Resolver o Simulado Professor - 1º ao 5º Ano - CETREDE - Nível Superior

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Português

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A lição das árvores que perdem as folhas no outono.
Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida.
Lira Neto – 09/2021

Os dias estão mais curtos, as noites mais longas. Levanto-me cedo, para preparar o café. Ainda faz escuro lá fora. Uma neblina toma conta do terraço, o frio atravessa a vidraça perto de onde está posta a pequena mesa redonda da cozinha. A partir de agora, vai ser necessário envergar um agasalho enquanto empunho a xícara e leio os jornais. O outono chegou na Europa. Oficialmente, a mudança de estação ocorre apenas amanhã, quarta-feira, dia 22 de setembro. Mas já é possível sentir a mutação térmica, bem como testemunhar a tonalidade alaranjada dos primeiros raios de luz a inundar o horizonte, rompendo o nevoeiro da manhã. As flores do canteiro acordam cobertas de orvalho. As árvores da rua tingem-se de vermelhos, amarelos e marrons.

É minha época preferida do ano. Ao longo do dia, o céu estará límpido, a paisagem ensolarada. Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido, por tantos meses, no fundo do armário do quarto. De hoje em diante, ele terá de ficar sempre à mão, junto ao cachecol, no cabideiro próximo à porta da entrada de casa.

Cearense que sou, gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio, de dias tão dourados quanto amenos. Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança. A dramaticidade típica do pôr do sol ganha contornos ainda mais expressivos, suavemente melancólicos.

Em breve, as calçadas estarão atapetadas de folhas secas e quebradiças, que estralarão sobre a sola dos sapatos ao serem pisadas. Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo. É a época, também, das grandes colheitas.

As barraquinhas das vendas e mercadinhos estarão abarrotados de castanhas, avelãs, marmelos, romãs e, meus favoritos, caquis — aqui chamados de dióspiros, nome que não faz jus ao festival de sabor, cor e textura de uma fruta assim tão extraordinária.

É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora que sempre gosta de pregar peças aos incautos. De súbito, o vento vira de direção, o céu escurece, redemoinhos se formam sob nossos pés.

O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado ou uma gripe oportunista, a serem padecidos com nariz vermelho e na companhia de uma manta grossa de lã, canecas de chá e pratos de sopa quente.

Afora isso, tomados os devidos cuidados, o outono é, para nós, humanos, uma bela lição natural a respeito dos instantes de transição. Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas após nos oferecerem seus melhores frutos, estão a nos enviar silencioso recado. É preciso despir-se do que já não nos serve mais, desapegar de velhas fórmulas, rancores, tabus, preconceitos. Preparar-se para os dias vindouros.

Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida. Outono é o momento de colher e se desfrutar aquilo que se semeou na primavera. Hora de deleite e, ao mesmo tempo, de introspecção. “Tempus autumnus” — tempo do ocaso, em latim. Aparentemente mortas, com galhos nus, as árvores estão reagindo à escassez gradativa de sol, luz e calor, elementos indispensáveis à fotossíntese e ao metabolismo vegetal. Manter as folhas, nessas circunstâncias, seria imprevidência, desperdício de energia. Os nutrientes acumulados nos últimos meses as alimentarão ao longo do outono e, mais adiante, até o final do gélido inverno europeu.

É essa a mensagem que este raio alaranjado de sol me transmite ao adentrar agora pela janela do escritório. O ocaso é apenas a lenta preparação para a manhã seguinte. Sim, o outono é a véspera do friorento inverno. Mas, também, a antevéspera da primavera.

Pode parecer chavão, lugar-comum, mensagem de autoajuda barata. Mas aquela árvore ali em frente, com suas folhas mudando de verde para marrom, não cansa em apregoar o que tanto insistimos em não ouvir.

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Observe a regência verbal e marque a alternativa em que ocorre um desvio da norma-padrão.
  • A “É uma de minhas épocas preferidas do ano.” (Terceiro parágrafo)
  • B “O outono chegou na Europa.” (Primeiro parágrafo)
  • C “[...] o que tanto insistimos em não ouvir.” (Decimo quarto parágrafo)
  • D “[...] vai ser necessário envergar um agasalho [...].” (Primeiro parágrafo)
  • E “[...] gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio [...].” (Quarto parágrafo)
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O termo sublinhado corresponde sintaticamente a um objeto direto na frase:
  • A “Ford Mustang será o único muscle a combustão e terá versão GT3 de pista” (Quatro Rodas, 03/2023).
  • BPingente encontrado na Dinamarca é referência mais antiga ao deus Odin” (Superinteressante, 03/2023).
  • C Filho realiza o sonho da mãe com festa de debutante aos 69 anos [...]” (Marie Claire, 03/2023).
  • D Em zoo nos EUA, tartaruga de 90 anos se torna pai pela primeira vez” (Galileu, 03/2023).
  • E “Anitta aposta em look transparente para festão de aniversário” (Caras, 03/2023).
3
Leia o trecho a seguir.
        “Após quase cinco anos do bilhete escrito pelo filho para tentar faltar à aula, Geovana Santos afirma que ainda se surpreende com a repercussão do caso. Ela diz que o episódio do “é verdade esse bilete” sempre é lembrado pela família no Dia da Mentira, “comemorado” neste 1º de abril.         O bilhete escrito por Gabriel [...], à época com cinco anos, tentava ludibriar a mãe para não ir à escola. O episódio foi um dos memes mais buscados no Google em 2018. [...]”


PASSARELLI, Vinicius. Dia da Mentira: mãe de menino que escreveu “é verdade esse bilete” relembra meme. Metrópoles, 1º de abril de 2023. Disponível em: https://www.metropoles.com/sao-paulo/dia-da-mentira-mae-demenino-que-escreveu-e-verdade-esse-bilete-relembra-meme. Acesso em: 01 abr. 2023. Adaptado.
Ao todo, quantos dígrafos consonantais ocorrem no trecho?
  • A 4.
  • B 5.
  • C 6.
  • D 7.
  • E 8.
4
Quatro alternativas a seguir contêm orações destacadas que desempenham a mesma função. Assinale a que não exerce a mesma função que as demais.
  • A A verdade é que você deve aprender português.
  • B É fundamental que você aprenda português.
  • C Está decidido que a prefeitura terá programa de reforço escolar.
  • D Consta que as aulas de reforço escolar já começaram. 
  • E Parece que o professor mudou seu método e sua técnica de ensino.
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A lição das árvores que perdem as folhas no outono.
Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida.
Lira Neto – 09/2021

Os dias estão mais curtos, as noites mais longas. Levanto-me cedo, para preparar o café. Ainda faz escuro lá fora. Uma neblina toma conta do terraço, o frio atravessa a vidraça perto de onde está posta a pequena mesa redonda da cozinha. A partir de agora, vai ser necessário envergar um agasalho enquanto empunho a xícara e leio os jornais. O outono chegou na Europa. Oficialmente, a mudança de estação ocorre apenas amanhã, quarta-feira, dia 22 de setembro. Mas já é possível sentir a mutação térmica, bem como testemunhar a tonalidade alaranjada dos primeiros raios de luz a inundar o horizonte, rompendo o nevoeiro da manhã. As flores do canteiro acordam cobertas de orvalho. As árvores da rua tingem-se de vermelhos, amarelos e marrons.

É minha época preferida do ano. Ao longo do dia, o céu estará límpido, a paisagem ensolarada. Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido, por tantos meses, no fundo do armário do quarto. De hoje em diante, ele terá de ficar sempre à mão, junto ao cachecol, no cabideiro próximo à porta da entrada de casa.

Cearense que sou, gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio, de dias tão dourados quanto amenos. Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança. A dramaticidade típica do pôr do sol ganha contornos ainda mais expressivos, suavemente melancólicos.

Em breve, as calçadas estarão atapetadas de folhas secas e quebradiças, que estralarão sobre a sola dos sapatos ao serem pisadas. Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo. É a época, também, das grandes colheitas.

As barraquinhas das vendas e mercadinhos estarão abarrotados de castanhas, avelãs, marmelos, romãs e, meus favoritos, caquis — aqui chamados de dióspiros, nome que não faz jus ao festival de sabor, cor e textura de uma fruta assim tão extraordinária.

É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora que sempre gosta de pregar peças aos incautos. De súbito, o vento vira de direção, o céu escurece, redemoinhos se formam sob nossos pés.

