Resolver o Simulado Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) - Analista Ambiental - FCC - Nível Superior

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Português

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Avaliar e avaliar-se


          Avaliar é atribuir algum valor a algo ou a alguém. Nesse sentido, nossa atenção recai em geral sobre o que ou quem está sendo avaliado. Um carro, um modo de vida, um governo, uma empresa, uma pessoa – imediatamente surge logo diante de nós o objeto de uma avaliação, na iminência ou no momento mesmo de ser qualificado. Mas pensa-se pouco no sujeito da avaliação: afinal, quem está avaliando? Não é uma pergunta que costuma se antepor a um processo de avaliação – e no entanto, esta depende, fundamentalmente, dos critérios já assumidos pelo avaliador.

        De fato, avaliar supõe faixas de mensuração dos valores atribuídos, que podem ir do barato ao caro, do fácil ao difícil, do belo ao feio, do necessário ao supérfluo etc. etc. O valor pode estar num extremo ou outro, ou em algum ponto de uma tábua valorativa onde os traços são flutuantes e problemáticos. Mas essa tábua não age por si mesma, e volta-se à pergunta mais que necessária: quem elegeu, graduou e opera essa tábua?

        Ainda quando estudantes do ensino médio, foi-nos oferecida por uma professora a oportunidade de nos avaliarmos a nós mesmos. A atribuição obrigatória da nota do trabalho de cada um a cada um estaria reservada. Olhamo-nos, intrigados. À primeira vista, parecia ser aquela uma oportunidade de ouro para todo mundo se dar a nota máxima... Mas, no momento seguinte, sentimos que estávamos sendo convocados para uma tarefa superior, e nada oportunista: a de cada um revelar para si mesmo que tipo de ética havia dentro de si, que valores lhe caberia defender como verdadeiros. A professora nos oferecia, assim, um espelho crítico diante do qual podíamos fazer alguma micagem ou reconhecer e enfrentar a verdade dos nossos limites. Foi uma lição preciosa, nada fácil, aliás, de se sustentar com a honestidade que ela reclama.

(ALBUQUERQUE, Silvério. Notas de escola. Aguardando edição) 

Há correta transposição da voz ativa para a passiva na seguinte passagem:

  • A A professora nos oferecia um espelho = Um espelho era-nos oferecido pela professora.
  • B A atenção recai sobre o que é avaliado = O que é avaliado recai sobre a atenção.
  • C Avaliar supõe faixas de mensuração = Supõe-se faixas de mensuração ao avaliar.
  • D Estávamos sendo convocados para uma tarefa = Uma tarefa nos estava convocando.
  • E Precisávamos enfrentar nossa verdade = Era preciso que enfrentássemos nossa verdade.
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Avaliar e avaliar-se


          Avaliar é atribuir algum valor a algo ou a alguém. Nesse sentido, nossa atenção recai em geral sobre o que ou quem está sendo avaliado. Um carro, um modo de vida, um governo, uma empresa, uma pessoa – imediatamente surge logo diante de nós o objeto de uma avaliação, na iminência ou no momento mesmo de ser qualificado. Mas pensa-se pouco no sujeito da avaliação: afinal, quem está avaliando? Não é uma pergunta que costuma se antepor a um processo de avaliação – e no entanto, esta depende, fundamentalmente, dos critérios já assumidos pelo avaliador.

        De fato, avaliar supõe faixas de mensuração dos valores atribuídos, que podem ir do barato ao caro, do fácil ao difícil, do belo ao feio, do necessário ao supérfluo etc. etc. O valor pode estar num extremo ou outro, ou em algum ponto de uma tábua valorativa onde os traços são flutuantes e problemáticos. Mas essa tábua não age por si mesma, e volta-se à pergunta mais que necessária: quem elegeu, graduou e opera essa tábua?

        Ainda quando estudantes do ensino médio, foi-nos oferecida por uma professora a oportunidade de nos avaliarmos a nós mesmos. A atribuição obrigatória da nota do trabalho de cada um a cada um estaria reservada. Olhamo-nos, intrigados. À primeira vista, parecia ser aquela uma oportunidade de ouro para todo mundo se dar a nota máxima... Mas, no momento seguinte, sentimos que estávamos sendo convocados para uma tarefa superior, e nada oportunista: a de cada um revelar para si mesmo que tipo de ética havia dentro de si, que valores lhe caberia defender como verdadeiros. A professora nos oferecia, assim, um espelho crítico diante do qual podíamos fazer alguma micagem ou reconhecer e enfrentar a verdade dos nossos limites. Foi uma lição preciosa, nada fácil, aliás, de se sustentar com a honestidade que ela reclama.

(ALBUQUERQUE, Silvério. Notas de escola. Aguardando edição) 
Foi uma lição preciosa, nada fácil, aliás, de se sustentar com a honestidade que ela reclama.
O período acima permanecerá gramaticalmente correto caso se substitua o elemento sublinhado por
  • A difícil, inclusive, de permanecer honesta sem que se reclame.
  • B de cuja dificuldade, portanto, está em sustentar-lhe com a devida honestidade.
  • C não sendo fácil, todavia, de lhe sustentar pelo reclamo da honestidade.
  • D um tanto difícil, note-se, de se preservar com a honestidade que ela reivindica.
  • E mesmo assim difícil, diga-se, pelo fato de lhe sustentar com sua total honestidade.
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Avaliar e avaliar-se


          Avaliar é atribuir algum valor a algo ou a alguém. Nesse sentido, nossa atenção recai em geral sobre o que ou quem está sendo avaliado. Um carro, um modo de vida, um governo, uma empresa, uma pessoa – imediatamente surge logo diante de nós o objeto de uma avaliação, na iminência ou no momento mesmo de ser qualificado. Mas pensa-se pouco no sujeito da avaliação: afinal, quem está avaliando? Não é uma pergunta que costuma se antepor a um processo de avaliação – e no entanto, esta depende, fundamentalmente, dos critérios já assumidos pelo avaliador.

