Resolver o Simulado Auxiliar de Autópsia - Nível Fundamental

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Português

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O fim do mundo

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum. Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um. Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga. O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica. Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna. Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus – dono de todos os mundos – que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos – segundo leio – que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração. Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos – insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total. Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês…
Cecília Meireles

No trecho “Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa?”, a personagem se refere:

  • A a um objeto voador que não foi identificado por ela.
  • B aos planetas que eram visíveis no céu.
  • C à dúvida que ela mesma tinha.
  • D à luminosidade e extravagância do cometa que avistava no céu.
  • E à lua e às estrelas no céu.
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O fim do mundo

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum. Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um. Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga. O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica. Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna. Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus – dono de todos os mundos – que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos – segundo leio – que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração. Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos – insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total. Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês…
Cecília Meireles

Considere o trecho: “Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa.” A palavra em destaque pode ser substituída, sem prejuízo de valor, por:

  • A desorientada.
  • B assustada.
  • C amedrontada.
  • D desarrumada.
  • E desperta.
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O fim do mundo

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum. Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um. Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga. O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica. Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna. Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus – dono de todos os mundos – que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos – segundo leio – que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração. Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos – insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total. Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês…
Cecília Meireles

No trecho “Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete.”, a personagem do conto trata sobre:

  • A o seu desinteresse sobre a passagem do cometa.
  • B o sentimento de nervosismo das mulheres sobre a passagem do cometa.
  • C as atividades cotidianas das crianças da época.
  • D ao interesse das mulheres adultas sobre cometas.
  • E o cometa, cuja passagem era destinada apenas às mulheres adultas.
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O fim do mundo

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum. Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um. Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga. O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica. Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna. Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus – dono de todos os mundos – que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos – segundo leio – que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração. Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos – insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total. Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês…
Cecília Meireles

Considere os seguintes trechos: 1) “Não duvido de que o mundo tenha sentido.”; 2) “Ora, o cometa desapareceu”; 3) “Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo.” Em relação à regência, os verbos em destaque são:

  • A verbo transitivo indireto; verbo intransitivo; verbo transitivo direto.
  • B verbo transitivo direto; verbo intransitivo; verbo transitivo direto.
  • C verbo transitivo indireto; verbo transitivo direto; verbo transitivo direto.
  • D verbo transitivo indireto; verbo intransitivo; verbo intransitivo.
  • E verbo transitivo direto; verbo transitivo indireto; verbo intransitivo.
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O fim do mundo

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum. Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um. Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga. O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica. Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna. Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus – dono de todos os mundos – que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos – segundo leio – que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração. Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos – insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total. Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês…
Cecília Meireles

Quanto à colocação pronominal, no trecho “Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa.” observam-se, respectivamente:

  • A ênclise, ênclise e próclise.
  • B mesóclise, mesóclise e próclise.
  • C ênclise, próclise e próclise.
  • D próclise, mesóclise e mesóclise.
  • E ênclise, ênclise e ênclise.
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O fim do mundo

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum. Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um. Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga. O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica. Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna. Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus – dono de todos os mundos – que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos – segundo leio – que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração. Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos – insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total. Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês…
Cecília Meireles

Considere os trechos: 1) “O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco.”; 2) “Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna.” As palavras em destaque são, respectivamente:

  • A conjunção condicional; conjunção condicional; conjunção integrante.
  • B conjunção integrante; conjunção condicional; conjunção integrante.
  • C conjunção condicional; conjunção integrante; conjunção integrante.
  • D conjunção integrante; conjunção integrante; conjunção condicional.
  • E conjunção integrante; conjunção condicional; conjunção condicional.
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O fim do mundo

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum. Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um. Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga. O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica. Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna. Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus – dono de todos os mundos – que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos – segundo leio – que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração. Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos – insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total. Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês…
Cecília Meireles

As palavras aludiam, desgrenhadas, tão, benignidade e judiciosas são das seguintes categorias gramaticais:

  • A advérbio; adjetivo; preposição; substantivo; substantivo.
  • B verbo; substantivo; advérbio; substantivo; adjetivo.
  • C verbo; adjetivo; advérbio; substantivo; adjetivo.
  • D verbo; substantivo; preposição; advérbio; adjetivo.
  • E advérbio; adjetivo; advérbio; advérbio; substantivo.
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O fim do mundo

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum. Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um. Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga. O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica. Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna. Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus – dono de todos os mundos – que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos – segundo leio – que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração. Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos – insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total. Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês…
Cecília Meireles

Assinale a alternativa que apresenta a sentença pontuada corretamente.

