Resolver o Simulado IBGP - Nível Médio

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Raciocínio Lógico

1

Na última turma de formandos do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais foi apontado que dos 75 formandos, 45 falavam inglês, 35 falavam espanhol e 10 não falavam nem inglês e nem espanhol.
Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a quantidade de formandos que falam duas línguas estrangeiras, inglês e espanhol:

  • A 10.
  • B 15.
  • C 20.
  • D 25.
2

Durante o processo de contratação de serviços, Severino, o zelador do condomínio Verde das Acácias, precisa contratar quatro empresas para realizar cinco trabalhos distintos. Cada trabalho deverá ser executado por uma única empresa e todas elas devem ser contratadas.
A partir dessas informações, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a quantidade de maneiras distintas que podem ser distribuídos os trabalhos.

  • A 20.
  • B 60.
  • C 120.
  • D 240.
3

Tendo-se como premissa que a proposição simples “agentes municipais são públicos” tenha valor falso, é CORRETO deduzir que o valor lógico da proposição “agentes municipais são públicos, logo devem ser concursados” é:

  • A Falso.
  • B Verdadeiro.
  • C Inconclusivo.
  • D Não se trata de uma proposição.
4

Analise as afirmativas a seguir:
I- Todo agente municipal é concursado.
II- Nenhum segurança privado é concursado.
III- Todos os agentes municipais são homens.
IV- Pelo menos um homem não é agente municipal.
V- Todos os homens são agentes municipais.
A NEGAÇÃO da proposição é:

  • A Afirmativa I apenas.
  • B Afirmativa II apenas.
  • C Afirmativa III apenas.
  • D Afirmativa IV apenas.
5

Assinale a alternativa em que a frase NÃO apresenta a mesma característica lógica das demais.

  • A Que alegria!
  • B Quem pagou a conta?
  • C Redija um memorando.
  • D Existem muitos médicos no Brasil.
6

A figura a seguir representa os três primeiros passos de um total de 29 de uma sequência que será composta apenas por palitos de fósforo.


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


É CORRETO afirmar que o total de palitos de fósforo do 29° passo será:

  • A 87.
  • B 91.
  • C 94.
  • D 97.
7

Bruno, Denise, Fernando e Ricardo fizeram uma mesma prova.


Sobre esse fato considere as seguintes afirmações:


Denise acertou mais questões do que Ricardo.

→ Bruno acertou menos questões do que Ricardo.

→ Fernando acertou mais questões do que Denise.


Logo, é CORRETO afirmar que Denise acertou: 

  • A Mais questões do que Bruno e Fernando.
  • B Mais questões do que Ricardo e Bruno.
  • C Menos questões do que Bruno.
  • D Menos questões do que Ricardo.
8

Um agente de trânsito da Prefeitura de São João Del-Rei/MG ao observar o tráfego na BR-494 reparou em um padrão. Na rodovia passavam 15 carros por minuto, enquanto as motos eram menos frequentes, passando à taxa de 10 motos por minuto.

Se em um determinado momento os dois (carros e motos) passarem simultaneamente, é CORRETO afirmar que a simultaneidade ocorrerá novamente em:

  • A 10 segundos.
  • B 11 segundos.
  • C 12 segundos.
  • D 14 segundos.
9

Se o segundo dia depois de amanhã será sexta-feira, é CORRETO afirmar que hoje é:

  • A Segunda-feira.
  • B Terça-feira.
  • C Quarta-feira.
  • D Quinta-feira.
10

Se todo brasileiro é inteligente e Carlos é brasileiro, é CORRETO afirmar que:

  • A Carlos é inteligente.
  • B Carlos não é inteligente.
  • C O Brasil não é inteligente.
  • D Carlos não é brasileiro.

