Resolver o Simulado Universidade do Estado do Amapá (UEAP) - Assistente Administrativo - AOCP - Nível Médio

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Arquivologia

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Quais são os níveis de desdobramento existentes para a elaboração dos planos de classificação de documentos arquivísticos que dizem respeito ao princípio da proveniência e que são a base de todo trabalho de classificação em arquivos?
  • A Contexto do documento e nível relevante.
  • B Dimensão dos arquivos e versão atual.
  • C Visão preventiva e arquivo legalizado.
  • D Respeito aos fundos e ordem original.
  • E Fonte primordial e grau de clareza.
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O arquivo precisa ser organizado de forma que proporcione condições de segurança, precisão, simplicidade, flexibilidade e acesso. Sobre a definição desses itens, assinale a alternativa INCORRETA.
  • A Simplicidade: o arquivo deve acompanhar o desenvolvimento ou crescimento da empresa, ajustando-se ao aumento do volume.
  • B Flexibilidade: as normas de classificação não devem ser muito rígidas, pois apenas dificultam a atividade de arquivamento.
  • C Segurança: o arquivo deve apresentar condições mínimas de segurança, incluindo-se medidas de prevenção contra incêndio, extravio, roubo e deterioração.
  • D Precisão: o arquivo deve assegurar a localização de qualquer documento arquivado ou de qualquer documento que tenha sido dele retirado.
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Documento é toda informação registrada em um suporte material, suscetível de consulta, estudo, prova e pesquisa. Assinale a alternativa que apresenta como podem ser caracterizados os documentos de acordo com seus diversos elementos, formas e conteúdos.
  • A Podem ser caracterizados segundo o tempo, o local e a instituição.
  • B Podem ser caracterizados segundo o parecer, a decisão e o órgão.
  • C Podem ser caracterizados segundo o gênero, a espécie e a natureza.
  • D Podem ser caracterizados segundo o fato, o fenômeno e a produção.
  • E Podem ser caracterizados segundo o estilo, a elaboração e a finalidade.
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Dentre os documentos emitidos pela instituição pública, assinale a alternativa que apresenta exemplos de atos de assentamento que são configurados por registros, consubstanciando assentamento sobre fatos ou ocorrências.
  • A Acórdão, portaria, decreto e decisão.
  • B Apostila, ata, termo ou auto de infração.
  • C Atestado, certidão, traslado e relatório.
  • D Aviso, memorando, edital e intimação.
  • E Ajustamento, intimação e notificação
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No que se refere à arquivologia pós-moderna, assinale a alternativa que completa a seguinte frase: O foco se transfere do documento em si para
  • A a sua metodologia de arranjo.
  • B a sua unidade lógica e física.
  • C o seu artefato fechado.
  • D o seu registro de evidência.
  • E o seu contexto de produção.
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De acordo com a legislação brasileira, assinale a alternativa que apresenta uma das atribuições do arquivista.
  • A Recebimento, registro e distribuição dos documentos e controle de sua movimentação.
  • B Classificação, arranjo, descrição e execução de tarefas para a guarda de documentos.
  • C Preparação de documentos de arquivos para microfilmagem, conservação e utilização.
  • D Planejamento, orientação e acompanhamento do processo documental e informativo.
  • E Preparação de documentos de arquivo para processamento eletrônico de dados.
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Quanto ao seu gênero, os documentos podem ser classificados de diversos modos. Assinale a alternativa que apresenta a definição correta para os documentos do tipo cartográfico.
  • A Documentos manuscritos, digitados ou impressos.
  • B Documentos em formatos variáveis, contendo representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia (mapas, plantas, perfis).
  • C Documentos em películas cinematográficas e fitas de imagem.
  • D Documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos (discos e fitas audiomagnéticas).
  • E Documentos em suporte fílmico resultantes da microrreprodução de imagens.
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O método alfanumérico de arquivamento
  • A combina números e assuntos na organização dos documentos.
  • B combina letras e números na organização dos documentos.
  • C combina imagens e números na organização dos documentos.
  • D combina letras, imagens e origem do documento na sua organização.
  • E utiliza apenas números na organização dos documentos.
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É o órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo.
  • A CONARQ.
  • B CONPDEC.
  • C CONANDA.
  • D CADE.
  • E CODEFAT.
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Integram o Sistema Nacional de Arquivos, sem necessidade de acordo ou ajuste, EXCETO
  • A o Arquivo Nacional.
  • B os arquivos do Poder Legislativo Federal.
  • C os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo.
  • D os arquivos estaduais do Poder Judiciário.
  • E os arquivos de pessoas jurídicas de direito privado.
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No âmbito da arquivística, o procedimento de passagem dos documentos da fase corrente para a fase intermediária e o procedimento de passagem dos documentos da fase corrente ou da fase intermediária para a fase permanente são denominados, respectivamente:
  • A transferência e recolhimento.
  • B acumulação e descarte.
  • C transferência e acondicionamento.
  • D guarda e recolhimento.
  • E guarda e descarte.
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As práticas de classificação de arquivos correntes podem ser dos tipos funcional, organizacional e por assunto. Assinale a alternativa que apresenta os meios de agrupar os documentos segundo a classificação organizacional.
  • A Unidades de arquivamento e atividade.
  • B Assunto e campo de conhecimento.
  • C Áreas e classe de pessoas.
  • D Referência e informações.
  • E Descentralização e séries.
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Assinale a alternativa que apresenta o arquivo cujo papel é desobstruir espaços nos locais de trabalho e custodiar as informações da organização, dentre outros.
  • A Arquivo Legal.
  • B Arquivo Central.
  • C Arquivo Corrente.
  • D Arquivo Intermediário.
  • E Arquivo Documental.
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Um dos segredos dos arquivos é a avaliação e os prazos dos documentos. Assinale a alternativa que apresenta o procedimento de avaliação, em relação a documentos operacionais com prazo de 1 a 2 anos na organização.
  • A Substituir e conservar.
  • B Não substituir e conservar
  • C Não substituir e descartar.
  • D Substituir e descartar.
  • E Conservar e descartar.
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O conjunto de documentos custodiados em caráter definitivo, mantido pela administração central de um país, identificado como o principal agente da política arquivística em seu âmbito, é denominado
  • A arquivo nacional.
  • B arquivo supranacional.
  • C arquivo setorial.
  • D arquivo municipal.
  • E arquivo de herança.

