Resolver o Simulado Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (AL-SC) - Professor de Educação Básica (Ensino InfantilFundamental)

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Português

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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

Quanto à flexão verbal, assinale a alternativa que apresenta uma passagem do texto, retirada do 8º parágrafo, com verbo no pretérito maisque-perfeito do modo indicativo:

  • A “Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, (...)”.
  • B “(...) ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos.”.
  • C “Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, (...)”.
  • D “A visita não era de todo desagradável, (...)”.
  • E “(...) desde que a doença deixara de ser assunto.”.
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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

Há um uso adequado do acento grave indicativo de crase apenas na opção:

  • A Não me dirigi à ela nem à ninguém durante a reunião.
  • B Os viajantes chegaram bem àquele território inóspito.
  • C Não costumo comprar nada à prazo.
  • D Ela se referiu à uma heroína do século XIX.
  • E Por causa da promoção, os produtos estavam orçados à partir de 1,99.
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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

Em relação aos aspectos de concordância nominal, assinale a alternativa correta:

  • A Era proibida entrada de menores no estabelecimento.
  • B Escolhemos estampas o mais belas possíveis.
  • C A porta estava meia aberta quando cheguei à sala de aula.
  • D Seguem anexas ao e-mail as propostas de compra e venda do imóvel.
  • E Compramos bastante livros na feira literária.
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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

O vocábulo corretamente grafado está presente na alternativa:

  • A Pretencioso.
  • B Inadmiscível.
  • C Sisudez.
  • D Enxarcado.
  • E Xávena.
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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

O processo de formação da palavra “esfarelar” está corretamente apontado em:

  • A Sufixação.
  • B Prefixação.
  • C Aglutinação.
  • D Parassíntese.
  • E Conversão.
6
Observe a seguinte frase de um jornalista colombiano:

"Um a um somos todos mortais. Juntos somos eternos".
Sobre a estruturação dessa frase, é correto afirmar que:
  • A a locução "um a um" equivale ao advérbio "unicamente";
  • B o pronome indefinido "todos" semanticamente indispensável na frase;
  • C entre os dois períodos que compõem a frase, poderia estar adequadamente a conjunção concessiva "embora";
  • D o adjetivo "mortais" funciona como antônimo de "eternos";
  • E o emprego da vírgula no segundo período se deve à elipse do pronome indefinido "todos".
7
O adjetivo pode ser substituído por algumas outras palavras ou estruturas de valor equivalente.

A frase abaixo em que a adjetivação é realizada  por meio de um substantivo, é:
  • A Toda sociedade é um organismo podre;
  • B O menino recebeu muitos presentes aniversários;
  • C O que não serve para o enxame não serve para a abelha;
  • D O que é difícil é ser puro como o arroio e grande como o rio;
  • E Ambiente limpo é o que menos se suja.
8

Em todas as alternativas abaixo há duas palavras com o sufixo -eiro.


Esse sufixo mostra o mesmo valor semântico nas duas palavras em:


  • A brasileiro - fuzileiro;
  • B engenheiro - caseiro;
  • C saleiro - cinzeiro,
  • D marinheiro - certeiro;
  • E chaveiro - cozinheiro.
9
Assinale o trecho que apresenta INCONSISTÊNCIA quanto à concordância: 
  • A “[…] uma vez que a distribuição de verbas federais é proporcional ao número de residentes.” (7º§)
  • B “‘Com menos pessoas, dá para investir mais na saúde e na educação de cada um, e o meio ambiente é naturalmente menos castigado’, [...]” (10º§)
  • C “O escasseamento de nascimentos em contraste ao volume de idosos já trazem consequências, entre elas o estrangulamento dos sistemas previdenciários [...]” (9º§)
  • D “Com tudo isso, a bem-vinda janela do bônus demográfico, que se abre quando o número de pessoas em idade ativa supera o de crianças e idosos, deve se fechar por volta de 2035, […]” (5º§)
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Dos seguintes, assinalar o único vocábulo que NÃO apresenta dígrafo:

  • A Iglu.
  • B Exceder.
  • C Lhama.
  • D Guidão.