Português

11
Instrução: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A arte de revelar sem matar a graça

Após exibir o último episódio da meia-temporada de The Walking Dead — seriado de zumbis de maior audiência dos EUA — o canal de TV AMC divulgou inadvertidamente em sua página do Facebook a morte violenta de um de seus principais personagens. Devido à diferença de fuso horário entre as costas leste e oeste do continente norte-americano, milhares de fãs do seriado que ainda não haviam assistido ao episódio ficaram furiosos ao descobrir com antecedência o final bombástico.
A frustração dos espectadores que seguiam a série foi tão grande, e tantas as reclamações, que o canal se viu obrigado a deletar a postagem e publicar um pedido de desculpas: “Ouvimos a reação de vocês ao post da noite passada, e pedimos desculpas. Sem nenhuma intenção negativa, nos precipitamos e soltamos um spoiler. Por favor saibam que estamos trabalhando para garantir que, no futuro, possíveis spoilers nas redes sociais da AMC sejam exterminados antes que possam infectar a transmissão na costa oeste dos EUA”. Essa falta de timing da AMC, ao divulgar prematuramente informações sobre um de seus programas mais vistos, está longe de ser um caso isolado. Os chamados spoilers têm se mostrado verdadeiros “estragaprazeres” para uma parcela do público consumidor de narrativas (o termo vem do verbo to spoil, “estragar”) — ocorrendo principalmente no ambiente virtual, onde as informações circulam com maior velocidade.
Em alguns casos mais extremos, spoilers também têm sido fonte de prejuízo para estúdios, interferindo na audiência de programas e melando a surpresa de projetos confidenciais. [...]
Há quem diga que conhecer de antemão os rumos de uma estória não interfere em nada na experiência de desfrutá-la. Seja como for, com a abundância — e a concomitância — de tramas serializadas e narrativas em geral, criou-se um ambiente propício ao surgimento de uma etiqueta para poupar o público de informações não solicitadas, com avisos de spoilers tão restritivos na abertura dos textos quanto cercas de arame farpado com placas de “não ultrapasse”. Contudo, em se tratando de redes sociais, ficar imune a revelações inconvenientes pode ser uma tarefa quase impossível, tão arriscada como passear por um campo minado. Para se manter desinformado só há dois modos: filtrar as redes sociais com aplicativos que bloqueiem referências a assuntos específicos ou basicamente manter-se off-line e, ainda assim, ter de proibir os amigos de comentar sobre — recomenda o crítico Fernando Oliveira, autor do blog Mundo da TV.


Fonte: MURANO, Edgard. A arte de revelar sem matar a graça. Revista LÍNGUA. São Paulo: Editora Segmento. Ano 9. n.112. Fev. 2015. p.16- 17. [Fragmento]. 

A partir da leitura desse texto, é CORRETO afirmar que:

  • A Os fãs da série The Walking Dead, moradores da costa leste dos EUA, ficaram prejudicados com o spoiler de seu último episódio.
  • B Os espectadores que souberam da morte de um dos personagens da série The Walking Dead processaram o canal de TV AMC.
  • C As redes sociais são responsáveis pelo descuido da emissora AMC em divulgar prematuramente o final da série The Walking Dead. 
  • D A exibição antecipada do último episódio da meia-temporada de The Walking Dead evidenciou diferentes reações dos espectadores.
12
Instrução: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A arte de revelar sem matar a graça

