Resolver o Simulado Pedagogo - FGV - Nível Superior

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Matemática

1

Um quadro-negro de forma retangular tem lados horizontais de 81,0cm e lados verticais de 70,2cm. Deseja-se traçar linhas horizontais e verticais igualmente espaçadas, de modo a cobrir inteiramente o quadro-negro de quadrados.
O número mínimo de quadrados que se obtém dessa forma é igual a 

  • A 195.
  • B 209.
  • C 216.
  • D 252.
  • E 280.

Raciocínio Lógico

2

A Mega-Sena é um jogo de apostas no qual são sorteadas 6 dentre 60 bolas numeradas de 1 a 60. Cecília fez uma aposta, escolhendo os números 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Cecília está acompanhando o sorteio e viu que as três primeiras bolas sorteadas foram as de número 1, 2 e 3.


A chance de Cecília acertar os seis números e ganhar na MegaSena é agora de uma em

  • A 29.260.
  • B 38.482.
  • C 61.245.
  • D 83.998.
  • E 102.063.
3

Edson e Roberto fazem uma aposta jogando dois dados, ambos regulares. Edson ganha a aposta se saírem dois números maiores do que 3. Caso contrário, ganha Roberto.
Eles pretendem fazer um jogo honesto. Se perder, Edson pagará a Roberto 10 reais.
Então, se perder, Roberto deverá pagar a Edson

  • A 18 reais.
  • B 24 reais.
  • C 30 reais.
  • D 42 reais.
  • E 46 reais.
4

Ana vai passar o fim de semana em sua casa de praia. A previsão do tempo diz que a probabilidade de chuva no sábado é de 30%, e a probabilidade de chuva no domingo é de 40%.
Nesse caso, a probabilidade de que Ana consiga ir à praia no fim de semana sem pegar chuva é de

  • A 46%.
  • B 55%.
  • C 63%.
  • D 88%.
  • E 92%.
5

Nelson dividiu sua vasta biblioteca entre livros de aventura (a), biografias (b), científicos (c) e diversos (d). Ele também catalogou os livros segundo o número de páginas (np): os de menos de 200 páginas, aqueles que têm entre 200 e 500 páginas e os de mais de 500 páginas.
A tabela a seguir apresenta os percentuais de livros com menos de duzentas páginas e percentuais de livros com mais de 500 páginas para cada uma das categorias a, b, c e d. A tabela mostra ainda o percentual de livros de cada uma das 4 categorias. 
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas 
O percentual de livros da biblioteca com um número de páginas entre 200 e 500 situa-se entre

  • A 0,45 e 0,50.
  • B 0,40 e 0,45.
  • C 0,35 e 0,40.
  • D 0,30 e 0,35.
  • E 0,25 e 0,30.
6

Sejam A = (34, 52) e B = (10, 7) dois pontos no plano cartesiano. Considere o ponto C = (x, y) situado no segmento que une A a B e tal que a distância de C a A seja o dobro da distância de C a B.
A soma x + y das coordenadas de C vale

  • A 38.
  • B 39.
  • C 40.
  • D 41.
  • E 42.
7

A quantidade de anagramas da palavra SAUDADE nos quais todas as vogais estejam juntas é igual a

  • A 98.
  • B 144.
  • C 186.
  • D 204.
  • E 288.

Matemática

8

Uma pequena amostra de 11 salários (medidos em quantidades de salários mínimos) de trabalhadores de terceiro setor mostrou os seguintes resultados: 
2,0   2,3   2,7   3,4   3,9   2,8   2,3   1,8   1,5   3,3   1,5
A diferença, em quantidade de salários mínimos, entre os valores da média e da mediana desses dados é igual a

  • A 0,0.
  • B 0,1.
  • C 0,2.
  • D 0,3.
  • E 0,4.

Raciocínio Lógico

9

Uma variável aleatória discreta X tem função de probabilidade dada por
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

A probabilidade de que o valor de X seja maior do que 2 é igual a

  • A 10%.
  • B 20%.
  • C 25%.
  • D 30%.
  • E 50%.

