Resolver o Simulado Pedagogo - SELECON - Nível Superior

0 / 30

Matemática

1

Um arquiteto apresentou os projetos A e B para a prefeitura de um município. Considere que a probabilidade de o projeto A ser aprovado seja de 80% e que a probabilidade de o projeto B ser aprovado seja de 60%. Se a aprovação de um projeto é independente da aprovação do outro, a probabilidade de somente o projeto B ter sido aprovado é de:

  • A 12%
  • B 15%
  • C 18%
  • D 20%
2

Em uma reunião estão presentes 8 profissionais, sendo 4 advogados, 3 engenheiros e 1 arquiteto. Seja n a quantidade máxima de diferentes comissões que podem ser formadas com quatro desses profissionais e com a presença obrigatória do arquiteto. O valor de n é:

  • A 45
  • B 40
  • C 35
  • D 30
3

Considere-se que, para todo número real a e b, tem-se que a θ b = (b – a).(1 – b).
Se x e y são números reais tais que x θ 2 = 4 e 3 θ y = 0, o valor de (x + y) é igual a:

  • A 7 ou 9
  • B 3 ou 5
  • C 3 ou 9
  • D 5 ou 7
4

Para a construção de novas escolas, a prefeitura de um município recebeu 10 projetos, entre eles o projeto A. O número máximo de maneiras diferentes de se escolher três desses projetos, de modo que o projeto A seja sempre um dos escolhidos é:

  • A 24
  • B 36
  • C 48
  • D 54
5

Uma pesquisa realizada numa loja que vende computadores mostrou que a probabilidade de uma pessoa ficar satisfeita com a compra de um determinado produto é de 95%. A probabilidade de três pessoas ficarem insatisfeitas após a compra desse produto é de:

  • A 1/2000
  • B 1/4000
  • C 1/6000
  • D 1/8000
6

Em um tipo de amostra probabilística, a população é dividida em grupos que se excluem mutuamente e o entrevistador extrai uma amostra dos grupos para entrevistar. Trata-se da amostra:

  • A por cota
  • B por cluster
  • C aleatória simples
  • D aleatória estratificada
7

Retira-se de uma caixa 2/3 do total de n bolas e em seguida 1/5 do restante. Se nessa caixa restaram exatamente 12 bolas, na primeira retirada saiu a seguinte quantidade de bolas:

  • A 5
  • B 15
  • C 30
  • D 45
8

Em um grupo de 20 analistas de projetos, todos falam inglês ou francês. Se 18 falam inglês e 16 falam francês, escolhendo-se ao acaso um desses analistas, a probabilidade de ele falar apenas um dos idiomas é igual a:

  • A 20%
  • B 30%
  • C 50%
  • D 70%
9

Um funcionário resolveu criar senhas com uma sequência de 3 das 8 letras da sigla EMGEPRON. Por exemplo, MEE, GMN e EME são três diferentes senhas. O número máximo de senhas distintas que esse funcionário poderá criar é igual a:

  • A 318
  • B 336
  • C 384
  • D 392
10

Admite-se que a probabilidade de um candidato passar em um concurso seja 2%. Se dois irmãos fazem esse concurso, a probabilidade de apenas um passar é igual a:

  • A 2%
  • B 1%
  • C 1,96%
  • D 3,92%

Pedagogia

11

De acordo com o Caderno Concepções para Educação Básica, parte integrante do Documento de Referência Curricular do Mato Grosso (2018, p. 30), a intervenção pedagógica “é uma ação que está intimamente ligada ao planejamento, por encontrar-se intrinsicamente imbricado o reconhecimento das diferenças existentes entre os níveis de aprendizagens dos estudantes e a necessidade da tomada de decisões acerca das expectativas que os professores têm em promover a aprendizagem de todos”. Nesse sentido, um dos objetivos da intervenção pedagógica é:

  • A promover estratégias e métodos para garantir a todos os estudantes o direito de aprender
  • B identificar os obstáculos que impedem o desenvolvimento pleno de todos os estudantes em sala de aula
  • C favorecer o comprometimento de todos os estudantes com os objetivos das aprendizagens e os critérios de avaliação
  • D dar suporte técnico ao professor para que possa criar boas situações de aprendizagem para todos os alunos incluídos
12

Enquanto a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define as competências e habilidades que, obrigatoriamente, devem ser trabalhadas em todo o território nacional, os currículos vão contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, tornando-os significativos, com base na realidade do lugar e do tempo, nos quais as aprendizagens estão situadas. Por isso, pode-se dizer que a BNCC e os currículos têm papéis:

