Resolver o Simulado Prefeitura Municipal de Piracicaba - Professor - Ensino Infantil - VUNESP - Nível Médio

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Pedagogia

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O ideal de homogeneização levava a crer que estudantes negros/as, indígenas, transexuais, lésbicas, meninos e meninas deveriam se adaptar às normas e à normalidade. Com a repetição de imagens, linguagens, contos e repressão aos comportamentos “anormais” (ser canhoto, por exemplo) se levariam os “desviantes” à integração ao grupo, passando da minimização à eliminação das diferenças (defeitos). E o que seria normal? Ser homem-macho? Ser mulher feminina? Ser negro quase branco? Ser gay sem gestos “afetados”? Qual o conceito ou definição de “normal” e “anormal”? Qual seria o “modelo” de sujeito “normal” e de sujeito “anormal”? O conceito de sujeito normal deve ser o conceito de sujeito que age de acordo com suas convicções e concepções. Ser gay, ser lésbica, transexual etc. deve ser uma questão de opção de cada um e essa opção deve ser respeitada. O modelo de sujeito “anormal” é o sujeito que discrimina, que é homofóbico, que é intolerante e que não respeita a opção sexual dos outros. Esse, sim, é o modelo de sujeito “anormal”.
(Gomes, Manuel Messias. Revista Educação Pública)
A partir do excerto, é possível apontar a importância, para o dinamismo cultural,

  • A da racialização.
  • B da diversidade.
  • C da homogeneização.
  • D da tolerância.
  • E da discriminação.
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A Lei Federal nº 9.394/96 estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Conforme o artigo 11º desta Lei, oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental é uma incumbência

  • A dos Estados.
  • B dos Municípios.
  • C do Distrito Federal.
  • D da União e dos Estados.
  • E dos estabelecimentos de ensino.
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A Lei nº 9.394/96 estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Conforme o art. 11 desta Lei, os Municípios incumbir-se-ão de, entre outros:

  • A baixar e instituir normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação a serem seguidas por instituições públicas e privadas.
  • B criar e estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
  • C elaborar e repassar aos estabelecimentos de ensino a proposta político-pedagógica oficial da rede municipal.
  • D garantir auxílio financeiro às famílias necessitadas cujos filhos estejam regularmente matriculados em escolas municipais.
  • E oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental.
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Conforme a Lei nº 9.394/96, art. 18, os sistemas municipais de ensino compreendem, entre outros, as instituições de

  • A educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada.
  • B educação superior mantidas pelo Poder Público municipal.
  • C ensino fundamental criadas e mantidas pela iniciativa privada.
  • D ensino médio criadas e mantidas pela iniciativa privada.
  • E educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada.
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A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Segundo a Lei nº  9.394/96, art. 22, parágrafo único, são objetivos precípuos (principais) da educação básica

  • A a alfabetização plena e a formação de leitores.
  • B o letramento digital e a qualificação profissional.
  • C a apropriação da cultura e a formação de cidadãos.
  • D o compromisso ético e o desenvolvimento da consciência coletiva.
  • E a capacitação para o trabalho e a visão globalizada.
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De acordo com a Lei nº 9.394/96, art. 23, é correto afirmar que, tendo como base as normas curriculares gerais,

  • A a educação básica poderá organizar-se em séries anuais e ciclos, mas não em períodos semestrais, pois isto tornaria inviável a transferência de estudantes.
  • B o calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas, reduzindo-se, quando necessário, o número de horas letivas previsto nesta Lei.
  • C a educação básica deverá organizar-se em ciclos, favorecendo a progressão automática dos estudantes e evitando a reprovação e a evasão escolar.
  • D o calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades climáticas locais, exceto às econômicas, a critério de cada estabelecimento de ensino.
  • E a escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no país e no exterior.
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Conforme a Lei nº 9.394/96, art. 24, a educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com algumas regras comuns, entre elas:

  • A a classificação em qualquer série ou etapa, inclusive a primeira do ensino fundamental, pode ser feita por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola.
  • B nos estabelecimentos que adotam a organização e a progressão regular por ciclos, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a sequência do currículo.
  • C a carga horária mínima anual será de setecentas horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um mínimo de cento e oitenta dias de efetivo trabalho escolar.
  • D poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares.
  • E a verificação do rendimento escolar ocorrerá por meio de avaliação diagnóstica do desempenho do aluno, com prevalência dos resultados do período final sobre os de eventuais provas bimestrais.
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De acordo com a Lei nº 9.394/96, art. 30, é correto afirmar, por exemplo, que a educação infantil será oferecida em

