Resolver o Simulado UFG

0 / 19

Português

1

Leia o texto a seguir, publicado no jornal Folha de S. Paulo em outubro de 2013.

A adolescência sempre foi um conceito bem complexo de se abordar. Nem mesmo os estudiosos conseguiram chegar a um conceito único a respeito dessa fase do desenvolvimento. Quando ela começa e quando termina? Quais suas características principais? Alguns elementos, entretanto, são tidos como referências por quem, de algum modo, se dedica a trabalhar com os mais novos. A adolescência é considerada um período que compreende a busca de identidade e o autoconhecimento; que é marcado pela busca de pares, o que provoca o distanciamento dos pais; e é nesse período que ocorre a explosão da sexualidade em sua forma adulta.

SAYÃO, Roseli. “Adolescência: até quando?” (Adaptado).

De acordo com o texto, a adolescência é um período que

  • A se define pela idade.
  • B se relaciona a fenômenos biológicos, sociológicos e psicológicos.
  • C compreende a maturidade do ser humano.
  • D implica a aproximação do jovem com seus pais.
2
Texto 4

Murar o medo

O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demônios. Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem, os anjos atuavam como uma espécie de agentes de segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam a recear os desconhecidos. Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada não por estranhos, mas por parentes e conhecidos. Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambientes que reconhecemos. Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura, do meu território. O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura, algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas.
No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável casting internacional: os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência do país, e um ateu barbudo com um nome alemão. Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo. Os chineses abriram restaurantes junto à nossa porta, os ditos terroristas são governantes respeitáveis e Karl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência. O preço dessa narrativa de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano.

COUTO, Mia. Discurso pronunciado nas Conferências do Estoril da Fundação Cascais. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2014.

No último período do texto, a expressão “no entanto” aponta para

  • A as consequências negativas dos fatos narrados para a população.
  • B os efeitos dos conflitos sociais para a emancipação política do país.
  • C as conclusões nefastas dos movimentos sociais para os moçambicanos.
  • D os desfechos das ações administrativas para a construção da cidadania local.
3
Texto 4

Murar o medo

O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demônios. Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem, os anjos atuavam como uma espécie de agentes de segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam a recear os desconhecidos. Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada não por estranhos, mas por parentes e conhecidos. Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambientes que reconhecemos. Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura, do meu território. O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura, algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas.
No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável casting internacional: os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência do país, e um ateu barbudo com um nome alemão. Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo. Os chineses abriram restaurantes junto à nossa porta, os ditos terroristas são governantes respeitáveis e Karl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência. O preço dessa narrativa de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano.

COUTO, Mia. Discurso pronunciado nas Conferências do Estoril da Fundação Cascais. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2014.

Na oração “No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas”, a partícula “se” funciona como

  • A conjunção condicional.
  • B pronome reflexivo.
  • C partícula apassivadora.
  • D indeterminador do sujeito.
4
Texto 4

Murar o medo

O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demônios. Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem, os anjos atuavam como uma espécie de agentes de segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam a recear os desconhecidos. Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada não por estranhos, mas por parentes e conhecidos. Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambientes que reconhecemos. Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura, do meu território. O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura, algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas.
No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável casting internacional: os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência do país, e um ateu barbudo com um nome alemão. Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo. Os chineses abriram restaurantes junto à nossa porta, os ditos terroristas são governantes respeitáveis e Karl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência. O preço dessa narrativa de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano.

COUTO, Mia. Discurso pronunciado nas Conferências do Estoril da Fundação Cascais. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2014.

O Texto 4 é classificado como narrativo. A característica desse gênero, que embasa tal classificação, é a

  • A descrição de fatos cotidianos para promover uma de- terminada reflexão no leitor.
  • B indicação de temporalidade, de espacialidade e de sequências de acontecimentos.
  • C exposição de conflitos interpessoais para provocar uma dada reação no interlocutor.
  • D apresentação de sentimentos, de suprarrealidade e de confronto de informações.
5
Texto 4

Murar o medo

O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demônios. Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem, os anjos atuavam como uma espécie de agentes de segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam a recear os desconhecidos. Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada não por estranhos, mas por parentes e conhecidos. Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambientes que reconhecemos. Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura, do meu território. O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura, algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas.
No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável casting internacional: os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência do país, e um ateu barbudo com um nome alemão. Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo. Os chineses abriram restaurantes junto à nossa porta, os ditos terroristas são governantes respeitáveis e Karl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência. O preço dessa narrativa de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano.

COUTO, Mia. Discurso pronunciado nas Conferências do Estoril da Fundação Cascais. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2014.