        De fato, avaliar supõe faixas de mensuração dos valores atribuídos, que podem ir do barato ao caro, do fácil ao difícil, do belo ao feio, do necessário ao supérfluo etc. etc. O valor pode estar num extremo ou outro, ou em algum ponto de uma tábua valorativa onde os traços são flutuantes e problemáticos. Mas essa tábua não age por si mesma, e volta-se à pergunta mais que necessária: quem elegeu, graduou e opera essa tábua?

        Ainda quando estudantes do ensino médio, foi-nos oferecida por uma professora a oportunidade de nos avaliarmos a nós mesmos. A atribuição obrigatória da nota do trabalho de cada um a cada um estaria reservada. Olhamo-nos, intrigados. À primeira vista, parecia ser aquela uma oportunidade de ouro para todo mundo se dar a nota máxima... Mas, no momento seguinte, sentimos que estávamos sendo convocados para uma tarefa superior, e nada oportunista: a de cada um revelar para si mesmo que tipo de ética havia dentro de si, que valores lhe caberia defender como verdadeiros. A professora nos oferecia, assim, um espelho crítico diante do qual podíamos fazer alguma micagem ou reconhecer e enfrentar a verdade dos nossos limites. Foi uma lição preciosa, nada fácil, aliás, de se sustentar com a honestidade que ela reclama.

(ALBUQUERQUE, Silvério. Notas de escola. Aguardando edição) 

O autor se vale de um recurso de linguagem figurada na seguinte construção:

  • A pensa-se pouco no sujeito da avaliação (1º parágrafo)
  • B avaliar supõe faixas de mensuração (2º parágrafo)
  • C quando estudantes do ensino médio (3º parágrafo)
  • D foi-nos oferecida por uma professora uma oportunidade (3º  parágrafo) 
  • E nos oferecia, assim, um espelho crítico (3º parágrafo)
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Avaliar e avaliar-se


          Avaliar é atribuir algum valor a algo ou a alguém. Nesse sentido, nossa atenção recai em geral sobre o que ou quem está sendo avaliado. Um carro, um modo de vida, um governo, uma empresa, uma pessoa – imediatamente surge logo diante de nós o objeto de uma avaliação, na iminência ou no momento mesmo de ser qualificado. Mas pensa-se pouco no sujeito da avaliação: afinal, quem está avaliando? Não é uma pergunta que costuma se antepor a um processo de avaliação – e no entanto, esta depende, fundamentalmente, dos critérios já assumidos pelo avaliador.

        De fato, avaliar supõe faixas de mensuração dos valores atribuídos, que podem ir do barato ao caro, do fácil ao difícil, do belo ao feio, do necessário ao supérfluo etc. etc. O valor pode estar num extremo ou outro, ou em algum ponto de uma tábua valorativa onde os traços são flutuantes e problemáticos. Mas essa tábua não age por si mesma, e volta-se à pergunta mais que necessária: quem elegeu, graduou e opera essa tábua?

        Ainda quando estudantes do ensino médio, foi-nos oferecida por uma professora a oportunidade de nos avaliarmos a nós mesmos. A atribuição obrigatória da nota do trabalho de cada um a cada um estaria reservada. Olhamo-nos, intrigados. À primeira vista, parecia ser aquela uma oportunidade de ouro para todo mundo se dar a nota máxima... Mas, no momento seguinte, sentimos que estávamos sendo convocados para uma tarefa superior, e nada oportunista: a de cada um revelar para si mesmo que tipo de ética havia dentro de si, que valores lhe caberia defender como verdadeiros. A professora nos oferecia, assim, um espelho crítico diante do qual podíamos fazer alguma micagem ou reconhecer e enfrentar a verdade dos nossos limites. Foi uma lição preciosa, nada fácil, aliás, de se sustentar com a honestidade que ela reclama.

(ALBUQUERQUE, Silvério. Notas de escola. Aguardando edição) 

Ao contar uma experiência escolar e prestar seu depoimento sobre o que seja avaliar a si mesmo, o autor do texto, no terceiro parágrafo, considera que essa tarefa

  • A acaba sendo pouco proveitosa, por conta dos interesses pessoais do avaliador no resultado a que deverá chegar.
  • B contraria princípios fundamentais de um processo de avaliação, que não pode recair sobre quem o promova.
  • C constitui um salutar desafio para os compromissos éticos pessoais que forçosamente estarão envolvidos nesse tipo de avaliação.
  • D pressupõe um tal grau de maturação ética que acaba por tolher seu aproveitamento por jovens ainda em formação.
  • E torna-se pedagogicamente necessária para que jovens estudantes se deem conta da inoperância de seus valores improvisados.
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Avaliar e avaliar-se


          Avaliar é atribuir algum valor a algo ou a alguém. Nesse sentido, nossa atenção recai em geral sobre o que ou quem está sendo avaliado. Um carro, um modo de vida, um governo, uma empresa, uma pessoa – imediatamente surge logo diante de nós o objeto de uma avaliação, na iminência ou no momento mesmo de ser qualificado. Mas pensa-se pouco no sujeito da avaliação: afinal, quem está avaliando? Não é uma pergunta que costuma se antepor a um processo de avaliação – e no entanto, esta depende, fundamentalmente, dos critérios já assumidos pelo avaliador.

        De fato, avaliar supõe faixas de mensuração dos valores atribuídos, que podem ir do barato ao caro, do fácil ao difícil, do belo ao feio, do necessário ao supérfluo etc. etc. O valor pode estar num extremo ou outro, ou em algum ponto de uma tábua valorativa onde os traços são flutuantes e problemáticos. Mas essa tábua não age por si mesma, e volta-se à pergunta mais que necessária: quem elegeu, graduou e opera essa tábua?