Estatística

10

Uma reta de regressão linear simples foi obtida a partir do modelo
Y = αX + β + e
pelo método de mínimos quadrados usual e mostrou as seguintesestimativas dos coeficientes: α = 3,4 e b = 0,5; além disso, obteve-se um coeficiente de correlação amostral igual a 0,9. 
Com base nesses dados, avalie se as afirmativas a seguir estãocorretas.
I. A porcentagem da variação total dos dados que é explicadapela regressão é menor do que 60%. II. A reta de regressão obtida ajusta bem o modelo. III. O intercepto α = 3,4 mostra que a valor grandes dex correspondem valores grandes de y.
Está correto o que se afirma em

  • A I, apenas.
  • B II, apenas.
  • C I e III, apenas.
  • D II e III, apenas.
  • E I e II, apenas.

Direitos Humanos

11

Catarina tem 56 anos e está internada em uma instituição psiquiátrica desde os 15 anos. Recentemente foi avaliada pelo médico da instituição como apta para retornar ao convívio social fora da instituição. Como Catarina possui uma sobrinha, esta foi chamada para levar a tia para casa.
Nessa situação, de acordo com a Lei nº 10.216/2001, a conduta da instituição está:

  • A correta, pois vai ao encontro das recomendações propugnadas pelo Movimento Antimanicomial;
  • B incorreta, porque pacientes há longo tempo hospitalizados devem ter política específica de alta planejada e reabilitação psicossocial assistida;
  • C incorreta, na medida em que a alta deveria ser discutida com uma equipe multidisciplinar, que ouviria inicialmente a família da usuária;
  • D correta, uma vez que as novas Diretrizes de Saúde Mental determinam que pacientes que possuem dependência institucional devem ter alta, caso possuam família;
  • E incorreta, posto que a equipe de Saúde Mental só está autorizada a proceder à alta a pedido da família ou da própria paciente.
12

O Decreto nº 5.687/2006, que promulga a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, adotada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, dispõe que cada Estado Parte, em conformidade com os princípios fundamentais de seu ordenamento jurídico, garantirá a existência de um ou mais órgãos encarregados de prevenir a corrupção.
Neste contexto, de acordo com a citada Convenção, assinale a afirmativa incorreta.

  • A O(s) órgão(s) de prevenção à corrupção deve(m) adotar medidas como o aumento e a difusão dos conhecimentos em matéria de prevenção da corrupção.
  • B Cada Estado Parte comunicará ao Secretário Geral das Nações Unidas o nome e a direção da(s) autoridade(s) que possa(m) ajudar a outros Estados Partes a formular e aplicar medidas concretas de prevenção da corrupção.
  • C O(s) órgão(s) de prevenção à corrupção deve(m) submeter suas ações e programas previamente a órgão judicial, para ampliar o debate e a legitimidade da política pública de combate à corrupção.
  • D Cada Estado Parte deve proporcionar ao órgão ou aos órgãos de prevenção à corrupção os recursos materiais e o pessoal especializado que sejam necessários, assim como a capacitação que tal pessoal possa requerer para o desempenho de suas funções.
  • E Cada Estado Parte outorgará ao órgão ou aos órgãos de prevenção à corrupção a independência necessária, de conformidade com os princípios fundamentais de seu ordenamento jurídico, para que possam desempenhar suas funções de maneira eficaz e sem nenhuma influência indevida.
13

Em uma gincana jurídica, foi exigido dos grupos em disputa que apresentassem os elementos essenciais dos Direitos Humanos.
O grupo Alfa sustentou que são considerados Direitos Humanos apenas aqueles direitos reconhecidos como tais pela ordem jurídica de cada Estado soberano, de modo que a força possa estar a serviço do direito.
O grupo Beta sustentou que os Direitos Humanos, por imperativo de eficiência, devem ser compreendidos a partir de um referencial de divisibilidade, organizando-se de modo hierarquizado suas distintas partes, principiando pela liberdade e estendendo-se às demais.
O grupo Teta, por sua vez, manifestou-se no sentido de que os Direitos Humanos são sempre contextualizados no âmbito de determinado Estado soberano, surgindo e se desenvolvendo sob influência exclusiva da base de valores ali existentes.
À luz do conceito e da fundamentação dos Direitos Humanos, está correto afirmar que