No segundo parágrafo do texto, a desmitificação do medo ocorre por meio do processo de

  • A enfrentamento das forças políticas vigentes.
  • B transformação política e recolocação social dos agentes.
  • C encerramento dos conflitos etnoculturais locais.
  • D superação pessoal e reafirmação individual dos sujeitos.
6
Texto 4

Murar o medo

O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demônios. Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem, os anjos atuavam como uma espécie de agentes de segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam a recear os desconhecidos. Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada não por estranhos, mas por parentes e conhecidos. Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambientes que reconhecemos. Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura, do meu território. O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura, algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas.
No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável casting internacional: os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência do país, e um ateu barbudo com um nome alemão. Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo. Os chineses abriram restaurantes junto à nossa porta, os ditos terroristas são governantes respeitáveis e Karl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência. O preço dessa narrativa de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano.

COUTO, Mia. Discurso pronunciado nas Conferências do Estoril da Fundação Cascais. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2014.

O termo “casting” é um empréstimo do inglês ao português para expressar a escalação de um elenco. No Texto 4, por meio da metáfora, esse termo

  • A caracteriza as recomendações dos adultos às crianças nos conflitos sociais.
  • B situa e lista os medos construídos na sociedade durante a infância do autor.
  • C qualifica as atuações dos governantes sobre a população nos embates políticos.
  • D define e conceitua as preocupações formadas no imaginário dos moçambicanos.
7
Texto 4

Murar o medo

O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demônios. Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem, os anjos atuavam como uma espécie de agentes de segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam a recear os desconhecidos. Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada não por estranhos, mas por parentes e conhecidos. Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambientes que reconhecemos. Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura, do meu território. O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura, algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas.
No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável casting internacional: os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência do país, e um ateu barbudo com um nome alemão. Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo. Os chineses abriram restaurantes junto à nossa porta, os ditos terroristas são governantes respeitáveis e Karl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência. O preço dessa narrativa de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano.

COUTO, Mia. Discurso pronunciado nas Conferências do Estoril da Fundação Cascais. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2014.

No Texto 4, a narração em primeira pessoa é usada para estabelecer um relato pessoal, mesclando experiências pessoais e leituras de momentos históricos. A mesclagem entre esses dois tipos de narrativa é um recurso argumentativo, com o objetivo de mostrar que

  • A o receio é uma maneira de inibição do sujeito.
  • B as experiências pessoais são estratégias de convencimento.
  • C o medo é uma forma de controle social e humano.
  • D as memórias infantis são manifestações do imaginário social.
8
Coxinhas: uma nova geração de mauricinhos, ou apenas um novo nome para eles?

A cada tanto aparecem “novos” tipos. Não estou falando necessariamente sobre segmentos novos, daqueles que fazem época e mudam o modo de pensar, como os hippies, os punks e alguns outros grupos, que sintetizaram o comportamento de uma época, mudaram o modo de ser, de se vestir e de se comportar e foram incorporados de tal forma que, passadas décadas de seu surgimento, ainda são relevantes no modo de vida atual. Outros são menos expressivos, como, por exemplo, o metrossexual, que, apesar de não “mudarem o mundo”, passaram a ter maior compreensão sobre o “lado feminino” do homem e, por outro lado, deram origem a outras vertentes, o ubersexual - metro exagerado e, também, o retrossexual - a volta do macho, em contraponto à “frescura” do metrossexual.
Segue então a “novidade” atual: os coxinhas. Na minha opini- ão, apenas uma evolução dos “janotas”, almofadinhas, burgueses, mauricinhos e outras denominações em geral para um grupo de pessoas que normalmente tem dinheiro - ou aspira ter e se comporta como se já tivesse, e que incorpora os modismos dos “alternas”. O ponto alto da matéria, na minha opinião, é quando o entrevistado diz que “Agora tem uma marca que é a do coxinha que pensa que é descolado, que ainda está “no armário”, que é a Osklen”. Será que é isso mesmo?

ROBIC, André. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2014. (Adaptado).

No texto, há constante emprego de aspas, com funções distintas. Ao destacarem os termos “novo” e “novidade”, as aspas produzem um efeito de sentido de

  • A ironia.
  • B discordância.
  • C humor.
  • D citação.
9
Coxinhas: uma nova geração de mauricinhos, ou apenas um novo nome para eles?