        Ainda quando estudantes do ensino médio, foi-nos oferecida por uma professora a oportunidade de nos avaliarmos a nós mesmos. A atribuição obrigatória da nota do trabalho de cada um a cada um estaria reservada. Olhamo-nos, intrigados. À primeira vista, parecia ser aquela uma oportunidade de ouro para todo mundo se dar a nota máxima... Mas, no momento seguinte, sentimos que estávamos sendo convocados para uma tarefa superior, e nada oportunista: a de cada um revelar para si mesmo que tipo de ética havia dentro de si, que valores lhe caberia defender como verdadeiros. A professora nos oferecia, assim, um espelho crítico diante do qual podíamos fazer alguma micagem ou reconhecer e enfrentar a verdade dos nossos limites. Foi uma lição preciosa, nada fácil, aliás, de se sustentar com a honestidade que ela reclama.

(ALBUQUERQUE, Silvério. Notas de escola. Aguardando edição) 

Ao se considerar um processo de avaliação, deve-se levar em conta, de acordo com o primeiro parágrafo do texto,

  • A uma rigorosa caracterização inicial do objeto a ser submetido à análise do avaliador.
  • B a identificação inicial do agente da avaliação e dos critérios que basearão seu trabalho.
  • C o fato de que nada deve se antepor a esse processo, para não torná-lo vicioso.
  • D a objetivação desse processo por meio de critérios alheios a quem deva conduzi-lo.
  • E a flexibilização desse processo de acordo com os valores subjetivos de seu agente.
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Introdução


       O verdadeiro título desta coletânea de ensaios que ora lhes apresento deveria ser o seu subtítulo, ou seja, Escritos ocasionais. Apenas a justa preocupação do editor de que um título tão pomposamente modesto pudesse deixar de atrair a atenção do leitor, enquanto o do primeiro ensaio - “Construir o inimigo” – provocava alguns lances de curiosidade, fez com que a balança tendesse para a escolha final, que o leitor constata na capa.
      O que é um escrito ocasional e quais são suas virtudes? Em geral, significa que o autor realmente não planejava abordar aquele determinado assunto e foi levado a ele pelo convite para uma série de discussões ou ensaios sobre um determinado tema. O tema estimula o autor, induzindo-o a refletir a respeito de uma coisa que, do contrário, não teria chamado sua atenção – e, muitas vezes, um tema recebido por imposição externa resulta mais fecundo que outro nascido de algum capricho interior.
        Outra virtude do escrito ocasional é que não obriga à originalidade a qualquer custo, mas visa antes a diversão, tanto de quem fala quanto de quem ouve. Em suma, o escrito ocasional é um exercício rebuscado de retórica, como quando aquela heroína de uma peça teatral famosa impõe a seu amado desafios do tipo “fale-me do amor” – e esperava que ali se improvisasse algum tratado sobre a profundidade desse sentimento.
       No rodapé de cada um dos textos que compõem este livro registro a data e a ocasião em que foi divulgado, apenas para sublinhar sua condição de ocasional. Naquele que intitulei “Absoluto e relativo”, por exemplo, lembro que falar do absoluto nos anos em que a polêmica sobre o relativismo estava explodindo foi uma experiência deveras interessante. Mas jamais tinha passado pela minha cabeça discorrer sobre tal assunto.

(Adaptado de: ECO, Umberto. Construir o inimigo e outros escritos ocasionais. Rio de Janeiro-São Paulo: Record, 2021, p. 7) 

Apenas a preocupação do editor de que esse título pudesse deixar de atrair a atenção do leitor, enquanto o do primeiro ensaio provocava curiosidade, fez com que a balança tendesse para a escolha final.
Na frase acima, a correlação entre os tempos verbais continuará adequada caso se substituam os elementos sublinhados, na ordem dada, por: 

  • A poderia deixar - provocaria - terá feito a balança tender
  • B possa ter deixado - provocasse - fará com que a balança tenda
  • C poderá deixar - provocara - faria com que a balança tenderia
  • D pudesse ter deixado - terá provocado - faz com que a balança tenda
  • E pode deixar - teria provocado - terá feito com que a balança tendeu
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Introdução


       O verdadeiro título desta coletânea de ensaios que ora lhes apresento deveria ser o seu subtítulo, ou seja, Escritos ocasionais. Apenas a justa preocupação do editor de que um título tão pomposamente modesto pudesse deixar de atrair a atenção do leitor, enquanto o do primeiro ensaio - “Construir o inimigo” – provocava alguns lances de curiosidade, fez com que a balança tendesse para a escolha final, que o leitor constata na capa.
      O que é um escrito ocasional e quais são suas virtudes? Em geral, significa que o autor realmente não planejava abordar aquele determinado assunto e foi levado a ele pelo convite para uma série de discussões ou ensaios sobre um determinado tema. O tema estimula o autor, induzindo-o a refletir a respeito de uma coisa que, do contrário, não teria chamado sua atenção – e, muitas vezes, um tema recebido por imposição externa resulta mais fecundo que outro nascido de algum capricho interior.
        Outra virtude do escrito ocasional é que não obriga à originalidade a qualquer custo, mas visa antes a diversão, tanto de quem fala quanto de quem ouve. Em suma, o escrito ocasional é um exercício rebuscado de retórica, como quando aquela heroína de uma peça teatral famosa impõe a seu amado desafios do tipo “fale-me do amor” – e esperava que ali se improvisasse algum tratado sobre a profundidade desse sentimento.
       No rodapé de cada um dos textos que compõem este livro registro a data e a ocasião em que foi divulgado, apenas para sublinhar sua condição de ocasional. Naquele que intitulei “Absoluto e relativo”, por exemplo, lembro que falar do absoluto nos anos em que a polêmica sobre o relativismo estava explodindo foi uma experiência deveras interessante. Mas jamais tinha passado pela minha cabeça discorrer sobre tal assunto.

