Em relação às ideias do texto e suas possíveis inferências, analise as afirmativas a seguir:
I. A população de andorinhas-azuis não se reproduz em Comaru pois não há a intervenção humana para a construção de casulos, por exemplo, como ocorre na América do Norte. II. As pesquisas em torno das andorinhas-azuis podem gerar maior conhecimento acerca da razão de escolherem Comaru como refúgio e da trajetória que fazem entre as Américas. III. As andorinhas-azuis podem estar expostas a ameaças físicas e químicas, seja com o desaparecimento de Comaru ou com a possível contaminação por mercúrio oriundo da atividade de garimpo.
Assinale
Assinale a alternativa em que a palavra indicada, no texto, desempenhe papel adjetivo.
A respeito do texto e as possíveis inferências com base em sua leitura, analise as afirmativas a seguir:
I. Há uma relação de causa e consequência, estabelecida pela autora, entre o uso exessivo das redes sociais e a crescente falta de foco das pessoas. I. Do título infere-se que há um questionamento sobre o siginicado de “estar on” na vida virtual e na vida real. III. A autora questiona sobre a dinâmica das pessoas nas redes sociais e sobre a falta de inteligência na competência da leitura. IV. Conclui-se que a autora, ao final, sugere uma pausa para as pessoas se reconectarem.
Assinale
. Houve um tempo em que as pessoas liam livros, muitos deles extensos, divididos em dois ou três volumes (linhas 7 e 8). A oração
Dias antes, havia postado sobre o lançamento do meu novo livro no Rio, em fevereiro próximo, e disse na legenda: “Não há outras cidades confirmadas. Quando houver, avisarei”. (linhas 4 e 5). O uso dos dois pontos se explica
Na linha 15, “Essa pressa toda pra quê mesmo?” O “quê” exerce a função de
Ninguém mais quer perder tempo, é o argumento de defesa. Mas não me convenço. (linha 10)
Assinale a alternativa em que as alterações do período acima modificam o sentido do enunciado:
A palavra “miseravelmente” (linha 12), pode ser substituída, sem alteração de sentido por
Nas linhas 15 e 16, em “Dizem que é o tal do “Fear of Missing Out”, ou em bom português, “medo de ficar por fora”. O termo sublinhado exerce função sintática de
Observe o seguinte trecho: “Adentre, amigo. Puxe uma cadeira e sente. Converse. Pergunte pela família. Olhe nos olhos.” (Linha 19).
Assinale a alternativa em que o(s) verbo(s) estejam no mesmo modo verbal:
O texto se encaixa mormente na tipologia
Adentre, amigo.” (linha 19)
O termo em destaque exerce a função de
“Adentre, amigo. Puxe uma cadeira e sente. Converse. Pergunte pela família. Olhe nos olhos. Cinco minutos de atenção não arrancarão pedaço. Fique o suficiente para demonstrar que se importa com seu interlocutor.” (linhas 19 e 20)
As orações desse trecho classificam-se como
No processo organizacional, a fase do planejamento se constitui uma das funções integrantes do processo administrativo, que inclui ainda
A administração baseada no modelo burocrático, rígido, tradicional e clássico de estrutura foi diminuindo a partir da década de:
Analise as afirmativas a seguir, a respeito de eficiência, eficácia e efetividade no setor público:
I. No setor público, o eficaz é aquilo que tem bastante efetividade sem tanta eficiência.
II. O gestor público será considerado eficiente se, por exemplo, reduzindo os custos, conseguir o mesmo fim.
III. Considera-se efetiva toda ação pública que teve baixo custo econômico, ainda que não precisasse ser feita para a sociedade.
Assinale
Acerca da Administração Pública Patrimonialista, assinale a alternativa correta.
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) publicou um código com as melhores práticas de gestão empresarial com base na comparação de 15 códigos internacionais. As linhas mestras desse código são quatro princípios que norteiam a governança corporativa. Assinale a alternativa que não apresente um destes quatro princípios básicos.
No que diz respeito à administração, as organizações públicas da administração direta são consideradas mais formais e reguladas do que as empresas privadas, dentre outras razões, porque
No atual planejamento estratégico da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, foram aprovadas diversas intenções estratégicas que afetam a organização como um todo. Nesse contexto, assinale o que vai de encontro às melhores práticas de gestão.
Uma das áreas da linguística mais estudadas atualmente é o gerativismo linguístico, que cria o conceito de Gramática Gerativa. Um dos linguistas mais respeitados nesse campo de pesquisa e conhecido também como o “pai” dessa gramática é
Como e por que as línguas mudam
Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.
Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais, estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.
Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).
Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no caso da flexão de número em latim. Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.
A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.
A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.
(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)
Segundo Saussure,