  • A creches, públicas ou privadas, para crianças de até cinco anos de idade.
  • B pré-escolas, para as crianças de 3 (três) a 6 (seis) anos de idade.
  • C creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade.
  • D pré-escolas, para as crianças de 0 (zero) a 3 (três) anos de idade.
  • E creches, ou escolas de educação infantil, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.
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Segundo a Lei nº 9.394/96, art. 34, a jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos____________ horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

  • A oito
  • B sete
  • C seis
  • D cinco
  • E quatro
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Entre os instrumentos básicos utilizados pelo professor para rever suas ações, apoiar suas decisões, buscar alternativas e fortalecer sua atuação profissional, estão os registros. O trabalho a partir dos registros permite conhecer melhor as práticas educativas, abrindo assim um caminho de diálogo e de provocações construtivas de um novo saber. Um exemplo de registro é o diário de campo.
Conforme Oliveira et al. (2015), normalmente o diário de campo é

  • A escrito ao final de cada mês, possibilitando ao docente a avaliação do desempenho das crianças nas atividades propostas em um período suficiente para a formação de uma visão mais ampla da realidade.
  • B composto predominantemente por imagens em vídeos ou em fotografias, possibilitando ao professor registrar informações e acontecimentos que nem sempre a escrita capta.
  • C produzido depois do trabalho direto com as crianças, tomando partido do distanciamento necessário para a descrição dos fatos mais inquietantes, das intervenções, dos resultados alcançados e das novas dúvidas.
  • D elaborado no momento exato em que as crianças realizam suas atividades educativas, impedindo, assim, que os detalhes dos eventos se percam com o passar dos dias.
  • E pensado como forma de avaliação da aprendizagem das crianças, a fim de que se torne possível a classificação delas conforme indicadores de qualidade estabelecidos em âmbito nacional.

Português

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Leia o texto para responder à questão.


                                    Prece

Senhor Bom Jesus do Calvário e da Via-Sacra
O prefeito Henriquinho
Vai derrubar o teu templo da Rua Uruguaiana
Para abrir uma avenida!

Senhor Bom Jesus do Calvário e da Via-Sacra
O prefeito Henriquinho
Para abrir uma avenida
Vai demolir o templo do santo
Pedra da fé
Sobre a qual edificaste a tua Igreja!

Senhor Bom Jesus do Calvário e da Via-Sacra
Quando o prefeito morrer
Não o mandes para o Inferno:
Ele não sabe o que faz.
Mas um seculozinho a mais de Purgatório
Não seria mau. Amém.

                                (Manuel Bandeira. As cidades e as musas)

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal e a flexão verbal estão de acordo com a norma-padrão.

  • A Quem vir conhecer o lugar verá que criou-se uma avenida onde antes tinha-se um templo.
  • B Se tudo se manter como o planejado, a avenida que se abrirá ficará no lugar do templo.
  • C Quando se vir o lugar onde passa a avenida, certamente se sentirá a falta do templo ali.
  • D Ninguém interviu e, no lugar em que se estabeleceu o templo, construirá-se uma avenida.
  • E Se abrirá uma avenida se as pessoas não se disporem a combater a demolição do templo.
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   José Dias tratava-me com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que consegui, logo que comecei a andar fora, foi dispensar-me o pajem; fez-se pajem, ia comigo à rua. Cuidava dos meus arranjos em casa, dos meus livros, dos meus sapatos, da minha higiene e da minha prosódia. Aos oito anos os meus plurais careciam, alguma vez, da desinência exata, ele a corrigia, meio sério para dar autoridade à lição, meio risonho para obter o perdão da emenda. Ajudava assim o mestre de primeiras letras. Mais tarde, quando o Padre Cabral me ensinava latim, doutrina e história sagrada, ele assistia às lições, fazia reflexões eclesiásticas, e, no fim, perguntava ao padre: “Não é verdade que o nosso jovem amigo caminha depressa?” Chamava-me “um prodígio”; dizia a minha mãe ter conhecido outrora meninos muito inteligentes, mas que eu excedia a todos esses, sem contar que, para a minha idade, possuía já certo número de qualidades morais sólidas. Eu, posto não avaliasse todo o valor deste outro elogio, gostava do elogio; era um elogio.

