu ribeirão… Mas as instituições são criações humanas. Podem ser mudadas. E, se forem mudadas, os professores aprenderão o prazer de beber de águas de outros ribeirões e voltarão a fazer as perguntas que faziam quando eram crianças.

(Adaptado do texto “Perguntas de criança…” de Rubem Alves, Folha (sinapse) – terça-feira, 24 de setembro de 2002, p.29) 

Leia essa passagem do texto: ‘uma carta digna de uma educadora e uma lista de perguntas “anexada a ela”, que seus alunos haviam feito’, pode-se substituir a expressão entre aspas duplas por uma das alternativas, assinale-a.
  • A Uma lista de perguntas anexo, que seus alunos haviam feito.
  • B Uma lista de perguntas anexado, que seus alunos haviam feito.
  • C Uma lista de perguntas em anexo, que seus alunos haviam feito.
  • D Uma lista de perguntas em anexa, que seus alunos haviam feito.
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Perguntas de criança…


        Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz: “É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencer ela a beber a água…” De fato: se a égua não estiver com sede ela não beberá água por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela, por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão. Aplicado à educação: “É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender…”

       Às vezes eu penso que o que as escolas fazem com as crianças é tentar forçá-las a beber a água que elas não querem beber. Brunno Bettelheim, um dos maiores educadores do século passado, dizia que na escola os professores tentaram ensinar-lhe coisas que eles queriam ensinar, mas que ele não queria aprender. Não aprendeu e, ainda por cima, ficou com raiva. Que as crianças querem aprender, disso não tenho a menor dúvida. Vocês devem ser lembrar do que escrevi, corrigindo a afirmação com que Aristóteles começa a sua “Metafísica”: “Todos os homens, enquanto crianças, têm, por natureza, desejo de conhecer…”

       Mas, o que é que as crianças querem aprender? Pois, faz uns dias, recebi de uma professora, Edith Chacon Theodoro, uma carta digna de uma educadora e uma lista de perguntas anexada a ela, que seus alunos haviam feito, espontaneamente. “Por que o mundo gira em torno dele e do sol? Por que a vida é justa com poucos e tão injusta com muitos? Por que o céu é azul? Quem foi que inventou o Português? Como foi que os homens e as mulheres chegaram a descobrir as letras e as sílabas? Como a explosão do Big Bang foi originada? Será que existe inferno? Como pode ter alguém que não goste de planta? Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Um cego sabe o que é uma cor? Se na Arca de Noé havia muitos animais selvagens, por que um não comeu o outro? Para onde vou depois de morrer? Por que eu adoro música e instrumentos musicais se ninguém na minha família toca nada? Por que sou nervoso? Por que há vento? Por que as pessoas boas morrem mais cedo? Por que a chuva cai em gotas e não tudo de uma vez?”

        José Pacheco é um educador português. Ele é o diretor (embora não aceite ser chamado de diretor, por razões que um dia vou explicar…) da Escola da Ponte, localizada na pequena cidade de Vila das Aves, ao norte de Portugal. É uma das escolas mais inteligentes que já visitei. Ela é inteligente porque leva muito mais a sério as perguntas que as crianças fazem do que as respostas que os programas querem fazê-las aprender. Pois ele me contou que, em tempos idos, quando ainda trabalhava numa outra escola, provocou os alunos a que escrevessem numa folha de papel as perguntas que provocavam a sua curiosidade e ficavam rolando dentro das suas cabeças, sem resposta. O resultado foi parecido com o que transcrevi acima. Entusiasmado com a inteligência das crianças – pois é nas perguntas que a inteligência se revela – resolveu fazer experiência parecida com os professores. Pediu-lhes que colocassem numa folha de papel as perguntas que gostariam de fazer. O resultado foi surpreendente: os professores só fizeram perguntas relativas aos conteúdos dos seus programas. Os professores de geografia fizeram perguntas sobre acidentes geográficos, os professores de português fizeram perguntas sobre gramática, os professores de história fizeram perguntas sobre fatos históricos, os professores de matemática propuseram problemas de matemática a serem resolvidos, e assim por diante.

