Resolver o Simulado Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (AL-SC) - Professor - Educação Infantil - Acesso Publico - Nível Superior

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Pedagogia

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“Não se pode falar em filosofia da educação sem admitir que a educação é um processo social e que este, por sua vez, constitui uma das mais importantes dimensões de qualquer filosofia da educação. A educação varia de acordo com a concepção de como os indivíduos se relacionam uns com os outros. A diversidade de relações sociais leva a diferentes práticas educacionais"

In: Niskier, Arnaldo. Filosofia da Educação: uma visão crítica. Loyola, 2001 p. 40.

Dentre as diferentes abordagens do papel da didática na prática escolar, podemos destacar:

  • A tradicional, renovada-tecnicista e sociopolítica.
  • B iluminista, renascentista e contemporânea.
  • C antiga, moderna e pós-moderna.
  • D ativa, racionalista e humanista.
  • E restrita, humanista e moderna.
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“Ultimamente, a grande imprensa tem publicado matérias a respeito da educação, nas quais têm aparecido certas imagens das práticas costumeiras do ensino nas escolas brasileira. Nesse discurso da grande imprensa – um dos mecanismos de construção do senso comum na sociedade contemporânea – , os termos tradicional e tradição, quando aplicados às práticas escolares, adquirem ou exprimem significados diversos."

In: Cordeiro, Jaime Francisco Parreira, Unesp, 2002. P. 13/14.

Com relação ao enfoque tradicional da didática nas práticas pedagógicas, podemos dizer que:

  • A Prioriza o aspecto material do ensino, baseando-se na transmissão cultural e concebendo o estudante como um receptor de conteúdos a serem ensinados.
  • B Concebe a aprendizagem como processo baseado em interações entre indivíduos.
  • C É baseado em visão holística do homem e trabalha com métodos intuitivos.
  • D Valoriza a aprendizagem a partir dos conhecimentos prévios dos alunos.
  • E Está ultrapassado e não é mais utilizado nas práticas escolares.
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“O centro da atividade escolar é o aluno, o professor é visto como facilitador, a ele cabendo organizar as situações de aprendizagem. As ações devem considerar as características individuais dos alunos. Essa tendência adota o princípio do “aprender fazendo", preconizado por Dewey e que hoje está sendo retomado em modernos posicionamentos educacionais."

In: Niskier, Arnaldo. Filosofia da Educação: uma visão crítica Loyola. 2001 p. 305.

O trecho acima refere-se a:

  • A Pedagogia renovada – tendência que engloba diversas correntes influenciadas pelo movimento da Escola Nova.
  • B Pedagogia tradicional – onde o professor é o centro do processo de aprendizagem.
  • C Pedagogia libertadora – onde o professor tem papel de mediador das ações.
  • D Tecnicismo educacional – baseado no behaviorismo.
  • E Pedagogia Montessori – utiliza materiais educativos específicos.
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A resolução N°2 de 30 de janeiro de 2012, que define as Diretrizes Curriculares nacionais para o Ensino Médio, no seu artigo 5°, determina em que fundamentos o ensino médio deve se basear. Entre as alternativas a seguir, assinale aquela que não está de acordo com a referida resolução:

  • A Formação média do estudante.
  • B Indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo, bem como entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem.
  • C Trabalho e pesquisa como princípios educativos e pedagógicos, respectivamente.
  • D Integração entre a educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.
  • E Educação em direitos humanos como princípio nacional norteador.
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“O pensamento de Paulo Freire aponta o quanto é importante a construção de currículos numa perspectiva emancipatória para se trabalhar com alunos, professores, comunidade, uma vez que as questões curriculares estão centradas diretamente nos fatos educativos".

Brandalise, Mary Angela T. UEPG: Ponta Grossa, PR: 2007.

De acordo com a resolução N°02 de 30 de janeiro de 2012, “A organização por áreas de conhecimento não dilui nem exclui componentes curriculares com especificidades e saberes próprios construídos e sistematizados, mas implica no fortalecimento das relações entre eles e a sua contextualização para apreensão e intervenção na realidade, requerendo planejamento e execução conjugados e cooperativos dos seus professores"(Resolução 02/12).