  • A Ele não foi à escola mas, foi ao baile.
  • B Júlia se ofereceu para ajudar, pois estava disponível.
  • C Penso, logo, existo.
  • D Andavam muito lentamente, porém, sem cessar.
  • E Pedro não concordava com o projeto, mas, continuou a ajudar a equipe.
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O fim do mundo

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum. Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um. Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga. O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica. Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna. Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus – dono de todos os mundos – que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos – segundo leio – que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração. Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos – insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total. Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês…
Cecília Meireles

Considere o excerto: “__ muito tempo, Maria tinha a mesma rotina. Viajava __ terças-feiras para São Paulo. __ cidade, sempre caótica, era um de seus lugares preferidos no mundo. Ela costumava fazer visitas __ amigas. Também gostava de ir __ lugares que ainda não conhecia.” Assinale a alternativa que apresenta as lacunas preenchidas corretamente.

  • A Há; às; A; às; a.
  • B Há; as; A; as; à.
  • C A; às; A; às; a.
  • D À; as; À; as; à.
  • E À; às; A; as; a.
10
O fim do mundo

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum. Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um. Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga. O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica. Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna. Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus – dono de todos os mundos – que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos – segundo leio – que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração. Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos – insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total. Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês…
Cecília Meireles

Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras grafadas com hífen corretamente.

  • A boto-cor-de-rosa; pé-de-meia; erva-doce; micro-ondas.
  • B peixe-boi; auto-escola; co-fundador; ultrasom.
  • C super-claro; pé-de-moleque; co-orientador; anti-higiênico.
  • D mini-saia; curta-metragem; carro-forte; anti-semitismo.
  • E pau-de-arara; camisa-de-força; pimenta-doreino; agro-industrial.

Noções de Informática

11

Qual dos seguintes recursos está disponível no MS-Excel 2016?

  • A Visualização de imagens
  • B Criação de gráficos
  • C Organização de pastas
  • D Instanciação de objetos
  • E Envio de mensagens
12

Qual dos seguintes recursos do MS-PowerPoint 2016 permite anotar slides durante uma apresentação?

  • A Apresentação de slides
  • B Painel de anotação
  • C Modo de exibição de tela inteira
  • D Comentários
  • E Exibição de projeção
13

O que é possível fazer com cabeçalhos e rodapés no MS-PowerPoint 2016?

  • A Inserir GIF’s
  • B Inserir gráficos
  • C Inserir textos
  • D Inserir animações
  • E Inserir transições
14

Qual das seguintes opções é uma característica de uma célula no MS-Excel 2016?

  • A É uma janela do aplicativo
  • B É a unidade estrutural da planilha
  • C É o nome de uma coluna
  • D É o nome de uma linha
  • E É um conjunto de objetos
15

O que é URL?

  • A Um servidor de hosting usado para hospedar sites
  • B Uma ferramenta usada para pesquisar na Internet
  • C Uma string de texto que identifica de maneira exclusiva um documento ou recurso na Web
  • D O formato de arquivo mais usado para armazenar informações na Internet
  • E Um protocolo de transferência de arquivos usado para baixar conteúdo da web.
16

É o espaço de trabalho da tela do usuário no qual aparecem os ícones como, "lixeira" e "meus documentos", que são componentes da área de trabalho, além das janelas de aplicativos e as caixas de diálogo.


Fonte: https://ifg.edu.br/attachments/article/19169/Inform%C3%A1tica%20b%C3%A1sica%20para%20o%20estudo%20on-line%20(19-12-2020).pdf


Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima.

  • A Windows Explorer.
  • B Área de Transferência.
  • C Proteção de Tela.
  • D Plano de Fundo.
  • E Área de Trabalho.
17

É o processador de textos mais conhecido e utilizado do mundo. Ele permite que você transforme suas ideias em texto, com recursos de imagens, tabelas, corretor ortográfico, além de fornecer várias outras ferramentas de formatação para tornar a sua redação brilhante.


Fonte: https://esesp.es.gov.br/Media/esesp/Apostilas/Apostila%20Completa%20-%20Inform%C3%A1tica%20B%C3%A1sica%2032h.pdf


Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao aplicativo da Microsoft acima. 

  • A Outlook.
  • B Word.
  • C Powerpoint.
  • D Access.
  • E Excel.
18

Para navegar na internet através do seu computador é necessário um software específico. Existem hoje no mercado várias opções de fabricantes diferentes como o Internet Explorer, Chrome e Mozilla Firefox.


Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima.

