Resolver o Simulado Prefeitura Municipal de Cajamar - Agente Administrativo - INDEPAC - Nível Médio

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Matemática

1
Um pintor leva 3 horas para pintar uma parede de 12 metros quadrados. Caso ele chame mais uma pessoa para ajudá-lo, o tempo será reduzido em:
  • A 1 hora.
  • B 1 hora e 20 minutos.
  • C 1 hora e 30 minutos.
  • D 1 hora e 50 minutos.
2

No primeiro dia de agosto, foram registradas 180 reclamações em um órgão de defesa do consumidor. No segundo dia, foram registradas 184 reclamações.
Supondo-se que há reclamações todos os dias e que cada dia tenha 4 reclamações a mais do que o dia anterior, durante todos os 31 dias do mês de agosto, o total de reclamações registradas será igual a

  • A 7.108
  • B 7.440
  • C 7.860
  • D 8.184
  • E 8.880
3

Sabe-se que a razão entre as medidas, em centímetros, do comprimento e da largura de um tampo de mesa retangular é de 7 para 3, e que a diferença entre essas medidas é igual a 120 cm. Nessas condições, é correto afirmar que a medida da largura desse tampo é igual a

  • A 70 cm.
  • B 75 cm.
  • C 80 cm.
  • D 85 cm.
  • E 90 cm.
4

Em uma eleição para a direção do Centro Acadêmico, os 5 candidatos obtiveram números distintos de votos. De um total de 36 votos, o candidato vencedor teve 12 votos e o candidato que recebeu menos votos teve 4. O número de votos do candidato que ficou em segundo lugar foi

  • A 9 ou 10
  • B 8
  • C 10
  • D 7 ou 8
  • E 8 ou 9
5
Numa sala há 25 carteiras dispostas em 5 fileiras com 5 carteiras cada numeradas da seguinte forma: Na primeira fila as carteiras vão de número 1 a 5, na segunda fileira as carteiras vão de 6 a 10, na terceira fileira as carteiras vão de 11 a 15, na quarta fileira as carteiras vão de 16 a 20 e na última fileira as carteiras vão de 21 a 25. Nessas condições, a probabilidade de uma pessoa estar sentada numa carteira de número par, sabendo que essa carteira não é da terceira fileira, é igual a: 
  • A 48%
  • B 52%
  • C 40%
  • D 50%
  • E 60%

Português

6
   José Dias tratava-me com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que consegui, logo que comecei a andar fora, foi dispensar-me o pajem; fez-se pajem, ia comigo à rua. Cuidava dos meus arranjos em casa, dos meus livros, dos meus sapatos, da minha higiene e da minha prosódia. Aos oito anos os meus plurais careciam, alguma vez, da desinência exata, ele a corrigia, meio sério para dar autoridade à lição, meio risonho para obter o perdão da emenda. Ajudava assim o mestre de primeiras letras. Mais tarde, quando o Padre Cabral me ensinava latim, doutrina e história sagrada, ele assistia às lições, fazia reflexões eclesiásticas, e, no fim, perguntava ao padre: “Não é verdade que o nosso jovem amigo caminha depressa?” Chamava-me “um prodígio”; dizia a minha mãe ter conhecido outrora meninos muito inteligentes, mas que eu excedia a todos esses, sem contar que, para a minha idade, possuía já certo número de qualidades morais sólidas. Eu, posto não avaliasse todo o valor deste outro elogio, gostava do elogio; era um elogio.

(Machado de Assis, Dom Casmurro)

No texto, o sinal indicativo da crase poderia ser empregado no termo destacado em:

  • A ... os meus plurais careciam, alguma vez, da desinência exata, ele a corrigia...
  • B ... para a minha idade, possuía já certo número de qualidades morais sólidas.
  • C ... mas que eu excedia a todos esses...
  • D ... dizia a minha mãe ter conhecido outrora meninos muito inteligentes...
  • E A primeira cousa que consegui logo que comecei a andar fora...
7

Leia o Texto para responder a questão.