O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado ou uma gripe oportunista, a serem padecidos com nariz vermelho e na companhia de uma manta grossa de lã, canecas de chá e pratos de sopa quente.

Afora isso, tomados os devidos cuidados, o outono é, para nós, humanos, uma bela lição natural a respeito dos instantes de transição. Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas após nos oferecerem seus melhores frutos, estão a nos enviar silencioso recado. É preciso despir-se do que já não nos serve mais, desapegar de velhas fórmulas, rancores, tabus, preconceitos. Preparar-se para os dias vindouros.

Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida. Outono é o momento de colher e se desfrutar aquilo que se semeou na primavera. Hora de deleite e, ao mesmo tempo, de introspecção. “Tempus autumnus” — tempo do ocaso, em latim. Aparentemente mortas, com galhos nus, as árvores estão reagindo à escassez gradativa de sol, luz e calor, elementos indispensáveis à fotossíntese e ao metabolismo vegetal. Manter as folhas, nessas circunstâncias, seria imprevidência, desperdício de energia. Os nutrientes acumulados nos últimos meses as alimentarão ao longo do outono e, mais adiante, até o final do gélido inverno europeu.

É essa a mensagem que este raio alaranjado de sol me transmite ao adentrar agora pela janela do escritório. O ocaso é apenas a lenta preparação para a manhã seguinte. Sim, o outono é a véspera do friorento inverno. Mas, também, a antevéspera da primavera.

Pode parecer chavão, lugar-comum, mensagem de autoajuda barata. Mas aquela árvore ali em frente, com suas folhas mudando de verde para marrom, não cansa em apregoar o que tanto insistimos em não ouvir.

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A alternativa que não apresenta uma característica do título do texto, é 
  • A presença de linguagem figurada.
  • B emprego de substantivos.
  • C tendência à síntese.
  • D ausência de subjetividade.
  • E uso de verbo no presente do indicativo.
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A lição das árvores que perdem as folhas no outono.
Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida.
Lira Neto – 09/2021

Os dias estão mais curtos, as noites mais longas. Levanto-me cedo, para preparar o café. Ainda faz escuro lá fora. Uma neblina toma conta do terraço, o frio atravessa a vidraça perto de onde está posta a pequena mesa redonda da cozinha. A partir de agora, vai ser necessário envergar um agasalho enquanto empunho a xícara e leio os jornais. O outono chegou na Europa. Oficialmente, a mudança de estação ocorre apenas amanhã, quarta-feira, dia 22 de setembro. Mas já é possível sentir a mutação térmica, bem como testemunhar a tonalidade alaranjada dos primeiros raios de luz a inundar o horizonte, rompendo o nevoeiro da manhã. As flores do canteiro acordam cobertas de orvalho. As árvores da rua tingem-se de vermelhos, amarelos e marrons.

É minha época preferida do ano. Ao longo do dia, o céu estará límpido, a paisagem ensolarada. Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido, por tantos meses, no fundo do armário do quarto. De hoje em diante, ele terá de ficar sempre à mão, junto ao cachecol, no cabideiro próximo à porta da entrada de casa.

Cearense que sou, gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio, de dias tão dourados quanto amenos. Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança. A dramaticidade típica do pôr do sol ganha contornos ainda mais expressivos, suavemente melancólicos.

Em breve, as calçadas estarão atapetadas de folhas secas e quebradiças, que estralarão sobre a sola dos sapatos ao serem pisadas. Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo. É a época, também, das grandes colheitas.

As barraquinhas das vendas e mercadinhos estarão abarrotados de castanhas, avelãs, marmelos, romãs e, meus favoritos, caquis — aqui chamados de dióspiros, nome que não faz jus ao festival de sabor, cor e textura de uma fruta assim tão extraordinária.

É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora que sempre gosta de pregar peças aos incautos. De súbito, o vento vira de direção, o céu escurece, redemoinhos se formam sob nossos pés.

O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado ou uma gripe oportunista, a serem padecidos com nariz vermelho e na companhia de uma manta grossa de lã, canecas de chá e pratos de sopa quente.

Afora isso, tomados os devidos cuidados, o outono é, para nós, humanos, uma bela lição natural a respeito dos instantes de transição. Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas após nos oferecerem seus melhores frutos, estão a nos enviar silencioso recado. É preciso despir-se do que já não nos serve mais, desapegar de velhas fórmulas, rancores, tabus, preconceitos. Preparar-se para os dias vindouros.

Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida. Outono é o momento de colher e se desfrutar aquilo que se semeou na primavera. Hora de deleite e, ao mesmo tempo, de introspecção. “Tempus autumnus” — tempo do ocaso, em latim. Aparentemente mortas, com galhos nus, as árvores estão reagindo à escassez gradativa de sol, luz e calor, elementos indispensáveis à fotossíntese e ao metabolismo vegetal. Manter as folhas, nessas circunstâncias, seria imprevidência, desperdício de energia. Os nutrientes acumulados nos últimos meses as alimentarão ao longo do outono e, mais adiante, até o final do gélido inverno europeu.

É essa a mensagem que este raio alaranjado de sol me transmite ao adentrar agora pela janela do escritório. O ocaso é apenas a lenta preparação para a manhã seguinte. Sim, o outono é a véspera do friorento inverno. Mas, também, a antevéspera da primavera.

Pode parecer chavão, lugar-comum, mensagem de autoajuda barata. Mas aquela árvore ali em frente, com suas folhas mudando de verde para marrom, não cansa em apregoar o que tanto insistimos em não ouvir.

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De acordo com os gêneros textuais, a intenção principal do autor foi
  • A relatar sobre o significado das estações do ano.
  • B narrar sobre a lição das árvores em cada estação.
  • C descrever os aspectos de cada estação do ano.
  • D informar o leitor sobre a importância das estações do ano.
  • E dissertar sobre a necessidade de desapego de velhas fórmulas.
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A lição das árvores que perdem as folhas no outono.
Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida.
Lira Neto – 09/2021

Os dias estão mais curtos, as noites mais longas. Levanto-me cedo, para preparar o café. Ainda faz escuro lá fora. Uma neblina toma conta do terraço, o frio atravessa a vidraça perto de onde está posta a pequena mesa redonda da cozinha. A partir de agora, vai ser necessário envergar um agasalho enquanto empunho a xícara e leio os jornais. O outono chegou na Europa. Oficialmente, a mudança de estação ocorre apenas amanhã, quarta-feira, dia 22 de setembro. Mas já é possível sentir a mutação térmica, bem como testemunhar a tonalidade alaranjada dos primeiros raios de luz a inundar o horizonte, rompendo o nevoeiro da manhã. As flores do canteiro acordam cobertas de orvalho. As árvores da rua tingem-se de vermelhos, amarelos e marrons.

É minha época preferida do ano. Ao longo do dia, o céu estará límpido, a paisagem ensolarada. Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido, por tantos meses, no fundo do armário do quarto. De hoje em diante, ele terá de ficar sempre à mão, junto ao cachecol, no cabideiro próximo à porta da entrada de casa.

Cearense que sou, gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio, de dias tão dourados quanto amenos. Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança. A dramaticidade típica do pôr do sol ganha contornos ainda mais expressivos, suavemente melancólicos.

Em breve, as calçadas estarão atapetadas de folhas secas e quebradiças, que estralarão sobre a sola dos sapatos ao serem pisadas. Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo. É a época, também, das grandes colheitas.

As barraquinhas das vendas e mercadinhos estarão abarrotados de castanhas, avelãs, marmelos, romãs e, meus favoritos, caquis — aqui chamados de dióspiros, nome que não faz jus ao festival de sabor, cor e textura de uma fruta assim tão extraordinária.

É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora que sempre gosta de pregar peças aos incautos. De súbito, o vento vira de direção, o céu escurece, redemoinhos se formam sob nossos pés.

O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado ou uma gripe oportunista, a serem padecidos com nariz vermelho e na companhia de uma manta grossa de lã, canecas de chá e pratos de sopa quente.

Afora isso, tomados os devidos cuidados, o outono é, para nós, humanos, uma bela lição natural a respeito dos instantes de transição. Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas após nos oferecerem seus melhores frutos, estão a nos enviar silencioso recado. É preciso despir-se do que já não nos serve mais, desapegar de velhas fórmulas, rancores, tabus, preconceitos. Preparar-se para os dias vindouros.

Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida. Outono é o momento de colher e se desfrutar aquilo que se semeou na primavera. Hora de deleite e, ao mesmo tempo, de introspecção. “Tempus autumnus” — tempo do ocaso, em latim. Aparentemente mortas, com galhos nus, as árvores estão reagindo à escassez gradativa de sol, luz e calor, elementos indispensáveis à fotossíntese e ao metabolismo vegetal. Manter as folhas, nessas circunstâncias, seria imprevidência, desperdício de energia. Os nutrientes acumulados nos últimos meses as alimentarão ao longo do outono e, mais adiante, até o final do gélido inverno europeu.

É essa a mensagem que este raio alaranjado de sol me transmite ao adentrar agora pela janela do escritório. O ocaso é apenas a lenta preparação para a manhã seguinte. Sim, o outono é a véspera do friorento inverno. Mas, também, a antevéspera da primavera.

Pode parecer chavão, lugar-comum, mensagem de autoajuda barata. Mas aquela árvore ali em frente, com suas folhas mudando de verde para marrom, não cansa em apregoar o que tanto insistimos em não ouvir.

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“Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas, [...] estão a nos enviar silencioso recado.” (Nono parágrafo)
O autor, usou nesta afirmação, um tipo de figura de linguagem caracterizada pela
  • A utilização de um todo significando uma parte.
  • B comparação entre um termo real e um figurado.
  • C emprego de palavras opostas quanto ao sentido.
  • D substituição de palavras para atenuação de sentidos.
  • E personificação de seres inanimados ou irracionais.
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A lição das árvores que perdem as folhas no outono.
Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida.
Lira Neto – 09/2021

Os dias estão mais curtos, as noites mais longas. Levanto-me cedo, para preparar o café. Ainda faz escuro lá fora. Uma neblina toma conta do terraço, o frio atravessa a vidraça perto de onde está posta a pequena mesa redonda da cozinha. A partir de agora, vai ser necessário envergar um agasalho enquanto empunho a xícara e leio os jornais. O outono chegou na Europa. Oficialmente, a mudança de estação ocorre apenas amanhã, quarta-feira, dia 22 de setembro. Mas já é possível sentir a mutação térmica, bem como testemunhar a tonalidade alaranjada dos primeiros raios de luz a inundar o horizonte, rompendo o nevoeiro da manhã. As flores do canteiro acordam cobertas de orvalho. As árvores da rua tingem-se de vermelhos, amarelos e marrons.

É minha época preferida do ano. Ao longo do dia, o céu estará límpido, a paisagem ensolarada. Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido, por tantos meses, no fundo do armário do quarto. De hoje em diante, ele terá de ficar sempre à mão, junto ao cachecol, no cabideiro próximo à porta da entrada de casa.

Cearense que sou, gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio, de dias tão dourados quanto amenos. Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança. A dramaticidade típica do pôr do sol ganha contornos ainda mais expressivos, suavemente melancólicos.

Em breve, as calçadas estarão atapetadas de folhas secas e quebradiças, que estralarão sobre a sola dos sapatos ao serem pisadas. Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo. É a época, também, das grandes colheitas.

As barraquinhas das vendas e mercadinhos estarão abarrotados de castanhas, avelãs, marmelos, romãs e, meus favoritos, caquis — aqui chamados de dióspiros, nome que não faz jus ao festival de sabor, cor e textura de uma fruta assim tão extraordinária.

É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora que sempre gosta de pregar peças aos incautos. De súbito, o vento vira de direção, o céu escurece, redemoinhos se formam sob nossos pés.

O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado ou uma gripe oportunista, a serem padecidos com nariz vermelho e na companhia de uma manta grossa de lã, canecas de chá e pratos de sopa quente.

Afora isso, tomados os devidos cuidados, o outono é, para nós, humanos, uma bela lição natural a respeito dos instantes de transição. Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas após nos oferecerem seus melhores frutos, estão a nos enviar silencioso recado. É preciso despir-se do que já não nos serve mais, desapegar de velhas fórmulas, rancores, tabus, preconceitos. Preparar-se para os dias vindouros.

Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida. Outono é o momento de colher e se desfrutar aquilo que se semeou na primavera. Hora de deleite e, ao mesmo tempo, de introspecção. “Tempus autumnus” — tempo do ocaso, em latim. Aparentemente mortas, com galhos nus, as árvores estão reagindo à escassez gradativa de sol, luz e calor, elementos indispensáveis à fotossíntese e ao metabolismo vegetal. Manter as folhas, nessas circunstâncias, seria imprevidência, desperdício de energia. Os nutrientes acumulados nos últimos meses as alimentarão ao longo do outono e, mais adiante, até o final do gélido inverno europeu.

É essa a mensagem que este raio alaranjado de sol me transmite ao adentrar agora pela janela do escritório. O ocaso é apenas a lenta preparação para a manhã seguinte. Sim, o outono é a véspera do friorento inverno. Mas, também, a antevéspera da primavera.

Pode parecer chavão, lugar-comum, mensagem de autoajuda barata. Mas aquela árvore ali em frente, com suas folhas mudando de verde para marrom, não cansa em apregoar o que tanto insistimos em não ouvir.

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“Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido [...].” (Terceiro parágrafo)
O conectivo que introduz a oração destacada tem o sentido de 
  • A oposição.
  • B conclusão.
  • C consequência.
  • D explicação.
  • E condição.
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A lição das árvores que perdem as folhas no outono.
Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida.
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Os dias estão mais curtos, as noites mais longas. Levanto-me cedo, para preparar o café. Ainda faz escuro lá fora. Uma neblina toma conta do terraço, o frio atravessa a vidraça perto de onde está posta a pequena mesa redonda da cozinha. A partir de agora, vai ser necessário envergar um agasalho enquanto empunho a xícara e leio os jornais. O outono chegou na Europa. Oficialmente, a mudança de estação ocorre apenas amanhã, quarta-feira, dia 22 de setembro. Mas já é possível sentir a mutação térmica, bem como testemunhar a tonalidade alaranjada dos primeiros raios de luz a inundar o horizonte, rompendo o nevoeiro da manhã. As flores do canteiro acordam cobertas de orvalho. As árvores da rua tingem-se de vermelhos, amarelos e marrons.

É minha época preferida do ano. Ao longo do dia, o céu estará límpido, a paisagem ensolarada. Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido, por tantos meses, no fundo do armário do quarto. De hoje em diante, ele terá de ficar sempre à mão, junto ao cachecol, no cabideiro próximo à porta da entrada de casa.

Cearense que sou, gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio, de dias tão dourados quanto amenos. Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança. A dramaticidade típica do pôr do sol ganha contornos ainda mais expressivos, suavemente melancólicos.

Em breve, as calçadas estarão atapetadas de folhas secas e quebradiças, que estralarão sobre a sola dos sapatos ao serem pisadas. Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo. É a época, também, das grandes colheitas.

As barraquinhas das vendas e mercadinhos estarão abarrotados de castanhas, avelãs, marmelos, romãs e, meus favoritos, caquis — aqui chamados de dióspiros, nome que não faz jus ao festival de sabor, cor e textura de uma fruta assim tão extraordinária.

É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora que sempre gosta de pregar peças aos incautos. De súbito, o vento vira de direção, o céu escurece, redemoinhos se formam sob nossos pés.

O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado ou uma gripe oportunista, a serem padecidos com nariz vermelho e na companhia de uma manta grossa de lã, canecas de chá e pratos de sopa quente.

Afora isso, tomados os devidos cuidados, o outono é, para nós, humanos, uma bela lição natural a respeito dos instantes de transição. Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas após nos oferecerem seus melhores frutos, estão a nos enviar silencioso recado. É preciso despir-se do que já não nos serve mais, desapegar de velhas fórmulas, rancores, tabus, preconceitos. Preparar-se para os dias vindouros.

Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida. Outono é o momento de colher e se desfrutar aquilo que se semeou na primavera. Hora de deleite e, ao mesmo tempo, de introspecção. “Tempus autumnus” — tempo do ocaso, em latim. Aparentemente mortas, com galhos nus, as árvores estão reagindo à escassez gradativa de sol, luz e calor, elementos indispensáveis à fotossíntese e ao metabolismo vegetal. Manter as folhas, nessas circunstâncias, seria imprevidência, desperdício de energia. Os nutrientes acumulados nos últimos meses as alimentarão ao longo do outono e, mais adiante, até o final do gélido inverno europeu.