Após exibir o último episódio da meia-temporada de The Walking Dead — seriado de zumbis de maior audiência dos EUA — o canal de TV AMC divulgou inadvertidamente em sua página do Facebook a morte violenta de um de seus principais personagens. Devido à diferença de fuso horário entre as costas leste e oeste do continente norte-americano, milhares de fãs do seriado que ainda não haviam assistido ao episódio ficaram furiosos ao descobrir com antecedência o final bombástico.
A frustração dos espectadores que seguiam a série foi tão grande, e tantas as reclamações, que o canal se viu obrigado a deletar a postagem e publicar um pedido de desculpas: “Ouvimos a reação de vocês ao post da noite passada, e pedimos desculpas. Sem nenhuma intenção negativa, nos precipitamos e soltamos um spoiler. Por favor saibam que estamos trabalhando para garantir que, no futuro, possíveis spoilers nas redes sociais da AMC sejam exterminados antes que possam infectar a transmissão na costa oeste dos EUA”. Essa falta de timing da AMC, ao divulgar prematuramente informações sobre um de seus programas mais vistos, está longe de ser um caso isolado. Os chamados spoilers têm se mostrado verdadeiros “estragaprazeres” para uma parcela do público consumidor de narrativas (o termo vem do verbo to spoil, “estragar”) — ocorrendo principalmente no ambiente virtual, onde as informações circulam com maior velocidade.
Em alguns casos mais extremos, spoilers também têm sido fonte de prejuízo para estúdios, interferindo na audiência de programas e melando a surpresa de projetos confidenciais. [...]
Há quem diga que conhecer de antemão os rumos de uma estória não interfere em nada na experiência de desfrutá-la. Seja como for, com a abundância — e a concomitância — de tramas serializadas e narrativas em geral, criou-se um ambiente propício ao surgimento de uma etiqueta para poupar o público de informações não solicitadas, com avisos de spoilers tão restritivos na abertura dos textos quanto cercas de arame farpado com placas de “não ultrapasse”. Contudo, em se tratando de redes sociais, ficar imune a revelações inconvenientes pode ser uma tarefa quase impossível, tão arriscada como passear por um campo minado. Para se manter desinformado só há dois modos: filtrar as redes sociais com aplicativos que bloqueiem referências a assuntos específicos ou basicamente manter-se off-line e, ainda assim, ter de proibir os amigos de comentar sobre — recomenda o crítico Fernando Oliveira, autor do blog Mundo da TV.


Fonte: MURANO, Edgard. A arte de revelar sem matar a graça. Revista LÍNGUA. São Paulo: Editora Segmento. Ano 9. n.112. Fev. 2015. p.16- 17. [Fragmento]. 

De acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa, é CORRETO afirmar que:

  • A O acento indicador de crase em “Devido à diferença de fuso horário” é facultativo.
  • B As aspas usadas no termo “estragaprazeres” destacam uma citação direta.
  • C A palavra spoiler categoriza-se como “estrangeirismo” e pode ser grafada em itálico.
  • D O hífen na palavra “norte-americano” é indevido, conforme o Novo Acordo Ortográfico.
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Instrução: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A arte de revelar sem matar a graça

Após exibir o último episódio da meia-temporada de The Walking Dead — seriado de zumbis de maior audiência dos EUA — o canal de TV AMC divulgou inadvertidamente em sua página do Facebook a morte violenta de um de seus principais personagens. Devido à diferença de fuso horário entre as costas leste e oeste do continente norte-americano, milhares de fãs do seriado que ainda não haviam assistido ao episódio ficaram furiosos ao descobrir com antecedência o final bombástico.
A frustração dos espectadores que seguiam a série foi tão grande, e tantas as reclamações, que o canal se viu obrigado a deletar a postagem e publicar um pedido de desculpas: “Ouvimos a reação de vocês ao post da noite passada, e pedimos desculpas. Sem nenhuma intenção negativa, nos precipitamos e soltamos um spoiler. Por favor saibam que estamos trabalhando para garantir que, no futuro, possíveis spoilers nas redes sociais da AMC sejam exterminados antes que possam infectar a transmissão na costa oeste dos EUA”. Essa falta de timing da AMC, ao divulgar prematuramente informações sobre um de seus programas mais vistos, está longe de ser um caso isolado. Os chamados spoilers têm se mostrado verdadeiros “estragaprazeres” para uma parcela do público consumidor de narrativas (o termo vem do verbo to spoil, “estragar”) — ocorrendo principalmente no ambiente virtual, onde as informações circulam com maior velocidade.
Em alguns casos mais extremos, spoilers também têm sido fonte de prejuízo para estúdios, interferindo na audiência de programas e melando a surpresa de projetos confidenciais. [...]
Há quem diga que conhecer de antemão os rumos de uma estória não interfere em nada na experiência de desfrutá-la. Seja como for, com a abundância — e a concomitância — de tramas serializadas e narrativas em geral, criou-se um ambiente propício ao surgimento de uma etiqueta para poupar o público de informações não solicitadas, com avisos de spoilers tão restritivos na abertura dos textos quanto cercas de arame farpado com placas de “não ultrapasse”. Contudo, em se tratando de redes sociais, ficar imune a revelações inconvenientes pode ser uma tarefa quase impossível, tão arriscada como passear por um campo minado. Para se manter desinformado só há dois modos: filtrar as redes sociais com aplicativos que bloqueiem referências a assuntos específicos ou basicamente manter-se off-line e, ainda assim, ter de proibir os amigos de comentar sobre — recomenda o crítico Fernando Oliveira, autor do blog Mundo da TV.