(Machado de Assis, Dom Casmurro)

No texto, o sinal indicativo da crase poderia ser empregado no termo destacado em:

  • A ... os meus plurais careciam, alguma vez, da desinência exata, ele a corrigia...
  • B ... para a minha idade, possuía já certo número de qualidades morais sólidas.
  • C ... mas que eu excedia a todos esses...
  • D ... dizia a minha mãe ter conhecido outrora meninos muito inteligentes...
  • E A primeira cousa que consegui logo que comecei a andar fora...
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Leia o texto, para responder a questão.

Enganos

        Difícil quem nunca passou por algum engano nesta vida. Dos pequenos, bizarros, aos mais cruéis – ciladas; enganos da avaliação errada, distorcida, conduzida pela ingenuidade ou pela miopia, quando faltam sagacidade, apuração, conhecimento. E dá na tal história: “pensei que era joia rara, era bijuteria”.     

    E vai da melancia que alguém disse ser doce, ao profissional que se consultou, passando por amizades, relacionamentos amorosos, negócios em sociedade e uma fieira infinita de eteceteras. Algum dia você é enganado!

            Melhor do que enganar, sabia? Por piores que sejam os danos, as perdas, os males, melhor, bem melhor será o resgate daquele que foi enganado do que o fim do usurpador. Mesmo com uma justiça tão injusta, humana e falha, mesmo assim, melhor é não estar no balcão dos malfeitores.

            Baltasar Gracián y Morales, importante prosador do séc. XVII, escreveu: “ninguém mais fácil de enganar que um homem honesto, muito confia quem nunca engana”. E é assim mesmo. Quem tem a honestidade como primícia enxerga o outro da mesma forma, com as lentes do seu bom coração, da ética, de valores corretos e verdades.

            O fato é que enganos são astúcias de um inimigo muito bem preparado. O sacerdote inglês Charles Caleb Colton deixou a seguinte pérola: “há enganos tão bem elaborados que seria estupidez não ser enganado por eles”.

          Encerro com o filósofo Ralph Waldo Emerson. Numa carta de 1854, para a filha Ellen, ele escreveu linda e bondosamente: “Termine cada dia e esteja contente com ele. Você fez o que pôde. Alguns enganos e tolices se infiltraram indubitavelmente; esqueça-os tão logo você consiga. Amanhã é um novo dia; comece-o bem e serenamente com um espírito elevado demais para ser incomodado pelas tolices do passado.”

        Então, houve enganos? Perdoe-os e perdoe-se e siga em frente!

(Elma E. Bassan Mendes, Diário da Região, 21.01.2023. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a expressão entre colchetes substitui o trecho destacado de acordo com a norma- -padrão de emprego do pronome.

  • A Você enxerga o outro da mesma forma; você vê o outro com as lentes do seu coração. [lhe vê]
  • B Amanhã é um novo dia; vivam o amanhã com serenidade. [vivam-no
  • C Enganar o outro chega a doer; respeitar o outro é a regra. [respeitar-lhe]
  • D Esteja contente com cada dia; termine o dia feliz. [termine ele]
  • E Alguns enganos se infiltraram; apaguem os enganos de sua memória. [apaguem-os]
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Leia o texto para responder à questão.


Casas amáveis

           Vocês me dirão que as casas antigas têm ratos, goteiras, portas e janelas empenadas, trincos que não correm, encanamentos que não funcionam. Mas não acontece o mesmo com tantos apartamentos novinhos em folha?

           Agora, o que nenhum arranha-céu poderá ter, e as casas antigas tinham, é esse ser humano, esse modo comunicativo, essa expressão de gentileza que enchiam de mensagens amáveis as ruas de outrora.

            Havia o feitio da casa: os chalés, com aquelas rendas de madeira pelo telhado, pelas varandas, eram uma festa, uma alegria, um vestido de noiva, uma árvore de Natal.

            As casas de platibanda expunham todos os seus disparates felizes: jarros e compoteiras lá no alto, moças recostadas em brasões, pássaros de asas abertas, painéis com datas e monogramas em relevos de ouro. Tudo isso queria dizer alguma coisa: as fachadas esforçavam-se por falar. E ouvia- -se a sua linguagem com enternecimento. Mas, hoje, quem se detém a olhar para rosas esculpidas, acentos, estrelas, cupidos, esfinges, cariátides? Eram recordações mediterrâneas, orientais: mitologia, paganismo, saudade.

            Agora, os andaimes sobem, para os arranha-céus vitoriosos, frios e monótonos, tão seguros de sua utilidade que não podem suspeitar da sua ausência de gentileza.