É essa a mensagem que este raio alaranjado de sol me transmite ao adentrar agora pela janela do escritório. O ocaso é apenas a lenta preparação para a manhã seguinte. Sim, o outono é a véspera do friorento inverno. Mas, também, a antevéspera da primavera.

Pode parecer chavão, lugar-comum, mensagem de autoajuda barata. Mas aquela árvore ali em frente, com suas folhas mudando de verde para marrom, não cansa em apregoar o que tanto insistimos em não ouvir.

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“O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado [...].” (Oitavo parágrafo)
Marque a alternativa cuja palavra tem sentido oposto ao termo sublinhado.
  • A desleixo.
  • B antevidência.
  • C negligência.
  • D despreocupação.
  • E imprecaução.
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A lição das árvores que perdem as folhas no outono.
Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida.
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Os dias estão mais curtos, as noites mais longas. Levanto-me cedo, para preparar o café. Ainda faz escuro lá fora. Uma neblina toma conta do terraço, o frio atravessa a vidraça perto de onde está posta a pequena mesa redonda da cozinha. A partir de agora, vai ser necessário envergar um agasalho enquanto empunho a xícara e leio os jornais. O outono chegou na Europa. Oficialmente, a mudança de estação ocorre apenas amanhã, quarta-feira, dia 22 de setembro. Mas já é possível sentir a mutação térmica, bem como testemunhar a tonalidade alaranjada dos primeiros raios de luz a inundar o horizonte, rompendo o nevoeiro da manhã. As flores do canteiro acordam cobertas de orvalho. As árvores da rua tingem-se de vermelhos, amarelos e marrons.

É minha época preferida do ano. Ao longo do dia, o céu estará límpido, a paisagem ensolarada. Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido, por tantos meses, no fundo do armário do quarto. De hoje em diante, ele terá de ficar sempre à mão, junto ao cachecol, no cabideiro próximo à porta da entrada de casa.

Cearense que sou, gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio, de dias tão dourados quanto amenos. Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança. A dramaticidade típica do pôr do sol ganha contornos ainda mais expressivos, suavemente melancólicos.

Em breve, as calçadas estarão atapetadas de folhas secas e quebradiças, que estralarão sobre a sola dos sapatos ao serem pisadas. Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo. É a época, também, das grandes colheitas.

As barraquinhas das vendas e mercadinhos estarão abarrotados de castanhas, avelãs, marmelos, romãs e, meus favoritos, caquis — aqui chamados de dióspiros, nome que não faz jus ao festival de sabor, cor e textura de uma fruta assim tão extraordinária.

É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora que sempre gosta de pregar peças aos incautos. De súbito, o vento vira de direção, o céu escurece, redemoinhos se formam sob nossos pés.

O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado ou uma gripe oportunista, a serem padecidos com nariz vermelho e na companhia de uma manta grossa de lã, canecas de chá e pratos de sopa quente.

Afora isso, tomados os devidos cuidados, o outono é, para nós, humanos, uma bela lição natural a respeito dos instantes de transição. Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas após nos oferecerem seus melhores frutos, estão a nos enviar silencioso recado. É preciso despir-se do que já não nos serve mais, desapegar de velhas fórmulas, rancores, tabus, preconceitos. Preparar-se para os dias vindouros.

Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida. Outono é o momento de colher e se desfrutar aquilo que se semeou na primavera. Hora de deleite e, ao mesmo tempo, de introspecção. “Tempus autumnus” — tempo do ocaso, em latim. Aparentemente mortas, com galhos nus, as árvores estão reagindo à escassez gradativa de sol, luz e calor, elementos indispensáveis à fotossíntese e ao metabolismo vegetal. Manter as folhas, nessas circunstâncias, seria imprevidência, desperdício de energia. Os nutrientes acumulados nos últimos meses as alimentarão ao longo do outono e, mais adiante, até o final do gélido inverno europeu.

É essa a mensagem que este raio alaranjado de sol me transmite ao adentrar agora pela janela do escritório. O ocaso é apenas a lenta preparação para a manhã seguinte. Sim, o outono é a véspera do friorento inverno. Mas, também, a antevéspera da primavera.

Pode parecer chavão, lugar-comum, mensagem de autoajuda barata. Mas aquela árvore ali em frente, com suas folhas mudando de verde para marrom, não cansa em apregoar o que tanto insistimos em não ouvir.

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“A partir de agora, vai ser necessário envergar um agasalho enquanto empunho a xícara [...].” (Primeiro parágrafo)
O termo sublinhado tem a equivalência de
  • A modo.
  • B posse.
  • C limite.
  • D tempo.
  • E intensidade.
11
A lição das árvores que perdem as folhas no outono.
Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida.
Lira Neto – 09/2021

Os dias estão mais curtos, as noites mais longas. Levanto-me cedo, para preparar o café. Ainda faz escuro lá fora. Uma neblina toma conta do terraço, o frio atravessa a vidraça perto de onde está posta a pequena mesa redonda da cozinha. A partir de agora, vai ser necessário envergar um agasalho enquanto empunho a xícara e leio os jornais. O outono chegou na Europa. Oficialmente, a mudança de estação ocorre apenas amanhã, quarta-feira, dia 22 de setembro. Mas já é possível sentir a mutação térmica, bem como testemunhar a tonalidade alaranjada dos primeiros raios de luz a inundar o horizonte, rompendo o nevoeiro da manhã. As flores do canteiro acordam cobertas de orvalho. As árvores da rua tingem-se de vermelhos, amarelos e marrons.

É minha época preferida do ano. Ao longo do dia, o céu estará límpido, a paisagem ensolarada. Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido, por tantos meses, no fundo do armário do quarto. De hoje em diante, ele terá de ficar sempre à mão, junto ao cachecol, no cabideiro próximo à porta da entrada de casa.

Cearense que sou, gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio, de dias tão dourados quanto amenos. Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança. A dramaticidade típica do pôr do sol ganha contornos ainda mais expressivos, suavemente melancólicos.

Em breve, as calçadas estarão atapetadas de folhas secas e quebradiças, que estralarão sobre a sola dos sapatos ao serem pisadas. Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo. É a época, também, das grandes colheitas.

As barraquinhas das vendas e mercadinhos estarão abarrotados de castanhas, avelãs, marmelos, romãs e, meus favoritos, caquis — aqui chamados de dióspiros, nome que não faz jus ao festival de sabor, cor e textura de uma fruta assim tão extraordinária.

É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora que sempre gosta de pregar peças aos incautos. De súbito, o vento vira de direção, o céu escurece, redemoinhos se formam sob nossos pés.

O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado ou uma gripe oportunista, a serem padecidos com nariz vermelho e na companhia de uma manta grossa de lã, canecas de chá e pratos de sopa quente.

Afora isso, tomados os devidos cuidados, o outono é, para nós, humanos, uma bela lição natural a respeito dos instantes de transição. Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas após nos oferecerem seus melhores frutos, estão a nos enviar silencioso recado. É preciso despir-se do que já não nos serve mais, desapegar de velhas fórmulas, rancores, tabus, preconceitos. Preparar-se para os dias vindouros.

Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida. Outono é o momento de colher e se desfrutar aquilo que se semeou na primavera. Hora de deleite e, ao mesmo tempo, de introspecção. “Tempus autumnus” — tempo do ocaso, em latim. Aparentemente mortas, com galhos nus, as árvores estão reagindo à escassez gradativa de sol, luz e calor, elementos indispensáveis à fotossíntese e ao metabolismo vegetal. Manter as folhas, nessas circunstâncias, seria imprevidência, desperdício de energia. Os nutrientes acumulados nos últimos meses as alimentarão ao longo do outono e, mais adiante, até o final do gélido inverno europeu.

É essa a mensagem que este raio alaranjado de sol me transmite ao adentrar agora pela janela do escritório. O ocaso é apenas a lenta preparação para a manhã seguinte. Sim, o outono é a véspera do friorento inverno. Mas, também, a antevéspera da primavera.

Pode parecer chavão, lugar-comum, mensagem de autoajuda barata. Mas aquela árvore ali em frente, com suas folhas mudando de verde para marrom, não cansa em apregoar o que tanto insistimos em não ouvir.