Questão de pontuação

João Cabral de Melo Neto


Todo mundo aceita que ao homem

cabe pontuar a própria vida:

que viva em ponto de exclamação

(dizem: tem alma dionisíaca).


Viva em ponto de interrogação
(foi filosofia, ora e poesia):

viva equilibrando-se entre vírgulas

e sem pontuação (na política);


O homem só não aceita do homem

que use só a pontuação fatal:

que use, na frase que ele vive,

o inevitável ponto final.

Disponível em: <https//peregrinacultural.wordpress.com/2011/02/08/questao-de-pontuacao-poema-de-joao-cabral-de-melo-neto/>.Acesso em 25 mai.

Na oração "o homem só não aceita do homem/que use só a pontuação fatal/que use, na frase que ele vive/o inevitável ponto final". O trecho entre vírgulas é uma locução adverbial de 

  • A modo
  • B lugar
  • C afirmação
  • D tempo
8

Aos poetas clássicos

Patativa do Assaré


Poetas niversitário,

Poetas de Cadenia,

De rico vocabulário

Cheio de mitologia,

Se a gente canta o que pensa,

Eu quero pedir licença.

Pois mesmo sem português

Neste livrinho apresento

O prazê e o sofrimento

De um poeta camponês

Disponível em <https//www.jornaldepoesia.jor.br/antonio3html> Acesso em 03 mai 2023



Na sequência "Poetas niversitário/Poetas de Cademia", o uso da vírgula separa dois elementos linguisticos de mesma natureza sintática, qual seja,

  • A aposto.
  • B vocativo.
  • C agente de passiva.
  • D adjunto adverbial.
9

Considerando-se as palavras “foco”, “apreender”, “atrair”, “assimilar” e “suscitar”, quantas são classificadas como trissílabas (três sílabas)?

  • A Somente uma palavra. 
  • B Somente duas palavras.
  • C Somente três palavras.
  • D Todas as palavras
10
Texto 1

Leia o texto a seguir:

Carros da Ford voltarão sozinhos para a loja se o dono deixar de pagar

Patente registrada pela Ford permite que veículos autônomos "abandonem" seus donos em caso de inadimplência e retornem para a concessionária

A Ford norte-americana trabalha em um projeto, segundo detalhes da revista Car and Driver, de um sistema que permite aos carros da marca voltarem às lojas sozinhos, em caso de não pagamento das dívidas de seus donos.

O sistema, ativado à distância, permite ao carro "abandonar o dono", e, com isso, dirigir-se por conta própria até a casa do proprietário. A depender da situação da dívida, o carro pode voltar para a concessionária sozinho, até que se paguem as parcelas.

Esse sistema não é novidade para a montadora. Dados do Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos mostram que a Ford fez o registro dessa patente em 2021, mas só agora obteve resposta. Desse modo, só assim poderá prosseguir com o desenvolvimento.

Mas é importante dizer que o sistema, que vai funcionar em carros autônomos e semiautônomos da Ford, não retoma o veículo por qualquer motivo. Alertas chegam ao motorista e, caso não gerem resposta, podem desligar itens importantes, como, por exemplo, ar-condicionado, rádio e vidros elétricos. A depender do caso, o motor também será desligado.

Aliás, caso o valor de recompra não seja o suficiente para cobrir a dívida, o carro pode até ir por conta própria para um ferro-velho. Entretanto, a tecnologia ainda está distante da realidade. Ainda é necessário avançar na melhoria dos sistemas autônomos, para que só assim seja possível retomar os veículos sem ninguém ao volante. Ou seja, ainda há um bom tempo até que os carros da Ford voltem sozinhos para as concessionárias por falta de pagamento.