Fonte: MURANO, Edgard. A arte de revelar sem matar a graça. Revista LÍNGUA. São Paulo: Editora Segmento. Ano 9. n.112. Fev. 2015. p.16- 17. [Fragmento]. 

Observe o emprego do(s) travessão(ões) nos trechos destacados a seguir e assinale a alternativa em que esse recurso foi utilizado CORRETAMENTE para separar um aposto.

  • A Após exibir o último episódio da meiatemporada de The Walking Deadseriado de zumbis de maior audiência dos EUA — o canal de TV AMC divulgou inadvertidamente em sua página do Facebook a morte violenta de um de seus principais personagens.
  • B Os chamados spoilers têm se mostrado verdadeiros “estraga-prazeres” para uma parcela do público consumidor de narrativas (o termo vem do verbo to spoil, “estragar”) – ocorrendo principalmente no ambiente virtual, onde as informações circulam com maior velocidade.
  • C Seja como for, com a abundância — e a concomitância — de tramas serializadas e narrativas em geral, criou-se um ambiente propício ao surgimento de uma etiqueta para poupar o público de informações não solicitadas[...].
  • D Para se manter desinformado só há dois modos: filtrar as redes sociais com aplicativos que bloqueiem referências a assuntos específicos ou basicamente manter-se off-line e, ainda assim, ter de proibir os amigos de comentar sobre — recomenda o crítico Fernando Oliveira.
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Instrução: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A arte de revelar sem matar a graça

Após exibir o último episódio da meia-temporada de The Walking Dead — seriado de zumbis de maior audiência dos EUA — o canal de TV AMC divulgou inadvertidamente em sua página do Facebook a morte violenta de um de seus principais personagens. Devido à diferença de fuso horário entre as costas leste e oeste do continente norte-americano, milhares de fãs do seriado que ainda não haviam assistido ao episódio ficaram furiosos ao descobrir com antecedência o final bombástico.
A frustração dos espectadores que seguiam a série foi tão grande, e tantas as reclamações, que o canal se viu obrigado a deletar a postagem e publicar um pedido de desculpas: “Ouvimos a reação de vocês ao post da noite passada, e pedimos desculpas. Sem nenhuma intenção negativa, nos precipitamos e soltamos um spoiler. Por favor saibam que estamos trabalhando para garantir que, no futuro, possíveis spoilers nas redes sociais da AMC sejam exterminados antes que possam infectar a transmissão na costa oeste dos EUA”. Essa falta de timing da AMC, ao divulgar prematuramente informações sobre um de seus programas mais vistos, está longe de ser um caso isolado. Os chamados spoilers têm se mostrado verdadeiros “estragaprazeres” para uma parcela do público consumidor de narrativas (o termo vem do verbo to spoil, “estragar”) — ocorrendo principalmente no ambiente virtual, onde as informações circulam com maior velocidade.
Em alguns casos mais extremos, spoilers também têm sido fonte de prejuízo para estúdios, interferindo na audiência de programas e melando a surpresa de projetos confidenciais. [...]
Há quem diga que conhecer de antemão os rumos de uma estória não interfere em nada na experiência de desfrutá-la. Seja como for, com a abundância — e a concomitância — de tramas serializadas e narrativas em geral, criou-se um ambiente propício ao surgimento de uma etiqueta para poupar o público de informações não solicitadas, com avisos de spoilers tão restritivos na abertura dos textos quanto cercas de arame farpado com placas de “não ultrapasse”. Contudo, em se tratando de redes sociais, ficar imune a revelações inconvenientes pode ser uma tarefa quase impossível, tão arriscada como passear por um campo minado. Para se manter desinformado só há dois modos: filtrar as redes sociais com aplicativos que bloqueiem referências a assuntos específicos ou basicamente manter-se off-line e, ainda assim, ter de proibir os amigos de comentar sobre — recomenda o crítico Fernando Oliveira, autor do blog Mundo da TV.