(Adaptado de: ECO, Umberto. Construir o inimigo e outros escritos ocasionais. Rio de Janeiro-São Paulo: Record, 2021, p. 7) 

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

  • A O título de livro no qual o editor não se agradou deveu-se ao seu caráter nada comercial.
  • B O autor apresentou ao editor um título com cujas virtudes estava plenamente convencido.
  • C Uma das virtudes de que pode prescindir um escrito ocasional é a total originalidade.
  • D Um título como “Absoluto e relativo” é desses aos quais pouca coisa se pode deduzir.
  • E Ele se dedicou a escritos em cujos procurou aplicar todo o seu talento de ensaísta.
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Introdução


       O verdadeiro título desta coletânea de ensaios que ora lhes apresento deveria ser o seu subtítulo, ou seja, Escritos ocasionais. Apenas a justa preocupação do editor de que um título tão pomposamente modesto pudesse deixar de atrair a atenção do leitor, enquanto o do primeiro ensaio - “Construir o inimigo” – provocava alguns lances de curiosidade, fez com que a balança tendesse para a escolha final, que o leitor constata na capa.
      O que é um escrito ocasional e quais são suas virtudes? Em geral, significa que o autor realmente não planejava abordar aquele determinado assunto e foi levado a ele pelo convite para uma série de discussões ou ensaios sobre um determinado tema. O tema estimula o autor, induzindo-o a refletir a respeito de uma coisa que, do contrário, não teria chamado sua atenção – e, muitas vezes, um tema recebido por imposição externa resulta mais fecundo que outro nascido de algum capricho interior.
        Outra virtude do escrito ocasional é que não obriga à originalidade a qualquer custo, mas visa antes a diversão, tanto de quem fala quanto de quem ouve. Em suma, o escrito ocasional é um exercício rebuscado de retórica, como quando aquela heroína de uma peça teatral famosa impõe a seu amado desafios do tipo “fale-me do amor” – e esperava que ali se improvisasse algum tratado sobre a profundidade desse sentimento.
       No rodapé de cada um dos textos que compõem este livro registro a data e a ocasião em que foi divulgado, apenas para sublinhar sua condição de ocasional. Naquele que intitulei “Absoluto e relativo”, por exemplo, lembro que falar do absoluto nos anos em que a polêmica sobre o relativismo estava explodindo foi uma experiência deveras interessante. Mas jamais tinha passado pela minha cabeça discorrer sobre tal assunto.

(Adaptado de: ECO, Umberto. Construir o inimigo e outros escritos ocasionais. Rio de Janeiro-São Paulo: Record, 2021, p. 7) 
O tema estimula o autor, induzindo-o a refletir a respeito de uma coisa que, do contrário, não teria chamado sua atenção. A frase acima conservará seu sentido e sua correção formal no caso de o elemento sublinhado ser substituído por
  • A permitindo-lhe uma reflexão com respeito
  • B incitando-o a meditar a propósito
  • C propositando-lhe pensar acerca
  • D favorecendo-o uma reflexão em torno
  • E incentivando-lhe a ponderar em vista
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Introdução


       O verdadeiro título desta coletânea de ensaios que ora lhes apresento deveria ser o seu subtítulo, ou seja, Escritos ocasionais. Apenas a justa preocupação do editor de que um título tão pomposamente modesto pudesse deixar de atrair a atenção do leitor, enquanto o do primeiro ensaio - “Construir o inimigo” – provocava alguns lances de curiosidade, fez com que a balança tendesse para a escolha final, que o leitor constata na capa.
      O que é um escrito ocasional e quais são suas virtudes? Em geral, significa que o autor realmente não planejava abordar aquele determinado assunto e foi levado a ele pelo convite para uma série de discussões ou ensaios sobre um determinado tema. O tema estimula o autor, induzindo-o a refletir a respeito de uma coisa que, do contrário, não teria chamado sua atenção – e, muitas vezes, um tema recebido por imposição externa resulta mais fecundo que outro nascido de algum capricho interior.
        Outra virtude do escrito ocasional é que não obriga à originalidade a qualquer custo, mas visa antes a diversão, tanto de quem fala quanto de quem ouve. Em suma, o escrito ocasional é um exercício rebuscado de retórica, como quando aquela heroína de uma peça teatral famosa impõe a seu amado desafios do tipo “fale-me do amor” – e esperava que ali se improvisasse algum tratado sobre a profundidade desse sentimento.
       No rodapé de cada um dos textos que compõem este livro registro a data e a ocasião em que foi divulgado, apenas para sublinhar sua condição de ocasional. Naquele que intitulei “Absoluto e relativo”, por exemplo, lembro que falar do absoluto nos anos em que a polêmica sobre o relativismo estava explodindo foi uma experiência deveras interessante. Mas jamais tinha passado pela minha cabeça discorrer sobre tal assunto.

