Resolver o Simulado Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) - Professor de Educação Básica - ACAFE - Nível Médio

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Pedagogia

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Sobre o decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, julgue os itens abaixo e assinale a alternativa CORRETA.

I- As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até ao ensino médio.
II- Para garantir o atendimento educacional especializado, as instituições federais de ensino devem promover cursos de formação de professores para o ensino e uso da Libras.
III- O professor da educação básica, bilíngue, aprovado em exame de proficiência em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, pode exercer a função de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, cuja função é equivalente da função de professor docente.

  • A Apenas o item I está correto.
  • B Apenas o item II está correto.
  • C Os itens I e II estão corretos.
  • D Apenas o item III está correto.
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A lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal de comunicação e expressão. O decreto 5626/05 complementa determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da disciplina de Libras, como:

  • A Obrigatória nos cursos de formação de professores e nos cursos de fonoaudiologia, seja a instituição pública ou privada.
  • B Optativa na matriz curricular dos cursos de licenciatura em Pedagogia e Educação Especial.
  • C Obrigatória nos cursos de especialização em docência do nível superior.
  • D Parte integrante nos cursos de licenciatura plena em Letras – Português.
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Qualquer ato interpretativo envolve um enorme empenho linguístico-comunicativo por parte do intérprete. Trata-se de “atores engajados na interação resolvendo problemas, não apenas de tradução, mas, também problemas de mútuo entendimento em situações interativas”. (Leite -2005:74) 
Nos processos de interpretação, pode-se dividir as modalidades de interpretação em: 

  • A Livre, consecutiva e sussurrada.
  • B Literal, pessoal e interpretação com material portátil.
  • C Simultânea, consecutiva e sussurrada.
  • D Consecutiva, literal e livre.
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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei n.º 9.394/1996 expõe que o ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. Ainda sobre essa legislação, assinale V para afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(__) Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.
(__) Os sistemas de ensino ofertarão disciplinas de mais de uma religião quando quiserem.
(__) Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas.
(__) Os sistemas de ensino definirão os conteúdos do ensino religioso a partir das decisões com a entidade civil.

Assinale a alternativa com a sequência CORRETA.

  • A V-F-V-F.
  • B V-V-V-F.
  • C V-F-V-V.
  • D V-F-F-V.
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Conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei n.º 9.394/1996, Art. 32 expressa-se que: O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão. Ainda mediante a esse artigo, observe as afirmativas:
I- O desenvolvimento da capacidade de ensinar, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita, do cálculo e da ciência. 
II- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
III- Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.
IV- O desvinculamento da vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de intolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Assinale a alternativa que contém os itens CORRETOS.

  • A I, II e III. 
  • B II e III.
  • C I e IV.
  • D III e IV. 
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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9. 394/1996 em seu Art. 37 expõe que: A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos nos ensinos fundamental e médio na idade própria e constituirá instrumento para a educação e a aprendizagem ao longo da vida. Ainda a respeito dessa legislação, é CORRETO afirmar que:

  • A Os sistemas de ensino assegurarão parcialmente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais específicas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
  • B Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características da escola.
  • C Os sistemas de ensino assegurarão filantropicamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades de trabalho e de estudo.
  • D Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
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Com relação ao sistema recursal previsto na Lei n.º 8.069/1990 – ECA, julgue os itens abaixo:

I- Em todos os recursos, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 15 (quinze) dias.
II- Os recursos terão preferência de julgamento e dispensarão revisor.
III- Os recursos serão interpostos independentemente de preparo.

Analisados os itens, assinale a alternativa CORRETA.

  • A Apenas o item I é correto.
  • B Apenas o item III é correto.
  • C Os itens II e III são corretos.
  • D Os itens I, II e III são corretos.
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De acordo com a Lei n.º 8.069/1990 – ECA, as entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios:

  • A Desenvolvimento de atividades em regime de coeducação.
  • B Obediência às crenças e aos cultos do serviço de acolhimento.
  • C Preferência ao afastamento do convívio familiar.
  • D Respeito à diversidade e discriminação.
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O ECA assegurou, ainda, o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária, prioritariamente na família de origem e, excepcionalmente, em família substituta. Em conformidade com as disposições do ECA:

  • A Deve-se recorrer ao encaminhamento da criança e do adolescente a serviços de acolhimento apenas quando esgotados todos os recursos para sua manutenção na família de origem, extensa ou comunidade.
  • B Deve-se recorrer ao afastamento da criança e do adolescente do convívio familiar, garantir a recorrência da medida, estabelecendo, pois, a situação de pobreza da família constitui motivo suficiente para o afastamento da criança e do adolescente do convívio familiar.
  • C Deve-se priorizar a colocação de crianças, e adolescentes em instituições de longa permanência, chamados, popularmente, como orfanatos, internatos, educandários, asilos, entre outros, visando para protegê-los ou afastá-los do convívio social e familiar por longos períodos.
  • D Caso haja criança, adolescente ou algum outro membro da família com deficiência, doenças infectocontagiosas, transtorno mental ou outros agravos, isso deve por si só motivar o afastamento do convívio familiar ou a permanência em serviços de acolhimento.
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São diretrizes do Plano Municipal de Educação - PME de Jacareí:

  • A Erradicação do analfabetismo e universalização do atendimento escolar.
  • B Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de algumas formas de discriminação.
  • C Formação para o trabalho sem ênfase nos valores morais, tendo em vista que estes são de particularidades de cada família.
  • D Todas as alternativas estão corretas.