  • A Desinstalador de programas.
  • B Compactador de arquivos.
  • C Antivirus.
  • D Navegador web.
  • E Desfragmentador de disco.
19

Por meio dele é possível: alterar o sistema de segurança, realizar o controle de usuários, ativar e desativar opções de rede e internet, verificar opções de sons e hardwares, adicionar e remover programas, alterar aparência e personalização do Windows, alterar o horário do relógio e região, entre outras opções.


Fonte: https://ifg.edu.br/attachments/article/19169/Inform%C3%A1tica%20b%C3%A1sica%20para%20o%20estudo%20on-line%20(19-12-2020).pdf


Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima.

  • A Prompt-Dos.
  • B Gerenciador de Arquivos.
  • C Gerenciador de Tarefas.
  • D Gerenciador do Computador.
  • E Painel de Controle.
20

Nela é possível encontrar o relógio, os programas de inicialização rápida, que ficam do lado direito, e os ícones dos programas e pastas de acesso rápido, que ficam mais ou menos no meio.


Fonte: https://ifg.edu.br/attachments/article/19169/Inform%C3%A1tica%20b%C3%A1sica%20para%20o%20estudo%20on-line%20(19-12-2020).pdf


Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima.

  • A Área de Trabalho.
  • B Barra de Tarefas.
  • C Botão Iniciar.
  • D Gerenciador de Tarefas.
  • E Menu Iniciar.

Matemática

21

Um construtor recebeu um pedido inusitado de um cliente: a sala da residência deve ser projetada em forma de círculo. Considerando que tal cômodo deverá contar com uma área de 27 m², e considerando Pi igual a 3, qual o diâmetro da sala, em metros, a fim de que seja atendida a área requerida pelo proprietário do imóvel?

  • A 2
  • B 3
  • C 4
  • D 5
  • E 6
22

A Constituição Federal prevê que, para alteração de seu texto, é necessária a aprovação de projeto de emenda na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, sendo o quórum de votação de no mínimo 3/5 dos membros em cada casa legislativa. Considerando que a Câmara dos Deputados conta com 513 (quinhentos e treze) membros, ao passo que o Senado Federal é formado por 3 (três) representantes de cada estado e 03 (três) representantes do Distrito Federal, e considerando ainda que o Brasil conta com 26 (vinte e seis estados) e 01 (um) distrito federal, qual o número mínimo de deputados e senadores que devem votar favoravelmente ao projeto para que ele seja aprovado?

  • A 342 deputados e 27 senadores
  • B 342 deputados e 54 senadores
  • C 308 deputados e 27 senadores
  • D 308 deputados e 49 senadores
  • E 308 deputados e 54 senadores
23

Ao adquirir um televisor, um consumidor dispendeu a quantia de R$1.000,00 (mil reais). Considerando que o pagamento foi realizado por meio de notas de R$100 e R$50, bem como que foram utilizadas, no total, 14 notas, qual a razão entre o número de notas de R$100 e o número de notas de R$50 utilizadas?

  • A 3/4
  • B 3/5
  • C 4/3
  • D 5/3
  • E 1/6
24

Um estudante obteve as seguintes notas: 8,0 na avaliação nº 1; 8,0 na avaliação nº 2; 7,0 na avaliação nº 3 e 10,0 na avaliação nº 4. Considerando que as avaliações nº 1 e 4 possuem peso 01, ao passo que as demais avaliações tem peso 02, qual a média aritmética ponderada obtida pelo aluno?

  • A 7,00
  • B 7,25
  • C 7,50
  • D 7,75
  • E 8,00
25

Considere a seguinte sequência numérica: 5, 15, 45, 135 e 405. Mantendo-se a mesma regra de proporção, qual será o próximo número da sequência?

  • A 450
  • B 465
  • C 530
  • D 675
  • E 1215
26

Um terreno retangular, de área 150 m², possui um dos lados medindo 10 metros. Nesta situação, qual o perímetro do referido terreno?

  • A 30 metros
  • B 40 metros
  • C 50 metros
  • D 60 metros
  • E 70 metros
27

Qual o máximo divisor comum – MDC – dos números 28, 56 e 72?