Pedagogia

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Assim, se inevitavelmente o desenvolvimento da criança está social e culturalmente mediatizado, é mais importante que se explicite e controle conscientemente tal influência de modo que, no processo educativo formal e informal, possam ser detectados seus efeitos e estabelecer seu valor no processo de construção autônoma do novo indivíduo. Uma vez aceita essa premissa, a teoria destaca a importância, também fundamental, da instrução como método mais direto e eficaz para introduzir a criança no mundo cultural do adulto, cujos instrumentos simbólicos serão essenciais para seu desenvolvimento autônomo.
Adaptado de GÓMEZ, A. I. P. A aprendizagem escolar: da didática operatória à reconstrução da cultura na sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2000, p.55.
A respeito do processo de aprendizagem escolar o texto se refere à teoria de
  • A Philippe Ariès.
  • B Jean Piaget.
  • C Lev Vygotsky.
  • D Paulo Freire.
  • E Henri Wallon.
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Para responder à questão, considere o Plano Nacional de Educação (PNE).

Assinale a alternativa INCORRETA acerca das instâncias que são responsáveis pela execução e cumprimento das metas do PNE.

  • A Ministério da Educação.
  • B Sistema Educacional Brasileiro.
  • C Fórum Nacional de Educação.
  • D Conselho Nacional de Educação.
  • E Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal.
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Analise as afirmativas abaixo, que tratam da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/1996, sobre a educação básica.

I. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para permanecer no trabalho e em estudos atuais.

II. A educação básica pode organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, grupos não seriados, com base na aprovação ou reprovação, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

III. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem se orientar pela base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.

Assinale a alternativa correta.

  • A Apenas as afirmativas I e III estão corretas
  • B Apenas a afirmativa III está correta
  • C Apenas as afirmativas I e II estão corretas
  • D As afirmativas I, II e III estão corretas
  • E Apenas as afirmativas II e III estão corretas
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A LDB, em seu Artigo 21, determina que a educação brasileira se organiza em dois níveis: educação básica e educação superior.

Avalie as afirmações sobre a organização da educação brasileira.
I - A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
II - A educação básica compreende as etapas: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação especial.
III - A educação infantil é a primeira etapa da educação básica; tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
IV - Com a aprovação da Lei nº 11.274/2006 foi estabelecida a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos, a partir dos seis anos de idade.

Está correto apenas o que se afirma em

  • A I.
  • B II.
  • C IV.
  • D II e III.
  • E I, III e IV.
15

A atividade recreativa tem sua essência na organização própria dos jogos e brincadeiras, segundo Kishimoto, o jogo entendido em seu sentido amplo, ou seja, também denominado como brincadeira, tem por excelência duas funções:

I.Função lúdica: propiciando mais desprazer do que diversão e prazer.

II.Função educativa: ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo.

Fonte: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu. Estado do Paraná. Recreação. Foz do Iguaçu, 2014.

Marque a alternativa CORRETA.

  • A I, está incorreta e II, está correta.
  • B I e II, estão incorretas.
  • C I e II, estão corretas.
  • D I, está correta e II, está incorreta.
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Conforme descrito no Art. 5° da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional) o acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo, conforme descrito abaixo qualquer cidadão e outros discriminados na referida Lei, acionar o poder público para exigi-lo. No que se refere aos outros, julgue os itens a seguir:

I.Organização sindical.
II.Entidade de classe ou outra legalmente constituída.
III.Ministério Público.
IV.Representante de Embaixada e Consulado.
V.Associação comunitária.

Marque a alternativa que contenha todos os itens CORRETOS.

  • A I, II, III, IV e V.
  • B I, II e V, apenas.
  • C I e II, apenas.
  • D I, II, III e V, apenas.
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A Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) estabelece diretrizes sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Por meio dessa lei tem-se as penalidades propostas para os crimes em espécies, tal como, Art. 232, submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento. Qual seria a penalidade proposta em lei para esse crime? Marque a alternativa CORRETA.