Fonte: MURANO, Edgard. A arte de revelar sem matar a graça. Revista LÍNGUA. São Paulo: Editora Segmento. Ano 9. n.112. Fev. 2015. p.16- 17. [Fragmento]. 

É CORRETO afirmar que o autor emprega um vocábulo da linguagem informal e conotativa no trecho:

  • A A frustração dos espectadores que seguiam a série foi tão grande [...] que o canal se viu obrigado a deletar a postagem e publicar um pedido de desculpas.
  • B Em alguns casos mais extremos, spoilers também têm sido fonte de prejuízo para estúdios, interferindo na audiência de programas e melando a surpresa de projetos confidenciais.
  • C Há quem diga que conhecer de antemão os rumos de uma estória não interfere em nada na experiência de desfrutá-la.
  • D Criou-se um ambiente propício ao surgimento de uma etiqueta para poupar o público de informações não solicitadas.
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Instrução: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A arte de revelar sem matar a graça

Após exibir o último episódio da meia-temporada de The Walking Dead — seriado de zumbis de maior audiência dos EUA — o canal de TV AMC divulgou inadvertidamente em sua página do Facebook a morte violenta de um de seus principais personagens. Devido à diferença de fuso horário entre as costas leste e oeste do continente norte-americano, milhares de fãs do seriado que ainda não haviam assistido ao episódio ficaram furiosos ao descobrir com antecedência o final bombástico.
A frustração dos espectadores que seguiam a série foi tão grande, e tantas as reclamações, que o canal se viu obrigado a deletar a postagem e publicar um pedido de desculpas: “Ouvimos a reação de vocês ao post da noite passada, e pedimos desculpas. Sem nenhuma intenção negativa, nos precipitamos e soltamos um spoiler. Por favor saibam que estamos trabalhando para garantir que, no futuro, possíveis spoilers nas redes sociais da AMC sejam exterminados antes que possam infectar a transmissão na costa oeste dos EUA”. Essa falta de timing da AMC, ao divulgar prematuramente informações sobre um de seus programas mais vistos, está longe de ser um caso isolado. Os chamados spoilers têm se mostrado verdadeiros “estragaprazeres” para uma parcela do público consumidor de narrativas (o termo vem do verbo to spoil, “estragar”) — ocorrendo principalmente no ambiente virtual, onde as informações circulam com maior velocidade.
Em alguns casos mais extremos, spoilers também têm sido fonte de prejuízo para estúdios, interferindo na audiência de programas e melando a surpresa de projetos confidenciais. [...]
Há quem diga que conhecer de antemão os rumos de uma estória não interfere em nada na experiência de desfrutá-la. Seja como for, com a abundância — e a concomitância — de tramas serializadas e narrativas em geral, criou-se um ambiente propício ao surgimento de uma etiqueta para poupar o público de informações não solicitadas, com avisos de spoilers tão restritivos na abertura dos textos quanto cercas de arame farpado com placas de “não ultrapasse”. Contudo, em se tratando de redes sociais, ficar imune a revelações inconvenientes pode ser uma tarefa quase impossível, tão arriscada como passear por um campo minado. Para se manter desinformado só há dois modos: filtrar as redes sociais com aplicativos que bloqueiem referências a assuntos específicos ou basicamente manter-se off-line e, ainda assim, ter de proibir os amigos de comentar sobre — recomenda o crítico Fernando Oliveira, autor do blog Mundo da TV.


Fonte: MURANO, Edgard. A arte de revelar sem matar a graça. Revista LÍNGUA. São Paulo: Editora Segmento. Ano 9. n.112. Fev. 2015. p.16- 17. [Fragmento]. 