              Qualquer dia, também desaparecerão essas últimas casas coloridas que exibem a todos os passantes suas ingênuas alegrias íntimas – flores de papel, abajures encarnados, colchas de franjas – e suas risonhas proprietárias têm sempre um Y no nome, Yara, Nancy, Jeny… Ah! não veremos mais essas palavras, em diagonal, por cima das janelas, de cortininhas arregaçadas, com um gatinho dormindo no peitoril.

               Afinal, tudo serão arranha-céus.

        E eis que as ruas ficarão profundamente tristes, sem a graça, o encanto, a surpresa das casas, que vão sendo derrubadas. Casas suntuosas ou modestas, mas expressivas, comunicantes. Casas amáveis.

(Cecília Meireles. Escolha o seu Sonho. Adaptado)

Vocabulário:

•  Platibandas: espécies de mureta construída na parte mais alta das paredes externas de uma construção, para proteger e ornamentar a fachada.

•  Compoteiras: elementos ornamentais parecidos com vasos.

•  Monogramas: siglas formadas por uma ou várias letras, conjuntas ou entrelaçadas, significando um símbolo ou a inicial, ou iniciais, de um nome.

•  Cariátides: suportes arquitetônicos, originários da Grécia antiga, que se apresentavam quase sempre com a forma de uma estátua feminina e cuja função era sustentar um entablamento.

Assim como “arranha-céu”, estão corretamente grafados com hífen os termos:

  • A infra-estrutura; para-quedas; sul-africano.
  • B recém-nascido; manda-chuva; médico-cirurgião.
  • C bem-aventurado; arco-íris; decreto-lei.
  • D ultra-romântico; ponta-pé; guarda-noturno.
  • E guarda-sol; fim-de-semana; anti-depressivo.
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A alternativa redigida em conformidade com a norma-padrão de concordância verbal e nominal é:

  • A O medo que certas pessoas têm do mar as torna incapazes de perceber sua beleza.
  • B Muita coisa dos trabalhos dos marinheiros foram compreendidos apenas recentemente.
  • C O aumento da temperatura e a diminuição do nível do mar é causado por elevadas emissões de CO2 .
  • D É proibido, nesta cidade, a prática de esportes no mar em dias de chuva.
  • E Sempre se encontra pessoas que não se importarão com o meio ambiente.
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Contrato de Namoro

    Diferentemente do que muitos pensam, a Lei no 9.278, que regulamenta a união estável, não possui nenhuma regra que determine morar na mesma residência ou mesmo um prazo mínimo de convivência para enquadrar uma relação amorosa como união estável.
    Segundo o Código Civil, para que uma relação seja considerada união estável, é preciso que seja duradoura, pública, contínua e com objetivo de constituir família.
    Em razão da existência de casais que decidiram morar juntos, porém mantendo uma relação de namoro, é evidente que a Justiça enfrenta dificuldades em diferenciar namoro de união estável.
     Portanto, embora o namoro seja duradouro, público, dotado de intimidades, isso não resulta que as partes vivam como se casadas fossem, ainda que dividam o mesmo teto. Por mais sólido que seja um namoro, o casal pode não querer constituir família.
    Assim, visando estancar as obrigações jurídicas derivadas do término do relacionamento, muitos escolhem formular um Contrato de Namoro, que poderá ser feito no cartório, com duas testemunhas, e apresentar tanto cláusulas comuns como outras adicionadas pelo casal.
    Nas cláusulas comuns, os contratantes farão a declaração de que possuem um namoro, sem qualquer tipo de vínculo matrimonial; a declaração de independência econômica, ou seja, de que são autônomos financeiramente; e a declaração de que, em eventual dissolução do namoro, o outro não terá direito à pensão alimentícia nem direito de sucessão e herança. Por fim, os contratantes devem atestar que não têm interesse em ter filhos juntos e, em caso de gravidez, que não haverá conversão do namoro em união estável, todavia os direitos da criança serão resguardados.
      O respectivo contrato resulta das constantes mudanças nas relações da sociedade, e o Direito tem por finalidade regular essas relações, reformulando leis, pois é essencial trazer segurança jurídica para os indivíduos.

