Resolver o Simulado Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

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Português

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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

Quanto à flexão verbal, assinale a alternativa que apresenta uma passagem do texto, retirada do 8º parágrafo, com verbo no pretérito maisque-perfeito do modo indicativo:

  • A “Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, (...)”.
  • B “(...) ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos.”.
  • C “Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, (...)”.
  • D “A visita não era de todo desagradável, (...)”.
  • E “(...) desde que a doença deixara de ser assunto.”.
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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

Há um uso adequado do acento grave indicativo de crase apenas na opção:

  • A Não me dirigi à ela nem à ninguém durante a reunião.
  • B Os viajantes chegaram bem àquele território inóspito.
  • C Não costumo comprar nada à prazo.
  • D Ela se referiu à uma heroína do século XIX.
  • E Por causa da promoção, os produtos estavam orçados à partir de 1,99.
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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

O vocábulo corretamente grafado está presente na alternativa:

  • A Pretencioso.
  • B Inadmiscível.
  • C Sisudez.
  • D Enxarcado.
  • E Xávena.
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A frase abaixo que mostra uma forma inadequada do termo sublinhado é:

  • A Trabalho duro nunca matou ninguém, mas por que arriscar?;
  • B Se disserem que o crime não compensa, você tem que lembrar que é porque, quando compensa, não é crime;
  • C É de justiça, e não de caridade, que o mundo precisa, mas por quê?;
  • D Tem gente que se acha honesta só porque não sabia da mamata;
  • E Não sei porque dizem que a justiça é cega.
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   José Dias tratava-me com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que consegui, logo que comecei a andar fora, foi dispensar-me o pajem; fez-se pajem, ia comigo à rua. Cuidava dos meus arranjos em casa, dos meus livros, dos meus sapatos, da minha higiene e da minha prosódia. Aos oito anos os meus plurais careciam, alguma vez, da desinência exata, ele a corrigia, meio sério para dar autoridade à lição, meio risonho para obter o perdão da emenda. Ajudava assim o mestre de primeiras letras. Mais tarde, quando o Padre Cabral me ensinava latim, doutrina e história sagrada, ele assistia às lições, fazia reflexões eclesiásticas, e, no fim, perguntava ao padre: “Não é verdade que o nosso jovem amigo caminha depressa?” Chamava-me “um prodígio”; dizia a minha mãe ter conhecido outrora meninos muito inteligentes, mas que eu excedia a todos esses, sem contar que, para a minha idade, possuía já certo número de qualidades morais sólidas. Eu, posto não avaliasse todo o valor deste outro elogio, gostava do elogio; era um elogio.

(Machado de Assis, Dom Casmurro)

No texto, o sinal indicativo da crase poderia ser empregado no termo destacado em:

  • A ... os meus plurais careciam, alguma vez, da desinência exata, ele a corrigia...
  • B ... para a minha idade, possuía já certo número de qualidades morais sólidas.
  • C ... mas que eu excedia a todos esses...
  • D ... dizia a minha mãe ter conhecido outrora meninos muito inteligentes...
  • E A primeira cousa que consegui logo que comecei a andar fora...
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Leia o Texto para responder a questão.


Questão de pontuação

João Cabral de Melo Neto


Todo mundo aceita que ao homem

cabe pontuar a própria vida:

que viva em ponto de exclamação

(dizem: tem alma dionisíaca).


Viva em ponto de interrogação
(foi filosofia, ora e poesia):

viva equilibrando-se entre vírgulas

e sem pontuação (na política);


O homem só não aceita do homem

que use só a pontuação fatal:

que use, na frase que ele vive,

o inevitável ponto final.

Disponível em: <https//peregrinacultural.wordpress.com/2011/02/08/questao-de-pontuacao-poema-de-joao-cabral-de-melo-neto/>.Acesso em 25 mai.

Na oração "o homem só não aceita do homem/que use só a pontuação fatal/que use, na frase que ele vive/o inevitável ponto final". O trecho entre vírgulas é uma locução adverbial de 

  • A modo
  • B lugar
  • C afirmação
  • D tempo
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Aos poetas clássicos

Patativa do Assaré


Poetas niversitário,

Poetas de Cadenia,

De rico vocabulário

Cheio de mitologia,

Se a gente canta o que pensa,

Eu quero pedir licença.