Fonte: https://jornaldocarro.estadao.com.br/carros/carros-da-ford-voltaraosozinhos-para-a-loja-se-o-dono-deixar-de-pagar/. Acesso em 27/03/2023

No trecho “A depender da situação da dívida, o carro pode voltar para a concessionária sozinho, até que se paguem as parcelas” (2º parágrafo), o verbo está no:

  • A imperativo negativo
  • B imperativo afirmativo
  • C presente do indicativo
  • D presente do subjuntivo
  • E pretérito mais-que-perfeito do indicativo
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Leia atentamente o texto abaixo e responda a questão proposta.


MEU MELHOR CONTO

Moacyr Scliar

Você me pergunta qual foi o melhor conto que escrevi. Indagação típica de jovens jornalistas; vocês vêm aqui, com esses pequenos gravadores, que sempre dão problema, e uma lista de perguntas - e aí querem saber qual foi o melhor ponto que a gente fez, qual provocou maior controvérsia, essas coisas. Mas tudo bem: não vou me furtar a responder essa questão. Dá mais trabalho explicar por que a gente não responde do que simplesmente responder.

Meu melhor conto... Não está em nenhum dos meus livros, em nenhuma antologia, em nenhuma publicação. Ele está aqui, na minha memória; posso acessá-lo a qualquer momento. Posso inclusive lembrar as circunstâncias em que o escrevi. Não esqueci, não. Não esqueci nada. Mesmo que quisesse esquecer, não o conseguiria.

Eu era então um jovem escritor - faz muito tempo, portanto, que isso aconteceu. Estava concluindo o curso de Letras e acabara de publicar meu primeiro livro, recebido com muito entusiasmo pelos críticos. É uma revelação, diziam todos, e eu, que à época nada tinha de modesto, concordava inteiramente: considerava-me um gênio. Um génio contestador. Minhas histórias estavam impregnadas de indignação; eram verdadeiros panfletos de protesto contra a injustiça social. O que me salvava do lugar-comum era a imaginação - a imaginação sem limites que é a marca registrada da juventude literária e que, como os cabelos, desaparecem com os anos.

Mas eu não era só escritor. Era militante político. Fazia parte de um minúsculo, obscuro, mas extremado grupo de universitários. Veio o golpe de 1964, participei em manifestações de protesto, cheguei a pensar em juntar-me à guerrilha - o que certamente seria um-desastre, porque eu era um garoto de classe média, mimado pelos pais, acostumado ao conforto, enfim, uma antípoda do guerrilheiro. De qualquer modo, fui preso.

Uma tragédia. Meus pais quase enlouqueceram. Fizeram o possível para me soltar, falaram com Deus e todo mundo, com políticos, jornalistas e até generais. Inútil. O momento era de linha dura, linha duríssima, e eu estava em mais de uma lista de suspeitos. Não me soltariam de jeito nenhum.

Fui levado para um lugar conhecido como Usina Pequena. Havia duas razões para essa denominação. Primeiro, o centro de detenção ficava, de fato, perto de uma termelétrica. Em segundo lugar, o método preferido para a tortura era, ali, o choque elétrico.

O chefe da Usina Pequena era o Tenente Jaguar. Esse não era o seu verdadeiro nome, mas o apelido era mais que o apropriado: ele tinha mesmo cara de felino, e de felino muito feroz. Ao sorrir, mostrava os caninos enormes - e isso era suficiente para dar calafrios nos prisioneiros.

Fiquei pouco tempo na Usina Pequena, quinze dias. Mas foi o suficiente. Da cela que eu ocupava, um cubículo escuro, úmido, fétido, eu ouvia os gritos dos prisioneiros sendo torturados e entrava em pânico, perguntando-me quando chegaria a minha vez. E aí uma manhã eles vieram me buscar e levaram-me para a chamada Sala do Gerador, o lugar das torturas, e ali estava o Tenente Jaguar, à minha espera, fumando uma cigarrilha e exibindo aquele sorriso sinistro. Leu meu prontuário e começou o interrogatório. Queria saber o paradeiro de um dos meus professores, suspeito de ser um líder importante na guerrilha.