(Samira de Mendonça Tanus Madeira. https://www.estadao.com.br/politica/ blog-do-fausto-macedo/para-que-serve-um-contrato-de-namoro-e-quaissao-os-reflexos-juridicos/?utm_source=estadao:mail&utm_medium=link Texto publicado em 04.07.2023. Adaptado)

Com base nas informações do texto, é correto afirmar que o Contrato de Namoro

  • A garante aos contratantes que, finda a relação, a discriminação e a partilha dos bens será feita pelo juiz que configurou a união como estável.
  • B terá sua validação efetivada se os parceiros forem autônomos financeiramente e se recusarem a adquirir bens em comum.
  • C é garantia jurídica destinada àqueles indivíduos que pretendem constituir família, mas não por meio do casamento civil.
  • D tem por intuito evitar conflitos de ordem jurídica, por isso traz cláusulas que registram as condições acordadas entre os parceiros.
  • E determina, seguindo o Código Civil, que há união estável quando existem testemunhas de que o casal habita na mesma residência há vários anos.
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Contrato de Namoro

    Diferentemente do que muitos pensam, a Lei no 9.278, que regulamenta a união estável, não possui nenhuma regra que determine morar na mesma residência ou mesmo um prazo mínimo de convivência para enquadrar uma relação amorosa como união estável.
    Segundo o Código Civil, para que uma relação seja considerada união estável, é preciso que seja duradoura, pública, contínua e com objetivo de constituir família.
    Em razão da existência de casais que decidiram morar juntos, porém mantendo uma relação de namoro, é evidente que a Justiça enfrenta dificuldades em diferenciar namoro de união estável.
     Portanto, embora o namoro seja duradouro, público, dotado de intimidades, isso não resulta que as partes vivam como se casadas fossem, ainda que dividam o mesmo teto. Por mais sólido que seja um namoro, o casal pode não querer constituir família.
    Assim, visando estancar as obrigações jurídicas derivadas do término do relacionamento, muitos escolhem formular um Contrato de Namoro, que poderá ser feito no cartório, com duas testemunhas, e apresentar tanto cláusulas comuns como outras adicionadas pelo casal.
    Nas cláusulas comuns, os contratantes farão a declaração de que possuem um namoro, sem qualquer tipo de vínculo matrimonial; a declaração de independência econômica, ou seja, de que são autônomos financeiramente; e a declaração de que, em eventual dissolução do namoro, o outro não terá direito à pensão alimentícia nem direito de sucessão e herança. Por fim, os contratantes devem atestar que não têm interesse em ter filhos juntos e, em caso de gravidez, que não haverá conversão do namoro em união estável, todavia os direitos da criança serão resguardados.
      O respectivo contrato resulta das constantes mudanças nas relações da sociedade, e o Direito tem por finalidade regular essas relações, reformulando leis, pois é essencial trazer segurança jurídica para os indivíduos.

(Samira de Mendonça Tanus Madeira. https://www.estadao.com.br/politica/ blog-do-fausto-macedo/para-que-serve-um-contrato-de-namoro-e-quaissao-os-reflexos-juridicos/?utm_source=estadao:mail&utm_medium=link Texto publicado em 04.07.2023. Adaptado)

O Contrato de Namoro,_________ registro poderá ser feito em cartório;______ duas testemunhas são necessárias; e______ fazem parte cláusulas específicas, atende às expectativas ______não quer os vínculos de um casamento convencional.
De acordo com o sentido do texto e com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas dessa frase devem ser preenchidas, respectivamente, por:

  • A cujo … para o qual … do qual … de quem
  • B cujo … pelo qual … ao qual … a quem
  • C em que o … ao qual … do qual … com quem
  • D onde o … pelo qual … ao qual … de quem
  • E onde o … para o qual … no qual … com quem
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Contrato de Namoro

    Diferentemente do que muitos pensam, a Lei no 9.278, que regulamenta a união estável, não possui nenhuma regra que determine morar na mesma residência ou mesmo um prazo mínimo de convivência para enquadrar uma relação amorosa como união estável.
    Segundo o Código Civil, para que uma relação seja considerada união estável, é preciso que seja duradoura, pública, contínua e com objetivo de constituir família.
    Em razão da existência de casais que decidiram morar juntos, porém mantendo uma relação de namoro, é evidente que a Justiça enfrenta dificuldades em diferenciar namoro de união estável.
     Portanto, embora o namoro seja duradouro, público, dotado de intimidades, isso não resulta que as partes vivam como se casadas fossem, ainda que dividam o mesmo teto. Por mais sólido que seja um namoro, o casal pode não querer constituir família.
    Assim, visando estancar as obrigações jurídicas derivadas do término do relacionamento, muitos escolhem formular um Contrato de Namoro, que poderá ser feito no cartório, com duas testemunhas, e apresentar tanto cláusulas comuns como outras adicionadas pelo casal.
    Nas cláusulas comuns, os contratantes farão a declaração de que possuem um namoro, sem qualquer tipo de vínculo matrimonial; a declaração de independência econômica, ou seja, de que são autônomos financeiramente; e a declaração de que, em eventual dissolução do namoro, o outro não terá direito à pensão alimentícia nem direito de sucessão e herança. Por fim, os contratantes devem atestar que não têm interesse em ter filhos juntos e, em caso de gravidez, que não haverá conversão do namoro em união estável, todavia os direitos da criança serão resguardados.
      O respectivo contrato resulta das constantes mudanças nas relações da sociedade, e o Direito tem por finalidade regular essas relações, reformulando leis, pois é essencial trazer segurança jurídica para os indivíduos.