  • A concorrentes, pois um interfere em âmbito nacional e o outro, na esfera local
  • B complementares, pois asseguram as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica
  • C conflitantes, pois nem sempre a demanda curricular de um município é contemplada no que a BNCC prescreve
  • D convergentes, pois todos os componentes curriculares que compõem o currículo devem estar, originalmente, na BNCC
13

Uma vez superada a polêmica sobre educar e cuidar na Educação Infantil, é necessário que as instituições que ofertam essa etapa da Educação Básica:

  • A privilegiem o desenvolvimento cognitivo, promovendo a capacidade de generalizar, recordar, formar conceitos e raciocinar logicamente
  • B organizem, na rotina diária, o tempo destinado às atividades voltadas ao educar e, separadamente, os momentos específicos para o cuidado das crianças
  • C incorporem de maneira integrada as duas funções, não mais diferenciando e hierarquizando os profissionais que atuam com as crianças pequenas e/ou aqueles que trabalham com as maiores
  • D propiciem situações de cuidados e de brincadeiras, sem preocupação com a aprendizagem, a fim de contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal
14

Ao estudar o desenvolvimento da cognição infantil, Piaget sistematizou quatro estágios que ajudam a perceber como os esquemas mentais da criança vão se modificando ao longo dos anos. O primeiro deles, caracterizado, inicialmente, pela ausência de fronteira estável entre dados do mundo interior e do universo externo e, posteriormente, pela aquisição da linguagem, é conhecido como:

  • A pré-operatório
  • B sensório-motor
  • C operatório formal
  • D operatório concreto
15

O uso das tecnologias na Educação Infantil, como previsto em um dos direitos de aprendizagem e de desenvolvimento elencados na Base Nacional Comum Curricular, está ligado ao:

  • A atendimento da necessidade de ampliação de saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia
  • B reconhecimento do conflito existente na comunicação entre as pessoas que integram as gerações digitais Y e Z, devido ao ritmo e à origem das mudanças tecnológicas
  • C desafio de analisar historicamente a presença das tecnologias, incluindo a digital, nas diferentes dimensões da vida humana, sem, no entanto, deixar de considerar indicadores ambientais
  • D movimento constante de transformações que ocorrem nas formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o avanço tecnológico nesses diferentes contextos
16

De acordo com Antonio Zabala (1998), as sequências didáticas são formadas por um conjunto de atividades que oferecem uma série de oportunidades comunicativas, mas terão um bom efeito educativo ou não em função das:

  • A habilidades cognitivas já construídas pelos estudantes nos anos escolares anteriores
  • B condições do ambiente, isto é, da qualidade e da quantidade de recursos disponíveis
  • C características específicas das relações que se estabelecem entre professores, alunos e conteúdos de aprendizagem
  • D competências requeridas pela instituição escolar ou pelo sistema de ensino, que serão avaliadas ao final do ano letivo
17

Ao se optar por organizar o trabalho pedagógico por meio de projetos, investindo na interdisciplinaridade, busca-se a superação de uma das limitações do modelo disciplinar, que é a:

  • A fragmentação do conhecimento
  • B rigidez dos horários de cada disciplina
  • C falsa neutralidade do conhecimento científico
  • D tensão entre as diferentes áreas de conhecimento
18

Ao fazer uma revisão das antigas formas de alfabetizar, o professor Artur Gomes de Morais, no livro Sistema de Escrita Alfabética, aponta que, a partir da década de 1980, “uma má interpretação da teoria da psicogênese da escrita e uma hegemonia do discurso do letramento” teriam levado a um processo de “desinvenção” da alfabetização (2014, p. 24) que, em outras palavras, levou à seguinte compreensão:

  • A as crianças oriundas das famílias de meio popular, em razão da privação cultural, não aprenderiam a ler e a escrever
  • B os métodos fônicos deveriam ser retomados, porém com nova roupagem, para o trabalho específico com crianças de seis e sete anos
  • C as crianças aprenderiam espontaneamente, por isso, não seria preciso ensinar, de modo sistemático e planejado, a escrita alfabética
  • D o esforço e o investimento na alfabetização seriam desnecessários, se não houvesse o devido preparo das crianças através de testes de prontidão
19

Um dos grandes desafios da escola hoje é tornar-se inclusiva, sendo capaz de:

  • A acolher e socializar as crianças com deficiências, dificuldades de aprendizagem e altas habilidades/ superdotação
  • B oferecer o atendimento educacional especializado a todas as crianças com laudo médico, indicando seu diagnóstico
  • C desenvolver uma pedagogia alternativa, que favoreça alunos deficientes e/ou com transtornos globais do comportamento
  • D educar todas as crianças, sem discriminação, respeitando suas diferenças e oferecendo respostas adequadas às suas características e necessidades
20