  • A Detenção de seis meses a dois anos.
  • B Detenção de dois a seis meses, e multa.
  • C Detenção de seis meses a dois anos, e multa.
  • D Detenção de dois a seis meses.
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Dentre as tendências pedagógicas, avalie o papel da escola, em uma delas:

Acentua-se nesta tendência o papel da escola na formação de atitudes, razão pela qual deve estar mais preocupada com os problemas psicológicos do que com os pedagógicos ou sociais. Todo esforço está em estabelecer um clima favorável a uma mudança dentro do indivíduo, isto é, a uma adequação pessoal as solicitações do ambiente. Rogers considera que o ensino é uma atividade excessivamente valorizada, para ele os procedimentos didáticos, a competência na matéria, as aulas, livros, tudo tem muito pouca importância, face ao propósito de favorecer a pessoa um clima de autodesenvolvimento e realização pessoal, o que implica estar bem consigo próprio e com seus semelhantes. O resultado de uma boa educação é muito semelhante ao de uma boa terapia.
Fonte: Luckesi, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. Editora Cortez, 1994.

A qual tendência pedagógica que se refere o papel da escola, supracitado? Marque a alternativa CORRETA.

  • A Tendência liberal renovada progressivista
  • B Tendência liberal renovada não-diretiva.
  • C Tendência liberal tradicional.
  • D Tendência liberal tecnicista.
19

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, por exemplo tendo um ambiente onde as práticas privilegiam os cuidados físicos, partindo de concepções que compreendem a criança pequena como carente, frágil, dependente e passiva, e que levam à construção de procedimentos e rotinas rígidas, dependentes todo o tempo da ação direta do adulto.

Marque a alternativa CORRETA em que se denota uma consequência do ambiente acima descrito para as crianças.

  • A Períodos curtos de espera entre um cuidado e outro, mantendo a singularidade e a individualidade de cada criança sendo respeitada.
  • B Períodos curtos de espera entre um cuidado e outro, sem que a singularidade e individualidade de cada criança seja respeitada.
  • C Períodos longos de espera entre um cuidado e outro, sem que a singularidade e individualidade de cada criança seja respeitada.
  • D Períodos longos de espera entre um cuidado e outro, mantendo a singularidade e a individualidade de cada criança sendo respeitada.
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De acordo com a Política Nacional de Educação Infantil, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil devem explicitar concepções, bem como definir diretrizes referentes à (I) e ao (II), prevendo a avaliação como parte do trabalho pedagógico, que envolve toda a comunidade escolar.

Marque a alternativa CORRETA que substitui os itens, I e II.

  • A I.metodologia do trabalho pedagógico, II.processo de desenvolvimento e aprendizagem.
  • B I.associação cognitiva, II.atendimento educacional.
  • C I.manutenção financeira da estrutura escolar, II.acesso de crianças com necessidades educacionais especiais.
  • D I.formação continuada de professores, II.plano de cargos e salários de professores.

Conhecimentos Gerais

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A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente no nosso dia a dia, sendo aplicada em diversas tarefas, sejam elas complexas ou banais. Um exemplo de IA que explodiu no ano de 2023 e vem sendo amplamente usada é o: 

  • A Seico.
  • B EcoSystem.
  • C ChatGPT.
  • D Robotox.
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De acordo com os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, cada vez mais as atividades criminosas passam a ocorrer na arena virtual. O tipo criminal típico deixa de ser o roubo e passa a ser o estelionato e/ou o golpe virtual. Nesse sentido, analisar os itens abaixo:
I. Têm sido cada vez mais comuns os casos de estelionato sentimental, modalidade de golpe em que o autor estabelece uma relação amorosa com a vítima — que pode ser apenas virtual — e obtém vantagens financeiras.
II. Os golpes por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens também podem ser operados sem que o usuário disponibilize seus dados financeiros.
III. Hoje já se admite o chamado estupro virtual, em que não há sequer contato físico entre vítima e autor, uma vez que a coação se dá por uma tela de computador.
Está(ão) CORRETO(S):

  • A Somente o item II. 
  • B Somente os itens I e II. 
  • C Somente os itens I e III. 
  • D Somente os itens II e III. 
  • E Todos os itens.
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O Acordo de Paris é um tratado global, e seu objetivo central é:

  • A Apresentar preceitos mínimos da Organização das Nações Unidas (ONU) para o tratamento de presos. 
  • B Buscar a aplicação dos direitos humanos à comunidade LGBTQIAP+. 
  • C Combater o crime organizado transnacional. 
  • D Facilitar o acesso a obras publicadas às pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades para aceder ao texto impresso. 
  • E Fortalecer a resposta à ameaça da mudança climática e reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças.
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Ao longo das últimas décadas, os biomas brasileiros vêm sofrendo com o processo de desmatamento, mas felizmente já é visto com maus olhos por uma grande parcela da população que luta para revertê-lo por meio do replantio de árvores nativas. Esse trabalho, que vem sendo executado cada vez mais, inclusive por produtores rurais que antes desmatavam para cultivar suas lavouras é chamado de:

  • A Arvorismo.
  • B Reflorestamento.
  • C Redesmatamento.
  • D Desertificação.
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A Comissão Nacional da Verdade - CNV foi criada em 2011 e oficialmente instalada em 2012 no Brasil, já existindo em vários outros países a mais tempo. Com qual função essa comissão foi criada no Brasil?

  • A Para investigar crimes de corrupção ocorridos nos 10 anos anteriores à sua criação.
  • B Para investigar possíveis violações aos Direitos Humanos ocorridas durante o período do Regime Militar.
  • C Para investigar possíveis crimes de guerra ocorridos durante todos os conflitos que aconteceram no território nacional ao longo de nossa história.
  • D Para investigar possíveis crimes de corrupção ocorridos antes da redemocratização.
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Ao longo das últimas décadas, os biomas brasileiros vêm sofrendo com o processo de desmatamento, mas felizmente já é visto com maus olhos por uma grande parcela da população que luta para revertê-lo por meio do replantio de árvores nativas. Esse trabalho, que vem sendo executado cada vez mais, inclusive por produtores rurais que antes desmatavam para cultivar suas lavouras é chamado de:

  • A Redesmatamento.
  • B Desertificação.
  • C Reflorestamento.
  • D Arvorismo.
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Ao longo das últimas décadas, os biomas brasileiros vêm sofrendo com o processo de desmatamento, mas felizmente já é visto com maus olhos por uma grande parcela da população que luta para revertê-lo por meio do replantio de árvores nativas. Esse trabalho, que vem sendo executado cada vez mais, inclusive por produtores rurais que antes desmatavam para cultivar suas lavouras é chamado de:

  • A Arvorismo.
  • B Redesmatamento.
  • C Desertificação.
  • D Reflorestamento.
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A Comissão Nacional da Verdade - CNV foi criada em 2011 e oficialmente instalada em 2012 no Brasil, já existindo em vários outros países a mais tempo. Com qual função essa comissão foi criada no Brasil?

  • A Para investigar crimes de corrupção ocorridos nos 10 anos anteriores à sua criação.
  • B Para investigar possíveis crimes de corrupção ocorridos antes da redemocratização.
  • C Para investigar possíveis crimes de guerra ocorridos durante todos os conflitos que aconteceram no território nacional ao longo de nossa história.
  • D Para investigar possíveis violações aos Direitos Humanos ocorridas durante o período do Regime Militar.

Segurança Pública

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O Boletim de Ocorrência Online é uma modalidade de registro de ocorrências policiais disponibilizada através da internet. Essa iniciativa tem como objetivo agilizar o atendimento à população, proporcionando uma forma mais conveniente e acessível para comunicar crimes e fatos atípicos às autoridades policiais. Neste sentido, analise os itens a seguir:
I - Furto de documentos/celular/placa de veículo/bicicleta. II - Injúria, Calúnia ou Difamação. III - Acidente de trânsito com vítimas. Fazem parte de ocorrências que podem ser registradas através do Boletim de Ocorrência Online.

  • A Apenas a afirmativa I está correta.
  • B Apenas a afirmativa II está correta.
  • C Apenas a afirmativa III está correta.
  • D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
  • E Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
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O Boletim de Ocorrência Online consiste em uma opção para registrar ocorrências policiais por meio da internet. Essa medida visa otimizar o atendimento ao público, oferecendo uma alternativa mais prática e acessível para comunicar crimes e situações incomuns às autoridades policiais. Neste sentido, analise os itens a seguir:
I - Estupro. II - Homicídio. III - Latrocínio (Roubo seguido de Morte). 
Fazem parte de ocorrências que não podem ser registradas através do Boletim de Ocorrência Online.

  • A Apenas a afirmativa I está correta.
  • B Apenas a afirmativa II está correta.
  • C Apenas a afirmativa III está correta.
  • D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
  • E Apenas as afirmativas I e II estão corretas.