(Samira de Mendonça Tanus Madeira. https://www.estadao.com.br/politica/ blog-do-fausto-macedo/para-que-serve-um-contrato-de-namoro-e-quaissao-os-reflexos-juridicos/?utm_source=estadao:mail&utm_medium=link Texto publicado em 04.07.2023. Adaptado)

As duas frases elaboradas a partir do texto apresentam o sinal indicativo de crase corretamente empregado em:

  • A A gravidez não levará o namoro à se converter em união estável. / Para pessoas que estão juntas há tempos, um contrato pode oferecer segurança legal à elas.A gravidez não levará o namoro à se converter em união estável. / Para pessoas que estão juntas há tempos, um contrato pode oferecer segurança legal à elas.
  • B A Lei no 9.278 não atribui à todas as relações amorosas o caráter de união estável. / Há namorados que se dedicam à viver juntos, mas sem laços matrimoniais.
  • C A gravidez não levará a união duradoura entre namorados à condição de união estável. / O Contrato de Namoro pode dar legalidade à uma relação amorosa.
  • D É possível adicionar novas cláusulas àquelas já estipuladas por lei. / As testemunhas devem declarar que os contratantes levam o compromisso à sério.
  • E A Justiça não pode agir completamente à revelia dos interesses dos contratantes. / O casal pode impor exigências pessoais às cláusulas de um contrato.
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Contrato de Namoro

    Diferentemente do que muitos pensam, a Lei no 9.278, que regulamenta a união estável, não possui nenhuma regra que determine morar na mesma residência ou mesmo um prazo mínimo de convivência para enquadrar uma relação amorosa como união estável.
    Segundo o Código Civil, para que uma relação seja considerada união estável, é preciso que seja duradoura, pública, contínua e com objetivo de constituir família.
    Em razão da existência de casais que decidiram morar juntos, porém mantendo uma relação de namoro, é evidente que a Justiça enfrenta dificuldades em diferenciar namoro de união estável.
     Portanto, embora o namoro seja duradouro, público, dotado de intimidades, isso não resulta que as partes vivam como se casadas fossem, ainda que dividam o mesmo teto. Por mais sólido que seja um namoro, o casal pode não querer constituir família.
    Assim, visando estancar as obrigações jurídicas derivadas do término do relacionamento, muitos escolhem formular um Contrato de Namoro, que poderá ser feito no cartório, com duas testemunhas, e apresentar tanto cláusulas comuns como outras adicionadas pelo casal.
    Nas cláusulas comuns, os contratantes farão a declaração de que possuem um namoro, sem qualquer tipo de vínculo matrimonial; a declaração de independência econômica, ou seja, de que são autônomos financeiramente; e a declaração de que, em eventual dissolução do namoro, o outro não terá direito à pensão alimentícia nem direito de sucessão e herança. Por fim, os contratantes devem atestar que não têm interesse em ter filhos juntos e, em caso de gravidez, que não haverá conversão do namoro em união estável, todavia os direitos da criança serão resguardados.
      O respectivo contrato resulta das constantes mudanças nas relações da sociedade, e o Direito tem por finalidade regular essas relações, reformulando leis, pois é essencial trazer segurança jurídica para os indivíduos.

(Samira de Mendonça Tanus Madeira. https://www.estadao.com.br/politica/ blog-do-fausto-macedo/para-que-serve-um-contrato-de-namoro-e-quaissao-os-reflexos-juridicos/?utm_source=estadao:mail&utm_medium=link Texto publicado em 04.07.2023. Adaptado)

Assinale a alternativa que está em conformidade com a norma-padrão de concordância verbal e nominal.