        O filósofo Ludwig Wittgenstein afirmou: “os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo”. Minha versão popular: “as perguntas que fazemos revelam o ribeirão onde quero beber…” Leia de novo e vagarosamente as perguntas feitas pelos alunos. Você verá que elas revelam uma sede imensa de conhecimento! Os mundos das crianças são imensos! Sua sede não se mata bebendo a água de um mesmo ribeirão! Querem águas de rios, de lagos, de lagoas, de fontes, de minas, de chuva, de poças d’água… Já as perguntas dos professores revelam (Perdão pela palavra que vou usar! É só uma metáfora, para fazer ligação com o ditado popular!) éguas que perderam a curiosidade, felizes com as águas do ribeirão conhecido… Ribeirões diferentes as assustam, por medo de se afogarem… Perguntas falsas: os professores sabiam as respostas… Assim, elas nada revelavam do espanto que se tem quando se olha para o mundo com atenção. Eram apenas a repetição da mesma trilha batida que leva ao mesmo ribeirão…

        Eu sempre me preocupei muito com aquilo que as escolas fazem com as crianças. Agora estou me preocupando com aquilo que as escolas fazem com os professores. Os professores que fizeram as perguntas já foram crianças; quando crianças, suas perguntas eram outras, seu mundo era outro…Foi a instituição “escola” que lhes ensinou a maneira certa de beber água: cada um no seu ribeirão… Mas as instituições são criações humanas. Podem ser mudadas. E, se forem mudadas, os professores aprenderão o prazer de beber de águas de outros ribeirões e voltarão a fazer as perguntas que faziam quando eram crianças.

(Adaptado do texto “Perguntas de criança…” de Rubem Alves, Folha (sinapse) – terça-feira, 24 de setembro de 2002, p.29) 

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que justifique o uso correto da pontuação.


I. Perguntas falsas: os professores sabiam as respostas.

II. Os mundos das crianças são imensos!”.

III. Entusiasmado com a inteligência das crianças – pois é nas perguntas que a inteligência se revela – resolveu fazer experiência parecida com os professores.

  • A O uso do sinal de dois-pontos na sentença I está correto, pois ele só pode ser utilizado em sentenças afirmativas.
  • B A exclamação na sentença II foi corretamente empregada, pois só pode ser usada em sentenças negativas.
  • C O ponto final nas sentenças I e III se refere a um respiro necessário antes de continuar a falar ou a escrever.
  • D O travessão, na sentença III, foi corretamente utilizado, pois pode substituir a vírgula, parênteses, colchetes, para assinalar uma expressão intercalada.
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Perguntas de criança…


        Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz: “É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencer ela a beber a água…” De fato: se a égua não estiver com sede ela não beberá água por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela, por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão. Aplicado à educação: “É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender…”

       Às vezes eu penso que o que as escolas fazem com as crianças é tentar forçá-las a beber a água que elas não querem beber. Brunno Bettelheim, um dos maiores educadores do século passado, dizia que na escola os professores tentaram ensinar-lhe coisas que eles queriam ensinar, mas que ele não queria aprender. Não aprendeu e, ainda por cima, ficou com raiva. Que as crianças querem aprender, disso não tenho a menor dúvida. Vocês devem ser lembrar do que escrevi, corrigindo a afirmação com que Aristóteles começa a sua “Metafísica”: “Todos os homens, enquanto crianças, têm, por natureza, desejo de conhecer…”

       Mas, o que é que as crianças querem aprender? Pois, faz uns dias, recebi de uma professora, Edith Chacon Theodoro, uma carta digna de uma educadora e uma lista de perguntas anexada a ela, que seus alunos haviam feito, espontaneamente. “Por que o mundo gira em torno dele e do sol? Por que a vida é justa com poucos e tão injusta com muitos? Por que o céu é azul? Quem foi que inventou o Português? Como foi que os homens e as mulheres chegaram a descobrir as letras e as sílabas? Como a explosão do Big Bang foi originada? Será que existe inferno? Como pode ter alguém que não goste de planta? Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Um cego sabe o que é uma cor? Se na Arca de Noé havia muitos animais selvagens, por que um não comeu o outro? Para onde vou depois de morrer? Por que eu adoro música e instrumentos musicais se ninguém na minha família toca nada? Por que sou nervoso? Por que há vento? Por que as pessoas boas morrem mais cedo? Por que a chuva cai em gotas e não tudo de uma vez?”

        José Pacheco é um educador português. Ele é o diretor (embora não aceite ser chamado de diretor, por razões que um dia vou explicar…) da Escola da Ponte, localizada na pequena cidade de Vila das Aves, ao norte de Portugal. É uma das escolas mais inteligentes que já visitei. Ela é inteligente porque leva muito mais a sério as perguntas que as crianças fazem do que as respostas que os programas querem fazê-las aprender. Pois ele me contou que, em tempos idos, quando ainda trabalhava numa outra escola, provocou os alunos a que escrevessem numa folha de papel as perguntas que provocavam a sua curiosidade e ficavam rolando dentro das suas cabeças, sem resposta. O resultado foi parecido com o que transcrevi acima. Entusiasmado com a inteligência das crianças – pois é nas perguntas que a inteligência se revela – resolveu fazer experiência parecida com os professores. Pediu-lhes que colocassem numa folha de papel as perguntas que gostariam de fazer. O resultado foi surpreendente: os professores só fizeram perguntas relativas aos conteúdos dos seus programas. Os professores de geografia fizeram perguntas sobre acidentes geográficos, os professores de português fizeram perguntas sobre gramática, os professores de história fizeram perguntas sobre fatos históricos, os professores de matemática propuseram problemas de matemática a serem resolvidos, e assim por diante.