Administração de Recursos Materiais

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Qual é o sistema de administração de recursos materiais que focaliza a demanda efetiva?
  • A Sistema funcional de compras.
  • B Sistema de registro de preço.
  • C Sistema just-in-time/Kanban.
  • D Sistema multifontes de estoque.
  • E Sistema tradicional de abastecimento.
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A gestão de materiais é uma das principais atividades operacionais da empresa. Assinale a alternativa que apresenta uma das técnicas que tem como objetivo otimizar a gestão de materiais e é aplicável para itens em estoque caracterizados pela demanda dependente
  • A Sistema just-in-time.
  • B Gestão da cadeia de valor.
  • C Lote econômico de compras.
  • D Curva ABC de controle de estoques.
  • E Planejamento de necessidades de materiais.
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Qual é a área de um sistema de administração de materiais responsável pela guarda física dos materiais em estoque e é o local onde ficam armazenados os produtos para atender a produção e os materiais entregues por fornecedores?
  • A Compras.
  • B Importação.
  • C Produção.
  • D Almoxarifado.
  • E Planejamento e controle da produção.
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Assinale a alternativa que apresenta a definição de estoques de matérias-primas
  • A Correspondem a todos os itens que já entraram no processo produtivo, mas que ainda não são produtos acabados.
  • B Correspondem a todos os itens utilizados nos processos de transformação em produtos acabados.
  • C Correspondem a todos os itens que já estão prontos para ser entregues aos consumidores, ou seja, os produtos finais.
  • D Correspondem a todos os itens que já foram despachados de uma unidade fabril para outra e que ainda não chegaram ao seu destino final.
  • E Correspondem aos materiais que continuam sendo propriedade do fornecedor até que sejam vendidos.
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Referente aos principais enfoques dos administradores de materiais, assinale a alternativa que apresenta aquele que é, em grande parte, baseado em técnicas que integram os elementos de tecnologia de manufatura e otimizam a utilização de pessoas, materiais e instalações ou equipamentos.
  • A Sistemas de controles.
  • B Administração de recursos.
  • C Sistemas de informações.
  • D Processos de fabricação.
  • E Integração de sistemas tecnológicos.
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Qual é a técnica de administração de materiais que puxa a produção?
  • A Kanban.
  • B Seis sigmas.
  • C Just-in-time.
  • D Fornecedor preferencial.
  • E Programação de fornecedores.
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No que diz respeito à Gestão de Materiais, entende-se que são objetivos da Administração, EXCETO
  • A o suprimento nas quantidades necessárias.
  • B a prática de preços econômicos.
  • C o local de armazenamento apropriado.
  • D o armazenamento da maneira correta.
  • E os estoques maximizados.
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A denominação gerenciamento da cadeia de suprimento, ou gerenciamento de suprimento, que está sendo utilizada por muitas empresas hoje, referente a função compras, é conhecida por
  • A eletronic data interchange.
  • B supply chain management.
  • C just-in-time.
  • D materials requirement plannig.
  • E global sourcing.
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A classificação dos estoques pela curva ABC possibilita realizar uma análise com base na distribuição do valor acumulado e da quantidade de itens, permitindo identificar quais itens merecem ter seu gerenciamento intensificado e quais podem ser gerenciados de forma mais maleável. Utilizando a classificação do método da curva ABC, assinale a alternativa correta.
  • A A soma dos itens dos grupos B e C englobam aproximadamente 20% do valor em estoque e merecem controles mais rigorosos; um estoque de segurança reduzido se faz eficiente
  • B No grupo B, encontram-se aproximadamente 50% do valor em estoque e o controle não exige rigorosidade; um estoque de segurança intermediário atende de forma satisfatória.
  • C No grupo C, estão os itens que correspondem a aproximadamente 5% do valor em estoque e exige um controle mais rigoroso; um estoque de segurança intermediário atende de forma satisfatória.
  • D O grupo A reúne aproximadamente 80% do valor em estoque e merece controle mais rigoroso; um estoque de segurança reduzido se faz necessário.
  • E No grupo A, encontram-se aproximadamente 20% dos itens e o controle não exige rigorosidade; um estoque de segurança intermediário atende de forma satisfatória.
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Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta aquelas que correspondem à técnica do Planejamento das Necessidades de Materiais (MRP).

I. Permite determinar as necessidades de compras dos materiais.

II. Explosão do produto que em função de uma demanda calcula-se as necessidades de materiais que serão utilizados e se verifica se há estoques disponíveis.

III. Quando não há material em estoque na quantidade necessária, emite-se uma solicitação de compras (para itens comprados) ou uma ordem de fabricação (para itens fabricados internamente).

IV. Quando não há material em estoque na quantidade necessária, emite-se uma solicitação de compras de produtos acabados, a fim de cumprir prazos de entregas.