  • A todos os grupos estão corretos.
  • B todos os grupos estão errados.
  • C apenas o grupo Alfa está correto.
  • D apenas os grupos Alfa e Beta estão corretos.
  • E apenas os grupos Beta e Teta estão corretos.
14

O Presidente da República, representando a República Federativa do Brasil, assinou um tratado internacional de proteção aos Direitos Humanos.
Ao tomar conhecimento desse fato, Maria, estudante de Direito, questionou seu professor a respeito da posição do referido tratado em relação à ordem constitucional brasileira.
O professor respondeu corretamente que, nas circunstâncias indicadas,

  • A todos os tratados de Direitos Humanos, que venham a ser aprovados em cada casa do Congresso Nacional, terão a natureza jurídica equivalente à de lei ordinária.
  • B todos os tratados de Direitos Humanos, uma vez assinados pelo Presidente da República, produzem efeitos imediatos no território brasileiro, tendo natureza jurídica equivalente à de lei ordinária.
  • C todos os tratados de Direitos Humanos, uma vez assinados pelo Presidente da República, produzem efeitos imediatos no território brasileiro, tendo a natureza jurídica equivalente à de emenda constitucional.
  • D os tratados de Direitos Humanos que venham a ser aprovados em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, por maioria absoluta dos votos dos respectivos membros, terão natureza jurídica equivalente à de emenda constitucional.
  • E os tratados de Direitos Humanos que venham a ser aprovados em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, por uma maioria qualificada de três quintos dos votos dos respectivos membros, terão natureza jurídica equivalente à de emenda constitucional.
15

Determinado agente público, ao interpretar a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, afirmou que a sua organicidade interna impedia a sua interpretação fragmentada, permeada por normas do direito interno.
A partir dessa premissa, concluiu que a legislação nacional, quando veicula comandos de contornos mais amplos, deve ser preterida, já que a combinatória de normas, ainda que mais favorável à pessoa humana, romperia com o equilíbrio do sistema e conduziria a resultados absurdos.

É correto afirmar que a conclusão do agente público

  • A está correta, sendo expressamente acolhida pela Convenção.
  • B está incorreta, sendo expressamente rechaçada pela Convenção.
  • C está incorreta, considerando a preeminência das normas internas sobre o Direito Internacional.
  • D está correta, considerando a preeminência do direito internacional sobre as normas internas.
  • E somente não é correta, por expressa previsão da Convenção, caso as normas internas tenham estatura constitucional.
16

Maria, Secretária de Estado do Sistema Prisional do Estado Alfa, solicitou que sua assessoria indicasse os balizamentos a serem observados na utilização de armamentos menos letais no âmbito do sistema prisional, considerando os termos da Recomendação nº 12/2020 do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH).

A assessoria observou que

I. os vinte e seis Estados devem editar atos normativos regulamentando o emprego de armamentos menos letais, pelos agentes de segurança em serviço nas unidades do sistema prisional;
II. esses regulamentos devem ser de acesso restrito, de modo a evitar rupturas na segurança;
III. devem ser objeto de registro circunstanciado e motivado todos os eventos que envolverem o seu emprego, ainda que não resultem em lesões corporais ou morte; e
IV. deve ser aconselhado, em todas as circunstâncias, o uso, nas galerias das unidades prisionais, de bombas de efeito moral e de luz e som.

Estão corretas as observações

  • A II, III e IV, apenas.
  • B I e III, apenas.
  • C II e IV, apenas.
  • D I, II e III, apenas.
  • E I, II, III e IV.
17

Maria, presidente da Associação das Pessoas com Deficiência do Estado Alfa, travou intenso debate com um representante do governo federal a respeito da existência de uma faculdade ou de um dever jurídico na promoção de medidas de conscientização da sociedade a respeito dessa camada da população, estimulando a observância aos seus direitos, combatendo estereótipos e ressaltando suas contribuições e capacidades.