  • A A rigor, deve pensar em fazer um contrato dessa natureza aqueles que têm um relacionamento amoroso consistente.
  • B Seja qual forem as circunstâncias que determinem a separação de um casal, os direitos da criança estarão protegidos.
  • C É ideal que haja, em um Contrato de Namoro, cláusulas que beneficiem igualmente os dois parceiros.
  • D Para a autora do texto, pouca gente está de fato inteirado a respeito do que regulamenta a Lei no 9.278.
  • E Existe um conjunto de condições em que se baseiam o Código Civil para definir uma união como estável.
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Contrato de Namoro

    Diferentemente do que muitos pensam, a Lei no 9.278, que regulamenta a união estável, não possui nenhuma regra que determine morar na mesma residência ou mesmo um prazo mínimo de convivência para enquadrar uma relação amorosa como união estável.
    Segundo o Código Civil, para que uma relação seja considerada união estável, é preciso que seja duradoura, pública, contínua e com objetivo de constituir família.
    Em razão da existência de casais que decidiram morar juntos, porém mantendo uma relação de namoro, é evidente que a Justiça enfrenta dificuldades em diferenciar namoro de união estável.
     Portanto, embora o namoro seja duradouro, público, dotado de intimidades, isso não resulta que as partes vivam como se casadas fossem, ainda que dividam o mesmo teto. Por mais sólido que seja um namoro, o casal pode não querer constituir família.
    Assim, visando estancar as obrigações jurídicas derivadas do término do relacionamento, muitos escolhem formular um Contrato de Namoro, que poderá ser feito no cartório, com duas testemunhas, e apresentar tanto cláusulas comuns como outras adicionadas pelo casal.
    Nas cláusulas comuns, os contratantes farão a declaração de que possuem um namoro, sem qualquer tipo de vínculo matrimonial; a declaração de independência econômica, ou seja, de que são autônomos financeiramente; e a declaração de que, em eventual dissolução do namoro, o outro não terá direito à pensão alimentícia nem direito de sucessão e herança. Por fim, os contratantes devem atestar que não têm interesse em ter filhos juntos e, em caso de gravidez, que não haverá conversão do namoro em união estável, todavia os direitos da criança serão resguardados.
      O respectivo contrato resulta das constantes mudanças nas relações da sociedade, e o Direito tem por finalidade regular essas relações, reformulando leis, pois é essencial trazer segurança jurídica para os indivíduos.

(Samira de Mendonça Tanus Madeira. https://www.estadao.com.br/politica/ blog-do-fausto-macedo/para-que-serve-um-contrato-de-namoro-e-quaissao-os-reflexos-juridicos/?utm_source=estadao:mail&utm_medium=link Texto publicado em 04.07.2023. Adaptado)

Se os parceiros desejarem, um advogado pode _______na redação do contrato, no qual requisitos legais devem ser preenchidos. Uma vez que no texto final o advogado _______, o juiz valida o contrato que socialmente________ um negócio jurídico.
Segundo a norma-padrão de emprego e de colocação dos pronomes, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:

  • A orientá-los … tenha-os preenchido … confirma-se
  • B orientá-los … os tenha preenchido … se confirma
  • C os orientar … tenha preenchido-os … se confirma
  • D orientar-lhes … os tenha preenchido … confirma-se
  • E lhes orientar … tenha preenchido-os … se confirma

Matemática

21

Sabe-se que a razão entre as medidas, em centímetros, do comprimento e da largura de um tampo de mesa retangular é de 7 para 3, e que a diferença entre essas medidas é igual a 120 cm. Nessas condições, é correto afirmar que a medida da largura desse tampo é igual a

  • A 70 cm.
  • B 75 cm.
  • C 80 cm.
  • D 85 cm.
  • E 90 cm.
22

Um certo número de pessoas foi separado em alguns grupos para uma atividade de socialização. Com 2/5 do total de pessoas, formou-se o primeiro grupo. Foram 21 pessoas que formaram o segundo grupo. O terceiro e último grupo tinha 3/4 do número de pessoas do primeiro grupo. O segundo e o terceiro grupos, somados, superam o primeiro grupo em um número de pessoas igual a

  • A 10.
  • B 12.
  • C 13.
  • D 14.
  • E 16.
23

Uma herança deve ser repartida em partes diretamente proporcionais às idades de três herdeiros diretos. As idades dos herdeiros são: 45, 48 e 57 anos. O herdeiro de 57 anos abdicou de sua parte em favor de seus dois filhos e quer que a sua parte também seja repartida em partes diretamente proporcionais às idades deles, que são: 18 e 22 anos.