Português

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Leia o texto, para responder a questão.

Enganos

        Difícil quem nunca passou por algum engano nesta vida. Dos pequenos, bizarros, aos mais cruéis – ciladas; enganos da avaliação errada, distorcida, conduzida pela ingenuidade ou pela miopia, quando faltam sagacidade, apuração, conhecimento. E dá na tal história: “pensei que era joia rara, era bijuteria”.     

    E vai da melancia que alguém disse ser doce, ao profissional que se consultou, passando por amizades, relacionamentos amorosos, negócios em sociedade e uma fieira infinita de eteceteras. Algum dia você é enganado!

            Melhor do que enganar, sabia? Por piores que sejam os danos, as perdas, os males, melhor, bem melhor será o resgate daquele que foi enganado do que o fim do usurpador. Mesmo com uma justiça tão injusta, humana e falha, mesmo assim, melhor é não estar no balcão dos malfeitores.

            Baltasar Gracián y Morales, importante prosador do séc. XVII, escreveu: “ninguém mais fácil de enganar que um homem honesto, muito confia quem nunca engana”. E é assim mesmo. Quem tem a honestidade como primícia enxerga o outro da mesma forma, com as lentes do seu bom coração, da ética, de valores corretos e verdades.

            O fato é que enganos são astúcias de um inimigo muito bem preparado. O sacerdote inglês Charles Caleb Colton deixou a seguinte pérola: “há enganos tão bem elaborados que seria estupidez não ser enganado por eles”.

          Encerro com o filósofo Ralph Waldo Emerson. Numa carta de 1854, para a filha Ellen, ele escreveu linda e bondosamente: “Termine cada dia e esteja contente com ele. Você fez o que pôde. Alguns enganos e tolices se infiltraram indubitavelmente; esqueça-os tão logo você consiga. Amanhã é um novo dia; comece-o bem e serenamente com um espírito elevado demais para ser incomodado pelas tolices do passado.”

        Então, houve enganos? Perdoe-os e perdoe-se e siga em frente!

(Elma E. Bassan Mendes, Diário da Região, 21.01.2023. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a expressão entre colchetes substitui o trecho destacado de acordo com a norma- -padrão de emprego do pronome.

  • A Você enxerga o outro da mesma forma; você vê o outro com as lentes do seu coração. [lhe vê]
  • B Amanhã é um novo dia; vivam o amanhã com serenidade. [vivam-no
  • C Enganar o outro chega a doer; respeitar o outro é a regra. [respeitar-lhe]
  • D Esteja contente com cada dia; termine o dia feliz. [termine ele]
  • E Alguns enganos se infiltraram; apaguem os enganos de sua memória. [apaguem-os]
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Assinale a alternativa em que a crase foi corretamente indicada.

  • A Continuamos juntos, valorizando sempre a literatura, a escrita e àqueles que não se intimidam e eternizam seus sentimentos em palavras.
  • B O balançar de nossos corpos reluzentes a luz da fogueira faz com que nossa conexão não possa ser desfeita à sombra da noite.
  • C Chegamos à conclusão de que as novas normas não se referem a benefícios anteriores a data mencionada no documento.
  • D Somente a esta hora, soube que foram à Secretaria de Educação à procura de informações sobre a matrícula.
  • E Quando se dirigia à Itajaí, foi vítima de sério acidente, devido a excessiva velocidade que imprimiu à sua moto.
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A fadiga do sono mata no trânsito