As áreas do conhecimento às quais o texto se refere são:

  • A Linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas.
  • B Matemática, português, química, física e biologia.
  • C Português, ciências, história, língua estrangeira e educação física.
  • D Linguagens, matemática, ciências humanas e ciências sociais.
  • E Linguagens, matemática, história, geografia, física, química e biologia.
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“Em nossas sociedades cada vez mais diversificadas, torna-se indispensável garantir uma interação harmoniosa entre pessoas e grupos com identidades culturais a um só tempo plurais, variadas e dinâmicas, assim como sua vontade de conviver. As políticas que favoreçam a inclusão e a participação de todos os cidadãos garantem a coesão social, a vitalidade da sociedade civil e a paz. Definido desta maneira, o pluralismo cultural constitui a resposta política à realidade da diversidade cultural. Inseparável de um contexto democrático, o pluralismo cultural é propício aos intercâmbios culturais e ao desenvolvimento das capacidades criadoras que alimentam a vida pública"

In: UNESCO. (2001) Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural.

Com relação ao papel da escola no que concerne a diversidade cultural, assinale a alternativa que aponta as afirmações corretas:

I - Diante da diversidade cultural é papel da escola promover as mesmas oportunidades para todos os estudantes, mas com estratégias diferentes;

II - Para promover a diversidade é preciso formar grupos homogêneos;

III - As diferenças não devem ser abordadas no espaço escolar para evitar conflitos culturais,

IV - A formação de grupos heterogêneos favorece a troca de experiências entre os alunos.

  • A I e IV
  • B apenas I
  • C apenas II
  • D I e III
  • E I, II, III e IV
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A formação de nível médio tem como prioridade “o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico". Dessa forma seu objetivo é que o aluno possa desenvolver competências básicas e, consequentemente, sua capacidade de aprendizagem. A Lei nº 9.394/1996 estabelece que os conteúdos curriculares da educação básica observem os seguintes princípios:

  • A A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; orientação para o trabalho; promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.
  • B A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem do regime autoritário; desconsideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; orientação para o trabalho; promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.
  • C A redução dos direitos fundamentais e ampliação dos deveres dos cidadãos; orientação para o trabalho remunerado e extinção do trabalho escravo; promoção do desporto educacional e preparação dos alunos para competições esportivas internacionais.
  • D A difusão cultural e redução das liberdades sociais; consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento de ensino; o nivelamento, exclusão dos alunos incapacitados e premiação dos estabelecimentos com maior pontuação nas avaliações; promoção do desporto educacional e nutrição para a saúde integral.
  • E A redução dos direitos fundamentais e ampliação dos deveres dos cidadãos, o respeito ao Hino Nacional e obrigatoriedade do serviço militar; orientação para o trabalho remunerado e extinção do trabalho escravo; a restrição da prática do desporto educacional.
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“A década de 40 pode ser considerada como um período áureo para a educação de adultos. Nela aconteceram inúmeras iniciativas políticas e pedagógicas de peso, tais como: a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário – FNEP; a criação do INEP, incentivando e realizando estudos na área; o surgimento das primeiras obras especificamente dedicadas ao ensino supletivo; lançamento do CEAA – Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos, através do qual houve uma preocupação com a elaboração de material didático para adultos e a realização de dois eventos fundamentais para a área: o 1° Congresso Nacional de Educação de Adultos, realizado em 1947 e o Seminário Interamericano de Educação de Adultos de 1949".

In: Moura, Tania Maria de Melo. A prática pedagógica dos alfabetizadores de jovens e adultos: contribuições de Freire, Ferreiro e Vygotsky. Universidade Federal de Alagoas - Edufal.2004.

Da década de 1940 aos dias atuais, muitas iniciativas foram tomadas visando a regulamentação e difusão da educação de jovens e adultos. O decreto 5840/06 de 13 de junho de 2006 institui:

  • A O Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA.
  • B O Programa Nacional de Emancipação de Jovens e Adultos - PROEJA.
  • C O Programa Federal de Escolas Especiais para Jovens e Adultos - PROFEEJA.
  • D O Programa Federal de Alfabetização de Jovens e Adultos – PROFAJA.
  • E O Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade de Educação Infantil para Jovens e Adultos – PROEIJA.
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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 regulamenta a gestão democrática das escolas públicas e determina que todas as escolas elaborem seu projeto político pedagógico em conjunto com a comunidade escolar. A LDB determina que os sistemas de ensino devem definir as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, considerando, além de suas peculiaridades, os seguinte princípios:

  • A Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
  • B Participação apenas dos professores e dos representantes das secretárias municipais de educação na elaboração do projeto político pedagógico da escola.
  • C Participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto pedagógico da escola com o acompanhamento das secretarias municipais de educação e representantes do MEC.
  • D Participação de uma comissão de professores, designada pelas secretarias de educação dos municípios, na elaboração do projeto pedagógico da escola.
  • E Participação de uma comissão de representantes da comunidade local, designada pela prefeitura, na elaboração do projeto político pedagógico da escola com posterior aprovação das secretarias de educação do município.
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O projeto político pedagógico é o registro dos objetivos, das diretrizes e das ações do processo educativo de uma escola. Esse documento sintetiza as necessidades sociais, os requisitos legais do sistema de ensino e os desejos e expectativas da comunidade escolar. O projeto político pedagógico é um documento importante para a construção da gestão democrática, pois nele se incluem não só a dimensão pedagógica, como também a financeira e administrativa. Com relação ao projeto político pedagógico é incorreto afirmar que:

  • A Estabelece a prioridade de participação dos gestores e professores na sua elaboração.
  • B Expressa a cultura da comunidade escolar.
  • C Define os objetivos comuns da escola como um todo.
  • D Estabelece os parâmetros de avaliação e de acompanhamento do trabalho escolar.
  • E Estabelece as diretrizes de organização da escola, considerando as normas do sistema ao qual ela pertence.
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Considerando a diversidade sociocultural do país e com o objetivo de promover a igualdade de acesso e permanência dos indivíduos no sistema regular de ensino e, simultaneamente, combater desigualdades sociais e regionais, assim como preconceitos de qualquer ordem, relacionam-se às politicas educacionais de ação afirmativa e inclusiva:

  • A Educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais, educação escolar quilombola, educação escolar indígena, educação do campo e dos povos das águas e das florestas.
  • B Educação mista, integral e participativa.
  • C Educação para a cidadania e ensino profissionalizante.
  • D Educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
  • E Educação ambiental e educação laica.
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A educação libertadora de Paulo freire concebe todo ato de educação como um ato político. Freire condenava o método tradicional de ensino e o qualificou como educação bancária, termo utilizado ainda hoje para designar uma concepção de educação que concebe o aluno como uma tábula rasa, onde o professor deposita seu conhecimento. De acordo com as premissas da pedagogia defendida por Freire, não podemos afirmar que:

  • A A educação é o estabelecimento de comportamentos úteis e desejaveis para o homem e seu grupo.
  • B Os homens se educam entre si e mediados pelo mundo.
  • C O objetivo maior da educação é conscientizar o aluno.
  • D O papel do educador é de problematizador.
  • E O processo de aprendizagem autêntico parte das experiências e da realidade do próprio aluno.
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O trabalho pedagógico inclui, entre outras coisas, a participação na construção do projeto político pedagógico, do plano de ensino e do plano de ação. As normas estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assim como as metas especificas traçadas pelos sistemas estaduais e municipais, demandam um planejamento do trabalho dentro das escolas. Uma das formas de organização do trabalho interno nas unidades escolares é o planejamento participativo que consiste em:

  • A Um instrumento dialógico de organização do trabalho escolar, elaborado por indivíduos que compartilham objetivos comuns.
  • B Planejamento participativo feito exclusivamente pela direção da escola.
  • C Planejamento participativo enviado às escolas pelas secretarias de educação.
  • D Planejamento participativo que visa unicamente melhorar o desempenho da escola.
  • E Um conjunto de técnicas e modelos de ação que deve ser rigorosamente seguido.
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“Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção, transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito."

In: VEIGA NETO, ALFREDO. De Geometrias, Currículo e Diferenças. IN: Educação e Sociedade, Dossiê Diferenças.2002.p.7.

Considerando a concepção de currículo apresentada no texto acima, é errado afirmar que:

  • A O currículo formal é definido pelos professores nos conselhos de classe.
  • B Atitudes e valores transmitidos no cotidiano escolar que não estão explicitados em documentos fazem parte do currículo oculto da escola.
  • C O educador tem papel fundamental no processo curricular.
  • D O currículo prescrito é definido pelos documentos oficiais.
  • E O currículo real é aquele que acontece em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino.
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“A avaliação só tem sentido quando se pensa a prática, o planejamento como processo de intervenção na realidade. O planejamento, portanto, sendo processo e não ato isolado de contexto e de cronologia, supõe ações que se sucedem na linha do tempo".

In: MASCELLANI, M. N. Avaliação Institucional. In: ENCONTRO DE ADMINISTRADORES ACADÊMICOS E DOCENTES DA PUCCAMP, 1987, Campinas. Painel 1: experiências e perspectivas. Campinas: PUCCAMP, 1987. v. 3, p. 28-43 (p.28).