Considerando a porcentagem, em relação ao valor total da herança, que cada pessoa receberá, a diferença, em porcentagem, entre a pessoa que mais recebeu e a pessoa que menos recebeu está entre

  • A 11% e 13%.
  • B 13% e 15%.
  • C 15% e 17%.
  • D 17% e 19%.
  • E 19% e 21%.
24

Uma empresa que organiza congressos possui uma equipe de preparação do material (kit) que será distribuído aos participantes. A referência anterior, que o gerente de preparação tinha, era de que 25 funcionários, todos como mesma produtividade, prepararam 750 kits, em 9 horas de trabalho. Para um novo congresso, o gerente de preparação dispõe de 15 funcionários. Esses funcionários foram treinados e preparam os kits com uma velocidade que é o dobro da velocidade de preparo da referência anterior, ou seja, em um mesmo intervalo de tempo produzem o dobro do número de kits. A quantidade de kits a serem preparados é 1250, e o tempo que será gasto para realizar essa tarefa será de

  • A 10 horas e 30 minutos.
  • B 11 horas.
  • C 11 horas e 30 minutos.
  • D 12 horas.
  • E 12 horas e 30 minutos.
25

Um gestor de pessoal inicia a reunião com a afirmação:


‘Se o trabalho é difícil, então a atenção deve ser redobrada.’


Uma afirmação logicamente equivalente à fala do gestor é:

  • A Se o trabalho não é difícil, então a atenção não deve ser redobrada.
  • B Se a atenção não deve ser redobrada, então o trabalho não é difícil.
  • C Ou o trabalho é difícil ou a atenção deve ser redobrada.
  • D O trabalho é difícil e a atenção deve ser redobrada.
  • E O trabalho é difícil ou a atenção deve ser redobrada.
26

A sequência a seguir, que foi criada com um padrão lógico, sempre alterna letra e número e foi:


A 4 B 3 C 2 A 1 B 4 C 3 A 2 B 1 C 4 A 3 B 2 C 1 A 4 B 3 C 2 ...


Os termos que formam essa sequência nas posições 158, 159, 160 e 161 são, nesta ordem:

  • A 3 C 2 A.
  • B 1 B 4 C.
  • C 3 A 2 B.
  • D 2 B 1 C.
  • E 4 C 3 A.
27

Uma rampa de acessibilidade será construída e poderá ter, no máximo, 8,33% de inclinação. Um fiscal verifica se o projeto dessa rampa atende as especificações de inclinação. O projeto mostra que a rampa alcançará uma altura de 0,35 m com uma projeção horizontal de 4,0 m. Com essas medidas, é correto afirmar que a rampa

  • A atende as especificações por apresentar 7,86% de inclinação.
  • B não atende as especificações por apresentar 8,90% de inclinação.
  • C atende as especificações por apresentar 7,34% de inclinação.
  • D não atende as especificações por apresentar 8,75% de inclinação.
  • E não atende as especificações por apresentar 8,44% de inclinação.
28

A máxima exposição permitida ao ruído de 85 dB (decibéis) é de 8 horas, ao ruído de 90 dB é de 4 horas e ao ruído de 95 dB é de 2 horas. Considerando um decréscimo linear entre intervalos de 5 dB, de acordo com os valores expostos anteriormente, a máxima exposição permitida ao ruído de 104 dB será de

  • A 42 minutos.
  • B 36 minutos.
  • C 50 minutos.
  • D 56 minutos.
  • E 46 minutos.
29

A prefeitura de um município quer transformar uma região retangular de 0,85 km de comprimento por 0,70 km de largura em um espaço para construção de casas, dividindo essa região em terrenos. Cada casa ficará no centro do seu terreno e terá por base um retângulo de 10 metros por 7 metros, de modo que haja uma distância de 3 metros de cada lado desse retângulo com o terreno pertencente à casa. Descontando-se 20 % da área da região retangular original para construção de ruas e outros elementos coletivos, o número de moradias (casa e terreno) possíveis de serem construídas nessa região é de aproximadamente

  • A 2568.
  • B 2340.
  • C 2294.
  • D 2860.
  • E 2288.
30

Um fiscal encontrou em uma feira livre um vendedor de água sanitária vendendo esse produto em um recipiente cilíndrico de diâmetro 8 cm e altura 15 cm. O produto era oferecido como se no recipiente houvesse 1 litro de água sanitária e o vendedor cobrava R$ 2,50 por recipiente. Mantida a proporção, o preço por litro de água sanitária que esse vendedor de fato está cobrando está entre
Dados: π=3,14

  • A R$ 3,10 e R$ 3,20.
  • B R$ 3,00 e R$ 3,10.
  • C R$ 2,90 e R$ 3,00.
  • D R$ 3,20 e R$ 3,30.
  • E R$ 3,30 e R$ 3,40.