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“É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora [...].” (Sétimo parágrafo)
A palavra sublinhada nessa frase é classificada como pronome
  • A pessoal.
  • B oblíquo.
  • C demonstrativo.
  • D possessivo.
  • E relativo.
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A lição das árvores que perdem as folhas no outono.
Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida.
Lira Neto – 09/2021

Os dias estão mais curtos, as noites mais longas. Levanto-me cedo, para preparar o café. Ainda faz escuro lá fora. Uma neblina toma conta do terraço, o frio atravessa a vidraça perto de onde está posta a pequena mesa redonda da cozinha. A partir de agora, vai ser necessário envergar um agasalho enquanto empunho a xícara e leio os jornais. O outono chegou na Europa. Oficialmente, a mudança de estação ocorre apenas amanhã, quarta-feira, dia 22 de setembro. Mas já é possível sentir a mutação térmica, bem como testemunhar a tonalidade alaranjada dos primeiros raios de luz a inundar o horizonte, rompendo o nevoeiro da manhã. As flores do canteiro acordam cobertas de orvalho. As árvores da rua tingem-se de vermelhos, amarelos e marrons.

É minha época preferida do ano. Ao longo do dia, o céu estará límpido, a paisagem ensolarada. Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido, por tantos meses, no fundo do armário do quarto. De hoje em diante, ele terá de ficar sempre à mão, junto ao cachecol, no cabideiro próximo à porta da entrada de casa.

Cearense que sou, gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio, de dias tão dourados quanto amenos. Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança. A dramaticidade típica do pôr do sol ganha contornos ainda mais expressivos, suavemente melancólicos.

Em breve, as calçadas estarão atapetadas de folhas secas e quebradiças, que estralarão sobre a sola dos sapatos ao serem pisadas. Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo. É a época, também, das grandes colheitas.

As barraquinhas das vendas e mercadinhos estarão abarrotados de castanhas, avelãs, marmelos, romãs e, meus favoritos, caquis — aqui chamados de dióspiros, nome que não faz jus ao festival de sabor, cor e textura de uma fruta assim tão extraordinária.

É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora que sempre gosta de pregar peças aos incautos. De súbito, o vento vira de direção, o céu escurece, redemoinhos se formam sob nossos pés.

O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado ou uma gripe oportunista, a serem padecidos com nariz vermelho e na companhia de uma manta grossa de lã, canecas de chá e pratos de sopa quente.

Afora isso, tomados os devidos cuidados, o outono é, para nós, humanos, uma bela lição natural a respeito dos instantes de transição. Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas após nos oferecerem seus melhores frutos, estão a nos enviar silencioso recado. É preciso despir-se do que já não nos serve mais, desapegar de velhas fórmulas, rancores, tabus, preconceitos. Preparar-se para os dias vindouros.

Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida. Outono é o momento de colher e se desfrutar aquilo que se semeou na primavera. Hora de deleite e, ao mesmo tempo, de introspecção. “Tempus autumnus” — tempo do ocaso, em latim. Aparentemente mortas, com galhos nus, as árvores estão reagindo à escassez gradativa de sol, luz e calor, elementos indispensáveis à fotossíntese e ao metabolismo vegetal. Manter as folhas, nessas circunstâncias, seria imprevidência, desperdício de energia. Os nutrientes acumulados nos últimos meses as alimentarão ao longo do outono e, mais adiante, até o final do gélido inverno europeu.

É essa a mensagem que este raio alaranjado de sol me transmite ao adentrar agora pela janela do escritório. O ocaso é apenas a lenta preparação para a manhã seguinte. Sim, o outono é a véspera do friorento inverno. Mas, também, a antevéspera da primavera.

Pode parecer chavão, lugar-comum, mensagem de autoajuda barata. Mas aquela árvore ali em frente, com suas folhas mudando de verde para marrom, não cansa em apregoar o que tanto insistimos em não ouvir.

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“Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança.” (quarto parágrafo)
A reescrita dessa frase está de acordo com a norma culta em:
  • A Durante o passeio vespertino pela vizinhança, os finais de tarde, reservam, sobretudo, pequenos prazeres.
  • B Os finais de tarde, sobretudo, reservam, pequenos prazeres, durante o passeio vespertino pela vizinhança.
  • C Os finais de tarde, reservam, sobretudo, pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança.
  • D Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres, durante o passeio vespertino, pela vizinhança.
  • E Durante o passeio vespertino pela vizinhança, os finais de tarde reservam, sobretudo, pequenos prazeres.
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A lição das árvores que perdem as folhas no outono.
Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida.
Lira Neto – 09/2021

Os dias estão mais curtos, as noites mais longas. Levanto-me cedo, para preparar o café. Ainda faz escuro lá fora. Uma neblina toma conta do terraço, o frio atravessa a vidraça perto de onde está posta a pequena mesa redonda da cozinha. A partir de agora, vai ser necessário envergar um agasalho enquanto empunho a xícara e leio os jornais. O outono chegou na Europa. Oficialmente, a mudança de estação ocorre apenas amanhã, quarta-feira, dia 22 de setembro. Mas já é possível sentir a mutação térmica, bem como testemunhar a tonalidade alaranjada dos primeiros raios de luz a inundar o horizonte, rompendo o nevoeiro da manhã. As flores do canteiro acordam cobertas de orvalho. As árvores da rua tingem-se de vermelhos, amarelos e marrons.

É minha época preferida do ano. Ao longo do dia, o céu estará límpido, a paisagem ensolarada. Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido, por tantos meses, no fundo do armário do quarto. De hoje em diante, ele terá de ficar sempre à mão, junto ao cachecol, no cabideiro próximo à porta da entrada de casa.

Cearense que sou, gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio, de dias tão dourados quanto amenos. Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança. A dramaticidade típica do pôr do sol ganha contornos ainda mais expressivos, suavemente melancólicos.

Em breve, as calçadas estarão atapetadas de folhas secas e quebradiças, que estralarão sobre a sola dos sapatos ao serem pisadas. Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo. É a época, também, das grandes colheitas.

As barraquinhas das vendas e mercadinhos estarão abarrotados de castanhas, avelãs, marmelos, romãs e, meus favoritos, caquis — aqui chamados de dióspiros, nome que não faz jus ao festival de sabor, cor e textura de uma fruta assim tão extraordinária.

É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora que sempre gosta de pregar peças aos incautos. De súbito, o vento vira de direção, o céu escurece, redemoinhos se formam sob nossos pés.

O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado ou uma gripe oportunista, a serem padecidos com nariz vermelho e na companhia de uma manta grossa de lã, canecas de chá e pratos de sopa quente.

Afora isso, tomados os devidos cuidados, o outono é, para nós, humanos, uma bela lição natural a respeito dos instantes de transição. Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas após nos oferecerem seus melhores frutos, estão a nos enviar silencioso recado. É preciso despir-se do que já não nos serve mais, desapegar de velhas fórmulas, rancores, tabus, preconceitos. Preparar-se para os dias vindouros.

Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida. Outono é o momento de colher e se desfrutar aquilo que se semeou na primavera. Hora de deleite e, ao mesmo tempo, de introspecção. “Tempus autumnus” — tempo do ocaso, em latim. Aparentemente mortas, com galhos nus, as árvores estão reagindo à escassez gradativa de sol, luz e calor, elementos indispensáveis à fotossíntese e ao metabolismo vegetal. Manter as folhas, nessas circunstâncias, seria imprevidência, desperdício de energia. Os nutrientes acumulados nos últimos meses as alimentarão ao longo do outono e, mais adiante, até o final do gélido inverno europeu.

É essa a mensagem que este raio alaranjado de sol me transmite ao adentrar agora pela janela do escritório. O ocaso é apenas a lenta preparação para a manhã seguinte. Sim, o outono é a véspera do friorento inverno. Mas, também, a antevéspera da primavera.

Pode parecer chavão, lugar-comum, mensagem de autoajuda barata. Mas aquela árvore ali em frente, com suas folhas mudando de verde para marrom, não cansa em apregoar o que tanto insistimos em não ouvir.