Luckesi (2005, p. 34) afirma que “a atual prática da avaliação escolar estipulou como função do ato de avaliar a classificação e não o diagnóstico, como deveria ser constitutivamente”. Para o autor, com a função classificatória, a avaliação se torna um instrumento estático e frenador do processo de crescimento. Por outro lado, com a função diagnóstica, a avaliação é:

  • A um julgamento de valor produzido a partir do processo de comparação entre a produção da criança e o padrão escolhido pelo avaliador
  • B um momento dialético do processo de avançar no desenvolvimento da ação, do crescimento para a autonomia e para a competência
  • C um ato de verificação do aprendido, a partir do qual se atribuem notas ou conceitos aos resultados, simbolizando, assim, o valor do aprendizado do educando
  • D um instrumento de controle que visa a enquadrar os estudantes na normativa socialmente estabelecida, indicando para cada um o seu lugar na organização hierárquica

Português

21
Leia o texto a seguir:

Japão oferece mais de R$ 40 mil reais por criança para famílias se mudarem de Tóquio

Governo dá incentivo para tentar reverter décadas de declínio demográfico em áreas rurais

O governo do Japão planeja aumentar o apoio financeiro oferecido às famílias que se mudarem da sua capital para combater o despovoamento em outras áreas do país, informam várias reportagens da mídia local.

Famílias da área metropolitana de Tóquio poderão receber 1 milhão de ienes (cerca de R$ 41 mil) por criança a partir do ano fiscal de 2023 ao se mudarem para uma área despovoada — mais do que o triplo do incentivo de 300 mil ienes (R$ 12.300) já existente, disseram as notícias.

Os incentivos financeiros evidenciam os desafios que o Japão enfrenta com sua baixa taxa de natalidade e longa expectativa de vida. As áreas rurais sofreram um rápido despovoamento à medida que os jovens se mudavam para cidades em busca de oportunidades, deixando as localidades repletas de casas vazias e com diminuição da receita tributária.

O aumento do apoio para crianças se soma a um pagamento fixo de 1 milhão de ienes que as famílias podem obter para se mudar. Ou seja, sob a nova proposta, uma família com dois filhos pode ganhar 3 milhões de ienes (R$ 123 mil) em apoio se deixar a área de Tóquio.

O governo nacional do Japão deu início aos incentivos para atrair pessoas para áreas regionais em 2019, autorizando que as famílias que moram na área metropolitana central de Tóquio por cinco anos solicitem fundos de apoio caso se mudem.

As famílias podem continuar trabalhando remotamente em seu emprego atual, trabalhar em uma pequena ou média empresa local ou iniciar um negócio na área rural – o que lhes permitiria solicitar ainda mais apoio financeiro.

A iniciativa atraiu 1.184 participantes em 2021, em comparação com 71 no primeiro ano em que foi lançada, de acordo com o jornal Nikkei.

Fonte:https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/01/japao-oferece-mais-de-r40-mil-reais-por-crianca-para-familias-se-mudarem-de-toquio.ghtml. Acesso em 03/01/2023

No trecho “O governo do Japão planeja aumentar o apoio financeiro oferecido às famílias que se mudarem da sua capital [...]” (1º parágrafo), a oração destacada classifica-se como:

  • A subordinada adjetiva restritiva
  • B subordinada adjetiva explicativa
  • C subordinada substantiva objetiva direta
  • D subordinada substantiva completiva nominal
22
Leia o texto a seguir:

Japão oferece mais de R$ 40 mil reais por criança para famílias se mudarem de Tóquio

Governo dá incentivo para tentar reverter décadas de declínio demográfico em áreas rurais

O governo do Japão planeja aumentar o apoio financeiro oferecido às famílias que se mudarem da sua capital para combater o despovoamento em outras áreas do país, informam várias reportagens da mídia local.

Famílias da área metropolitana de Tóquio poderão receber 1 milhão de ienes (cerca de R$ 41 mil) por criança a partir do ano fiscal de 2023 ao se mudarem para uma área despovoada — mais do que o triplo do incentivo de 300 mil ienes (R$ 12.300) já existente, disseram as notícias.

Os incentivos financeiros evidenciam os desafios que o Japão enfrenta com sua baixa taxa de natalidade e longa expectativa de vida. As áreas rurais sofreram um rápido despovoamento à medida que os jovens se mudavam para cidades em busca de oportunidades, deixando as localidades repletas de casas vazias e com diminuição da receita tributária.