  • A 2
  • B 3
  • C 4
  • D 5
  • E 6
28

Um construtor necessita adquirir 1,5 m³ de areia para terminar uma obra. Considerando a tabela abaixo, onde consta o valor do produto, a forma de cálculo e o custo do frete, bem como que a referida obra encontra-se a uma distância de 07 (sete) quilômetros do estabelecimento D e 06 (seis) quilômetros de E, qual, dentre as opções da tabela, se mostra a mais econômica para a aquisição do material, considerando o preço total? Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

  • A estabelecimento A
  • B estabelecimento B
  • C estabelecimento C
  • D estabelecimento D
  • E estabelecimento E
29

O gráfico abaixo representa o consumo de energia, em quilowatt-hora (kWh), de uma família. Considerando que cada kWh tem um custo de R$0,60, qual foi o valor gasto em energia pela família no mês de fevereiro? Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

  • A R$50,00
  • B R$65,00
  • C R$69,00
  • D R$72,00
  • E R$75,00
30

Ao ganhar um desconto de 15%, Luan economizou R$ 14,40 na compra de uma camisa. Quanto ela custava?

  • A Ela custava R$ 78,90.
  • B Ela custava R$ 72,00.
  • C Ela custava R$ 120,50.
  • D Ela custava R$ 85,00.
  • E Ela custava R$ 96,00.

Criminalística

31

O aparelho genital feminino é formado pelos órgãos genitais internos e externos.

A produção dos principais hormônios sexuais pelo corpo feminino é feita:

  • A nos ovários, onde normalmente ocorre a fecundação;
  • B no útero, onde normalmente ocorre a fecundação;
  • C nos ovários, sendo os hormônios em questão a progesterona e o estrogênio;
  • D no útero, sendo os hormônios em questão a progesterona e o estrogênio;
  • E nas tubas uterinas, onde normalmente ocorre a fecundação.
32

A pele tem um importante aspecto na necropsia. Se a pessoa morreu recentemente, por exemplo, a pele fica pálida, com uma tonalidade azul e com aparência marmorizada nos ombros e peito. A respeito da pele, é correto afirmar que ela é um:

  • A tecido de revestimento chamado epitelial;
  • B órgão formado pelo tecido conjuntivo queratinizado;
  • C tecido de revestimento chamado conjuntivo;
  • D órgão formado pelos tecidos epitelial e conjuntivo;
  • E tecido de revestimento chamado epiderme.
33

Nos locais de crime, as impressões digitais deixadas pelos suspeitos e reveladas por meio da aplicação de reagentes químicos pelo auxiliar de papiloscopista policial são chamadas de

  • A impressões latentes.
  • B impressões reveladas.
  • C amostras dactiloscópicas.
  • D impressões determinantes.
  • E provas documentais.
34

São reagentes utilizados na revelação de impressões latentes:

  • A ninidrina, nitroglicerina, ácido aminofluorocrômico (DFO) e cianoacrilato.
  • B ninidrina, nitrato de prata, ácido aminofluorocrômico (DFO) e cianoacrilato.
  • C azul de metileno, nitrato de prata, ácido aminofluorocrômico (DFO) e cianoacrilato.
  • D ninidrina, nitrato de prata, ácido ascórbico e cianoacrilato.
  • E ninidrina, nitrato de prata, ácido aminofluorocrômico (DFO) e trinitrato de glicerina.
35

Sobre a fotografia sinalética, é correto afirmar que se trata do processo de fotografação com redução de

  • A um sétimo de frente e de perfil esquerdo, disciplinada com acurada distância focal, que permite calcular o peso do indivíduo.
  • B um terço de frente e de perfil direito, disciplinada com exata distância focal, que permite calcular o peso do indivíduo.
  • C um décimo de frente e de perfil direito, disciplinada com aproximada distância focal, que permite calcular a estatura do indivíduo.
  • D um sétimo de frente e de perfil direito, disciplinada com exata distância focal, que permite calcular a estatura do indivíduo.
  • E um sétimo de frente e de perfil direito, disciplinada com exata distância focal, que permite determinar a aparência do indivíduo.
36

Assinale a alternativa correta.

  • A A papiloscopia compreende a datiloscopia, a quiros- copia e a podoscopia.
  • B Papiloscopia é o estudo das impressões digitais.
  • C O desenho das polpas digitais modifica-se ao longo da vida de um indivíduo.
  • D Datiloscopia é o mesmo que papiloscopia.
  • E Gêmeos idênticos (univitelinos) possuem impressões digitais idênticas.
37

Local de crime é todo espaço ou área física, externa, interna ou mista

  • A que necessariamente se utiliza para o cometimento de crimes de tráfico.
  • B que eventualmente é utilizado(a) para crimes contra a vida.
  • C onde materialmente se encontra o autor da infração penal.
  • D que não será objeto de investigação policial, por exclusão.
  • E onde ocorreu a prática da infração penal.
38