Assinale a alternativa em que a palavra em destaque pode ser substituída CORRETAMENTE pelo termo entre parênteses sem alterar o sentido do enunciado.

  • A [...] o canal de TV AMC divulgou inadvertidamente em sua página do Facebook a morte violenta de um de seus principais personagens. (irrefletidamente)
  • B Sem nenhuma intenção negativa, nos precipitamos e soltamos um spoiler. (abatemos)
  • C Há quem diga que conhecer de antemão os rumos de uma estória não interfere em nada na experiência de desfrutá-la. (intenta)
  • D [...] criou-se um ambiente propício ao surgimento de uma etiqueta para poupar o público de informações não solicitadas. (antagônico)
16
Instrução: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A arte de revelar sem matar a graça

Após exibir o último episódio da meia-temporada de The Walking Dead — seriado de zumbis de maior audiência dos EUA — o canal de TV AMC divulgou inadvertidamente em sua página do Facebook a morte violenta de um de seus principais personagens. Devido à diferença de fuso horário entre as costas leste e oeste do continente norte-americano, milhares de fãs do seriado que ainda não haviam assistido ao episódio ficaram furiosos ao descobrir com antecedência o final bombástico.
A frustração dos espectadores que seguiam a série foi tão grande, e tantas as reclamações, que o canal se viu obrigado a deletar a postagem e publicar um pedido de desculpas: “Ouvimos a reação de vocês ao post da noite passada, e pedimos desculpas. Sem nenhuma intenção negativa, nos precipitamos e soltamos um spoiler. Por favor saibam que estamos trabalhando para garantir que, no futuro, possíveis spoilers nas redes sociais da AMC sejam exterminados antes que possam infectar a transmissão na costa oeste dos EUA”. Essa falta de timing da AMC, ao divulgar prematuramente informações sobre um de seus programas mais vistos, está longe de ser um caso isolado. Os chamados spoilers têm se mostrado verdadeiros “estragaprazeres” para uma parcela do público consumidor de narrativas (o termo vem do verbo to spoil, “estragar”) — ocorrendo principalmente no ambiente virtual, onde as informações circulam com maior velocidade.
Em alguns casos mais extremos, spoilers também têm sido fonte de prejuízo para estúdios, interferindo na audiência de programas e melando a surpresa de projetos confidenciais. [...]
Há quem diga que conhecer de antemão os rumos de uma estória não interfere em nada na experiência de desfrutá-la. Seja como for, com a abundância — e a concomitância — de tramas serializadas e narrativas em geral, criou-se um ambiente propício ao surgimento de uma etiqueta para poupar o público de informações não solicitadas, com avisos de spoilers tão restritivos na abertura dos textos quanto cercas de arame farpado com placas de “não ultrapasse”. Contudo, em se tratando de redes sociais, ficar imune a revelações inconvenientes pode ser uma tarefa quase impossível, tão arriscada como passear por um campo minado. Para se manter desinformado só há dois modos: filtrar as redes sociais com aplicativos que bloqueiem referências a assuntos específicos ou basicamente manter-se off-line e, ainda assim, ter de proibir os amigos de comentar sobre — recomenda o crítico Fernando Oliveira, autor do blog Mundo da TV.


Fonte: MURANO, Edgard. A arte de revelar sem matar a graça. Revista LÍNGUA. São Paulo: Editora Segmento. Ano 9. n.112. Fev. 2015. p.16- 17. [Fragmento]. 

Leia o trecho do texto a seguir:

Contudo, em se tratando de redes sociais, ficar imune a revelações inconvenientes pode ser uma tarefa quase impossível, tão arriscada como passear por um campo minado.