Tão apavorado eu estava que teria falado - se soubesse, mesmo, onde estava o homem. Mas eu não sabia e foi o que respondi, numa voz trémula, que não sabia. Ele me olhou e estava claramente decidindo se eu falava a verdade ou se era bom ator. Mas ali a regra era: na dúvida, a tortura. E eu fui torturado. Choques nos genitais, o método clássico. No quarto choque, desmaiei, e me levaram de volta para a cela.

Durante dois dias ali fiquei, deitado no chão, encolhido, apavorado. No terceiro dia o carcereiro entrou na sala: o Tenente queria me ver. Implorei para que não me levasse: eu não aguento isso, vou morrer, e vocês vão se meter em confusão. Ignorando minhas súplicas, arrastou-me pelo corredor, mas não me levou para o lugar das torturas, e sim para a sala do Tenente. O que foi uma surpresa. Uma surpresa que aumentou quando o homem me recebeu gentilmente, pediu que sentasse, ofereceu-me um chá. Perguntou se eu tinha me recuperado dos choques; e aí - eu cada vez mais atônito - pediu desculpas: eu tinha de compreender que torturar era a função dele, e que precisava cumprir ordens.

Ficou um instante olhando pela janela - era uma bela manhã de primavera - e depois voltou-se para mim, anunciando que tinha um pedido a me fazer.

Àquela altura eu não entendia mais nada. Ele tinha um pedido a me fazer? O todo-poderoso chefe daquele lugar? O cara que podia me liquidar sem qualquer explicação tinha um pedido? Estou às suas ordens, eu disse, numa voz sumida, e ele foi adiante. Eu sei que você é escritor, e um escritor muito elogiado.

Está na sua ficha - acrescentou, sorridente. - Nós aqui temos todas as informações sobre sua vida.

Olhou-me de novo e acrescentou:

- Tem uma coisa que eu queria lhe mostrar.

Abriu uma gaveta e tirou de lá um recorte de jornal. Era uma notícia sobre um concurso de contos. Cada vez mais surpreso, li aquilo e mirei-o sem entender. Ele explicou.

Eu escrevo. Contos, como você. Mas tenho de admitir: não tenho um décimo do seu talento. Nova pausa, e continuou:

Quero ganhar esse concurso literário. Melhor, preciso ganhar esse concurso literário. Não me pergunte a razão, mas é muito importante para mim. E você vai me ajudar. Vai escrever um conto para mim. Posso contar com você, não é?

E então aconteceu a coisa mais surpreendente. Eu disse que não, que não escreveria merda nenhuma para ele.

Tão logo falei, dei-me conta do que tinha feito - e fiquei a um tempo aterrorizado e orgulhoso. Sim, eu tinha ousado resistir. Sim, eu tinha mostrado a minha fibra de revolucionário. Mas, e agora? E os choques?

Para meu espanto, o homem começou a chorar. Chorava desabaladamente, como uma criança. E então me explicou: quem tinha mandado aquele recorte fora o seu filho, um rapaz de catorze anos que adorava o pai, e adorava as histórias que o pai escrevia

- Ele quer que eu ganhe o concurso, o meu filho o Tenente, soluçando. E eu quero ganhar o concurso. Para ele. É um rapaz muito doente, talvez não viva muito. Eu preciso lhe dar essa alegria. E só você pode me ajudar.

Olhava-me, as lágrimas escorrendo pela face.

O que podia eu dizer? Pedi que me arranjasse uma máquina de escrever e umas folhas de papel.

Naquela tarde mesmo escrevi o conto. Nem precisei pensar muito; simplesmente sentei e fui escrevendo. A história brotava de dentro de mim, fluía fácil. E era um belo conto, diferente de tudo o que eu tinha escrito até então. Não falava em revolta, não satirizava opressores. Contava a história de um pai e de seu filho moribundo.