        O filósofo Ludwig Wittgenstein afirmou: “os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo”. Minha versão popular: “as perguntas que fazemos revelam o ribeirão onde quero beber…” Leia de novo e vagarosamente as perguntas feitas pelos alunos. Você verá que elas revelam uma sede imensa de conhecimento! Os mundos das crianças são imensos! Sua sede não se mata bebendo a água de um mesmo ribeirão! Querem águas de rios, de lagos, de lagoas, de fontes, de minas, de chuva, de poças d’água… Já as perguntas dos professores revelam (Perdão pela palavra que vou usar! É só uma metáfora, para fazer ligação com o ditado popular!) éguas que perderam a curiosidade, felizes com as águas do ribeirão conhecido… Ribeirões diferentes as assustam, por medo de se afogarem… Perguntas falsas: os professores sabiam as respostas… Assim, elas nada revelavam do espanto que se tem quando se olha para o mundo com atenção. Eram apenas a repetição da mesma trilha batida que leva ao mesmo ribeirão…

        Eu sempre me preocupei muito com aquilo que as escolas fazem com as crianças. Agora estou me preocupando com aquilo que as escolas fazem com os professores. Os professores que fizeram as perguntas já foram crianças; quando crianças, suas perguntas eram outras, seu mundo era outro…Foi a instituição “escola” que lhes ensinou a maneira certa de beber água: cada um no seu ribeirão… Mas as instituições são criações humanas. Podem ser mudadas. E, se forem mudadas, os professores aprenderão o prazer de beber de águas de outros ribeirões e voltarão a fazer as perguntas que faziam quando eram crianças.

(Adaptado do texto “Perguntas de criança…” de Rubem Alves, Folha (sinapse) – terça-feira, 24 de setembro de 2002, p.29) 

No texto 01, atente à seguinte passagem: “Pediu-lhes que colocassem numa folha de papel as perguntas que gostariam de fazer.” Observe a regência utilizada em ‘Pediu-lhes” e assinale a alternativa em que a regência apresenta-se incorreta.
  • A O professor ensinava-os a tudo de uma vez.
  • B Ainda me impediu de comentar sobre seu método.
  • C Procedi às críticas com sensatez.
  • D Para não o ofender, pois ele estava sensível.
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Assinale a opção CORRETA quanto à concordância:

  • A Essas consultas não custam barato.
  • B É vedado ao público a visita ao museu às terças-feiras.
  • C Mostrou-nos que estava quites com os impostos do imóvel.
  • D Em geral, nas estradas, é proibido a ultrapassagem pela direita.
  • E Enviou-lhe, anexas às mensagens, a fotografia que garantia a sua presença.