Pois mesmo sem português

Neste livrinho apresento

O prazê e o sofrimento

De um poeta camponês

Disponível em <https//www.jornaldepoesia.jor.br/antonio3html> Acesso em 03 mai 2023



Na sequência "Poetas niversitário/Poetas de Cademia", o uso da vírgula separa dois elementos linguisticos de mesma natureza sintática, qual seja,

  • A aposto.
  • B vocativo.
  • C agente de passiva.
  • D adjunto adverbial.
8

Considerando-se as palavras “foco”, “apreender”, “atrair”, “assimilar” e “suscitar”, quantas são classificadas como trissílabas (três sílabas)?

  • A Somente uma palavra. 
  • B Somente duas palavras.
  • C Somente três palavras.
  • D Todas as palavras
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Considerando-se a combinação entre tempos e modos, a frase que atende à norma-padrão é:

  • A Como chovesse muito pela manhã, resolvi sair à tarde.
  • B Se nós nos acostumássemos, seremos felizes.
  • C Ela ligaria para mim quando chegar.
  • D Embora eu precisava ser visto, sou ignorado.
  • E Se você dormir cedo, ficaria satisfeito.
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Nas correspondências oficiais, o cargo e a função ocupados pelo destinatário determinará o pronome de tratamento a ser empregado.
A adequada correlação entre o cargo e o pronome de tratamento está estabelecida em:

  • A Vossa Eminência – Reitor de Universidade
  • B Vossa Excelência – Ministro de Estado
  • C Vossa Magnificência – Embaixador
  • D Vossa Santidade – Cardeal
  • E Vossa Senhoria – Juiz

Psicologia

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Avalie se, em caso de interrupção do trabalho, o psicólogo deve
I. zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais. II. repassar todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo caso tenha sido demitido ou exonerado. III. incinerar os arquivos confidenciais, na hipótese de extinção do serviço de Psicologia.
De acordo com as disposições do Código de Ética, está correto o que se afirma em 

  • A I, apenas.
  • B II, apenas.
  • C III, apenas.
  • D I e II, apenas.
  • E I, II e III.
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Entre as modalidades de documentos psicológicos, os mais populares, por assim dizer, são os laudos e pareceres. Considerando a Resolução nº 6/2019 do Conselho Federal de Psicologia, que dispõe das instruções para elaboração e emissão de documentos psicológicos, assinale a afirmativa correta.
  • A O psicólogo deve observar as mesmas características do relatório psicológico nos termos do Art. 11, quando do relatório multiprofissional.
  • B O laudo psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico.
  • C O parecer psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico, que deve conter narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destinatário.
  • D O atestado psicológico visa apresentar os procedimentos e as conclusões geradas pelo processo de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e relacionadas à demanda a relatar.
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Segundo o DSM-5, é correto afirmar que a catatonia:

  • A É uma nova categoria diagnóstica no DSM-5, introduzida porque pode ocorrer ao longo de um amplo espectro de transtornos mentais.
  • B Raramente apresenta alterações comportamentais, mas frequentemente evolui com comprometimento cognitivo.
  • C Difere-se da flexibilidade cérea, a qual é uma forma de postura artificial muitas vezes evidente no exame físico.
  • D Difere-se de outras manifestações psicóticas por não apresentar peculiaridades do movimento voluntário e ecolalia ou ecopraxia.
  • E O quadro letal pode ser um estágio inicial com frequência preocupante, que apresenta agitação, insônia e preocupante exacerbação de sintomas psicóticos.
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A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que integra o SUS, estabelece os pontos de atenção para o atendimento de pessoas com problemas mentais, incluindo os efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras drogas.
São serviços de assistência aos portadores de transtornos mentais, que integram essa rede, exceto:

  • A CERSAM – Centro de Referência em Saúde Mental.
  • B CREAS – Centro de Referência Especial da Assistência Social.
  • C CAPS – Centro de Atenção Psicossocial.
  • D SRT – Serviço Residencial Terapêutico.
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Durante um mutirão de atendimento para superendividados, o setor de Psicologia da Defensoria Pública ofereceu aos assistidos a oportunidade de participar de rodas de conversa com o objetivo de proporcionar-lhes acolhimento e orientação no processo. Embora não se trate de uma terapia de grupo, é possível identificar nessas reuniões, como um fator terapêutico o(a):

  • A formação reativa;
  • B aprendizagem interpessoal;
  • C identificação projetiva;
  • D condicionamento operante;
  • E compreensão da singularidade do problema.
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O Centro de Referência em Mediação e Conciliação da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (CRMC-DPE/RS) é pioneiro no Brasil e disponibiliza Câmaras de Mediação para solucionar litígios e conflitos em diferentes contextos. A opção pela mediação nos conflitos de família é vantajosa para os assistidos porque:
I. a autocomposição facilitada por um mediador busca métodos efetivos para restaurar o diálogo; II. a mediação permite o ajuizamento de ações com trâmite mais célere nas Varas de Família; III. a solução consensual de conflitos é importante ferramenta de pacificação do ambiente familiar.
Está correto o que se afirma em:

  • A somente II;
  • B somente I e II;
  • C somente I e III;
  • D somente II e III;
  • E I, II e III.
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A entrevista psicológica é uma técnica utilizada pelos profissionais da psicologia em diferentes contextos, como clínico, organizacional, escolar, forense, entre outros. A escolha da técnica de entrevista depende do objetivo da entrevista e do contexto em que ela está inserida. Em pesquisas científicas, nas quais se procura padronizar a coleta de dados, o tipo comumente utilizado é a entrevista:

  • A devolutiva;
  • B semidirigida;
  • C livre;
  • D estruturada;
  • E diagnóstica.
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A Dependência de Videogames (DV) passou a ser considerada oficialmente uma doença no CID-11. No DSM-5 igualmente foi reconhecido o Transtorno de Jogo pela Internet. É critério para o diagnóstico desse transtorno:

  • A colocar em risco ou perder um relacionamento, emprego ou oportunidade educacional ou de carreira significativa devido à participação em jogos pela internet;
  • B aumentar o interesse por passatempos e divertimentos anteriores em consequência dos jogos pela internet;
  • C fazer uso de jogos pela internet de forma recreativa, sem prejuízo de relações sociais, familiares, laborativas e escolares; 
  • D fazer uso de jogos pela internet para evitar ou aliviar o humor negativo, diminuindo progressivamente a tolerância;
  • E apresentar sintomas de abstinência ao enganar membros da família, terapeutas ou outros em relação à quantidade do jogo pela internet. 
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A Psicologia tem oferecido uma relevante contribuição para a compreensão da subjetividade do trabalhador, sobretudo no que concerne às vivências de sofrimento no trabalho e às patologias dele decorrentes. Aspectos da organização do trabalho merecem atenção, pois podem gerar efeitos deletérios sobre a saúde mental dos trabalhadores e repercutir na qualidade da vida familiar e social do trabalhador. Dentre esses aspectos que podem contribuir para doenças laborais, NÃO se enquadra(m):

  • A a sobrecarga de trabalho;
  • B o excesso de horas extras;
  • C as práticas de assédio moral;
  • D a pressão por resultados;
  • E o absenteísmo injustificado.
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Sara, 85 anos, professora aposentada, mora sozinha desde que ficou viúva há cinco anos. Ela gosta de assistir a novelas e noticiários pela televisão, faz suas compras em uma mercearia ao lado de sua casa, recebe a visita de seus filhos e cuida de seu gato. Considerando as condições de Sara, é correto afirmar que:

  • A Sara é uma anciã, logo tem perdas cognitivas e deve ser levada para uma instituição asilar onde possa receber cuidados;
  • B os filhos podem ser denunciados e responsabilizados pelo abandono material e afetivo da mãe idosa;
  • C Sara tem o direito de morar em sua própria casa desacompanhada de seus familiares, se assim o desejar;
  • D graças ao etarismo, verifica-se um aumento na expectativa de vida da pessoa idosa com saúde e qualidade de vida;
  • E é possível identificar um quadro depressivo na idosa, que se manifesta pela opção pelo isolamento social.
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André divulga seus serviços profissionais como psicólogo tarólogo e, após jogar cartas para sua cliente Vera, recomendou-lhe um tratamento de limpeza energética e indicou para isso um centro de determinada orientação religiosa. Considerando o disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo, é correto afirmar que:

  • A é vedado ao psicólogo prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão;
  • B é permitido ao psicólogo orientar seu cliente em práticas e convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas ou religiosas quando do exercício de suas funções profissionais;
  • C é autorizado ao psicólogo divulgar, ensinar, ceder, emprestar ou vender a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício legal da profissão;
  • D é recomendado ao psicólogo introduzir a seu critério novas técnicas e saberes em sua atuação, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática;
  • E é proibido ao psicólogo abdicar de responsabilidades profissionais por atividades para as quais esteja capacitado espiritual, pessoal, teórica e tecnicamente.
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De acordo com Art. 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente, nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Considera-se como negligência dos pais com relação aos filhos:

  • A o trabalho de crianças em condições insalubres;
  • B o descumprimento da obrigação de matricular na escola;
  • C a falta ou a carência de recursos materiais para a nutrição adequada;
  • D a aplicação de castigos físicos imoderados;
  • E o acolhimento institucional de crianças ou adolescentes.
23

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo. A psicologia pode exercer um papel fundamental na prevenção primária ao tabagismo através:

  • A da terapia cognitiva-comportamental para a identificação dos gatilhos emocionais e comportamentais relacionados ao tabagismo;
  • B da aplicação de técnicas de condicionamento aversivo e recompensas para evitar as recaídas;
  • C da realização de entrevistas motivacionais para estimular o reconhecimento da dependência e a mudança de comportamento;
  • D de palestras informativas em escolas voltadas para o público adolescente, visando evitar a iniciação no hábito de fumar;
  • E do emprego de técnicas de relaxamento e controle de estresse em pacientes com DPOC e câncer pulmonar.
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Os pais de Arthur, 10 anos, faleceram vítimas de um acidente automobilístico, e ele foi morar na casa de seu irmão paterno Julio, 28 anos, que, para se tornar seu responsável legal, deverá propor a ação de:

  • A adoção de Arthur;
  • B curatela de Arthur;
  • C tutela de Arthur;
  • D guarda provisória de Arthur;
  • E paternidade socioafetiva.
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Sílvia é diretora de escola municipal em Porto Alegre e propôs uma semana de apresentações e palestras sobre a equidade de gênero e raça e também sobre o problema da violência doméstica e familiar contra a mulher nos níveis de ensino fundamental I e II. Os pais de alguns estudantes se manifestaram contrários a essa ideia pedagógica. Considerando o exposto, é correto afirmar que:

  • A Sílvia deve solicitar a aprovação dos pais dos alunos do nível fundamental I antes de implementar essa iniciativa;
  • B os estudantes do ensino fundamental II devem ser inquiridos se desejam participar dessa iniciativa antes que Sílvia proponha essa ideia na escola;
  • C os responsáveis dos estudantes do ensino fundamental II necessitam ser consultados sobre essa proposta pedagógica antes de sua execução;
  • D a proposta pedagógica da diretora encontra eco na ideia de promover e destacar conteúdos que disseminem valores éticos de irrestrito respeito à dignidade humana;
  • E o Conselho Tutelar deve esclarecer se essa temática é adequada para alunos do ensino fundamental I.
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Gustavo e Ana se casaram há 12 anos e não tiveram filhos biológicos, mas ela era viúva de Mateus e levou sua filha Maria para viver com o casal. Recentemente, o casal decidiu se divorciar, e Maria, que atualmente tem 16 anos, disse que quer morar com Gustavo, que considera sua figura paterna. Considerando o exposto, é correto afirmar que:

  • A Maria não pode ficar com o padrasto porque não possui vínculo consanguíneo com Gustavo;
  • B Ana deve buscar a anuência dos pais de Mateus para que a menina permaneça com o padrasto;
  • C a mãe biológica não pode permitir que a filha fique com Gustavo pois implicaria a perda do poder familiar sobre ela;
  • D Gustavo deve, necessariamente, adotar a enteada para poder permanecer com a sua guarda;
  • E Gustavo se configura como pai afetivo da adolescente e pode assumir a guarda da filha.
27

Amarila sempre viveu com a mãe, Gisela, que morreu abruptamente há alguns meses. Mãe e filha eram muito unidas e, desde a morte de Gisela, Amarila passou a apresentar crises de ansiedade repentina e intensa, com forte sensação de medo ou mal-estar, sintomas de palpitação e dores torácicas, sensações de asfixia, tonturas e sentimentos de despersonalização. Ela também relata que está com muito medo de morrer. Em função dessa sintomatologia, Amarila buscou por emergência médica três vezes, mas não foi encontrado nada físico que justificasse os sintomas. Sugeriu-se então que ela procurasse ajuda em ambulatório psiquiátrico. Os sintomas de Amarila são sugestivos de:

  • A transtorno de pânico;
  • B transtorno afetivo bipolar;
  • C esquizofrenia;
  • D transtorno esquizoafetivo;
  • E agorafobia.
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Jacob Levy Moreno dedicou sua vida ao trabalho com grupos. Ele estruturou um método que tem o objetivo de aumentar o envolvimento das pessoas na sociedade e ampliar a consciência, promovendo assim a inclusão social. O sociodrama desenvolvido por Moreno se apresenta como:

  • A uma abordagem psicoterapêutica que considera que as cognições ou interpretações de uma pessoa determinam seus comportamentos e emoções;
  • B um método de ação profundo que trata as relações intergrupais e as ideologias coletivas;
  • C uma abordagem psicoterápica que se orienta para o espírito, através da exploração da experiência imediata, visando a liberdade e o encontro do sentido da vida;
  • D uma ferramenta que provoca transformações profundas no indivíduo, suas relações, convicções pessoais e ideologias onde se apoia;
  • E um método terapêutico que interpreta os conteúdos inconscientes de palavras e ações de um indivíduo a partir das associações livres e da transferência com o analista.
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De acordo com as proposições desenvolvimentistas do psicólogo francês Henri Wallon, é correto afirmar que:

  • A nos primeiros meses de vida do bebê, a mãe suficientemente boa desempenha, dentre outras, a função de holding;
  • B a zona de desenvolvimento proximal define funções que ainda não amadureceram, mas estão em processo para tal;
  • C a consciência de si surge, inicialmente, por meio da emoção;
  • D a separação da figura do apego tornaria o bebê inseguro;
  • E o crescimento cognitivo da criança se dá por assimilação e acomodação.
30

O transtorno caracterizado por impulsos repetitivos de compra ou ajuntamento de itens que resultam no amontoamento de objetos, diante da dificuldade em descartar bens, é chamado:

  • A acumulação;
  • B ansiedade;
  • C borderline;
  • D antissocial;
  • E histriônico.

Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina

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Com fundamento no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Cunha Porã (Lei Complementar nº 02/90), assinale a alternativa correta a respeito das licenças concedidas ao servidor.

  • A Ao servidor convocado para o serviço militar obrigatório, é concedida licença à vista de documento oficial que comprove a incorporação.
  • B É assegurada a licença paternidade de 08 dias consecutivos ao servidor municipal, contados do dia do nascimento.
  • C Será concedida licença não remunerada por motivo de saúde, a pedido ou de ofício, com duração de até 24 meses, prorrogáveis por igual período.
  • D É assegurada licença remunerada à servidora municipal para atendimento de menor adotado, de zero a 12 anos.
  • E Para o desempenho de mandato em entidade de classe legalmente instituída, é assegurado ao servidor estável o direito à licença com remuneração.
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Nos termos da Lei Orgânica do Município de Cunha Porã, compete ao município:
1. fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preços públicos. 2. dispor sobre administração, utilizando a alienação dos bens públicos. 3. legislar sobre assuntos de interesse local. 4. conceder e renovar licença para a localização e funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais prestadores de serviços e quaisquer outros.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