Sobre avaliação na educação básica podemos afirmar que:

  • A A avaliação institucional deve considerar a proposta pedagógica e o plano de trabalho da escola, de modo a permitir uma análise de seus avanços e identificar aspectos que mereçam reorientação.
  • B A avaliação das escolas de educação básica é responsabilidade exclusiva do governo federal e observada no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb.
  • C A avaliação das escolas de educação básica é responsabilidade exclusiva das secretárias de educação e deve ser pautada em parâmetros universais.
  • D A avaliação tem o objetivo de promover a competição entre estudantes, professores e escolas.
  • E É vetada a avaliação da aprendizagem individual.
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Uma escola de educação básica da rede pública está construindo seu projeto político pedagógico. Toda a comunidade escolar foi reunida para entender como será realizada essa ação. No seu processo de elaboração do projeto politico pedagógico, a escola pode fazer uso de variados recursos metodológicos, exceto:

  • A Elaboração de projetos independentes pelos diversos grupos da comunidade.
  • B Organização de grupos multidisciplinares de todas as áreas da comunidade escolar.
  • C Mobilização da comunidade escolar em torno de um objetivo comum.
  • D Identificação e organização dos tópicos de acordo com as propostas dos grupos.
  • E Programação das ações e dos meios para a solução dos problemas detectados.

Matemática

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Em uma determinada semana observou-se que a quantidade de pessoas que frequentou a biblioteca na terça-feira é o dobro da quantidade de pessoas que frequentou a biblioteca na quarta-feira e metade da quantidade que frequentou a biblioteca na segunda-feira. Na quinta-feira a quantidade de pessoas que frequentou a biblioteca é igual à da sexta-feira e metade da quantidade de pessoas que frequentou a biblioteca na quarta-feira. Diante disso, conclui-se que:

  • A metade das pessoas frequentou a biblioteca na segunda-feira.
  • B na terça a frequência foi maior do que a observada somando-se as frequências da quarta-feira, quinta-feira e sexta-feira.
  • C a razão entre a quantidade de pessoas que frequentou a biblioteca no dia de maior frequência e o de menor frequência é 7.
  • D a razão entre a quantidade de pessoas que frequentou a biblioteca na terça-feira e na sexta-feira é 3.
  • E a razão das frequências entre quaisquer dias sucessivos é 2.
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Uma seguradora paga R$ 40.000,00 em caso de acidente (perda total) de um carro de determinada marca e ano. Sabendo-se que a probabilidade de acidente com perda total desse tipo de carro é 4% e que a seguradora deve ter um lucro médio por carro segurado igual ou superior a R$ 100,00, qual o menor valor de seguro desse tipo de carro?

  • A R$ 1.700,00
  • B R$ 1.400,00
  • C R$ 1.500,00
  • D R$ 1.600,00
  • E R$ 1.800,00
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O polinômio PX2+5X+R=0 possui raízes inteiras, uma múltipla da outra, os coeficientes P e R são números inteiros e positivos. Os valores de P e R são, respectivamente,

  • A 1 e 4
  • B 2 e 2
  • C 4 e 1
  • D 1 e 6
  • E 3 e 2
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Uma fabrica de carros monta 4500 carros em 30 dias, tendo 500 funcionários trabalhando 9 horas por dia. Quantos carros serão montados em 40 dias se o número de funcionários envolvidos com a montagem subir em 10% e as horas de trabalhos diários aumentarem em 3 horas? Sabe-se que com 15 dias de trabalho 70 funcionários foram retirados da linha de produção, com esta mudança as horas de trabalhos diários passavam a ser de 10 horas por dia:

  • A 7300 carros
  • B 5856 carros
  • C 7640 carros
  • D 8100 carros
  • E 8800 carros
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Na feira onde trabalha, Marcio vende batatas, ao iniciar a feira, às 06:30 hs, ele vendeu 1kg e a cada 30 minutos que passavam ele vendia 100% a mais que a venda anterior, seguindo uma progressão geométrica.

Quantas caixas completas de batatas Marcio vendeu até as 10:30 hs, sabendo-se que cada caixa contém 50 batatas?

  • A 10
  • B 8
  • C 9
  • D 11
  • E 12

Português

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Para mostrar que nem sempre é possível utilizar palavras sinônimas de modo automático, o professor mostrou para os alunos as seguintes frases:

I - O juiz apitou/marcou/indicou a falta contra o meu time.