A cada tanto aparecem “novos” tipos. Não estou falando necessariamente sobre segmentos novos, daqueles que fazem época e mudam o modo de pensar, como os hippies, os punks e alguns outros grupos, que sintetizaram o comportamento de uma época, mudaram o modo de ser, de se vestir e de se comportar e foram incorporados de tal forma que, passadas décadas de seu surgimento, ainda são relevantes no modo de vida atual. Outros são menos expressivos, como, por exemplo, o metrossexual, que, apesar de não “mudarem o mundo”, passaram a ter maior compreensão sobre o “lado feminino” do homem e, por outro lado, deram origem a outras vertentes, o ubersexual - metro exagerado e, também, o retrossexual - a volta do macho, em contraponto à “frescura” do metrossexual.
Segue então a “novidade” atual: os coxinhas. Na minha opini- ão, apenas uma evolução dos “janotas”, almofadinhas, burgueses, mauricinhos e outras denominações em geral para um grupo de pessoas que normalmente tem dinheiro - ou aspira ter e se comporta como se já tivesse, e que incorpora os modismos dos “alternas”. O ponto alto da matéria, na minha opinião, é quando o entrevistado diz que “Agora tem uma marca que é a do coxinha que pensa que é descolado, que ainda está “no armário”, que é a Osklen”. Será que é isso mesmo?

ROBIC, André. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2014. (Adaptado).

O Texto 3 é um comentário de internet. A principal característica desse gênero textual são

  • A as marcas de interlocução com outro texto.
  • B as citações diretas como argumento de autoridade.
  • C as pistas de intersubjetividade com outros locutores.
  • D as estratégias de convencimento como forma de persuasão.
10
Coxinhas: uma nova geração de mauricinhos, ou apenas um novo nome para eles?

A cada tanto aparecem “novos” tipos. Não estou falando necessariamente sobre segmentos novos, daqueles que fazem época e mudam o modo de pensar, como os hippies, os punks e alguns outros grupos, que sintetizaram o comportamento de uma época, mudaram o modo de ser, de se vestir e de se comportar e foram incorporados de tal forma que, passadas décadas de seu surgimento, ainda são relevantes no modo de vida atual. Outros são menos expressivos, como, por exemplo, o metrossexual, que, apesar de não “mudarem o mundo”, passaram a ter maior compreensão sobre o “lado feminino” do homem e, por outro lado, deram origem a outras vertentes, o ubersexual - metro exagerado e, também, o retrossexual - a volta do macho, em contraponto à “frescura” do metrossexual.
Segue então a “novidade” atual: os coxinhas. Na minha opini- ão, apenas uma evolução dos “janotas”, almofadinhas, burgueses, mauricinhos e outras denominações em geral para um grupo de pessoas que normalmente tem dinheiro - ou aspira ter e se comporta como se já tivesse, e que incorpora os modismos dos “alternas”. O ponto alto da matéria, na minha opinião, é quando o entrevistado diz que “Agora tem uma marca que é a do coxinha que pensa que é descolado, que ainda está “no armário”, que é a Osklen”. Será que é isso mesmo?

ROBIC, André. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2014. (Adaptado).

O projeto argumentativo do texto é construído e apresentado por meio de recursos linguísticos e ortográficos, em torno de um argumento nuclear, segundo o qual

  • A a banalização dos nomes dos grupos enfraquece os movimentos sociais.
  • B os grupos listados no texto têm diferentes impactos na sociedade.
  • C a nomeação de grupos promove mudanças sociais significativas.
  • D os nomes dos grupos sociais mudam, mas os conceitos permanecem.

História e Geografia de Estados e Municípios

11

A construção de Goiânia, a partir de 1933, transformou o espaço urbano do município de Campinas. Nessa construção, a cidade de Campinas.

  • A passou por um processo de planejamento e reestruturação urbanística associado a tendência de verticalização da nova capital.
  • B apresentou um alto crescimento demográfico em consequência da chegada de trabalhadores para a construção da nova capital.
  • C foi escolhida para sediar a nova capital em virtude do potencial econômico do município que era atendido pela Estrada de Ferro Goiás.
  • D preservou a autonomia municipal frente à criação da nova capital por meio do redimensionamento do território sob sua administração.
  • E tornou-se um centro de atração religiosa em decorrência da chegada e ao estabelecimento da missão redentorista na região.
12

Excluído do Lyceu por 15 dias a vista da representação apresentada pelo professor de Francês e pelo bedel do Lyceu, o aluno Hugo de Carvalho Ramos por ter infringido o parágrafo 8º do Artigo 92 do Regulamento, e mandando que lhe contem as respectivas faltas.


AMARAL, Mirian Bianca. Cultura Histórica e História Ensinada em Goiás-(1846-1934) . Tese de Doutorado, UFG, 2011. p.241. [Adaptado].