Entreguei o conto ao Tenente, que o recebeu sem dizer palavra, sem sequer me olhar. E no dia seguinte fui solto.

Nunca fiquei sabendo o que aconteceu depois, o resultado do concurso, nada disso. Não estava interessado; ao contrário, queria esquecer a história toda, e inclusive o conto que eu tinha escrito. O que foi inútil. A narrativa continuava dentro de mim, como continua até hoje. Se eu quisesse, poderia escrevê-la de uma sentada.

Mas não o farei. Esse conto não me pertence. É, acho, a melhor coisa que escrevi, mas não me pertence. Pertence ao Tenente, que esses dias, aliás, vi na rua: um ancião alquebrado, que anda apoiado numa bengala.

Ele me olhou e sorriu. Talvez tivesse, com gratidão, lembrado aquele episódio. Ou talvez estivesse debochando de mim. Com esses velhos torturadores, a gente nunca sabe.

(Porto Alegre, 2003.)

Conto de Moacyr Scliar publicado no livro "Do conto à crônica".

Assinale a alternativa CORRETA em que todas as palavras foram formadas a partir do mesmo processo de derivação, observado na palavra aterrorizado.

  • A Envergonhado, enlouquecer, apropriado, acostumado.
  • B Simplesmente, inteiramente, desaparecer, indignação.
  • C Desabaladamente, apavorado, inútil, paradeiro.
  • D Prisioneiro, cubículo, cigarrilha, injustiça.
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Você sabe como a relação entre um cão e um humano é construída?

        Pesquisadoras da USP acreditam que a capacidade do animal entender expressões humanas é um dos pontoschave para esse relacionamento. O artigo da professora Briseida Dôgo de Resende e da pesquisadora Natalia Albuquerque, ambas do Instituto de Psicologia (IP) da USP, discute as habilidades de percepção de emoções de cães, como essa percepção é utilizada por eles e traz sugestões para investigações futuras, como a da personalidade, dos níveis de apego com o cachorro e de fatores demográficos.
        O artigo Dogs functionally respond to and use emotional information from human expressions, publicado na revista Evolutionary Human Sciences, é uma revisão sistemática, ou seja, quando os autores apresentam discussões e ________ com base na literatura científica existente sobre o tema. Natalia conta que foram usadas 61 referências, escolhidas de acordo com a relevância na área.
        A professora Briseida explica que o desenvolvimento da capacidade dos cachorros de entender as expressões humanas pode ser pensado em dois momentos: durante a evolução da espécie e durante a história individual de cada cão. “A seleção natural pode ter atuado no sentido de favorecer a sobrevivência de cães mais _______ para aprender sobre as expressões das emoções dos humanos”, explica. No entanto, ela ressalta que ainda não é possível dizer exatamente como essa evolução ocorreu. Mas, ao se aproximar dos tutores, o cachorro passa a reconhecer as emoções e vai se _________ a elas.
        Os cães não apenas reconhecem as emoções humanas, mas também entendem as consequências disso e respondem de acordo com cada expressão. “Essas habilidades foram críticas para a aproximação das duas espécies, para o estabelecimento de laços e para a manutenção dos relacionamentos. Hoje em dia, dividimos nossas vidas com animais que são sintonizados a nós e que podem nos compreender”, diz Natalia Albuquerque.
(Fonte: Jornal da USP - adaptado.) 