II – O filme se desenvolve/desenrola/passa numa cidade europeia.

Assinale a única alternativa em que seria coerente repetir a trinca grifada acima.

  • A Não entendemos o que se passava ao redor daquelas pessoas.
  • B A irmã da vizinha marcou um encontro com o namorado.
  • C Essas medidas desenvolverão muito a região em que moro.
  • D Vou desenrolar as coisas na cozinha e volto em instantes.
  • E Quando o mestre de bateria apitou, toda a escola parou.
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As alternativas abaixo mostram trechos de canções de Caetano Veloso. Assinale a única em que há um exemplo de metáfora:

  • A Você é meu caminho/meu vinho/ meu vício/ desde o início/ estava você.
  • B Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair / Com alguns homens foi feliz, com outros foi mulher.
  • C Será que nunca faremos senão confirmar / A incompetência da América católica?.
  • D Você traz a Coca-Cola eu tomo / Você bota a mesa, eu como, eu como, eu como.
  • E Segure o meu pierrô molhado / E vamos embora ladeira abaixo.
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A agência de publicidade se orgulhava de ter surgido lá a ideia da propaganda da cerveja que desce redondo, frase em que o adjetivo está empregado como advérbio. A frase pode ser original, mas o fenômeno é comum na língua, como mostra o seguinte exemplo:

  • A Ficam até tarde na esquina da rua bebendo e falando alto com se fossem donos do luar.
  • B Chegou cansado, comeu rapidamente sua comida e foi dormir.
  • C Esse rapaz precisa ficar atento, pois há muita gente querendo o seu lugar.
  • D Levantou-se no meio da multidão de manifestantes uma pessoa meio desnorteada.
  • E Nunca vimos um homem infeliz como ele, que todo dia acordava inchado de tanta bebida.
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No início do conto O Homem que sabia Javanês, Lima Barreto utilizou uma frase bastante invertida em sua ordem: “Em uma confeitaria, certa vez, ao meu amigo Castro contava eu as partidas que havia pregado às convicções e às respeitabilidades, para poder viver." Como ficaria a primeira oração se reescrita na ordem direta?

  • A Eu contava as partidas ao meu amigo Castro em uma confeitaria, certa vez.
  • B Eu contava ao meu amigo Castro as partidas em uma confeitaria, certa vez.
  • C Certa vez, eu contava as partidas ao meu amigo Castro em uma confeitaria.
  • D Certa vez, eu contava ao meu amigo Castro as partidas em uma confeitaria.
  • E Eu contava, certa vez, ao meu amigo Castro as partidas em uma confeitaria.
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Uma das frases abaixo contém um desvio quanto à flexão verbal. Qual?

  • A Quando o professor ver a minha redação, vai gostar muito.
  • B A fita métrica diz que eu meço mais do que você.
  • C Nunca soube explicar como eu cri naquela mentirosa.
  • D É preciso que apreciemos mais as pequenas coisas da vida.
  • E Meu avô me disse que estivera naquela casa muitos anos antes.
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O funcionário encarregado de fazer as placas encomendadas pelos clientes não sabia as regras de emprego do acento de crase e, por isso, só acertou o texto de uma das placas. Qual delas?

  • A LOMBADA À FRENTE
  • B PÃO À METRO
  • C ABERTO DE 2ª À 6ª
  • D PASSEIOS À CAVALO
  • E VENDEMOS À CRÉDITO
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Considere as seguintes frases, colhidas em locais de lazer e comércio, onde tinham finalidade denotativa:

I – Vamos soltar do ônibus no próximo ponto.

II – A vendedora colocou balas surtidas no meu pacote.

III – Aquela menina soa muito no verão.

IV – Gostei da fragrância desse perfume.

Palavras parônimas são parecidas quanto à forma ou à pronúncia, embora diferentes quanto à significação. Trocar uma por outra pode gerar confusão ou riso, conforme o caso.

Em quantas das frases acima houve erro no uso de uma palavra?