  • A Apenas I e IV.
  • B Apenas II e IV.
  • C Apenas I, II e III.
  • D Apenas II, III e IV.
  • E I, II, III e IV.
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Sobre o Composto de Atividades Logísticas, assinale a alternativa que contempla uma atividade chave.
  • A Procedimentos para separação de pedidos.
  • B Configuração do armazém.
  • C Programação de suprimentos para produções/operações.
  • D Determinação de roteiros.
  • E Leiaute do estoque e desenho das docas.
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Assinale a alternativa que explica corretamente o conceito de Estoque Mínimo ou de Segurança.
  • A É o intervalo de tempo entre a emissão do pedido e a chegada do material no almoxarifado.
  • B É uma quantidade de material mantida a fim de prover a continuidade do abastecimento quando ocorrem situações imprevisíveis.
  • C É o máximo de itens em almoxarifado.
  • D É a quantidade de material mantida a fim de prover a segurança mínima no espaço físico ocupado.
  • E É a quantidade de material mantida a fim de aumentar o lead time do processo de suprimentos.
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Uma boa administração de materiais requer alguns fatores para que a organização disponha, de modo contínuo, dos insumos necessários para suas atividades. Assinale a alternativa que apresenta o fator que demonstra a importância de se ter na organização mecanismos competentes de especificação, recebimento, triagem, monitoração e avaliação.
  • A Preço.
  • B Prazo de entrega.
  • C Condições de pagamento.
  • D Quantidade necessária.
  • E Qualidade do material.
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Logística pode ser definida como um ramo da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento da armazenagem, circulação e distribuição de produtos. Com base nessa definição, analise os títulos das notícias disponíveis no site da CASAN, transcritas a seguir, e assinale a alternativa que apresenta a(s) notícia(s) que representa(m) ações de logística conforme a definição apresentada.

I. CASAN entrega reservatório em Ingleses.

II. 0800 da CASAN amplia equipes para feriadões.

III. CASAN lança aplicativo para região de Porto Belo e Bombinhas.

IV. CASAN atende em sistema de plantão nos feriados de final de ano.

V. Norte da ilha ganha o mais moderno reservatório de água do estado.
  • A Todas as notícias.
  • B Apenas as notícias I, II e III.
  • C Apenas as notícias II, III e IV.
  • D Apenas as notícias I e V.
  • E Apenas a notícia III.
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Existe uma situação conflitante entre a disponibilidade de estoque e a vinculação do capital, de tal forma que altos níveis de estoques são demandados pelos departamentos de compras, de produção e de vendas, enquanto o departamento financeiro necessita de estoques reduzidos para diminuir o capital investido. Diante desse conflito, quem deve ficar responsável pelas decisões em relação aos estoques na empresa?
  • A Departamento de materiais.
  • B Departamento de compras.
  • C Departamento de produção.
  • D Departamento de vendas.
  • E Departamento financeiro.