É CORRETO afirmar que sem alterar o sentido desse enunciado, o conector “contudo” pode ser substituído por:

  • A Em vista disso.
  • B Apesar disso.
  • C Logo.
  • D Portanto.
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Em relação à tipologia textual, é CORRETO afirmar que os textos narrativos:

  • A Contam com a presença de instrução, ordem ou orientação, e dirigem-se à realização de uma atividade ou ação a ser executada.
  • B Destacam-se pela ocorrência de sequências em que o locutor apresenta comentários e termos de natureza avaliativa e opinativa.
  • C Estruturam-se por meio de sequências indicativas de eventos e ações, com unidade temática e transformação de predicados.
  • D Trazem verbos estáticos, no presente ou no pretérito imperfeito, além de elementos que indicam caracterização de um objeto.
18

Existem, na Língua Portuguesa, palavras parônimas (que têm a grafia ou som parecidos). Assinale a alternativa em que as palavras parônimas correspondem CORRETAMENTE ao significado apresentado.

  • A Acético: relativo ao vinagre. Asséptico: sem germes.
  • B Censo: raciocínio. Senso: contagem.
  • C Deferimento: adiamento. Diferimento: aprovação.
  • D Seção: reunião. Sessão: divisão.
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Assinale a alternativa cuja forma verbal grifada foi empregada CORRETAMENTE de acordo com as normas de concordância prescritas pela gramática normativa da Língua Portuguesa.

  • A Fazem dois anos que a Covid-19 se espalhou pelo mundo e instaurou um novo modo de vida.
  • B Haviam muitas pessoas inseguras, durante a pandemia, que mantinham o isolamento social.
  • C Deve haver pesquisas inovadoras sobre outros vírus como o da varíola dos macacos.
  • D Morreu mais de 15 milhões de pessoas no mundo, estima a Organização Mundial da Saúde.
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INSTRUÇÃO: Leia o texto 1 para responder à questão.

A dispersão da violência e os memes

Em 1487 foi lançado o "Martelo das Bruxas", um livro que ensinava às pessoas comuns a identificarem feiticeiros, a utilizarem a tortura para conseguirem confissões e a prepararem os rituais para matar os hereges na fogueira. A obra assassina foi um sucesso editorial e influente nos primórdios da imprensa. Enquanto a tipografia firmava-se como instrumento de combate ao analfabetismo, aquele livro difundia desinformação, ódio e medo. Suas mensagens tornaram-se memes dispersados, além da tipografia.
Meme é um termo criado pelo biólogo Richard Dawkins em 1976, para descrever ideias que se espalham por repetição. O meme é eficaz se for difundido indefinidamente e facilmente recordado, resistindo quase que imutável por gerações. Este significado é mais abrangente do que a nossa intuição dá a esses pedaços de informação, massivamente presente nas mídias sociais.
O espaço digital concede mais uma via de difusão de memes. Códigos digitados compartilhados repetidamente criam e consolidam hábitos, linguagem e senso de grupo; as bases necessárias para a elaboração das teorias conspiratórias. Estas podem cristalizar a violência online para agressões de fato, offline. A época da pandemia da COVID-19, traz seus exemplos. O primeiro-ministro da Hungria Viktor Orban associou a pandemia às migrações, o ex-ministro italiano Matteo Salvini culpou os refugiados pelas infecções na Itália, muçulmanos foram responsabilizados pelo dispersar do vírus na Índia, africanos na China foram discriminados. Nesses cantos do mundo ocorreram violência física contra vulneráveis. Memes viajam e são aceitos passivamente, obliterando a inteligência e o pensamento crítico.
As ameaças abstratas, como a da destruição da "cultura" e da "perda da identidade local" por hábitos de imigrantes, se espalham mais do que as notícias sobre perigos concretos.
Pedaços de informações distorcidas trafegam mais rapidamente do que estudos completos sobre incômodos problemas. Suposições, ilações fortalecem as bases emocionais que inflamam preconceito e racismo. Além disso, transmitem angústia, horror e medo, portanto, incitam a lógica da autodefesa. [...]


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/luciano-melo/2022/10/a-dispersao-da-violencia-e-os-memes.shtml. Acesso em: 20 de outubro de 2022.