Conhecimentos Gerais

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Durante o mês de junho de 2012 o Brasil sediou um dos principais eventos na agenda dos organismos de governança global sobre o desenvolvimento sustentável, a Rio+20. Os números relativos ao evento permitem dimensioná-lo. Mais de uma centena de chefes de Estado estiveram presentes e, juntos, assinaram acordos e compromissos de defesa ambiental do planeta que implicarão um gasto de 513 bilhões de dólares nos próximos anos (Rio+20 em números, 2012). Duas décadas após a realização da Eco-92, a conferência de 2012 estava dirigida, sobretudo, à renovação de compromissos políticos com o desenvolvimento sustentável a partir da chamada economia verde.
“Fonte: STEIL, Carlos Alberto; TONIOL, Rodrigo. Além dos humanos: reflexões sobre o processo de incorporação dos direitos ambientais como direitos humanos nas conferências das Nações Unidas. Horizontes antropológicos, v. 19, n. 40, p. 283-309, 2013.”
Marque a alternativa correta:
  • A Questões ecológicas, de um modo amplo, têm sido tematizadas como tópico incontornável na elaboração de políticas com capacidades variadas de abrangência ao menos desde a década de 1980.
  • B Existe a adesão de países como Estados Unidos e China em todos os acordos internacionais ambientais
  • C Do grupo dos oito países que compõem o G8 todos os chefes de Estados estevam presente no evento.
  • D Hillary Clinton versou sobre o papel dos EUA nos acordos que estavam sendo firmados, bem como articulou questões ecológicas com outras relacionadas aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.
  • E O Vaticano assistiu com bons olhos o discurso de Hillary Clinton, porquanto a ideia dela reforça a ideia da Igreja Católica em relação aos temas de direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.
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PIAUÍ ADERE AO PROTOCOLO DO CONSÓRCIO NORDESTE PARA AQUISIÇÃO DE VACINA CONTRA A COVID-19
O protocolo de adesão está em fase preliminar. A obtenção acontecerá após a aprovação e regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O governador Wellington Dias anunciou nesta terça-feira (15) que o Piauí aderiu ao protocolo do Consórcio Nordeste para a futura aquisição de 50 milhões de ampolas da vacina russa contra a Covid-19. O acordo com o Governo da Rússia ainda está sendo feito pelo grupo formado pelos governadores do Nordeste. O protocolo de adesão está em fase preliminar. Fonte: G1. Acesso em. 15 set 2020.
O instituto jurídico do consórcio público tem previsão no artigo 241 da Constituição Federal de 1988 e foi regulamentado pela Lei nº 11.107/2005, e tem sido mais utilizado na esfera municipal, principalmente para a gestão associada de serviços.
Acerca de consórcios públicos, indique a alternativa correta.
  • A A natureza jurídica dos consórcios públicos é de negócio jurídico plurilateral de direito privado com o objetivo de cooperação mútua entre os pactuantes.
  • B O consórcio público com personalidade jurídica de direito privado integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.
  • C O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo do primeiro estado a aderir ao consórcio.
  • D As contratações e aquisições realizadas pelo consórcio público não se submetem ao regime de licitações previstos na Lei 8666/93.
  • E O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.
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O meio ambiente, seja natural ou artificial, é um bem jurídico transindividual, pertencente a todos os cidadãos, indistintamente. Todavia, a preocupação com a sua preservação também é coletiva, sendo um dever jurídico de toda a sociedade. Cumpre ressaltar que a Constituição consignou que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A Ação popular visa à anulação de ato lesivo ao patrimônio público e ao meio ambiente.
PORQUE
II. Para assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, o Poder Público deve exigir estudo prévio de impacto ambiental para autorizar a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
  • A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
  • B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
  • C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
  • D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
  • E As asserções I e II são proposições falsas.
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Qual dos produtos abaixo tem sido um tema frequente de discussões sobre a soberania brasileira versus o desempenho financeiro de uma de suas principais estatais, qual seja a autossuficiência nacional na maior parte da cadeia de produção em contraposição à política de acompanhar os preços do mercado internacional cotados em dólar? Assinale a alternativa correta:
  • A Carvão.
  • B Madeira.
  • C Nióbio.
  • D Granito.
  • E Petróleo.
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Recentemente, uma denúncia acusou o Ministro da Educação de usar as verbas de seu ministério para favorecer prefeitos aliados e pastores evangélicos alinhados com seu programa de governo – ferindo princípios como a isonomia constitucional –, além de possível propina em barras de ouro, num contexto de desvalorização da moeda nacional. Pouco mais de uma semana depois, o chefe do Ministério pediu exoneração da pasta para elaborar sua defesa. Quem era o ministro? Assinale a alternativa correta: 
  • A Fernando Haddad.
  • B Cristovam Buarque.
  • C Renato Janine Ribeiro.
  • D Milton Ribeiro.
  • E Abraham Weintraub.