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“É preciso despir-se do que já não nos serve mais [...].” (Decimo parágrafo)
Considerando a colocação pronominal na oração sublinhada, é CORRETO afirmar que ocorreu
  • A ênclise facultativa na frase.
  • B ênclise determinada pelo tempo verbal.
  • C próclise na sequência verbo-complemento.
  • D próclise provocada pelo advérbio.
  • E mesóclise com pronome intercalado ao verbo.
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A lição das árvores que perdem as folhas no outono.
Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida.
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Os dias estão mais curtos, as noites mais longas. Levanto-me cedo, para preparar o café. Ainda faz escuro lá fora. Uma neblina toma conta do terraço, o frio atravessa a vidraça perto de onde está posta a pequena mesa redonda da cozinha. A partir de agora, vai ser necessário envergar um agasalho enquanto empunho a xícara e leio os jornais. O outono chegou na Europa. Oficialmente, a mudança de estação ocorre apenas amanhã, quarta-feira, dia 22 de setembro. Mas já é possível sentir a mutação térmica, bem como testemunhar a tonalidade alaranjada dos primeiros raios de luz a inundar o horizonte, rompendo o nevoeiro da manhã. As flores do canteiro acordam cobertas de orvalho. As árvores da rua tingem-se de vermelhos, amarelos e marrons.

É minha época preferida do ano. Ao longo do dia, o céu estará límpido, a paisagem ensolarada. Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido, por tantos meses, no fundo do armário do quarto. De hoje em diante, ele terá de ficar sempre à mão, junto ao cachecol, no cabideiro próximo à porta da entrada de casa.

Cearense que sou, gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio, de dias tão dourados quanto amenos. Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança. A dramaticidade típica do pôr do sol ganha contornos ainda mais expressivos, suavemente melancólicos.

Em breve, as calçadas estarão atapetadas de folhas secas e quebradiças, que estralarão sobre a sola dos sapatos ao serem pisadas. Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo. É a época, também, das grandes colheitas.

As barraquinhas das vendas e mercadinhos estarão abarrotados de castanhas, avelãs, marmelos, romãs e, meus favoritos, caquis — aqui chamados de dióspiros, nome que não faz jus ao festival de sabor, cor e textura de uma fruta assim tão extraordinária.

É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora que sempre gosta de pregar peças aos incautos. De súbito, o vento vira de direção, o céu escurece, redemoinhos se formam sob nossos pés.

O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado ou uma gripe oportunista, a serem padecidos com nariz vermelho e na companhia de uma manta grossa de lã, canecas de chá e pratos de sopa quente.

Afora isso, tomados os devidos cuidados, o outono é, para nós, humanos, uma bela lição natural a respeito dos instantes de transição. Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas após nos oferecerem seus melhores frutos, estão a nos enviar silencioso recado. É preciso despir-se do que já não nos serve mais, desapegar de velhas fórmulas, rancores, tabus, preconceitos. Preparar-se para os dias vindouros.

Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida. Outono é o momento de colher e se desfrutar aquilo que se semeou na primavera. Hora de deleite e, ao mesmo tempo, de introspecção. “Tempus autumnus” — tempo do ocaso, em latim. Aparentemente mortas, com galhos nus, as árvores estão reagindo à escassez gradativa de sol, luz e calor, elementos indispensáveis à fotossíntese e ao metabolismo vegetal. Manter as folhas, nessas circunstâncias, seria imprevidência, desperdício de energia. Os nutrientes acumulados nos últimos meses as alimentarão ao longo do outono e, mais adiante, até o final do gélido inverno europeu.

É essa a mensagem que este raio alaranjado de sol me transmite ao adentrar agora pela janela do escritório. O ocaso é apenas a lenta preparação para a manhã seguinte. Sim, o outono é a véspera do friorento inverno. Mas, também, a antevéspera da primavera.

Pode parecer chavão, lugar-comum, mensagem de autoajuda barata. Mas aquela árvore ali em frente, com suas folhas mudando de verde para marrom, não cansa em apregoar o que tanto insistimos em não ouvir.

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“Mas, também, a antevéspera da primavera.” (Decimo terceiro parágrafo)
O mesmo processo de formação da palavra destacada é observado em
  • A avermelhar.
  • B entardecer.
  • C recomeço.
  • D duradouro.
  • E orgulhoso.
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A lição das árvores que perdem as folhas no outono.
Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida.
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É minha época preferida do ano. Ao longo do dia, o céu estará límpido, a paisagem ensolarada. Mas o vento frio exigirá o uso do casaco, que esteve guardado e esquecido, por tantos meses, no fundo do armário do quarto. De hoje em diante, ele terá de ficar sempre à mão, junto ao cachecol, no cabideiro próximo à porta da entrada de casa.

Cearense que sou, gosto, sobretudo, desta combinação de sol e frio, de dias tão dourados quanto amenos. Os finais de tarde, sobretudo, reservam pequenos prazeres durante o passeio vespertino pela vizinhança. A dramaticidade típica do pôr do sol ganha contornos ainda mais expressivos, suavemente melancólicos.

Em breve, as calçadas estarão atapetadas de folhas secas e quebradiças, que estralarão sobre a sola dos sapatos ao serem pisadas. Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo. É a época, também, das grandes colheitas.

As barraquinhas das vendas e mercadinhos estarão abarrotados de castanhas, avelãs, marmelos, romãs e, meus favoritos, caquis — aqui chamados de dióspiros, nome que não faz jus ao festival de sabor, cor e textura de uma fruta assim tão extraordinária.

É necessário, porém, estar atento aos sinais da natureza, essa velha e sábia senhora que sempre gosta de pregar peças aos incautos. De súbito, o vento vira de direção, o céu escurece, redemoinhos se formam sob nossos pés.

O preço a se pagar pela imprevidência é um maldito resfriado ou uma gripe oportunista, a serem padecidos com nariz vermelho e na companhia de uma manta grossa de lã, canecas de chá e pratos de sopa quente.

Afora isso, tomados os devidos cuidados, o outono é, para nós, humanos, uma bela lição natural a respeito dos instantes de transição. Quando as árvores vão perdendo assim todas as folhas, aos poucos ficando desnudas após nos oferecerem seus melhores frutos, estão a nos enviar silencioso recado. É preciso despir-se do que já não nos serve mais, desapegar de velhas fórmulas, rancores, tabus, preconceitos. Preparar-se para os dias vindouros.

Cada estação traz consigo as lições de um novo ciclo da vida. Outono é o momento de colher e se desfrutar aquilo que se semeou na primavera. Hora de deleite e, ao mesmo tempo, de introspecção. “Tempus autumnus” — tempo do ocaso, em latim. Aparentemente mortas, com galhos nus, as árvores estão reagindo à escassez gradativa de sol, luz e calor, elementos indispensáveis à fotossíntese e ao metabolismo vegetal. Manter as folhas, nessas circunstâncias, seria imprevidência, desperdício de energia. Os nutrientes acumulados nos últimos meses as alimentarão ao longo do outono e, mais adiante, até o final do gélido inverno europeu.

É essa a mensagem que este raio alaranjado de sol me transmite ao adentrar agora pela janela do escritório. O ocaso é apenas a lenta preparação para a manhã seguinte. Sim, o outono é a véspera do friorento inverno. Mas, também, a antevéspera da primavera.

Pode parecer chavão, lugar-comum, mensagem de autoajuda barata. Mas aquela árvore ali em frente, com suas folhas mudando de verde para marrom, não cansa em apregoar o que tanto insistimos em não ouvir.