Administração Geral

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Assinale a alternativa que apresenta as funções básicas da comunicação dentro de um grupo ou de uma organização.
  • A Interação, liberdade, independência social e proatividade.
  • B Controle, motivação, expressão emocional e informação.
  • C Autonomia, incentivo, relações pessoais e organicidade.
  • D Hierarquia, prioridades, orientação atual e estruturação.
  • E Poder, autoridade e ação organizacional e integratividade.
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Em qual categoria de papéis do administrador estão incluídos os papeis de figura de proa, líder e ligação?
  • A Categoria de papéis de processamento.
  • B Categoria de papéis de informação.
  • C Categoria de papéis interpessoais.
  • D Categoria de papéis controladores.
  • E Categoria de papéis de monitor.
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Dentre as necessidades que definem a importância do planejamento, assinale a alternativa que apresenta o tipo de necessidade que se relaciona à sazonalidade.
  • A Coordenação de eventos e recursos.
  • B Decisões que constroem o futuro.
  • C Vontade de interferir no futuro.
  • D Predeterminação de eventos.
  • E Eventos futuros conhecidos.
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No contexto da gestão estratégica, é necessária a montagem de uma equipe para a elaboração do planejamento estratégico. Para participar dessa equipe, exigem-se dois tipos de pessoas que formarão duas coalizões importantes para o sucesso do planejamento estratégico. Quais são essas coalizões?
  • A Coalizão Dominante Formal (CDF) e Coalizão Dominante Informal (CDI).
  • B Coalizão Influenciadora Geral (CIG) e Coalizão Influenciadora Parcial (CIP).
  • C Coalizão Estratégica Global (CEG) e Coalizão Estratégica Divisional (CED).
  • D Coalizão Sustentável Principal (CSP) e Coalizão Sustentável Acessória (CSA).
  • E Coalizão Propulsora Inicial (CPI) e Coalizão Propulsora Final (CPF).
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De acordo com a teoria, o termo Relações Humanas tem sido empregado, com frequência, para referir-se a relações interpessoais. As Relações Humanas interessam-se por alguns aspectos comportamentais, dentre eles está a Motivação. Sobre a Motivação, é correto afirmar que
  • A está relacionada à presença simultânea de impulsos, desejos, interesses opostos ou mutuamente exclusivos.
  • B define-se geralmente como a capacidade de se relacionar positivamente com as pessoas com quem se trabalha. Um bom relacionamento humano com todos da escola é, evidentemente, indispensável para o bom desempenho profissional.
  • C é a predisposição para reagir positiva ou negativamente com relação a pessoas, objetos, conceitos ou situações.
  • D representa um conjunto de fatores que despertam, sustentam e/ou dirigem o comportamento.
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Uma das ferramentas que ajuda a compreender o ambiente interno de uma instalação, em relação às suas forças e fraquezas, e o ambiente externo, no que tange às oportunidades e ameaças para um decisão mais aprimorada nas ações de segurança, é conhecida como
  • A Matriz Swat.
  • B Método PDCA.
  • C Matriz Swot.
  • D Modelo DMADV.
  • E Modelo DMAIC.
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No planejamento, os objetivos desempenham um papel importante. Assinale a alternativa que apresenta a característica de um objetivo eficaz que potencializa a força motivadora dos objetivos.
  • A Relacionar os objetivos com as recompensas.
  • B Definir instrumentos de controle e avaliação.
  • C Transmitir com clareza e objetividade.
  • D Especificar de forma quantitativa.
  • E Objetivos consistentes entre si.
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O modelo organizacional depende das características internas da organização e do contexto no qual opera e podem ser representados por um continuum entre dois tipos ideais de modelos organizacionais. Quais são esses tipos ideais de modelos organizacionais?