Sociologia

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O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo social. As boas instituições sociais são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar–lhe sua existência absoluta para dar–lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada particular não se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e só seja percebido no todo. ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
O ponto de vista de Rousseau em relação ao homem no estado de natureza expresso no texto, diz que
  • A O homem natural só existe quando parte de uma unidade.
  • B O homem natural era detentor de uma existência absoluta.
  • C O homem natural é o inteiro absoluto no corpo social.
  • D As instituições sociais expressam a natureza humana, pois o homem é um ser político.
  • E O homem natural corrompe a sociedade.
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“... Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. […] Não encontramos diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o comportamento. Assim, não temos, nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem desculpas. É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer. ” SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 09 “Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem como circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado”. MARX, Karl; O 18 Brumário de Luís Bonaparte, p. 329 Sabe-se que Sartre e Marx divergem no que tange o conceito de liberdade. A partir dos excertos acima e de seus conhecimentos sobre o tema nota-se que:
  • A Sartre defende que há determinismo, Marx defende que o homem é livre independente das circunstâncias.
  • B Sartre defende que há determinismo e Marx estabelece um meio termo entre o determinismo e a total liberdade do homem.
  • C Quando Sartre afirma “o homem está condenado a ser livre”, diz o mesmo que Marx quando defende que “os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem”.
  • D Sartre diz que o homem é condenado a ser livre pelo fato de não poder escolher que não quer escolher. Já Marx afirma que o homem tem suas possibilidades condicionadas pelo mundo material em que vive.
  • E A liberdade para Sartre não tem limites, já para Marx ela não existe.
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Durante as análises dos debates sobre a lei referente ao furto de madeira, Karl Marx, no livro Os Despossuídos, observa as seguintes contradições, EXCETO
  • A o efeito deletério de um tipo penal (no caso, o furto da madeira) no próprio Direito ao ser prevista como crime uma situação que não seria crime aos olhos da população.
  • B argumentar a fé pública de um agente (no caso, o guarda florestal) para aplicar uma pena, mas duvidar de sua disposição para cumprir corretamente seu ofício se tiver a garantia do trabalho vitalício.
  • C a inconveniência das prisões quando uma pena alternativa atende aos interesses de uma classe (no caso, os proprietários florestais), mas a conveniência para justificar a criação de um tipo penal.
  • D reclamar igualdade em favor de uma classe (no caso, o pequeno proprietário florestal), mas ignorar as condições da pessoa que comete o tipo penal em debate.
  • E a reclamação por um Direito universal que alcance todos os países, enquanto aquele próprio Estado (no caso, a Dieta Renana) não alcançou uma coerência interna.
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No dia 12/11/2021, a 1ª Subdefensora Pública-Geral da Defensoria Pública do Paraná, mulher negra, lançou o programa "Letrando em Pretoguês - Programa Permanente de Educação Antirracista", cuja frentes de atuação serão múltiplas, com: oferta de cursos de capacitação continuada e palestras sobre racismo e como aprimorar o atendimento da DPE-PR à população negra; implementação ou ampliação das políticas afirmativas internas; criação de comissões voltadas à discussão das questões étnico-raciais; incentivo e destaque ao protagonismo negro dentro da instituição e elaboração de censos étnicos para subsidiar as ações a serem implementadas, entre outras iniciativas.


Considerando esse fato a partir da leitura da obra Racismo Estrutural, de Silvio de Almeida, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta.

I. O programa seria desnecessário caso a mulher negra ocupasse o cargo de Defensora Pública-Geral, já que a representatividade negra no cargo máximo da instituição representaria que a Defensoria do Paraná não agiria de forma racista, ao menos durante a sua gestão.

II. O programa demonstra uma frente de práticas antirracistas pela instituição, etapa crucial para o combate ao racismo estrutural.

III. Na perspectiva do racismo como processo político, pode-se afirmar que o programa enfrenta a dimensão institucional da politicidade do racismo, sem que isso reduza o racismo a uma concepção meramente institucional.

IV. Para que o programa seja efetivo na busca por uma instituição justa e igualitária, será necessária a adoção de políticas em prol da preservação de direitos das pessoas brancas, já que o empoderamento dos negros pode levar à prática do chamado racismo reverso.

  • A Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
  • B Apenas as assertivas I e II estão corretas.
  • C Apenas as assertivas I e III estão corretas.
  • D Apenas as assertivas II e III estão corretas.
  • E Todas as assertivas estão corretas.
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No que diz respeito aos grupos sociais e ao direito, ao direito estatal e extraestatal, bem como ao conflito social e ao conflito jurídico, assinale a opção correta.