Assinalar a frase em que a palavra homônima sublinhada está empregada de forma INCORRETA:

  • A O prefeito dirigiu os cumprimentos aos familiares das vítimas.
  • B Conforme esperado, delatou o empregador.
  • C Com cuidado, guardou todos os alimentos na dispensa da cozinha.
  • D O juiz absolveu o réu.
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Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

A palavra destacada atende às exigências de concordância de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:

  • A A administração de empresas de tecnologia e o marketing profissional estão envolvidos na promoção de novos negócios na área econômica.
  • B A assistência social às pessoas carentes e os cuidados com o aparecimento de novas doenças são necessárias para manter a saúde da população.
  • C A iniciativa de implementar mudanças nas empresas e o sucesso ao alcançar êxito são comemoradas pelos funcionários.
  • D O financiamento de projetos e a assistência aos necessitados, desejadas pelos empreendedores sociais, precisam da atenção redobrada dos responsáveis.
  • E A vacinação de toda a população e a intensificação dos estudos sobre a pandemia devem ser implementados pelas autoridades. 
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  • Texto CGIAI-I


  • Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


    Eu estava lá Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


    Pois choveu, Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


    Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu (com adaptações)

Assinale a opção que apresenta uma proposta de reescrita que preserva a correção gramatical e o sentido do seguinte trecho primeiro parágrafo do texto CGIAl-I: "(o último diz a tradição que foi em 1851)".

  • A (a tradição diz que, foi em 1851, o último gesto)
  • B (segundo a tradição, o último gesto foi em 1851)
  • C (o último gesto diz que a tradição foi em 1851)
  • D (em 1851, foi quando a tradição disse o último gesto)
  • E (o último século, a tradição diz, foi em 1851)
15
  • Texto CGIAI-I


  • Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


    Eu estava lá Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


    Pois choveu, Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


    Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu (com adaptações)

Entende-se do penúltimo parágrafo do texto CGIAl-I que o segundo período expressa, em relação ao primeiro, uma ideia de

  • A consequência.
  • B finalidade.
  • C causa.
  • D conclusão.
  • E explicação.

Arquivologia

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No que tange à Gestão de Documentos, é correto afirmar que é o conjunto de procedimentos

  • A tecnológicos e processuais relativos às atividades de criação, intermediação, classificação e arquivamento dos documentos na fase corrente, de modo a eliminá-los dentro do prazo estabelecido pela instituição.
  • B interligados a um sistema de informações relacionado à produção, utilização e destino dos documentos indispensáveis ao desenvolvimento de funções administrativas, técnicas ou científicas das instituições.
  • C e operações técnicas referentes às atividades de produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos documentos nas fases corrente e intermediária, visando sua eliminação ou recolhimento à guarda permanente.
  • D referentes à análise e avaliação dos documentos acumulados nos arquivos, com vistas a determinar quais serão objeto de arquivamento permanente e quais serão eliminados por terem perdido seu valor de informação.
  • E que inclui as atividades de recebimento, classificação, registro, expedição e arquivamento de documentos em fase intermediária bem como a elaboração de normas de consulta e recuperação de informações.
17
O acondicionamento e o armazenamento de documentos têm como objetivo protegê-los de diversos agentes de degradação, prevenindo a ocorrência de danos e retardando a degradação intrínseca do papel. Sob a ótica de uma conservação adequada, é correto afirmar:
  • A A oscilação da temperatura cria condições ideais para a conservação dos documentos de arquivo.
  • B Deve-se evitar objetos metálicos na juntada de documentos devido ao processo de ferrugem dessas peças.
  • C Deve-se manter índices elevados de umidade no local, visto que são essenciais para a conservação do papel. 
  • D É indicado o uso de fitas adesivas para as pequenas restaurações dos documentos em suporte de papel, no caso de ocorrerem rasgos.
18
Arquivologia é a ciência que estuda teorias e métodos de organização e tratamento de documentos e sua conversão em potencial de informação. São formas de se classificar esses documentos:
  • A origem, tipo e cor.
  • B cor, origem e destino.
  • C espécie, gênero e tipo.
  • D gênero, destino e espécie.
19

Sobre o princípio arquivístico da proveniência, assinale a afirmativa correta.