  • A I, II e III
  • B em nenhuma delas
  • C todas são corretas
  • D apenas III e IV
  • E apenas I e III
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Nas comunicações oficiais de uma instituição de ensino em cuja hierarquia administrativa o cargo máximo é o de Reitor, uma correspondência a ele enviada deve ter o seguinte endereçamento:

  • A ao Magnífico Reitor.
  • B ao Magnânimo Reitor.
  • C ao Ilustríssimo Dr. Reitor.
  • D ao Eminente Senhor Reitor.
  • E ao Estimado Prof. Dr. Reitor.
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A questão abaixo toma por base o seguinte texto, de João Ubaldo Ribeiro (Estado de S.Paulo: 22/07/2012):

Meu avô de Itaparica, o inderrotável Coronel Ubaldo Osório, não era muito dado a novas tecnologias e à modernidade em geral. Jamais tocou em nada elétrico, inclusive interruptores e pilhas. Quando queria acender a luz, chamava alguém e mantinha uma distância prudente do procedimento. Tampouco conheceu televisão, recusava-se. A gente explicava a ele o que era, com pormenores tão fartos quanto o que julgávamos necessário para convencê-lo, mas não adiantava. Ele ouvia tudo por trás de um sorriso indecifrável, assentia com a cabeça e periodicamente repetia “creio, creio", mas, assim que alguém ligava o aparelho, desviava o rosto e se retirava. “Mais tarde eu vejo", despedia-se com um aceno de costas.

O único remédio que admitia em sua presença era leite de magnésia Phillips, assim mesmo somente para olhar, enquanto passava um raro mal-estar. Acho que ele concluiu que, depois de bastante olhado, o leite de magnésia fazia efeito sem que fosse necessário ingeri-lo. Considerava injeção um castigo severo e, depois que as vitaminas começaram a ser muito divulgadas, diz o povo que, quando queria justiçar alguma malfeitoria, apontava o culpado a um preposto e determinava: “Dê uma injeção de vitamina B nesse infeliz." Dizem também que não se apiedava diante das súplicas dos sentenciados à injeção de vitamina, enquanto eram arrastados para o patíbulo, na saleta junto à cozinha, onde o temido carcereiro Joaquim Ovo Grande já estava fervendo a seringa. (Naquele tempo, as seringas eram de vidro e esterilizadas em água fervente, vinha tudo num estojinho, sério mesmo.)

Os dois parágrafos do texto mostram aspectos da vida do avô do narrador. Em ambos se percebe que o Coronel Ubaldo Osório tinha as seguintes reações em relação à modernidade em geral:

  • A resistência, rejeição.
  • B cansaço, hostilidade.
  • C curiosidade, surpresa.
  • D indiferença, pânico.
  • E repugnância, revanchismo
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A questão abaixo toma por base o seguinte texto, de João Ubaldo Ribeiro (Estado de S.Paulo: 22/07/2012):

Meu avô de Itaparica, o inderrotável Coronel Ubaldo Osório, não era muito dado a novas tecnologias e à modernidade em geral. Jamais tocou em nada elétrico, inclusive interruptores e pilhas. Quando queria acender a luz, chamava alguém e mantinha uma distância prudente do procedimento. Tampouco conheceu televisão, recusava-se. A gente explicava a ele o que era, com pormenores tão fartos quanto o que julgávamos necessário para convencê-lo, mas não adiantava. Ele ouvia tudo por trás de um sorriso indecifrável, assentia com a cabeça e periodicamente repetia “creio, creio", mas, assim que alguém ligava o aparelho, desviava o rosto e se retirava. “Mais tarde eu vejo", despedia-se com um aceno de costas.

O único remédio que admitia em sua presença era leite de magnésia Phillips, assim mesmo somente para olhar, enquanto passava um raro mal-estar. Acho que ele concluiu que, depois de bastante olhado, o leite de magnésia fazia efeito sem que fosse necessário ingeri-lo. Considerava injeção um castigo severo e, depois que as vitaminas começaram a ser muito divulgadas, diz o povo que, quando queria justiçar alguma malfeitoria, apontava o culpado a um preposto e determinava: “Dê uma injeção de vitamina B nesse infeliz." Dizem também que não se apiedava diante das súplicas dos sentenciados à injeção de vitamina, enquanto eram arrastados para o patíbulo, na saleta junto à cozinha, onde o temido carcereiro Joaquim Ovo Grande já estava fervendo a seringa. (Naquele tempo, as seringas eram de vidro e esterilizadas em água fervente, vinha tudo num estojinho, sério mesmo.)

A injeção de vitamina B era recomendada pelo Coronel Ubaldo Osório como:

  • A método de punição para qualquer infrator.
  • B ameaça à tranquilidade de qualquer pessoa.
  • C pena aplicável a qualquer criança mal-educada.
  • D remédio infalível contra qualquer mal-estar.
  • E terapia recomendável para qualquer enfermidade.