O aumento do apoio para crianças se soma a um pagamento fixo de 1 milhão de ienes que as famílias podem obter para se mudar. Ou seja, sob a nova proposta, uma família com dois filhos pode ganhar 3 milhões de ienes (R$ 123 mil) em apoio se deixar a área de Tóquio.

O governo nacional do Japão deu início aos incentivos para atrair pessoas para áreas regionais em 2019, autorizando que as famílias que moram na área metropolitana central de Tóquio por cinco anos solicitem fundos de apoio caso se mudem.

As famílias podem continuar trabalhando remotamente em seu emprego atual, trabalhar em uma pequena ou média empresa local ou iniciar um negócio na área rural – o que lhes permitiria solicitar ainda mais apoio financeiro.

A iniciativa atraiu 1.184 participantes em 2021, em comparação com 71 no primeiro ano em que foi lançada, de acordo com o jornal Nikkei.

Fonte:https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/01/japao-oferece-mais-de-r40-mil-reais-por-crianca-para-familias-se-mudarem-de-toquio.ghtml. Acesso em 03/01/2023

Em “As áreas rurais sofreram um rápido despovoamento à medida que os jovens se mudavam para cidades em busca de oportunidades, deixando as localidades repletas de casas vazias e com diminuição da receita tributária” (3º parágrafo), à luz da norma-padrão, o conectivo destacado tem o mesmo sentido de:

  • A na medida em que
  • B à proporção que
  • C uma vez que
  • D não obstante
23
Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023

O objetivo principal do texto é:

  • A indicar os livros de maior preferência de Cora Rónai, autora do texto
  • B listar livros mais antigos e mais recentes, editados tanto no Brasil quanto no exterior
  • C realizar uma crítica à falta de criatividade por parte de autores de livros modernos, que insistem em uma mesma pauta editorial
  • D destacar uma tendência atual, que aponta a publicação de livros sobre outros livros, bem como sobre espaços de venda, consulta e leitura de livros
  • E elogiar as capas e o bom acabamento dos livros mais clássicos, que são sempre mais bonitos do ponto de vista estético, quando comparados aos livros atuais
24
Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023

O trecho do texto em que há uma opinião é:

  • A “Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois” (1º parágrafo)
  • B “E nem falo de livros mais antigos, como ‘O livreiro de Cabul’, ou ‘84, Charing Cross Road’, que deu origem ao filme ‘Nunca te vi, sempre te amei’, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias” (3º parágrafo)
  • C “O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul” (4º parágrafo)
  • D “Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra” (5º parágrafo)
  • E “E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos” (10º parágrafo)
25
Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023

Em “as suas capas são nostálgicas” (5º parágrafo), no contexto, o significado da palavra destacada é:

  • A exóticas e raras
  • B coloridas e intensas
  • C destituídas de cores
  • D alusivas ao passado
  • E dotadas de grande beleza
26
Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023

No trecho “Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas” (1º parágrafo), o verbo destacado está no:

  • A pretérito mais-que-perfeito do indicativo
  • B pretérito imperfeito do subjuntivo
  • C pretérito imperfeito do indicativo
  • D futuro do pretérito do indicativo
  • E pretérito perfeito do indicativo
27
Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023

“Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos” (1º parágrafo). A palavra destacada compõe um par de homônimos com a palavra indicada em:

  • A “Ele sairá cedo, caso todos estejam de acordo”.
  • B A filha de Marieta se casa no próximo sábado”.
  • C “O caso do jogador desaparecido comoveu a todos”
  • D “A casa de João Antônio era sempre muito agradável”.
  • E “Aquela cena demonstra total descaso com os cidadãos”.
28
Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023

Um possível antônimo para a palavra destacada em “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos” (10º parágrafo) é:

  • A audacioso
  • B obediente
  • C contente
  • D simplório
  • E covarde
29
Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023

Leia o trecho a seguir, extraído do 6º parágrafo, para responder à questão:

“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante)

As aspas foram empregadas no trecho para:

  • A citar o título de obras
  • B destacar estrangeirismos
  • C enfatizar discursos ou expressões
  • D apontar usos irônicos da linguagem
  • E indicar a transcrição das falas de alguém
30
Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023

Leia o trecho a seguir, extraído do 6º parágrafo, para responder à questão:

“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante)

A vírgula que antecede a conjunção “mas” foi empregada para:

  • A enumerar elementos não oracionais
  • B separar uma oração coordenada sindética aditiva
  • C separar uma oração coordenada sindética adversativa
  • D apontar uma oração subordinada posposta à principal
  • E incluir uma expressão explicativa semelhante a um aposto