  • A O direito estatal pertence ao universo das nações, e o extraestatal interno, ao sistema ONU.
  • B Os conflitos sociais são uma espécie de conflito jurídico.
  • C A existência de grupos sociais dentro do direito viola o princípio da isonomia.
  • D O direito extraestatal inexiste no Brasil.
  • E O pluralismo jurídico compreende a existência de direito estatal e extraestatal.
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Para Lakatos (1999), processo cultural é a maneira, consciente ou inconsciente, pela qual as coisas se realizam, se comportam ou se organizam, apresentando peculiaridades em cada uma de suas formas. Assinale as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Mudança cultural é qualquer alteração na cultura, sejam traços, complexos, padrões ou toda uma cultura, que pode acontecer com maior ou menor facilidade, dependendo do grau de resistência ou aceitação. Vários são os fatores que podem expressá-la: o aumento ou diminuição da população, as migrações, os contatos com os povos de culturas diferentes, as inovações científicas e tecnológicas, as catástrofes, as depressões econômicas, as descobertas fortuitas, a mudança violenta de governo, dentre outros. ( ) Aculturação é um processo na dinâmica cultural, em que os elementos ou complexos culturais se difundem de uma sociedade e outra. Quando as culturas são vigorosas tendem a se estender a outras regiões. Pode realizar-se por imitação ou estímulo, dependendo das condições sociais, favoráveis ou não. As condições geográficas e o isolamento são fatores de impedimento. ( ) Difusão cultural é a fusão de duas culturas diferentes que entrando em contato contínuo originam mudanças nos padrões da cultura de ambos os grupos. Pode abranger numerosos traços culturais, apesar de, na troca recíproca, acontece de um grupo dar mais e receber menos. Com o passar do tempo, as culturas fundem-se para formar uma sociedade é uma cultura nova. ( ) A endoculturação é processo de aprendizagem e educação em uma cultura desde a infância. Nela também se inclui o processo da enculturação que estrutura o condicionamento da conduta, dando estabilidade à cultura. Ninguém aprende toda a cultura em que está inserido, mas está condicionado a certos aspectos particulares da transmissão de seu grupo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
  • A V, F, F, V
  • B F, V, F, F
  • C F, V, V, F
  • D V, V, F, V
  • E F, F, V, V
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A metodologia é o aspecto central da teoria sociológica. É através da determinação do objeto de estudo da Sociologia e de seus procedimentos de pesquisa que os clássicos do pensamento social ajudaram a definir o que, ainda hoje, entendemos por Sociologia. Analise as afirmativas abaixo:
I. A metodologia funcionalista de Max Weber tem como categorias centrais os conceitos de fato e função social, e a partir desses conceitos tornase possível perceber que a concepção funcionalista da Sociologia adota uma concepção estruturalista da sociedade. Nessa concepção teórica e a sociedade que determina o comportamento dos indivíduos. II. O materialismo histórico é o eixo de compreensão da sociedade defendida por Karl Marx, que defende a conhecida divisão da esfera social em duas realidades: a “infraestrutura e a superestrutura”. Para o teórico, “o modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral”. III. A metodologia compreensiva de Emile Durkheim está ancorada nos conceitos de “ação social” e de “compreensão”, pois o que importa é identificar a conduta do indivíduo sempre referida a outro sujeito e ao qual está agregado um sentido que lhe é conferido pelo próprio sujeito da ação. IV. A Sociologia clássica fixou posições fundamentais que ainda hoje são adotadas por diversas correntes teóricas a respeito da relação entre o indivíduo e a sociedade. Elas estão englobadas no que se convencionou chamar de Coletivismo metodológico (Marx e Durkheim) e Individualismo sociológico (Weber). V. Entre os exemplos de uma postura fortemente individualista está Niklas Luhmann, para quem os sistemas sociais necessitam dos atores sociais. Numa posição intermediária, que defendem o “relacionismo metodológico”, estão Pierre Bourdier, Anthony Giddens e Jurgën Habermas.
Assinale a alternativa correta.
  • A As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas
  • B Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
  • C As afirmativas I, II e III estão corretas
  • D Apenas a afirmativa II e V está correta
  • E Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
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Identidade e cultura são conceitos polissêmicos. São conceitos utilizados por vários campos das ciências sociais. Sobre esses dois conceitos, assinale as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Identidade, numa explicação ontológica está ligada à essência do ser, àquilo que permanece, mas, paradoxalmente, apesar de significar permanência, necessita de permanente mudança para constante reinterpretação, quer seja do indivíduo, do grupo ou da sociedade. ( ) Clifford Geertz defendia que o homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu, e por isso, entendia a cultura como uma ciência experimental em busca de leis. ( ) Para Peter Berger, a identidade é entendida como socialmente outorgada, socialmente sustentada e socialmente transformada, uma vez que a identidade do indivíduo é construída em conformidade com a cultura em que ele está inserido. ( ) Patrimônio cultural é um conjunto de bens concretos que devem ser preservados para que sejam transmitidos a outrem. Para cuidar da diversidade de patrimônio espalhado pelo país, em 30/11/1937, foi criado o IPHAN – Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. ( ) Para o antropólogo Lévi-Strauss, a identidade é uma espécie de fundo virtual ao qual nos é indispensável referirmo-nos para explicar certo número de coisas, porém sem que tenha jamais uma existência real.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
  • A V, V, V, F, V
  • B V, F, V, F, V
  • C V, F, F, V, V
  • D F, V, V, V, F
  • E V, F, V, F, F
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Nas instituições sociais é possível serem identificados atitudes e comportamentos distintos entre elas, bem como encontrados elementos culturais igualmente distintos. A esse respeito, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, fazendo a relação do que está descrito como seus principais objetivos.
COLUNA I 1. Família 2. Estado 3. Escola 4. Empresa 5. Igreja
COLUNA II ( ) É a única instituição social capaz de manter e gerir o uso da força, sendo a autoridade máxima na aplicação do poder da coletividade. Em torno dela todos as demais instituições assumem um papel específico. ( ) É uma instituição preocupada em lidar com a natureza do mistério, dos dilemas profundos da existência. Possui gestão hierarquizada e burocrática, e possui um sistema econômico próprio. ( ) É uma instituição social que ao longo do tempo foi se modificando e apresentando diferentes arranjos possíveis. ( ) É entendida mais como uma organização do que uma instituição propriamente dita. Extremamente essencial para a economia de um país. Tendo em vista a complexidade do mundo contemporâneo, faz-se necessário que se atue de maneira globalizada. ( ) É uma instituição de extrema importância para todas as demais, que extrapola o fim a que se destina, principalmente por ser espaço fecundo para interação e socialização dos indivíduos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
  • A 2, 3, 4, 5, 1
  • B 4, 2, 3, 5, 1
  • C 2, 5, 1, 4, 3
  • D 1, 5, 4, 2, 3
  • E 3, 2, 4, 1, 5
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“Quando trabalhamos só com mira nos bens materiais, construímos nós próprios a nossa prisão. Encerramo-nos, sozinhos com as nossas moedas de cinza, que não compram nada que valha a pena viver”. (Saint-Exupery, in Terra dos homens) O trabalho é mais do que apenas prover bens materiais, pois outros são seus significados, características e função. Analise as afirmativas abaixo:
I. Uma das promessas da sociedade capitalista é a de que é possível romper com a estratificação social por meio do trabalho e do acúmulo de renda. II. A função moral da divisão do trabalho social é estreitar os laços de solidariedade social entre os indivíduos. III. A flexibilização do trabalho já esteve na pauta das discussões políticas, mas chegou-se à conclusão que não é necessária que seja considerada para melhorar a questão do trabalho. IV. O perfil do trabalhador tornou-se mais especializado, o que exige constante investimento em informação e qualificação. V. O trabalho é uma especialidade humana, criadora de valores. Por meio dessa especialidade, o homem marca a sua capacidade de transformar a natureza, o ambiente e a sua relação com outros seres humanos.
Assinale a alternativa correta.
  • A Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
  • B Apenas as afirmativas I, II, IV e V estão corretas
  • C Apenas as afirmativas I, III e V estão corretas
  • D As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas
  • E Apenas as afirmativas I e V estão corretas