Sobre o texto, é CORRETO afirmar que:

  • A A mídia digital jornalística cristaliza a violência online e a transforma em agressões concretas e reais, offline.
  • B Atribui-se à tipografia como a responsável pelo trânsito de informações distorcidas e pela propagação do medo.
  • C Notícias apócrifas sobre as ameaças reais potencializadas pelos memes são as mais disseminadas no espaço digital.
  • D Uma condição para que os memes sejam eficientes é sua permanência ao longo do tempo na memória das pessoas.

Saúde Pública

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Define-se que cada NASF 2 realize suas atividades vinculado a, no mínimo, três equipes de saúde, e no máximo:

  • A 5 equipes de saúde.
  • B 6 equipes de saúde.
  • C 7 equipes de saúde.
  • D 8 equipes de saúde.
22

Sobre a doença raiva, assinale a alternativa INCORRETA:

  • A A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado.
  • B O risco de transmissão do vírus pelo morcego é sempre baixo, independente da espécie e da gravidade do ferimento.
  • C A vacina é indicada para pessoas com risco de exposição permanente ao vírus da raiva, durante atividades ocupacionais, como médicos veterinários.
  • D Os atendimentos por acidente com animal potencialmente transmissor da raiva devem ser notificados pelos serviços de saúde.
23

As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios, EXCETO:

  • A Universalidade.
  • B Integridade.
  • C Igualdade.
  • D Centralização.
24

O número de novos eventos ou casos novos que ocorrem em uma população de indivíduos em risco durante um determinado período, DEFINE a:

  • A Prevalência.
  • B Letalidade.
  • C Incidência.
  • D Proporção.
25

O controle químico, mais tradicional, de insetos, onde a adoção desta metodologia pressupõe o conhecimento dos hábitos do vetor, uma vez que, ao frequentar ou descansar sobre determinada superfície tratável, o vetor torna-se vulnerável ao inseticida, o que pode contribuir para sua eliminação, é DENOMINADO de tratamento:

  • A Focal.
  • B Residual.
  • C Espacial.
  • D Vetorial.
26

Assinale a alternativa que apresenta uma das competências das Secretarias Estaduais de Saúde e Distrito Federal CORRETAMENTE.

  • A Definir e rever, periodicamente, de forma pactuada, na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica.
  • B Destinar recursos municipais para compor o financiamento tripartite da atenção básica.
  • C Destinar recursos estaduais, para compor o financiamento tripartite da atenção básica, prevendo, entre outras formas de repasse fundo a fundo, para custeio e investimento das ações e serviços.
  • D Inserir a Estratégia Saúde da Família (ESF), em sua rede de serviços como tática prioritária de organização da atenção básica.
27

É uma das atribuições do Agente Comunitário de Saúde (ACS):

  • A Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS.
  • B Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS, em conjunto com os outros membros da equipe.
  • C Trabalhar com adscrição de famílias, em base geográfica definida, a microárea.
  • D Realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o planejamento e a programação, em saúde bucal.
28

Caracteriza-se por viabilizar meios para a identificação oportuna e precoce de uma situação de risco real (iminente) relacionada a zoonoses ou de ocorrência de zoonoses na área em questão, possibilitando que a área de vigilância de zoonoses local possa intervir com ações de controle. O trecho apresentado DEFINE a vigilância:

  • A Passiva.
  • B Ativa.
  • C Intuitiva.
  • D Remota.
29

Sobre a Lei nº 8.080/1990, é CORRETO afirmar que:

  • A A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
  • B Os níveis de saúde expressam a organização social, cultural e econômica do País.
  • C A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), prestando serviço de forma plena.
  • D O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos privados, instituições estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
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Epidemiologia é o estudo da distribuição da doença nas populações e dos fatores que influenciam ou determinam essa distribuição.
São objetivos específicos da epidemiologia, EXCETO:

  • A Identificar a etiologia de uma doença e os fatores de risco relevantes.
  • B Determinar a extensão de uma doença encontrada na comunidade.
  • C Estudar a história natural e os prognósticos da doença.
  • D Avaliar exclusivamente as medidas terapêuticas e modelos de assistência à saúde novos ou existentes.