  • A São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
  • B São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
  • C São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
  • D São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
  • E São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
33

Analise as afirmativas abaixo de acordo com Lei Orgânica do Município de Cunha Porã.
1. É vedado ao Município de Cunha Porã atuar em atividades econômicas próprias da iniciativa privada. 2. São bens do Município de Cunha Porã os recursos minerais, inclusive os do subsolo. 3. Compete privativamente ao município de Cunha Porã promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e o saneamento básico. 4. O Estado não intervirá no município de Cunha Porã, exceto quando não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e no desenvolvimento de ensino.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

  • A São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.
  • B São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.
  • C São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
  • D São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
  • E São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
34

Analise a frase abaixo com fundamento no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Cunha Porã (Lei Complementar nº 02/90).
A licença para atender o menor adotado será de ...........  dias, no caso de o menor adotado ter até ............ de idade.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.

  • A 15 • 3 meses
  • B 30 • 12 anos
  • C 45 • 6 meses
  • D 60 • 6 meses
  • E 90 • 6 anos
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De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Cunha Porã (Lei Complementar nº 02/90), “remuneração”:

  • A São os acréscimos pecuniários ao vencimento.
  • B São os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público, calculados sobre o vencimento base do cargo.
  • C É o vencimento do cargo, acrescido das vantagens financeiras permanentes ou temporárias, estabelecidas em lei.
  • D É o vencimento do cargo ocupado, excluídas as vantagens financeiras permanentes ou temporárias.
  • E É a expressão pecuniária, pelo exercício de cargo público, com nível próprio e valor fixado em lei.
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Nos termos da Lei Complementar nº 02/90, de Cunha Porã, que trata do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, o retorno de servidor estável ao cargo por ele anteriormente ocupado, em decorrência de reintegração do ocupante anterior, denomina-se:

  • A reversão.
  • B recondução.
  • C readaptação.
  • D reintegração.
  • E aproveitamento.
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Se um cidadão desejar receber atendimento presencial no Escritório Municipal de Cunha Porã da EPAGRI, ele deve se dirigir a qual edificação do município?

  • A Sede da Secretaria Municipal da Saúde de Cunha Porã
  • B Sede da Prefeitura Municipal de Cunha Porã
  • C Sede da Câmara de Vereadores de Cunha Porã
  • D Sede do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, de Cunha Porã
  • E Hospital Cunha Porã
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Nos termos estabelecidos pelo Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Joaçaba, são requisitos básicos para investidura em cargo público no SIMAE/SC, EXCETO:

  • A Ter residência comprovada nos municípios de Joaçaba, Herval d’Oeste ou Luzerna.
  • B Estar em gozo dos direitos políticos.
  • C Quitação com as obrigações eleitorais.
  • D Idade mínima de dezoito anos.
  • E Aptidão física e mental.
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O servidor público do SIMAE/SC responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. Na esfera administrativa, poderão ser aplicadas sanções disciplinares. Nesse sentido, segundo o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Joaçaba, são penalidades disciplinares, EXCETO:

  • A Advertência.
  • B Suspensão.
  • C Demissão.
  • D Disponibilidade.
  • E Multa e prestação de serviços à comunidade.
40

João, professor concursado da rede municipal de ensino da cidade de Joaçaba, apresentou pedido de informações de interesse público ao Serviço Intermunicipal de Água e Esgoto de Santa Catarina (SIMAE/SC). Após receber e analisar o pedido, o órgão indeferiu sumariamente o pleito, negando acesso às informações solicitadas, o que foi feito sem a devida apresentação de razões e motivos, uma vez que na decisão do SIMAE/SC constou apenas a negativa ao pedido de forma direta. Com base nas disposições da Lei de Acesso à Informação, João poderá interpor recurso contra a decisão do SIMAE/SC, buscando obter o acesso às informações de interesse público ora requeridas, ou, pelo menos, a ciência dos motivos pelos quais o pedido foi negado. O prazo para interposição do aludido recurso, a contar da ciência da decisão, é de:

  • A 10 dias.
  • B 5 dias.
  • C 48 horas.
  • D 15 dias.
  • E 72 horas.