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Marque a alternativa que apresenta uma oração coordenada sindética. 
  • A “Mas o vento frio exigirá o uso do casaco [...].” (Terceiro parágrafo)
  • B “As flores do canteiro acordam cobertas de orvalho.” (Segundo parágrafo)
  • C “Cogumelos brotarão por entre a folhagem úmida caída ao solo.” (Quinto parágrafo)
  • D “Sim, o outono é a véspera do friorento inverno.” (Decimo terceiro parágrafo)
  • E “As árvores da rua tingem-se de vermelhos, amarelos e marrons.” (Segundo parágrafo)

Matemática

16
A solução da equação 5 (2x - 1) = 2 (3x + 4) - 5, é um número
  • A inteiro par e primo.
  • B inteiro ímpar e primo.
  • C inteiro par e não primo.
  • D inteiro ímpar e não primo.
  • E racional não inteiro.
17
Se a razão entre as alturas de dois triângulos é 4 para 7, e a altura do primeiro triângulo é - 6 - 8 + 2 x 5 + 20 cm, qual é a altura do segundo triângulo?
  • A 16 cm.
  • B 7 cm.
  • C 11cm.
  • D 21 cm.
  • E 28 cm.
18
A banda Concurseiros ensaia a cada dez dias, enquanto a banda Empresários ensaia a cada quatro dias. Se elas ensaiaram juntas em uma segunda-feira, em que dia da semana elas ensaiarão juntas novamente?
  • A Segunda-feira.
  • B Terça-feira.
  • C Sexta-feira.
  • D Sábado.
  • E Domingo.
19
Em 2023 é sabido que a população de uma cidade aumentará 10% a cada ano. Podemos afirmar que, em relação ao ano de 2023, daqui a três anos a população terá aumentado
  • A 30%.
  • B 133,1%.
  • C 33,1%.
  • D 100%.
  • E 21,2%.
20
Considere os conjuntos A ={ 1, 2, 3, 4}   e B{ 2, 4, 6 e 8 }  . O produto cartesiano entre A e B possuem quantos pares formados apenas por elementos primos?
  • A 1.
  • B 2.
  • C 3.
  • D 4.
  • E 5.
21
O ponto A (x, y) é a intercessão entre o eixo das abcissas e a seguinte função y = -3x + 8, podemos afirmar que y - x é
  • A 8/3.
  • B - 8/3.
  • C 0.
  • D 8.
  • E - 8.
22
Bruna comprou 3.000 pisos quadrados e iguais para revestir um chão de 120m². Qual é a medida, em centímetros, do lado de cada piso?
  • A 0,2.
  • B 2.
  • C 20.
  • D 0,04.
  • E 40.
23
Se y é a quantidade de diagonais que um octógono e um decágono possuem juntos, podemos afirmar que ( y/5)2 é
  • A 20.
  • B 35.
  • C 110.
  • D 484.
  • E 121.
24
Qual é o MDC entre a soma dos ângulos internos (Si) de um pentágono e a soma dos ângulos internos (Si) de um hexágono?
  • A 540.
  • B 720.
  • C 1.260.
  • D 180.
  • E 2.160.
25
Qual alternativa apresenta um número real não racional?
  • A √36/4.
  • B √0,25.
  • C √256.
  • D 3 √10000.
  • E 12√25/10.
26
Qual é a alternativa em que todos os números são divisíveis por 5 e 9 simultaneamente? 
  • A 345; 678 e 1.236.
  • B 764; 216 e 1.760.
  • C 543; 942 e 1.865.
  • D 999; 9993 e 9.933.
  • E 585; 855 e 7.560.
27
Qual das equações a seguir possui o único primo par como solução?
  • A 3x = 15
  • B 2x + 4 = 12
  • C x + 4 = 5
  • D x + 10 = 12
  • E 4x + 10 = 18 + 3x
28
Se a razão entre dois números é 4/5 e o menor deles é 32, o maior deles será
  • A 40.
  • B 25.
  • C 35.
  • D 20.
  • E 15.
29
Se eu gastei R$ 950,00 em um supermercado e essa quantia corresponde a 40% do meu salário, posso afirmar que meu salário é
  • A R$ 4.200,00.
  • B R$ 3.800,00.
  • C R$ 2.375,00.
  • D R$ 2.425,00.
  • E R$ 3.580,00.
30
É verdadeira a afirmação que a equação 2x2 − 100 = 0 possui raízes 
  • A reais não racionais.
  • B naturais.
  • C inteiras não naturais.
  • D racionais não inteiras.
  • E que não são reais.

Pedagogia

31
As políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos fundamentos legais e conceituais presentes na Constituição de 1988 que colocou, sobre novas bases, os direitos indígenas. A partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, o Estado brasileiro reconhece aos povos indígenas o direito a uma cidadania diferenciada, por meio do reconhecimento de seus direitos territoriais e culturais e a questão da especificidade da questão indígena passa a ser gradativamente reconhecida e normatizada.
Considerando essas concepções, a Educação Escolar Indígena deve contemplar a(s)
I. práticas socioculturais e a língua materna de cada comunidade. II. existência das culturas superiores que adotam elementos da cultura dominante III. utilização das suas línguas maternas e os seus processos de aprendizagem. IV. assimilações das identidades provisórias a serem assimiladas pela cultura dominante.

Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.
  • A I – II – IV.
  • B III – IV.
  • C II – III – IV.
  • D I – II – III.
  • E I – III.
32
Leia o fragmento de texto.
O aluno da Educação de Jovens e Adultos está inserido no mundo do trabalho e nas relações interpessoais de um modo diferente daquele da criança e do adolescente. Ele traz consigo uma história mais longa (e, provavelmente, mais complexa) de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo externo, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas (OLIVEIRA, 2001). Adultos aprendem de modo diferente, visto que já são independentes, desenvolvem diversos papéis sociais, com experiências e responsabilidades no trabalho, na esfera familiar e na vida social, por isso é preciso desenvolver estratégias diferenciadas e significativas que deem sentido à aprendizagem.
Na Educação de Jovens e Adultos, o professor deverá
I. estruturar, de modo rigoroso, o tempo de aprendizagem de cada educando. II. impulsionar a ação coletiva, a participação e a dialogicidade entre os educandos. III. priorizar, apenas, a fundamentação dos aspectos técnicos dos métodos de ensino. IV. prestar atenção às diversidades, propondo aulas correspondentes com a realidade.

Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS
  • A II – IV.
  • B I – II – III.
  • C I – II.
  • D II – III.
  • E I – III – IV.
33
Leia o fragmento de texto a seguir.
Ao longo da obra de Freire (1987), é apresentada uma educação libertadora, em que os educandos devem ser entendidos, assim como suas realidades. Freire (1987) chama de investigação temática, “um esforço comum de consciência da realidade e de autoconsciência, que a inscreve como ponto de partida do processo educativo, ou da ação cultural de caráter libertador.
https://www.redalyc.org/journal/684/68464195065/html/
Nesse contexto, podemos afirmar que, para Paulo Freire, a educação é um(a)
I. prática de amor e coragem, sustentada no diálogo, na discussão e no debate. II. ato político que liberta os indivíduos por meio da consciência crítica. III. ação em que o educador deposita o conhecimento em um aluno receptáculo. IV. modelo que tem por base a transmissão de conhecimento e o acúmulo de ideias. V. busca da transformação-reinvenção da realidade pela ação-reflexão humana.

Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.
  • A I – II – III.
  • B I – II – V.
  • C III – IV – V.
  • D II – III.
  • E II – III – IV.
34
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n. 9.394, de 1996, que ainda norteia a inicialização do ensino em seu artigo 14, e o Plano Nacional de Educação (PNE), em seu artigo 22, preveem que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público, na educação básica, obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político pedagógico da escola. Nesse contexto, as instâncias colegiadas de gestão na escola pública contemplam
I. a participação social, no planejamento de políticas educacionais para a escolha do uso de recursos. II. a desresponsabilização com os resultados e a responsabilidade de caráter eminentemente normativo. III. a livre participação coletiva dos atores sociais de forma interdependente e verdadeiramente democrática. IV. as decisões coletivas de professores, gestores, funcionários, pais e alunos nas estratégias de ensino. V. uma direção tutelada que segue padrões de ações e normas impostas numa relação vertical e hierárquica.

Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.
  • A III – IV – V.
  • B II – III.
  • C II – III – V.
  • D I – III – IV.
  • E I – II – V.
35
A Lei nº 13.005/2014, que aprovou o Plano Nacional de Educação para o decênio 2014-2024, marcou um momento importante na história da educação brasileira. Em relação ao PNE, marque (V) para as afirmações VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.
( ) Estabelece, como primeira meta, universalizar o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos. ( ) Apresenta, como meta prioritária a expansão do ensino médio em detrimento ao ensino fundamental. ( ) Indica a aplicação de recursos para a educação como proporção do Produto Interno Bruto. ( ) Determina, como diretriz excepcional, a erradicação plena do analfabetismo funcional no País. ( ) Organiza estratégias de articulação interfederativa na implementação das políticas educacionais. ( ) Norteia a implementação de políticas públicas educacionais que visam diminuir as desigualdades.

Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
  • A V – F – V – F – V – V.
  • B V – V – V – F – V – V.
  • C V – F – V – V – F – V.
  • D F – V – F – V – V – F.
  • E V – F – V – V – V – V.
36
A legislação educacional brasileira, Lei nº 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB), dedica, pela primeira vez, numa lei geral da educação, um capítulo inteiro à educação especial, constituído pelos artigos 58 a 60. Nessa abordagem, essa Lei garante aos educandos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento:
I. assistência social e previdenciária independente da deficiência adquirida. II. organização dos recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras. III. produção de materiais acessíveis e adaptados para atender as necessidades. IV. especialização adequada de professores para o atendimento especializado. V. segurança no embarque e desembarque de deficientes no transporte escolar.

Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS. 
  • A I – II – III.
  • B II – III – V.
  • C II – III – IV.
  • D III – IV – V.
  • E II – IV – V.
37
Os PCNs não constituem uma imposição de conteúdos a serem ministrados nas escolas, mas são propostas nas quais as Secretarias e as Unidades Escolares poderão se basear para elaborarem seus próprios planos de ensino. Nesse contexto, podemos afirmar que os Parâmetros Curriculares Nacionais
I. reconhecem a importância da participação construtiva do aluno e a intervenção do professor para a aprendizagem de conteúdos específicos.
II. consideram a diversidade regional, cultural e política existente no País, priorizando referências nacionais para as práticas educativas.
III. orientam o cotidiano escolar e os principais conteúdos que devem ser trabalhados, a fim de dar subsídios aos educadores.
IV. organizam os conteúdos em relação ao ano escolar dispensando a estruturação em ciclos, correspondente a 2 anos escolares.
V. possuem caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais ao longo das etapas.

Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.
  • A I – III – V.
  • B II – IV.
  • C I – II – IV.
  • D II – III – V.
  • E I – II – III.
38
Através do Plano Nacional de Educação (PNE) pela Lei 13.005 de 25 de junho de 2014, assegura-se que o(a) 
  • A oferta de Educação inclusiva para surdos.
  • B oferta de Educação Bilíngue para surdos.
  • C oferta de Educação especial, tal como escolas especiais para surdos
  • D oferta de tradutores intérpretes de Libras.
  • E direito de surdos serem educados em casa pelos seus pares linguísticos.
39
De acordo com a Lei nº 10.436/2002, qual é a responsabilidade do poder público em relação às línguas de sinais? 
  • A Garantir o acesso à educação em Libras.
  • B Desenvolver a linguagem oral dos surdos
  • C Priorizar o ensino da Língua Portuguesa em detrimento da Libras.
  • D Incentivar o uso da linguagem gestual pelos surdos.
  • E Restringir o uso de Libras em locais públicos.
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Qual é o principal impacto da Lei nº 10.436/2002 no ensino de surdos no Brasil? 
  • A Aumento do número de escolas especializadas para surdos.
  • B Incentivo à educação inclusiva de surdos em escolas regulares.
  • C Redução da oferta de intérpretes de Libras nas escolas.
  • D Obrigatoriedade do aprendizado da Língua Portuguesa por surdos.
  • E Restrição do uso das línguas de sinais no ensino de surdos.
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Como a Lei nº 10.436/2002 impacta o mercado de trabalho para intérpretes de Libras? 
  • A A Lei não afeta o mercado de trabalho para intérpretes de Libras.
  • B A Lei exige que todos os intérpretes de Libras sejam formados em cursos universitários específicos.
  • C A Lei incentiva o mercado informal de intérpretes de Libras.
  • D A Lei determina que todos os órgãos públicos devem ter intérpretes de Libras disponíveis.
  • E A Lei proíbe o uso de intérpretes de Libras no mercado de trabalho.
42
A abordagem crítico-emancipatória (KUNZ, 1994) é um dos desdobramentos da tendência crítica e valoriza a compreensão crítica do mundo, da sociedade e de suas relações, sem a pretensão de transformar esses elementos por meio escolar. Assume a utopia que existe no processo de ensino e aprendizagem, limitado pelas condicionantes capitalistas e classistas, e se propõe a aumentar os graus de liberdade do raciocínio crítico e autônomo dos alunos. Observando as orientações didáticas,
  • A o professor é o único detentor do conhecimento.
  • B os saberes do aluno não são considerados no processo de ensino e aprendizagem.
  • C o professor confronta, em um primeiro momento, o aluno com a realidade do ensino.
  • D o professor faz o diagnóstico, porque pretende ler os dados da realidade, interpretá-los e emitir um juízo de valor.
  • E o professor não considera a relevância social dos conteúdos, sua contemporaneidade e sua adequação às características sociais e cognitivas dos alunos.
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Leia e analise as afirmativas a seguir.
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de


I. educação básica obrigatória e gratuita dos 7 (sete) aos 17 (dezessete) anos de idade.

II. atendimento educacional especializado, gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino.

III. acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.

IV. oferta de ensino noturno regular, somente para o educando acima de 40 (quarenta) anos.

V. oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola.

Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS. 
  • A I – IV – V.
  • B I – II – IV.
  • C II – III – IV.
  • D II – III – V.
  • E I – II – III – IV – V.
44
Ainda analisando aspectos legais, leia com atenção.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. III. pluralismo de ideias e concepções religiosas, sendo obrigatória a educação domiciliar IV. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais e particulares. V. respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das pessoas surdas, surdo-cegas e com deficiência auditiva
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S). 
  • A I – IV.
  • B I – III – IV.
  • C II – III – V.
  • D III.
  • E I – II – V.
45
O Art. 24. diz que a educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns
I. A classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do Ensino Fundamental, pode ser feita por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou a fase anterior, na própria escola. II. independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino. III. Poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares. IV. A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios como avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos quantitativos sobre os qualitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. V. Não haverá obrigatoriedade de estudos de recuperação para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S). 
  • A II – III – IV – V.
  • B II – IV – V.
  • C II – III – IV.
  • D V.
  • E I – II – III.
46
Sobre a Lei de Diretrizes e Bases da educação podemos afirmar que
I. o ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão. II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. III. a Base Nacional Comum Curricular referente ao Ensino Médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. IV. destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a Língua Portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania.
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S).
  • A I.
  • B II.
  • C III – IV.
  • D I – II – III.
  • E II – III – IV.
47
De acordo com o processo de avaliação descrito na Lei de Diretrizes e Bases da Educação podemos é afirmar que
I. é dever da escola assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no Ensino Fundamental, Médio e Superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino.

II. a escola deve ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.

III. a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios como avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S). 
  • A I.
  • B II.
  • C III.
  • D I – II.
  • E II – III.
48
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação apresenta no seu contexto, entre outras, a importante afirmação: 
  • A A Educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
  • B São objetivos precípuos da Educação Básica o estudo das linguagens de âmbito nacional sem interferências culturais exteriores e a formação de leitores, como requisitos essenciais para o cumprimento das finalidades constantes deste artigo.
  • C A Educação Básica poderá organizar-se somente em séries anuais de períodos de estudos, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
  • D A escola não poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais.
  • E O calendário escolar deve ser igual a todos os estabelecimentos por regiões e Estados, deixando livre somente feriados a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.
49
Avaliar é uma ação pedagógica guiada pela atribuição de valor apurado e responsável que o professor realiza das atividades dos alunos. Avaliar é também considerar o modo de ensinar os conteúdos que estão em jogo nas situações de aprendizagem. Assim,
I. avaliar implica conhecer como os conteúdos de arte são assimilados pelos estudantes a cada momento da escolaridade e reconhecer os limites e a flexibilidade necessários para dar oportunidade à coexistência de distintos níveis de aprendizagem em um mesmo grupo de alunos,
PORQUE
II. para isso, o professor deve saber o que é adequado dentro de um campo largo de aprendizagem para cada nível escolar, ou seja, o que é relevante o aluno praticar e saber nessa área.
Acerca das asserções, assinale a opção CORRETA.
  • A As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
  • B As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é não é uma justificativa correta da I.
  • C A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
  • D A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
  • E As asserções I e II são proposições falsas.
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Os mais recentes documentos oficiais direcionados à Educação Infantil apontam a necessidade do trabalho como uma multiplicidade de formas de linguagem, escrita, falada, imagética etc., bem como uma variedade de gêneros e suportes textuais, voltados a essa faixa etária porque dessa forma, o trabalho pedagógico não se limita ao campo educacional, mas atinge, também, uma dimensão 
  • A natural.
  • B estética.
  • C sociocultural.
  • D espacial.
  • E clássica.