Atualidades

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Vinte e uma medalhas, o maior número já obtido pelo Brasil em Jogos Olímpicos. Foi esse o saldo dos jogos de Tóquio, sete foram de ouro, seis de prata e oito de bronze, alcançadas em 13 modalidades, o que garantiu ao Brasil a 12ª colocação no ranking de países. Em relação aos vencedores das medalhas de ouro, analise as assertivas abaixo, e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Herbert Conceição, no boxe, na categoria peso médio.

( ) Isaquias Queiroz, na canoagem de velocidade C1 1000m.

( ) Ítalo Ferreira, no surfe.

( ) Rebeca Andrade, no salto da ginástica artística.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 

  • A F – F – F – V.
  • B V – V – F – F.
  • C V – V – V – V.
  • D V – F – V – F.
  • E F – V – F – V.
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A vacinação contra Covid-19 no Brasil foi iniciada no dia 17 de janeiro de 2021, quando o país já contava 210 mil mortos pela doença. Os primeiros seis milhões de doses foram da vacina CoronaVac, importadas pelo Instituto Butantan, em uma colaboração com a empresa chinesa Sinovac Biotech.

Em 2021, a vacinação contra Covid-19 no Brasil sucedeu do seguinte modo:

  • A no primeiro semestre, toda a população adulta estava vacinada com as duas doses.
  • B no primeiro semestre, foi iniciada a vacinação com a terceira dose para a população idosa.
  • C no segundo semestre, mais de 60% da população estava vacinada com as duas doses.
  • D no segundo semestre, toda a população estava imunizada com a vacina de dose única.
  • E no segundo semestre, 60% das crianças menores de 12 anos estavam imunizadas com a vacina de dose única.
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Considere o texto a seguir, acerca de um prêmio literário brasileiro.

Em 2020, ocorreu a última edição do Prêmio Jabuti, no qual as melhores produções literárias brasileiras são laureadas, em diversas categorias, tais como conto, crônica, poesia, romance, história em quadrinhos, biografia e ciências humanas, entre outras.

Disponível em: https://www.premiojabuti.com.br. Acesso em: 20 nov. 2021. Adaptado.