Ao final, concluíram corretamente que se está perante

  • A um dever jurídico previsto em norma internacional e que foi incorporado à ordem jurídica interna com o status de norma legal, incluindo ainda o dever de lançar e dar continuidade a campanhas publicitárias de conscientização.
  • B um dever jurídico previsto em norma internacional e que foi incorporado à ordem jurídica interna com o status de norma constitucional, incluindo ainda o dever de fomentar o respeito a essas pessoas em todos os níveis de educação.
  • C um dever jurídico previsto em norma internacional e que foi incorporado à ordem jurídica interna com o status de norma supralegal, mas infraconstitucional, incluindo ainda o dever de favorecer atitudes receptivas em relação a essas pessoas.
  • D uma faculdade jurídica sujeita à avaliação política das maiorias ocasionais, que não decorre de compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro, mas, sim, da necessidade mais ampla de proteção da dignidade humana.
  • E uma faculdade jurídica contemplada em norma internacional, que deve ser implementada em conjunto pelos Estadospartes, de modo que possam alcançar padrões universais uniformes de proteção às pessoas com deficiência.
18

Joana, ativista dos Direitos Humanos, consultou um advogado a respeito dos efeitos da sentença proferida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), no “Caso Favela Nova Brasília vs. Brasil”, mais especificamente se permaneciam adstritos ao caso concreto, que envolvia os órgãos de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, ou se assumiam contornos mais amplos.

O advogado respondeu corretamente que a decisão da CIDH

  • A somente produziu efeitos em relação ao caso concreto, não alcançando a segurança pública como um todo, a exemplo da imposição de obrigações de caráter geral ao Estado brasileiro.
  • B somente produziu efeitos pecuniários, relacionados ao caso concreto, não alcançando a segurança pública como um todo, de modo a impor obrigações de caráter geral ao Estado brasileiro.
  • C produziu efeitos em relação ao caso concreto e à segurança pública como um todo, sendo determinado ao Estado brasileiro que altere o regime jurídico dos órgãos de segurança pública brasileiros.
  • D produziu efeitos em relação ao caso concreto e a outros aspectos da segurança pública, sendo determinado ao Estado brasileiro que publique relatórios com mortes resultantes de operações policiais em todo o país.
  • E produziu efeitos em relação ao caso concreto e à segurança pública como um todo, sendo definidas, de modo detalhado, as situações em que podem ser utilizados helicópteros e armas de fogo em operações policiais.
19

A Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, internalizada no Brasil por meio do Decreto nº 5.687/2006, será aplicada, em conformidade com suas disposições, à prevenção, à investigação e à instrução judicial da corrupção e do embargo preventivo, da apreensão, do confisco e da restituição do produto de delitos identificados de acordo com aquela Convenção.
De acordo com a citada Convenção, para sua aplicação, a menos que contenha uma disposição em contrário:

  • A não será necessário que os delitos enunciados nela produzam dano ou prejuízo patrimonial ao Estado;
  • B será imprescindível que os atos ilícitos enunciados nela produzam dano ou prejuízo patrimonial ao Estado, qualquer que seja o montante;
  • C será imprescindível que os atos ilícitos enunciados nela produzam dano ao erário da União, qualquer que seja o montante;
  • D não será necessário que os atos ilícitos enunciados nela produzam dano material efetivo ao Estado, mas é imprescindível a ocorrência de dano moral coletivo;
  • E será imprescindível que os atos ilícitos enunciados nela produzam dano ou prejuízo patrimonial significativo ao Estado, assim entendido como superior a quarenta salários mínimos.
20

Em tema de medidas preventivas à corrupção, a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, promulgada por meio do Decreto nº 5.687/2006, estabelece que cada Estado Parte adotará medidas adequadas, no limite de suas possibilidades e em conformidade com os princípios fundamentais de sua legislação interna, para:

  • A estabelecer sistemas apropriados de contratação pública, baseados na transparência, na competência e em critérios subjetivos de adoção de decisões, que sejam eficazes, entre outras coisas, para prevenir a corrupção em licitações e contratos administrativos;
  • B limitar a transparência proporcionalmente em sua administração pública, com o objetivo de diminuir o risco de oferecimento de propina ao gestor público e promover a simplificação dos procedimentos administrativos, para facilitar o acesso do público às autoridades encarregadas da adoção de decisões;
  • C promover a integridade, a honestidade e a responsabilidade entre seus funcionários públicos, assim como aplicar, em seus próprios ordenamentos institucionais e jurídicos, códigos ou normas de conduta para o correto, honroso e devido cumprimento das funções públicas, mediante imposição de sanções administrativas aos infratores, desde que precedida de decisão judicial;
  • D fomentar a participação ativa de pessoas e grupos que não pertençam ao setor público, como a sociedade civil, as organizações não governamentais e as organizações com base na comunidade, na prevenção e na luta contra a corrupção, e para sensibilizar a opinião pública a respeito da existência, das causas e da gravidade da corrupção, assim como da ameaça que esta representa;
  • E garantir a existência de um único órgão, encarregado de prevenir a corrupção com medidas tais como a formulação, a aplicação e a manutenção em vigor de políticas coordenadas e eficazes contra a corrupção que promovam a participação da sociedade e reflitam os princípios do estado de direito, a devida gestão dos assuntos e bens públicos, a integridade, a transparência e a obrigação de render contas.

Português

21
No mercado encontramos vários tipos de auditor. Entre as empresas, o interno e o externo são os mais comuns.
Auditor interno? É o profissional contratado pela própria empresa para analisar e garantir o cumprimento dos regulamentos internos. Eles devem identificar falhas ou atestar se os procedimentos internos são cumpridos à risca, buscando sempre um altíssimo padrão de qualidade.
Auditor externo? Trabalha em um escritório especializado em auditoria e é chamado para atestar os dados patrimoniais e financeiros da empresa contratante.
Por lei, empresas de grande porte (faturamento acima de R$ 300 milhões anuais) e empresas de capital aberto precisam se submeter a um processo anual de auditoria externa.
Bancos, seguradoras, fundos de investimento e demais instituições financeiras devem obrigatoriamente passar por uma auditoria a cada seis meses.

Na frase “É o profissional contratado pela própria empresa para analisar e garantir o cumprimento dos regulamentos internos”, há dois infinitivos sublinhados.
Se essa frase for reescrita, substituindo esses infinitivos por formas nominais, a forma adequada será:

  • A É o profissional contratado pela própria empresa para a análise e garantia do cumprimento dos regulamentos internos
  • B É o profissional contratado pela própria empresa para que analise e garanta o cumprimento dos regulamentos internos 
  • C É o profissional contratado pela própria empresa para a análise e para garantir o cumprimento dos regulamentos internos 
  • D É o profissional contratado pela própria empresa para analisar e para a garantia do cumprimento dos regulamentos internos 
  • E É o profissional contratado pela própria empresa para que se analise e se garanta o cumprimento dos regulamentos internos
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No romance Dom Casmurro, o narrador faz uma descrição de um personagem do seguinte modo:
“Levantou-se para ir buscar o gamão, que estava no interior da casa. Cosi-me muito à parede, e vi-o passar com as suas calças brancas engomadas, presilhas, rodaque e gravata de mola. Foi dos últimos que usaram presilhas no Rio de Janeiro, e talvez neste mundo. Trazia as calças curtas para que lhe ficassem bem esticadas. A gravata de cetim preto, com um arco de aço por dentro, imobilizava-lhe o pescoço; era então moda (....). Era magro, chupado, com um princípio de calva; teria os seus cinquenta e cinco anos”.
A descrição desse personagem tem base:

  • A predominantemente física, com traços psicológicos;
  • B predominantemente psicológica, com traços físicos;
  • C sociológica, explorando sua atividade profissional;
  • D física, psicológica e sociológica;
  • E predominantemente sociológica, com traços físicos.
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Observe a tradução de um fragmento textual francês:
“Na origem, a casa tinha sido acoplada a um computador, como tantas outras, a um computador previsional encarregado de a fazer evoluir em função dos cálculos de probabilidade de que se alimentava a máquina. A eventualidade de um inverno frio fazia com que surgisse um engrossamento progressivo das paredes, num isolamento reforçado. Uma dupla camada de telhas crescia lentamente sobre o teto, uma lareira suplementar emergia do solo como um legume perfurando a terra de um jardim.”
Trata-se, no caso, de uma narrativa de ficção científica; a característica desse gênero narrativo que se aplica a esse segmento textual, é:

  • A localização em um tempo futuro, que é visto como passado, a ponto de ser narrado;
  • B narrativa que envolve um mundo cujos elementos são completamente desconhecidos do leitor atual;
  • C apresentação de uma visão pessimista do mundo futuro, governado por máquinas incontroláveis;
  • D sugestão de uma tecnologia avançada, não criada pelos humanos, mas por seres superdotados;
  • E narrativa em que o próprio narrador mostra desconhecimento da realidade narrada.
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Um escritor espanhol, conhecido por sua preocupação com o idioma, produziu a seguinte frase: “Estudar latim é como colocar as palavras para fazer ginástica”.
Isso significa que:

  • A o estudo de latim é hoje uma tarefa inútil, pois os estudos históricos perderam valor;
  • B o conhecimento do latim melhora a qualidade redacional de nossos textos;
  • C estudar a língua latina faz com que se acrescentem muitos novos vocábulos aos dicionários;
  • D o aprendizado da língua latina é indispensável para o conhecimento de nosso próprio idioma;
  • E estudar latim faz com que aprofundemos o conhecimento das palavras.
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“Por que você escreve? A essa pergunta Balzac respondeu: para ser rico e célebre. Outros responderão certamente: porque é um ato necessário a meu equilíbrio psíquico, eu escreveria mesmo que eu não fosse publicado. Essas são as duas respostas extremas. Eu direi quanto a mim: para ser lido. Eu me considero como um artesão em sua oficina, aperfeiçoando esse objeto manufaturado destinado a ser vendido, um livro. Um livro é uma criação, que comporta um primeiro e um segundo grau. No primeiro, eu invento uma história e personagens. No segundo, o leitor se apoia no que inventei e persegue minha criação para torná-la sua. E como toda criação traz alegria, há para mim uma dupla felicidade: a de criar e a de suscitar uma criação entre meus leitores. Eu acendo um fogo que me dá calor e luz, mas eu o expando e observo milhões de pequenas luzes tremulando sobre toda a terra, feitas nos espíritos e corações por minhas obras” (Michel Tournier, Libération, 1985).
Sobre a significação desse pequeno texto, é correto afirmar que:

  • A segundo o texto, no fundo, todos escrevem pelo mesmo motivo: tornarem-se ricos e célebres;
  • B em resumo, os escritores pretendem trazer felicidade aos homens, mesmo que não sejam publicados;
  • C o autor do texto responde à pergunta inicial, apoiado em sua experiência pessoal, destacando o poder da criação;
  • D escrever é uma experiência que requer dedicação e trabalho a fim de que o livro possa ser amplamente consumido;
  • E os autores criam histórias e personagens para que os leitores se sintam motivados a criarem os seus.
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“O gerente da empresa comentou que, com a futura chegada dos bombeiros, o incêndio seria controlado e a produção poderia ser entregue dentro do prazo.”
A argumentação do gerente mostra um problema, que é:

  • A a fuga do assunto, já que o foco deveria ser o incêndio;
  • B uma generalização excessiva já que nem todos os incêndios conseguem ser apagados a tempo;
  • C um argumento autoritário, já que ele sozinho decide o que fazer com a produção;
  • D a apresentação de uma possibilidade como certeza;
  • E o estabelecimento de uma relação equivocada entre causa e efeito.
27

Um dos problemas continuamente apontados em textos escritos é o da repetição de termos idênticos; em todas as frases abaixo, esse problema foi combatido por meio de substituições.
A opção em que a substituição foi realizada por meio de um processo diferente dos demais, é:

  • A O coronel tinha muito orgulho da farda, como ocorre com a grande maioria dos militares;
  • B Essa noite relampejou e trovejou muito, e os pobres cachorros, com medo desses fenômenos, latiram desesperadamente;
  • C Subir e descer escadas, caminhar uma hora por dia foram exercícios recomendados pelo médico do idoso;
  • D Os alunos pretendiam homenagear a professora, mas nem todos os alunos concordaram com a homenagem;
  • E Era muito simpático, característica que todos admiravam nele.
28

Entre as opções abaixo há um termo destacado cujo referente se encontra após a sua enunciação, exemplificando o que se chama de “catáfora”; a opção em que isso ocorre, é:

  • A Todos aqueles que os citam são admiradores dos ministros;
  • B O quadro, ele foi adquirido ontem;
  • C Choveu muito e isso não surpreende mais;
  • D Não vi o buraco onde caíram os óculos;
  • E A semana em que ele chegou foi no início do mês.
29

A frase abaixo que mostra ambiguidade em função de NÃO se poder distinguir agente e paciente, é:

  • A O chefe encontrou o funcionário em seu gabinete;
  • B A criação da instituição demorou mais do que se esperava;
  • C João e Maria se casaram ontem;
  • D Encontrei o assaltante andando pela rua;
  • E Chamar os bombeiros já ficou na moda.
30

A opção abaixo em que está presente uma forma interrogativa indireta é:

  • A A classe política declarou-se satisfeita após a publicação do calendário eleitoral;
  • B Os sindicatos e os representantes patronais retomaram seus afazeres;
  • C As empresas de computação ainda não sabem quando vão instalar os novos computadores;
  • D Por que todos os adolescentes parecem inventar o mundo de novo?
  • E Todos sabem quanto custa esse automóvel.

Pedagogia

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O Projeto Político-Pedagógico é o plano estabelecido por uma instituição, o qual define o tipo de ação e transformação que esta visa exercer na realidade social por meio da ação educativa.
Esse plano pode ser corretamente caracterizado como:

  • A de curto prazo, pois determina objetivos para cada semestre;
  • B integral, pois abarca todas as dimensões da realidade escolar;
  • C definitivo, pois mudanças posteriores são contraproducentes;
  • D centralizado, pois deve ser outorgado pela alta administração;
  • E objetivo, pois tem como âmbito o cotidiano prático da instituição.
32

O relatório para a Unesco, da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, descreve a situação do mundo contemporâneo como repleta de novos desafios para a coesão das sociedades. Um desses fatores é a eventual tensão entre a crescente diversidade de modos de existência, individuais ou coletivos, e a necessidade democrática de estabelecer regras homogêneas.
Nesse cenário, segundo o documento, é papel da formação:

  • A investir no desenvolvimento individual do alunado, livrando-os da necessidade de referências comuns;
  • B padronizar as formas do ensino, de maneira a conformar a diversidade a um modelo único;
  • C privilegiar as formas de conhecimento abstrato, o qual está acima das diferenças individuais;
  • D focar o ensino técnico e profissional, deixando a cargo das famílias a transmissão de valores éticos;
  • E sustentar a sua função integradora, voltando-se para a inclusão e a adaptação à pluralidade.
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De acordo com Libâneo, a prática educacional é direcionada por objetivos específicos que devem ser alcançados por seu intermédio. Esses objetivos devem abranger as qualidades humanas necessárias para se desenvolver adequadamente em sociedade.
Conforme menciona o autor, são três as dimensões principais que dão referência para a formulação desses objetivos na educação pública.
Trata-se das dimensões:

  • A legal, sociopolítica e científica;
  • B científica, profissional e moral;
  • C legal, moral e sociopolítica;
  • D científica, moral e mercadológica;
  • E legal, mercadológica e profissional.
34

Em Pedagogia da autonomia, Paulo Freire oferece uma série de reflexões críticas acerca das dimensões fundamentais da prática docente. Como sugere o título, o autor entende o ensino-aprendizagem como processo que se orienta pela e para a autonomia dos seus participantes.
Segundo essa perspectiva, cabe ao professor:

  • A atuar como técnico, dando configuração definida às mentalidades vagas e indecisas dos alunos;
  • B transferir aos alunos os conteúdos necessários para a vida, treinando-os nas habilidades sociais e profissionais;
  • C criar as condições para que o aluno produza seu conhecimento, qualificando criticamente seu pensar;
  • D transmitir aos alunos a sua posição subjetiva de mestre, transformando-os de objetos passivos em sujeitos ativos;
  • E permitir que os alunos se expressem livremente, impedindo a interferência em seus modos de pensar.
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“A crença de que a escolarização possa ser definida como a soma dos cursos oficiais oferecidos é ingênua. Seus representantes acreditam que, se mudarem o currículo das escolas do país, os problemas destas estarão remediados. Essa estratégia não obtém os resultados esperados porque falha em compreender o currículo para além das suas metas cognitivas e afetivas explícitas.”
Adaptado de GIROUX, H. A. Os professores como intelectuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
Segundo a perspectiva do autor, aquilo que essa crença deixa de levar em conta é o currículo:

  • A formal;
  • B prescrito;
  • C oculto;
  • D subjetivo;
  • E real.
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“O homem é a única criatura que precisa ser educada. Um animal é por seu próprio instinto tudo aquilo que pode ser, mas o homem tem necessidade de sua própria razão e autonomia. O homem não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação. Ele é aquilo que a educação dele faz.”
Adaptado de KANT, I. Sobre a Pedagogia. Piracicaba: Editora Unimep, 1999.
Segundo o texto citado, é correto afirmar que:

  • A a formação humana deve se guiar pela naturalidade;
  • B o humano tem a educação como requisito básico;
  • C a essência humana está em conflito com a racionalidade;
  • D o humano nasce pronto e é suplementado pela educação;
  • E a educação humana é como a domesticação do animal.
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Catarina é uma criança que está aprendendo a jogar um jogo novo do mesmo gênero de outro com o qual ela já está familiarizada. Graças aos conhecimentos prévios adquiridos com o jogo similar, ela consegue compreender rapidamente as regras do novo jogo e logo começa a jogar de forma eficaz.
A situação acima descrita ilustra bem o conceito de aprendizagem:

  • A significativa;
  • B behaviorista;
  • C crítica;
  • D dialógica;
  • E colaborativa.
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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9.394/1996, estabelece os princípios segundo os quais deverá ser ministrado o ensino escolar no Brasil.
Entre os conteúdos desses princípios, encontra-se a:

  • A uniformização de concepções pedagógicas;
  • B possibilidade de padrões variáveis de qualidade;
  • C gestão centralizada do ensino público;
  • D vinculação entre educação escolar e trabalho;
  • E prioridade das instituições públicas sobre as privadas.
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No mundo contemporâneo, é necessário que o aprendizado vá além dos conteúdos específicos. Cada indivíduo deve ser capacitado com recursos de conhecimento que o permitam compreender, de forma autônoma, situações novas e complexas, além de continuar aprendendo ao longo de toda a vida.
Isso descreve um dos quatro pilares da educação para o século XXI que inspiram os Parâmetros Curriculares Nacionais, qual seja:

  • A aprender a ser;
  • B aprender a aprender;
  • C aprender a fazer;
  • D aprender a viver;
  • E aprender a escolher.
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Um grupo de educadores se une com o objetivo de fundar uma instituição de ensino. Diante dessa tarefa, concluem que a perspectiva de Planejamento Participativo é a que melhor se adéqua à sua visão.
Pode-se concluir que o grupo deseja conduzir sua organização de modo que ela:

  • A considere o público para além dos objetivos internos, deixando-se orientar pelo seu grau de satisfação;
  • B se assemelhe ao gerenciamento de empresas, focado em metas de ganho e nos meios para alcançá-las;
  • C permita que os processos se desenrolem naturalmente, sem o controle que caracteriza as corporações;
  • D se guie por parâmetros objetivos e verificáveis, prezando pela neutralidade no campo ideológico;
  • E empreenda um projeto de transformação social, colocando as ferramentas da gestão a seu serviço.