Em julho de 2022 passou a vigorar na União.................................  uma lei que obriga os novos carros a virem com uma.................................. que identifica fadiga e sonolência . O Euro NCAP (programa europeu de segurança em automóveis) também incorporou a detecção de sonolência como parte do protocolo de avaliação, ao analisar as classificações de segurança de um.......................... .
No Brasil, estudo da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), em parceria com a Academia Brasileira de Neurologia e com o Conselho Regional de Medicina, aponta que 42% dos acidentes estão relacionados ao sono e 18% por fadiga. Estudos apontam que 62% da........................... no trânsito poderia ser evitada se adotássemos a prevenção como bandeira.
Prevenir é essencial. Como controlar a fadiga e a falta de sono dos motoristas para que acidentes e mortes sejam evitados? O primeiro passo seria que o motorista dormisse oito horas antes de iniciar uma viagem, mas sabemos que isso é muito difícil de ocorrer, ainda mais no Brasil. O segundo passo é exigir que as esferas governamentais façam campanhas constantes de conscientização de motoristas, sobre os riscos de começar a dirigir já com sono. O terceiro passo seria que a legislação avance em duas frentes: com multas e punições a quem for pego com sonolência ao volante. Nos EUA, no estado de Nova Jersey, por exemplo, a condução “conscientemente sonolenta” pode levar o motorista a ser acusado de homicídio........................
Revista nscDC: Santa Catarina, ano 37.n12.181, novembro/2022. Adaptado

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto 1, segundo a norma-padrão.

  • A Europeia • camera • veiculo • violencia • veícular
  • B Europeia • câmera • veículo • violência • veicular
  • C Européia • camera • veiculo • violencia • veicular
  • D Européia • câmera • veículo • violência • veicular
  • E Européia • câmera • veículo • violência • veícular
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  • Texto CGIAI-I


  • Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


    Eu estava lá Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


    Pois choveu, Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


    Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu (com adaptações)

Com base nas ideias do texto CGIAl-I, conclui-se que a afirmação inicial de que "Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca" justifica-se pelo fato de que

  • A Deus finalmente fez chover no Nordeste
  • B a seca no Nordeste tornou-se assunto banal.
  • C as lavouras no Nordeste finalmente prosperaram.
  • D o inverno começou no Nordeste.
  • E a seca no Nordeste acabou.
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  • Texto CGIAI-I


  • Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


    Eu estava lá Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


    Pois choveu, Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


    Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu (com adaptações)

No primeiro parágrafo do texto CGIAl-I, o vocábulo "o" em "quem o sofre", faz referência a

  • A "quem escreve".
  • B "Deus Nosso Senhor"
  • C "tema literário"
  • D "esse assunto de seca"
  • E "quem lê"
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  • Texto CGIAI-I


  • Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


    Eu estava lá Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


    Pois choveu, Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


    Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu (com adaptações)

No terceiro período do segundo parágrafo do texto CGIAl-I, a forma verbal "levara" está flexionad

  • A no  tempo pretérito perfeito do modo indicativo, expressando que a ação de levar acontecia com frequência no passado.
  • B tempo futuro do modo indicativo, expressando que a ação de levar ainda acontecerá.
  • C tempo presente do modo indicativo, expressando que a ação de levar acontece naquele momento.
  • D tempo futuro do modo subjuntivo, expressando que há grande probabilidade de que a ação de levar aconteça.
  • E tempo pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo expressando que a ação de levar aconteceu anteriormente ao momento em que os compadres viam "o céu escurecer bonito"
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  • Texto CGIAI-I


  • Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


    Eu estava lá Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


    Pois choveu, Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


    Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu (com adaptações)

No terceiro parágrafo do texto CGIAl-I, a expressão "barreira a barreira" tem o mesmo sentido de

  • A dia a dia.
  • B passo a passo.
  • C margem a margem.
  • D leito a leito.
  • E foz a foz.
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  • Texto CGIAI-I


  • Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


    Eu estava lá Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


    Pois choveu, Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


    Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu (com adaptações)

Assinale a opção em que o segmento apresentado exerce a função sintática de adjunto adverbial de tempo no texto CGIAl-I.

  • A "precoce" (último parágrafo)
  • B "um século" (primeiro parágrafo)
  • C "tardio" (última parágrafo)
  • D "depois de tantos meses de desesperança" (segundo parágrafo)
  • E "o inverno nas malas" (segundo parágrafo)
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  • Texto CGIAI-I


  • Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


    Eu estava lá Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


    Pois choveu, Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


    Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu (com adaptações)

Sem prejuízo da correção gramatical do texto CGIAl-I, poderia ser eliminada a vírgula que aparece imediatamente após 

  • A "garantido" (último parágrafo).
  • B "desesperança" (segundo parágrafo).
  • C "experiências" (primeiro parágrafo).
  • D "aguenta" (último parágrafo).
  • E "alucinados" (primeiro parágrafo).
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  • Texto CGIAI-I


  • Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


    Eu estava lá Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


    Pois choveu, Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


    Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu (com adaptações)

Assinale a opção que apresenta uma proposta de reescrita que preserva a correção gramatical e o sentido do seguinte trecho primeiro parágrafo do texto CGIAl-I: "(o último diz a tradição que foi em 1851)".

  • A (a tradição diz que, foi em 1851, o último gesto)
  • B (segundo a tradição, o último gesto foi em 1851)
  • C (o último gesto diz que a tradição foi em 1851)
  • D (em 1851, foi quando a tradição disse o último gesto)
  • E (o último século, a tradição diz, foi em 1851)