(Adaptado de: ECO, Umberto. Construir o inimigo e outros escritos ocasionais. Rio de Janeiro-São Paulo: Record, 2021, p. 7) 

Uma indicação sumária do que caracteriza um escrito ocasional é dada pelo seguinte segmento do texto:

  • A deixar de atrair a atenção do leitor
  • B polêmica sobre o relativismo
  • C nascido de algum capricho interior
  • D obriga à originalidade 
  • E tema recebido por imposição externa
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Introdução


       O verdadeiro título desta coletânea de ensaios que ora lhes apresento deveria ser o seu subtítulo, ou seja, Escritos ocasionais. Apenas a justa preocupação do editor de que um título tão pomposamente modesto pudesse deixar de atrair a atenção do leitor, enquanto o do primeiro ensaio - “Construir o inimigo” – provocava alguns lances de curiosidade, fez com que a balança tendesse para a escolha final, que o leitor constata na capa.
      O que é um escrito ocasional e quais são suas virtudes? Em geral, significa que o autor realmente não planejava abordar aquele determinado assunto e foi levado a ele pelo convite para uma série de discussões ou ensaios sobre um determinado tema. O tema estimula o autor, induzindo-o a refletir a respeito de uma coisa que, do contrário, não teria chamado sua atenção – e, muitas vezes, um tema recebido por imposição externa resulta mais fecundo que outro nascido de algum capricho interior.
        Outra virtude do escrito ocasional é que não obriga à originalidade a qualquer custo, mas visa antes a diversão, tanto de quem fala quanto de quem ouve. Em suma, o escrito ocasional é um exercício rebuscado de retórica, como quando aquela heroína de uma peça teatral famosa impõe a seu amado desafios do tipo “fale-me do amor” – e esperava que ali se improvisasse algum tratado sobre a profundidade desse sentimento.
       No rodapé de cada um dos textos que compõem este livro registro a data e a ocasião em que foi divulgado, apenas para sublinhar sua condição de ocasional. Naquele que intitulei “Absoluto e relativo”, por exemplo, lembro que falar do absoluto nos anos em que a polêmica sobre o relativismo estava explodindo foi uma experiência deveras interessante. Mas jamais tinha passado pela minha cabeça discorrer sobre tal assunto.

(Adaptado de: ECO, Umberto. Construir o inimigo e outros escritos ocasionais. Rio de Janeiro-São Paulo: Record, 2021, p. 7) 

Ao propor inicialmente Escritos ocasionais como título de seu livro, o escritor Umberto Eco

  • A levava em conta o humor de uma falsa modéstia, que poderia atrair muitos leitores.
  • B rebatia a sugestão já dada por seu editor, por achá-la excessivamente ambiciosa.
  • C imaginava que tamanha originalidade poderia ser um atrativo para as vendas.
  • D pensava fazer jus ao espírito dos variados assuntos que estava disposto a abordar.
  • E contava com que os leitores pudessem ter clareza quanto aos temas a serem tratados.

Geografia

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A estrutura da sociedade capitalista é centrada no modo de produção e, portanto, na categoria I, as mudanças contemporâneas apresentam um novo cenário nas relações laborais, sendo a invasão da/o II a centralidade que mudou radicalmente o modelo de produção industrial. A/O III do capital ganha espaço em um processo pautado pela tecnologia e pela/o IV
Completam as lacunas I, II, III e IV, correta e respectivamente, 

  • A I - globalizaçãoII - tecnologiaIII - trabalho
    IV - financeirização
  • B I - financeirizaçãoII - tecnologiaIII - globalização
    IV - trabalho
  • C I - tecnologiaII - globalizaçãoIII - financeirização
    IV - trabalho
  • D I - trabalhoII - tecnologiaIII - financeirização
    IV - globalização
  • E I - globalizaçãoII - trabalhoIII - tecnologia
    IV - financeirização
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Neste ano, o IBGE realiza o Censo Demográfico de 2022. Sobre a identificação étnico-racial, pode-se afirmar:

  • A É feita a partir da autodeclaração do morador entrevistado, que tem cinco opções de resposta: branca, preta, amarela, parda ou indígena.
  • B É o próprio morador que declara qual é sua cor ou raça, podendo escolher o termo que melhor o identifica.
  • C Desde 1940, ano do primeiro Censo Demográfico realizado pelo IBGE, a categoria indígena faz parte das opções para identificação de cor ou raça.
  • D Apenas os moradores que se declaram quilombolas podem identificar a qual etnia, povo, grupo ou comunidade pertencem.
  • E É realizada pelo recenseador que, treinado para analisar o fenótipo do morador entrevistado, reconhece os traços marcantes que o caracterizam.
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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2000 e 2018, o estado da Bahia

  • A ampliou a área de cultivos permanentes com produção de laranja e café.
  • B substituiu quase metade da área de pastagens pelos cultivos de feijão e cacau.
  • C apresentou aumento expressivo na produção de banana e feijão no Sul do estado.
  • D destacou-se como o maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste.
  • E registrou o maior crescimento agrícola do Nordeste.
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O Brasil é o homem que tem sede ou quem vive da seca do sertão? / Ou será que o Brasil dos dois é o mesmo o que vai e o que vem na contramão? / O Brasil é o que tem talher de prata ou aquele que só come com a mão? / O Brasil encharcado, palafita? Seco açude sangrado, chapadão? / Ou será que é uma Avenida Paulista? / Qual a cara da cara da nação?
(Adaptado de: BARRETO, Vicente e VIÁFORA, Celso. A cara do Brasil)
Ao indagar qual a cara do Brasil, os versos enfatizam as
  • A diferenças culturais brasileiras.
  • B desigualdades socioeconômicas do país.
  • C pautas identitárias contemporâneas.
  • D grandes extensões do território brasileiro.
  • E distintas condições urbanas nacionais.
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A final da Copa do Mundo de Futebol acontecerá no dia 18/12/2022, no Catar, país situado a três fusos do horário no Meridiano de Greenwich. Em Rio Branco, no estado do Acre, a partida terá início às 10 horas da manhã do horário local. No Catar, a partida terá início às

  • A 18 horas.
  • B 15 horas.
  • C 09 horas.
  • D 07 horas.
  • E 19 horas.
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Atualmente, no mundo, ganha força o processo de transição energética, conceito que envolve mudanças estruturais nas matrizes energéticas dos países.
Sobre a transição energética é correto afirmar que