  • A Fixa a identidade de um documento relativamente a seu produtor.
  • B Classifica os documentos em função do conteúdo que abordam.
  • C Mantém o caráter específico de um documento, em função de seu contexto de produção.
  • D Garante a indivisibilidade e a integridade dos fundos de um arquivo.
  • E Respeita a organização estabelecida pela entidade produtora da documentação.
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Na literatura arquivística, o vocábulo protocolo possui mais de um sentido.
A esse respeito, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) É o setor encarregado de receber, registrar e movimentar documentos em curso.
( ) É o comprovante da recepção de documentos caracterizado por um número que também é registrado no respectivo documento.
( ) É o conjunto de operações técnicas que controla a tramitação e o arquivamento de documentos, com vistas à eliminação ou ao recolhimento para guarda permanente.
As afirmativas são, respectivamente,

  • A V – F – V.
  • B F – F – V.
  • C F – V – V.
  • D V – V – F.
  • E V – F – F.

Atualidades

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O arcabouço fiscal é um conjunto de medidas, regras e parâmetros para a condução da política fiscal – controle dos gastos e receitas do país. A nova regra fiscal, anunciada nesta quinta-feira (30) pelo governo, substituirá o teto de gastos que vigora desde 2016 e limita o crescimento das despesas ao ano anterior, corrigido pela inflação oficial (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA).
(ebc. Disponível em https:shre.ink/kNjM. Acesso em 03/04/2023. Adaptado)

A respeito da proposta anunciada, é correto afirmar que ela

  • A projeta que o déficit primário será zerado em 2026, com superávit de 5% do PIB em 2024 e 6% em 2025.
  • B limita o crescimento da despesa a 70% da variação da receita dos 12 meses anteriores.
  • C estipula o teto de crescimento da despesa a 10% ao ano acima da inflação.
  • D determina que a dívida pública bruta cairá levemente até 2025 e será estabilizada a partir de 2026.
  • E prevê que o excedente de superávit primário acima do teto da banda será usado para investimentos em saúde.
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As agências de notícias internacionais informaram que após sucessivos aumentos da produção no ano passado, a Arábia Saudita e outros países produtores de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) informaram, neste domingo (2), cortes voluntários na produção do óleo. O cartel deve reduzir cerca de 1,15 milhão de barril por dia (bdp) até o final de maio.
(seudinheiro. Disponível em https://shre.ink/kNA4.Acesso em 03.03.23. Adaptado)

O anúncio não agradou

  • A à Rússia, que precisará produzir mais petróleo para abastecer os veículos de guerra que atuam em território ucraniano e deixará de vender combustível que gera os fundos necessários para a manutenção da guerra.
  • B aos países da comunidade europeia que necessitam do petróleo para abastecer os aquecedores residenciais no período compreendido entre os meses de maio e agosto.
  • C à Venezuela que, segundo Nicolas Maduro, com a retomada de venda de petróleo aos Estado Unidos, estava obtendo recursos para suprir as necessidades da população e apoio para concorrer a um novo mandato.
  • D ao Mercosul, porque os países que o compõem não são produtores de petróleo e, como consequência do aumento do preço, deverão desviar recursos orçamentários da saúde, educação e habitação para adquirir o combustível.
  • E aos Estados Unidos, porque é um dos países que mais pressionam pelo aumento da oferta da Opep+ para conter a disparada de preços, sobretudo de energia, com impacto na inflação americana.
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Em mais um efeito colateral da invasão russa da Ucrânia, as Forças Aéreas de quatro países nórdicos tomaram a inédita decisão de unificar suas frotas, planejamento, operações e patrulhas. Em conjunto, eles somam 247 caças, poderio equivalente ao individual dos principais membros europeus da Otan, como França e Turquia.
(uol. Disponível em https://shre.ink/kNqm. Acesso em 03.03.23. Adaptado)
Os países que unificaram suas frotas são os seguintes:

  • A Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca.
  • B Groenlândia, Finlândia, Bélgica e Irlanda.
  • C Suécia, Croácia, Noruega e Países Baixos.
  • D Groenlândia, Finlândia, Noruega e Dinamarca.
  • E Suécia, Finlândia, Noruega e Polônia.
24

A comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) encerrou nesta quarta-feira (29) sua missão oficial na China, com a participação no “Seminário Econômico Brasil-China” que contou com a presença de autoridades governamentais e empresários dos dois países. Na abertura do evento, o ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, comemorou os resultados da visita.
(gov.br. Disponível em https://shre.ink/kgUc. Acesso em 03.03.23. Adaptado)

A primeira conquista da viagem, que iniciou no dia 22 de março, foi o anúncio do governo chinês de

  • A investir em uma fábrica de componentes eletrônicos na região amazônica para abastecer as montadoras de veículos do Brasil.
  • B doar vultosos recursos para o Fundo Amazônia que promove ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento da Amazônia.
  • C evantar o embargo às importações de carne bovina brasileira, que estavam suspensas desde fevereiro.
  • D participar da FUNBIO, uma associação sem fins lucrativos que trabalha para a conservação da biodiversidade brasileira.
  • E montar, em Iracemápolis (SP), uma fábrica de veículos da maior empresa automotiva estatal chinesa, a Great Wall Motors.
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Onde ocorrerão os próximos Jogos Olímpicos, em 2024?

  • A Na Cidade do México.
  • B Em Paris.
  • C Em Berlim.
  • D Em Oslo.
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Uma comunidade indígena sofreu graves problemas de adoecimento e alimentação no último semestre de 2022. Trata-se dos

  • A pataxós.
  • B guaranis.
  • C caiapós.
  • D yanomanis.
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Nos últimos meses, o Presidente Lula tem criticado severamente o patamar da taxa básica de juros da economia brasileira, ao passo que o Banco Central do Brasil, mantendo-se contrário a uma redução acelerada da Taxa SELIC, tem demonstrado preocupação com as pressões inflacionárias. Todo esse embate institucional envolve as decisões tomadas pelo(a):

  • A Procon.
  • B Decon.
  • C Secom.
  • D Copom.
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“Petrobrás terá preços mais baixos”, disse Jean Paul Prates, presidente da empresa estatal, a jornal de grande circulação (Estadão Online - 12.05.2023). Para buscar concretizar esse objetivo, a Petrobrás decidiu alterar a política de preços dos combustíveis, acabando com a chamada Política de Paridade de Importação (PPI). A partir de agora, a nova estratégia comercial da Petrobrás usará referências de mercado como:

  • A o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e o valor marginal para a Petrobrás.
  • B custo cambial interno para a Petrobras e efeitos inflacionários diretos e indiretos para a população em geral.
  • C análise de subsídios simples ou compostos aos clientes e precificação da demanda inflacionária atrelada ao curso da Taxa SELIC.
  • D precificação inflacionária por demanda contratada e custos marginais de importação para a Petrobrás.
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“É uma sublinhagem da variante XBB, que, por sua vez, é uma ‘descendente’ da ômicron. Mas a XBB.1.16 tem uma característica que a difere das anteriores: um dos sintomas apresentados é a irritação nos olhos, como a conjuntivite (principalmente em crianças), acompanhada de febre alta e tosse”. O texto em destaque faz referência à nova variante do coronavírus chamada de:
  • A cepuscron.
  • B arcturus.
  • C gama.
  • D deltacron.
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No Brasil, assim como o Ministério da Saúde, o Ministério da Educação é bastante conhecido pela população, sendo o responsável para tratar da educação em geral, a qual abrange, dentre outras áreas, o ensino fundamental, o médio, o superior e a educação de jovens e adultos. Atualmente, o cargo de Ministro da Educação é ocupado pelo(a):

  • A sobralense Cid Gomes, engenheiro civil e professor.
  • B mato-grossense Simone Tebet, advogada e professora.
  • C cratense Camilo Santana, engenheiro agrônomo.
  • D paulista Fernando Haddad, economista.