  • A Funcional e matricial.
  • B Divisional e estrutural.
  • C Hierárquico e em rede.
  • D Mecanicista e orgânico.
  • E Diversificado e inovador.
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A liderança é um dos papéis do administrador e está intimamente relacionada com a direção e a motivação dos membros organizacionais. No contexto da administração, quais são os elementos destacados na definição de liderança?
  • A Administrador, subordinado e situação.
  • B Autocracia, democracia e laissez-faire.
  • C Esforço, desempenho e resultados.
  • D Reforço, aprendizado e punição.
  • E Pessoas, poder e influência.
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Do ponto de vista da administração financeira, a atividade da empresa pode ser dividida em três ciclos distintos, mas inter-relacionados. Assinale a alternativa que apresenta o objetivo do ciclo de investimento.
  • A Gerar um retorno para os investimentos realizados.
  • B Proporcionar o desenvolvimento operacional.
  • C Avaliar e selecionar as ofertas de recursos.
  • D Dar suporte às atividades de exploração.
  • E Fomentar pesquisa e desenvolvimento.
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Há basicamente dois tipos de abordagens para analisar o posto de trabalho: o taylorista e o ergonômico. Assinale a alternativa que apresenta as etapas da abordagem taylorista ou tradicional.
  • A Definir o objetivo da operação, descrever e testar as alternativas e selecionar o método.
  • B Descrever o método detalhadamente, especificar os movimentos e desenhar o trabalho.
  • C Desenvolver o método preferido, preparar o método padrão e determinar o tempo-padrão.
  • D Definir tolerâncias de espera, identificar as ineficiências, analisar as condições ambientais.
  • E Desenvolver o roteiro operacional, identificar o perfil humano e ajustar a carga de trabalho.
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Assinale a alternativa que apresenta atividades próprias do planejamento, como uma das funções da administração.
  • A Divisão do trabalho a ser realizado e atribuição das tarefas às pessoas e grupos da empresa.
  • B Organização de equipes de trabalho e verificação do seu desempenho.
  • C Definição da qualidade da mão-de-obra a ser contratada e especificação dos níveis de atividade e remuneração.
  • D Definição de objetivos e resultados a serem alcançados e definição dos meios que possibilitam a realização desses resultados.
  • E Coordenação e motivação das pessoas para a realização do trabalho em grupo.
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Assinale a alternativa que apresenta a função da administração responsável pela distribuição de tarefas e recursos e pela definição de quem tem autoridade sobre quem.
  • A Liderança.
  • B Planejamento estratégico.
  • C Organização.
  • D Controle.
  • E Gerência Operacional.
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Nas chamadas estruturas organizacionais do tipo funcional, o critério predominante de departamentalização é por
  • A especialização ou área do conhecimento.
  • B fase de um processo produtivo mais amplo.
  • C mercado ou cliente.
  • D projetos.
  • E área geográfica de atuação.
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Quanto aos tipos de controle nas empresas, analise as assertivas e assinale a alternativa que apresenta a(s) correta(s).
I. O controle estratégico é genérico e sintético quanto a seu conteúdo e é direcionado para o longo prazo. II. O controle operacional é detalhado, analítico e direcionado para o curto prazo. III. O controle tático incide sobre o nível institucional da empresa e aborda a empresa em sua totalidade.
  • A Apenas I.
  • B Apenas I e III.
  • C Apenas III.
  • D I, II e III.
  • E Apenas I e II.