  • A os Estados Unidos reduziram a exploração e consumo de petróleo, gerando insatisfação nos grandes grupos petroleiros.
  • B o carvão mineral é considerado como a fonte não renovável mais beneficiada pelo novo cenário de transição.
  • C a Europa Ocidental tem sido compelida à transição frente à suspensão das exportações de gás natural e carvão russos.
  • D a China, atualmente maior emissor de gases poluidores, tem liderado as buscas por fontes de energia renováveis.
  • E a América Latina, comandada pelo México, tem se destacado pelo forte avanço da transição energética baseada na biomassa.
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Muitos cientistas que estudam as características e os problemas dos solos do semiárido nordestino afirmam que a

  • A formação de voçorocas em áreas de relevo mais aplainado inutiliza o solo para a agropecuária.
  • B laterização, formação de crostas ferruginosas, ocorre nos períodos de concentração das chuvas.
  • C lixiviação é provocada pelo escoamento superficial das águas que inutiliza o solo para cultivos permanentes.
  • D erosão é provocada pela força dos ventos, principalmente, em momentos de baixa pressão atmosférica.
  • E salinização é a mais importante causa de degradação dos solos e ocorre, principalmente, nas áreas irrigadas.
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O professor leva para a sala de aula as informações a seguir:
Há algum tempo, o condomínio fechado vem sendo o mais procurado por quem deseja comprar um imóvel, já que traz uma série de benefícios aos moradores. Confira a seguir quatro vantagens desse tipo de empreendimento: segurança, lazer, qualidade de vida e investimento.
Ao discutir com os alunos as informações, o professor deverá priorizar uma discussão sobre

  • A a rápida urbanização brasileira.
  • B o processo de segregação socioespacial.
  • C a criação de novas áreas metropolitanas.
  • D o inchaço urbano.
  • E a macrocefalia urbana.
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Num mundo em processo de globalização, em que a transmissão de imagens através de todo o globo se tornou rotineira, estamos todos em contato regular com outros que pensam de maneira diferente, que vivem de maneira diferente. Os cosmopolitas louvam e adotam esta complexidade cultural. Os fundamentalistas consideram-na perturbadora e perigosa. Quer se trate de religião, de identidade étnica ou de nacionalismo, refugiam-se numa tradição renovada e purificada, e, quantas vezes, também na violência.
(Adaptado de: GIDDENS, Anthony. O mundo na era da globalização. Lisboa: Editorial Presença, 2000, p. 18)
A alternativa correta sobre a globalização é:
  • A É um fenômeno político, econômico e sociocultural que envolve acontecimentos em escala planetária, mas que afeta também a vida comum, o cotidiano das pessoas nos diferentes países.
  • B Corresponde à busca dos países em conservar as tradições nacionais e manter distantes as influências externas em relação aos costumes e crenças locais.
  • C Trata-se da criação de normas internacionais com o fim de garantir coletivamente a harmonização dos interesses entre os diversos países e, com isso, evitar as guerras, a fome e a pobreza.
  • D É um projeto de dominação global criado pelo Oriente, sob liderança da China, que, a despeito disso, gerou benefícios e vantagens para os demais países.
  • E É um processo econômico irreversível, de dimensão planetária, que resulta na impossibilidade de se desfazer blocos de países como a União Europeia e o Mercosul, dada a profunda integração alcançada por eles.
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A partir da análise dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010 do IBGE promovida por Nunes, Silva e Queiroz no artigo Migração Inter-regional no Brasil,: o que há de novo?, é correto afirmar que a dinâmica migratória inter-regional no Brasil apresentou

  • A aumento do fluxo inter-regional e diminuição das migrações de curta distância.
  • B aceleração dos ganhos populacionais do Nordeste pela migração de retorno.
  • C acréscimo dos saldos migratórios na região Sudeste.
  • D saldos migratórios positivos e crescentes na região Centro-Oeste.
  • E aumento na atração da população pela região Norte.

Administração Pública

21

A partir dos anos 1990, com a reforma administrativa e a criação das agências reguladoras, os instrumentos de controle e accountability passaram a ser inseridos em um contexto mais amplo nos aparatos do Estado brasileiro. Embora existam áreas superpostas entre controle e accountability, essa última contempla uma diferença operacional básica, em relação à primeira, que é a

  • A ampliação do escopo de atuação do Poder Judiciário sobre as organizações e a sociedade civil.
  • B extensão e a legitimação das formas de controle das agências reguladoras sobre a sociedade civil.
  • C capacidade de um ator em fazer que o outro atenda às demandas daquele, pela imposição de restrições, penalidades e incentivos.
  • D legitimação do poder de vigilância, orientação e correção dos três poderes sobre as empresas privatizadas.
  • E existência de condições para os cidadãos participarem da definição e avaliação das políticas públicas.
22

A reforma burocrática da Administração Pública visa romper com o patrimonialismo e caracteriza-se pela forma de dominação “weberiana" denominada

  • A carismática.
  • B tradicional.
  • C racional-legal.
  • D ilegítima.
  • E liberal.
23

Os agentes de governança devem zelar pela sustentabilidade das organizações, visando a sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações. Trata-se de um dos pilares da governança denominado

  • A responsabilidade empresarial.
  • B accountability.
  • C equidade.
  • D transparência.
  • E compliance.
24

Na produção de serviços públicos, a gestão de resultados tem seu foco na

  • A administração burocrática como padrão.
  • B melhoria do processo que leva à produção do serviço.
  • C produção de reforma do Poder Público.
  • D efetividade e eficácia do serviço público.
  • E quantificação dos resultados de forma objetiva.
25

A rede para a promoção do desenvolvimento sustentável é utilizada por um governo quando

  • A é usada para sustentar uma comunicação entre um grupo específico de interesse.
  • B promove comunicação aberta e diretiva, sem objetivo específico a atingir.
  • C se torna estratégia de ação coletiva, com a finalidade de alcançar a transformação social.
  • D visa a promoção de uma ação continuada e voltada o respeito aos limites orçamentários-financeiros.
  • E se atém ao aspecto único da promoção ambiental em determinado território.