Levantamento pericial de local de crime quanto à região de ocorrência, referindo-se isto quanto à área de maior concentração de vestígios da ocorrência do fato, é denominado de

  • A imediato.
  • B aberto.
  • C interno.
  • D preservado.
  • E autônomo.
39

Local de crime em que o cenário do evento infracional e demais vestígios não foram alterados em nenhum dos seus aspectos é classificado como

  • A aliterado.
  • B violado.
  • C conspurcado.
  • D idôneo.
  • E inidôneo.
40

O local de crime pode ser classificado segundo diversos critérios, dentre eles quanto à natureza da área, configurando- se como exemplo de local externo

  • A garagens.
  • B residências.
  • C lojas.
  • D apartamentos.
  • E estádio de futebol.

Medicina Legal

41

Para a identificação de cadáveres em estado de decomposição, recomenda-se a coleta de DNA de duas fontes distintas, como, por exemplo, cartilagem e osso longo, preferencialmente fêmur. No entanto, se não for possível utilizar o fêmur, um outro osso longo dos membros inferiores pode ser investigado. Esse osso pode ser o(a):

  • A rádio;
  • B patela;
  • C tíbia;
  • D ulna;
  • E calcâneo.
42

A rigidez cadavérica (rigor mortis) consiste num tipo específico de contração muscular do cadáver, que surge dentro de uma a três horas após a morte. Essa contração é resultado da perda da produção de energia pelas células. (Adaptado de https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/tanatologia)
Os músculos da locomoção que sofrem com a rigidez cadavérica são classificados como:

  • A não estriados esqueléticos;
  • B estriados cardíacos;
  • C não estriados cardíacos;
  • D estriados esqueléticos;
  • E não estriados lisos.
43

Sobre a rigidez cadavérica, observa-se que os músculos permanecem rígidos até que proteínas musculares sejam desintegradas. (Adaptado de https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/tanatologia)
Em regra, isso ocorre pela ação de enzimas digestivas liberadas do(s): 

  • A ribossomos;
  • B lisossomos;
  • C núcleo;
  • D nucléolo;
  • E retículo endoplasmático liso.
44

Toda perícia médico-legal se materializa por meio da emissão de um documento denominado laudo pericial. A parte do laudo, minudente, pormenorizada, detalhada e que dá embasamento à prova pericial é denominada

  • A preâmbulo.
  • B discussão.
  • C conclusão.
  • D descrição.
  • E histórico.
45

Considera-se um método de identificação humana pela odontologia legal a identificação por meio

  • A das glândulas salivares.
  • B dos ligamentos periodontais.
  • C das rugosidades palatinas.
  • D do ângulo oclusal.
  • E do ângulo da maxila.
46

Na análise de uma ossada humana pelo antropólogo forense, com a finalidade de identificação de um indivíduo, características do crânio poderão contribuir para predizer, principalmente, o(s) seguinte(s) parâmetro(s):

  • A idade e altura.
  • B somente sexo.
  • C sexo e altura.
  • D somente idade.
  • E sexo e idade.
47

Após o exame necroscópico do corpo de uma pessoa que faleceu de causa violenta, o documento, no Instituto Médico Legal, assinado pelo médico legista, que permitirá que o corpo possa ser sepultado ou inumado, denomina-se

  • A relatório de óbito.
  • B laudo de óbito.
  • C certidão de óbito.
  • D atestado de óbito.
  • E notificação de óbito.
48

Entre os fenômenos transformativos conservadores, possíveis de ocorrer no cadáver, a mumificação, geralmente, requer que o corpo encontre-se em

  • A local seco, com alta temperatura e bem ventilado.
  • B solo arenoso, úmido e com alta temperatura.
  • C local úmido, com baixa temperatura e pouco ventilado.
  • D solo argiloso, úmido e pouco ventilado.
  • E local seco, com baixa temperatura e bem ventilado.
49

A sigla AFIS, abreviatura do inglês, na sua tradução literal significa

  • A Software de Análise de Identificação Digital.
  • B Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais.
  • C Serviço de Análise de Impressões Digitais.
  • D Sistema de Análise de Identificações Digitais.
  • E Serviço de Inteligência para Identificação Digital.
50

O sistema utilizado para análise, classificação, identificação e arquivamento das impressões digitais utilizando todos os dactilogramas de um indivíduo é chamado de sistema

  • A infradactilar.
  • B autodactilar.
  • C de arquivo.
  • D monodactilar
  • E decadactilar.