Na categoria literária das Ciências Humanas, foi premiado o livro “Pequeno Manual Antirracista”, da autoria de

  • A Nélida Piñon
  • B Djamila Ribeiro
  • C Marina Colassanti
  • D Conceição Evaristo
  • E Heloísa Buarque de Hollanda
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Considere o texto a seguir sobre a Academia Brasileira de Letras (ABL).

Fundada em 20 de julho de 1897, a ABL sempre vira notícia, quando um de seus membros morre, e a cadeira que ocupava se torna alvo da cobiça de aspirantes a “imortais”. Em 2021, não apenas uma, mas cinco delas são disputadas por 15 candidatos
- há desde atriz, cantor e advogado até médico, economista e representante indígena.

Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 20 nov. 2021. Adaptado.

Em novembro de 2021, o novo membro eleito para ocupar uma cadeira na ABL foi o cantor e compositor

  • A Ivan Lins
  • B Gilberto Gil
  • C Chico Buarque
  • D Caetano Veloso
  • E Milton Nascimento
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O Ministério do Trabalho e Previdência publicou na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (19/11) uma portaria que define as regras para o pagamento de um auxílio à Pessoa com Deficiência. O benefício foi criado neste ano e começou a ser pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em outubro.

Para poder receber o novo auxílio, o trabalhador deve exercer, na data de entrada do pedido, atividade remunerada que o enquadre como segurado do RGPS (Regime Geral de Previdência Social) ou do RGPS (Regime Próprio de Previdência Social) da União, estados ou municípios e que tenha remuneração mensal limitada a dois salários mínimos (R$ 2.200).

Também é necessário que o requerente esteja inscrito no CadÚnico (cadastro único do governo federal para programas sociais), esteja com CPF regular e que atenda aos critérios de manutenção do BPC (Benefício de Prestação Continuada), incluídos os critérios relativos à renda familiar mensal por pessoa exigida para o acesso ao benefício -de até meio salário mínimo (R$ 550) -.
Disponível em: https://bityli.com/D62QVh

O novo auxílio à Pessoa com Deficiência é chamado de:

  • A Auxílio-Brasil.
  • B Auxílio razão.
  • C Bolsa emergencial.
  • D Bolsa família
  • E Auxílio-inclusão.
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O ENEM de 2021 teve como tema um problema social do qual dificilmente nos damos conta, mas que se tornou evidente ao se detectar um grande número de brasileiros que não conseguiram receber o benefício do Auxílio Emergencial, simplesmente porque não existiam para o governo.

Qual foi o tema?

  • A "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil"
  • B "A população inexistente em um Brasil que subsiste"
  • C "Registro inexistente: o Brasil invisível"
  • D "Sem lenço e sem documento: brasileiros que não existem"
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"Foi publicada, nesta quinta-feira (16/12), no Diário Oficial da União, a Emenda Constitucional 114/2021 que estabelece o novo regime de pagamento de precatórios, após a Câmara dos Deputados concluir a votação, em dois turnos, das alterações feitas pelo Senado na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 46/21. As partes aprovadas por ambas as Casas foram promulgadas." 
Disponível em: https://www.conjur.com.br/2021-dez-17/publicada-emenda -altera-regras-pagamento-precatorios

A notícia acima fala sobre uma Proposta de Emenda Constitucional - PEC que foi alvo de muitas críticas no final de 2021, mas que mesmo assim foi aprovada, alterando a forma de pagamento dos chamados precatórios. Qual das alternativas abaixo explica de forma sucinta o que são os precatórios?

  • A São dívidas contraídas pelo governo com os servidores, em virtude da falta de pagamento de abonos salariais.
  • B São compromissos de pagamento que o governo assume quando propõe mudança nas leis previdenciárias, a fim de estabelecer equidade nos benefícios concedidos a partir de então.
  • C São dívidas que o governo assumiu ao subsidiar empresas que estavam em processo de falência.
  • D São formalizações de dívidas do poder público, geradas a partir de condenações judiciais.
33

Em fevereiro de 2022, o Ministro da Educação do Governo Bolsonaro é

  • A Ciro Nogueira.
  • B Rogério Marinho.
  • C Milton Ribeiro.
  • D Marcos Pontes.
34

Hosni Mubarak, morto em 2020, foi

  • A ditador do Egito.
  • B miliciano do “Estado Islâmico”.
  • C militante do movimento Primavera Árabe.
  • D governante da Síria no início da recente guerra civil.
35

A maioria dos refugiados, ao final de 2017, em função de conflitos recentes na região, era constituída de

  • A sírios.
  • B afegãos.
  • C somalis.
  • D etíopes.