Noções de Informática

26

No prompt de comandos do Windows 10, em português, ao se digitar o comando ipconfig e pressionar a tecla Enter

  • A é exibido, dentre outras informações, o endereço IPv4 do computador, por exemplo, 192.168.15.7
  • B abre-se uma janela na qual será possível configurar o endereço IPv4 e IPv6 do computador.
  • C as configurações dos adaptadores de rede do computador são resetadas e reconfiguradas automaticamente.
  • D as configurações dos adaptadores de rede são exibidas e um novo endereço IP para o computador é solicitado.
  • E é exibido, dentre outras informações, o endereço IPv4 do computador, por exemplo, 2804:431:cfe0:8d02:3d78:2a3 7:3bae:7c3f
27

O Microsoft Office 365 SharePoint oferece diversos blocos de construção que podem ser usados para se criar uma intranet, como

  • A Sharepoint stream, usado para postar histórias importantes, anúncios, notícias de pessoas, atualizações de status, gráficos e formatação avançada.
  • B Hub site, que corresponde ao site de comunicação definido como a landing page da intranet da organização.
  • C Scenario site, usado para organizar outros sites e equipes relacionadas e centralizar notícias, pesquisa e gerenciamento de conteúdo.
  • D Yammer, usado para conectar pessoas da organização. Sua nova versão foi criada em Fluent, a linguagem de design da Microsoft, aumentando a coerência entre este e outros aplicativos do Microsoft 365.
  • E Sharepoint stream, usado para criar testes personalizados, pesquisas, questionários, registros etc. Sua nova versão ajuda os usuários a descobrirem as principais postagens em comunidades e tópicos que as pessoas seguem.
28

Em condições ideais, para buscar na internet, usando o mecanismo de busca do Google Chrome, as ocorrências da expressão gás natural, exclusivamente no site novo.copergas.com.br, utiliza-se a instrução

  • A insite:novo.copergas.com.br gás natural
  • B site:novo.copergas.com.br content:gás natural
  • C insite:novo.copergas.com.br "gás natural"
  • D domain[novo.copergas.com.br] content[gás natural]
  • E site:novo.copergas.com.br "gás natural"
29

Na célula B5 de uma planilha do Excel, que faz parte do conjunto de recursos do Microsoft Office 365, em português, há um valor numérico que representa a idade de uma pessoa. Na célula C5 dessa mesma planilha, deseja-se exibir a palavra Apto, se a idade for maior ou igual a 18 ou Inapto, se for menor que 18. A fórmula que deve ser utilizada na célula C5 para executar essa operação é

  • A =SE(B5>=18){"Apto"}SENÃO{"Inapto"}
  • B =SE(B5>=18;IMPRIMA("Apto");IMPRIMA("Inapto"))
  • C =SE(B5>=18){print("Apto")}SENÃO{print("Inapto")}
  • D =SE(B5>=18;"Apto";"Inapto")
  • E =SE(B5>=18:"Inapto":"Apto")
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Após utilizar o comando git remote em uma pasta, no prompt de comandos do Windows 10, configurado para aceitar comandos do git, foi exibido o valor origin, que é o nome

  • A do arquivo de log existente no repositório remoto que contém o histórico de commits realizados.
  • B do diretório local que está apontando para o último commit realizado no repositório remoto.
  • C dado à versão atual dos arquivos nos quais se está trabalhando no momento.
  • D de um arquivo com alterações pendentes que precisa ser adicionado a um commit para o repositório remoto.
  • E dado por padrão ao repositório remoto ao qual o repositório local está vinculado.

Direito Ambiental

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A Política Nacional de Resíduos Sólidos

  • A adota a logística reversa para todos os resíduos sólidos de produtos duráveis.
  • B negligencia as cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.
  • C prevê a responsabilidade solidária pelo ciclo de vida dos produtos.
  • D implementa medidas que mitigam o custeio de externalidades negativas ambientais pela sociedade.
  • E proíbe a existência de lixões a partir da data da sua vigência.
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Considere a definição constante do Código Florestal regulamentado pela Lei nº 12.651/2012: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Trata-se da definição de:

  • A faixa de passagem de inundação.
  • B várzea de inundação ou planície de inundação.
  • C área de Preservação Permanente (APP).
  • D área de Nascente.
  • E leito Regular do curso d’água.
33

Segundo a Lei nº 12.305/2010, para Municípios com menos de 20.000 habitantes, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos terá conteúdo simplificado, na forma do regulamento. Entretanto, tal disposição não se aplica a Municípios:
I. Integrantes de áreas de especial interesse turístico.
II. Inseridos na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.
III. Cujos territórios abranjam, total ou parcialmente, Unidades de Conservação.
Está correto o que se afirma em

  • A II e III, apenas.
  • B I, apenas.
  • C II, apenas.
  • D I, II e III.
  • E I e III, apenas.
34

Segundo a Lei nº 9.433/1997, por infração de qualquer disposição legal ou regulamentar referente à execução de obras e serviços hidráulicos, derivação ou utilização de recursos hídricos, ou pelo não atendimento das solicitações feitas, o infrator, a critério da autoridade competente, ficará sujeito às seguintes penalidades, independentemente de sua ordem de enumeração:
I. Advertência por escrito, na qual serão estabelecidos prazos para correção das irregularidades.
II. Multa, simples ou diária, proporcional à gravidade da infração, de R$ 100,00 a R$ 50.000.000,00.
III. Embargo provisório, por prazo determinado, para execução de serviços e obras necessárias ao efetivo cumprimento das condições de outorga ou para o cumprimento de normas referentes ao uso, controle, conservação e proteção dos recursos hídricos.
IV. Embargo definitivo, com revogação da outorga, se for o caso, para repor incontinenti, no seu antigo estado, os recursos hídricos, leitos e margens, ou tamponar os poços de extração de água subterrânea.
Está correto o que se afirma em