Português

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COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021


    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Sobre “que” e “se” nos excertos a seguir, assinale a alternativa correta.
  • A Em “[...] como se queríamos ser astronautas [...]”, “se” indica que o sujeito é indeterminado.
  • B Em “[...] ou se tornar diretor de cinema em Hollywood [...]”, “se” faz parte de um verbo pronominal.
  • C Em ‘[...] pensar naquilo que não queremos.”, “que” é uma partícula de realce.
  • D Em “[...] definir objetivos que nos animem.”, “que” é uma conjunção integrante que introduz o complemento de “objetivos”.
  • E Em “Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente [...]”, “que” retoma “fantasia”, podendo ser substituído por um pronome relativo flexionado no feminino.
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COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021


    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que
  • A a dúvida sobre o que se quer surge nos momentos em que as pessoas não conseguem discernir sonhos de fantasias.
  • B seu propósito principal é discutir os motivos pelos quais as pessoas têm dificuldade em definir objetivos.
  • C a constatação de que as pessoas não sabem o que querem é resultado de uma pesquisa acadêmica feita pela autora.
  • D uma forma de definir um objetivo é recuperar um sonho da adolescência e buscar realizálo como ele foi concebido originalmente.
  • E no processo de definição de objetivos, pensar sobre o que não se quer é tão útil quanto pensar sobre que se quer.
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COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021


    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Sobre os recursos linguísticos utilizados na estruturação do texto, assinale a alternativa correta.
  • A Os exemplos fornecidos pela autora têm a finalidade de comprovar seus argumentos em defesa das vantagens em se ter sonhos e objetivos.
  • B O uso frequente da primeira pessoa do plural contribui para o alto grau de formalidade do texto.
  • C As perguntas feitas no texto estabelecem um diálogo com o leitor, com o fim de fazê-lo refletir e buscar respostas para os questionamentos propostos.
  • D O texto apresenta a seguinte estrutura: introdução, em que o tema central é contextualizado; desenvolvimento, em que são dados argumentos para a defesa da tese; conclusão, em que as informações principais são retomadas resumidamente.
  • E O texto é construído majoritariamente por períodos simples, com o intuito de tornar a leitura mais fluida e de fácil compreensão.
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COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021


    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Assinale a alternativa em que os verbos em destaque NÃO formam uma locução verbal.
  • A “É o que tenho observado em muitas pessoas [...]”.
  • B “[...] não devemos confundir nossos sonhos com fantasias”.
  • CPode ser mais ou menos ambicioso [...]”.
  • DAprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos [...]”.
  • E “Talvez tenham ficado um pouco desatualizados [...]”.
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COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021


    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Quais são as figuras de linguagem presentes nos excertos “Os velhos sonhos atuam como faróis [...]” e “[os velhos sonhos] não são cartas de navegação [...]”, respectivamente?
  • A Comparação e metáfora.
  • B Metáfora e comparação.
  • C Analogia e metonímia.
  • D Metáfora e símile.
  • E Símile e comparação.