O texto apresentado é indicador da cultura escolar existente em Goiás no início do século XX, caracterizada pela:
  • A inexistência de privilégios socioeconômicos entre os discentes, demonstrada pela divulgação do nome do aluno e da punição aplicada.
  • B ruptura com o padrão cultural europeu, associada ao nacionalismo exigido pelo regime republicano recém- estabelecido.
  • C resistência dos jovens ao ensino formal, considerado inadequado na época para uma região de economia agropastoril.
  • D ênfase na disciplina rígida do ambiente escolar, como estratégia pedagógica capaz de garantir um ensino de qualidade.
  • E valorização da permanência dos discentes no ambiente escolar, associada ao compromisso estatal na universalização do ensino.

Noções de Informática

13

Navegadores (browsers) permitem o tráfego de dados sigilosos e sinalizam para o usuário a apresentação de conteúdo de uma conexão segura com cadeia de certificação reconhecida. Quais sinais são tipicamente utilizados pelos principais navegadores para indicar a apresentação desse tipo de conexão?

  • A O endereço do site começa com "secure://"; o desenho de um "guarda de segurança" é mostrado na barra de endereço.
  • B O endereço do site começa com "https://"; o desenho de um "cadeado fechado" é mostrado na barra de endereço.
  • C O endereço do site começa com "safe://"; o desenho de um "carro-forte" é mostrado na barra de endereço.
  • D O endereço do site começa com "http://"; o desenho de um "cofre de banco" é mostrado na barra de endereço.
14

O Sistema Operacional Windows 8.1 permite que a impressora mais usada seja definida como a impressora padrão. Essa impressora padrão permite imprimir rapidamente, sem ter que escolher uma impressora a cada operação de impressão. No Windows 8.1, o gerenciamento de impressoras padrão permite alterar automaticamente a impressora padrão ao mudar de:

  • A rede.
  • B navegador Web.
  • C local geográfico.
  • D aplicativo.
15

Os editores de texto MS-Word e LibreOffice-Writer fornecem comandos para desfazer (undo) e refazer (redo) ações de edição. Nesses editores, os comandos utilizados para desfazer a última edição realizada no texto, e para refazer a última edição desfeita, são, respectivamente:

  • A Ctrl+X e Ctrl+C
  • B Ctrl+D e Ctrl+R
  • C Ctrl+B e Ctrl+V
  • D Ctrl+Z e Ctrl+Y
16

Serviços de busca na Internet oferecem palavras-chave para realizar buscas avançadas que podem fornecer resultados de pesquisa mais específicos. Nos serviços de busca Google e Bing, qual é a função de pesquisa associada à palavra-chave “site”?

  • A Adiciona ênfase ao termo de pesquisa especificado junto à palavra-chave para ajudar a classificar os resultados da pesquisa.
  • B Encontra páginas que contenham links para o site ou domínio especificado junto à palavra-chave.
  • C Pesquisa páginas da Web que pertencem ao site ou ao domínio especificado junto à palavra-chave.
  • D Retorna páginas que contenham links para arquivos armazenados no site especificado junto à palavra- chave.
17

O armazenamento de dados em computadores é baseado em tecnologias de memória que permitem registrar e reter dados em formato digital. Quais são as características típicas de memórias de computadores?

  • A A memória primária tem maior capacidade de armazenamento do que a memória secundária.
  • B A memória secundária é volátil, ou seja, seu conteúdo é perdido quando a fonte de energia do computador é desligada.
  • C O acesso para escrita de dados é mais rápido na memória secundária do que na memória primária.
  • D A memória primária pode ser endereçada diretamente pela Unidade Central de Processamento (UCP) do computador.
18

O uso de redes sem fio que permitem a comunicação entre diversos dispositivos tem se tornado cada vez mais comum atualmente. Essa facilidade está presente em alguns modelos de celular, permitindo, por exemplo, sincronismo de agenda e cópias de segurança de seus arquivos com um microcomputador. Dentre as tecnologias mais conhecidas para comunicação sem fio, destaca-se

  • A a Gigabit Ethernet.
  • B a ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line).
  • C o ATM (Asynchronous Transfer Mode).
  • D o bluetooth.
19

A manipulação de arquivos faz parte das primeiras operações criadas pelos sistemas operacionais. Muitos usuários conhecem apenas os ambientes de janelas com o uso do mouse, porém muitas operações com arquivos podem ser feitas por meio de linhas de comando.
O comando nslookup www.ufg.br permite ao usuário do sistema operacional Microsoft® Windows XP

  • A acessar as páginas do servidor www.ufg.br.
  • B bloquear no firewall do windows o acesso ao servidor www.ufg.br.
  • C descobrir o endereço IP correspondente ao servidor www.ufg.br.
  • D enviar um e-mail para usuários do servidor www.ufg.br.