  • A I, II, III e IV.
  • B II, apenas.
  • C II e IV, apenas.
  • D III e IV, apenas.
  • E I, III e IV, apenas.
35

Sobre os crimes contra a flora é correto afirmar que

  • A a danificação de floresta considerada de preservação permanente é fato atípico se estiver apenas em formação.
  • B a pena é aumentada de um sexto a um terço se o crime for cometido em domingo ou feriado.
  • C as figuras típicas são punidas apenas à título de dolo.
  • D soltar balão que possa provocar incêndio em qualquer forma de vegetação é atípico se praticado em área urbana.
  • E maltratar plantas de ornamentação de logradouros públicos constitui crime apenas se especialmente protegida por risco de extinção.
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As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas , a sanções nas esferas Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
Completam, correta e respectivamente, as lacunas I e II:

  • A físicas ou jurídicas – administrativa e civil
  • B físicas – administrativa, civil e penal
  • C jurídicas – administrativa, civil e penal
  • D físicas ou jurídicas – administrativa, civil e penal
  • E jurídicas – administrativa e civil
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A responsabilidade por danos ambientais

  • A é solidária e originária pela Administração Pública, decorrente de sua omissão no dever de fiscalização.
  • B pode ser excluída por fato exclusivo de terceiro.
  • C impossibilita a fiscalização concorrente dos entes federados, de modo que a multa paga à União impede a cobrança de multa aplicada pelo Município.
  • D não tem natureza de obrigação propter rem e deve ser exercida em face da pessoa que provocou o dano.
  • E impõe que a indenização deve abranger a totalidade dos danos causados, não sendo possível suprimir as despesas referentes à atividade empresarial.
38

São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

  • A Zoneamento ambiental, avaliação de impactos ambientais e licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.
  • B Zoneamento ambiental, avaliação de impactos ambientais e licença de instalação.
  • C Avaliação de impactos ambientais e licenciamento, a licença de instalação e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.
  • D Zoneamento ambiental, licença de instalação e a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Poder Executivo.
  • E Zoneamento ambiental, avaliação de impactos ambientais e Cadastros Técnicos estaduais de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.
39

No âmbito da política nacional de resíduos sólidos instituída pela Lei nº 12.305/2010,

  • A as cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis deverão adotar medidas destinadas a reduzir o volume e a periculosidade dos resíduos sob sua responsabilidade.
  • B o titular de serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos deverá atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.
  • C os consumidores são obrigados a acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.
  • D o plano estadual de resíduos sólidos, abrangendo todo o território do Estado, será elaborado para vigência decenal, com revisão periódica a cada 2 anos em conferências estaduais.
  • E o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos poderá estar inserido no plano diretor urbano, quando o município não possuir área rural.
40

A Política Nacional de Recursos Hídricos busca prevenir e evitar eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais, prevendo a gestão descentralizada e democrática dos recursos hídricos, por meio do estabelecimento

  • A das Agências de Águas, que devem estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados.
  • B do Conselho Nacional e dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, que julgarão os recursos das decisões dos Comitês de Bacia Hidrográfica de acordo com sua esfera de competência.
  • C da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica do Ministério de Desenvolvimento Regional, que deverá decidir, em última instância administrativa, conflitos existentes entre Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos.
  • D dos Comitês de Bacia Hidrográfica, que deverão elaborar o Plano de Recursos Hídricos para apreciação das Agências de Águas.
  • E da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, a qual deverá aprovar o enquadramento dos corpos de água em classes, em consonância com as diretrizes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
41

A Lei nº 12.651/2012, conhecida como o novo Código Florestal, estabelece normas para proteção da vegetação nativa em áreas de preservação permanente, reserva legal, uso restrito, exploração florestal e assuntos relacionados. Em seu Art. 3º define Áreas de Preservação Permanente (APP), sendo a “área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”.


O novo Código Florestal estabelece que nas Áreas de Preservação Permanente (APP) é autorizada a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008. Contudo, a continuidade destas em uma APP, como de uso consolidado, é dependente da adoção de boas práticas de conservação de solo e água, como a recomposição das faixas marginais.


De acordo com a referida lei, são métodos de recomposição:

  • A a manutenção da diversidade genética, a regularização hidrológica e a conservação de espécies vegetais.
  • B a condução de regeneração natural de espécies nativas, o plantio de espécies nativas e o plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração natural de espécies nativas.
  • C a interligação dos remanescentes vegetais, a dispersão de espécies de flora e o replantio.
  • D o reflorestamento ciliar, a recuperação física e a recuperação química.
  • E a recuperação biológica, a recuperação hídrica e a recuperação biológica conjugada com recuperação hídrica.
42

Em um cenário de forte crise hídrica, o Município poderá

  • A proibir o uso do reservatório de água, ainda que seu nível não tenha atingido estado crítico.
  • B deixar de estabelecer qualquer regramento sobre o uso do reservatório de água, providenciando a compra do recurso hídrico em caso de esgotamento da reserva.
  • C limitar a área atendível de abastecimento público de forma a garantir o uso industrial do recurso hídrico.
  • D restringir o uso do reservatório de água para consumo humano e para dessedentação de animais.
  • E restringir o uso do reservatório de água para consumo humano e para atividades comercial e industrial.
43

Para estabelecer a zona de amortecimento de um Parque Municipal, o Plano de Manejo considerou um fragmento de vegetação nativa relevante, mas que não possui relação com a unidade de conservação. A restrição ao direito de propriedade imposta é

  • A válida com base no princípio do poluidor pagador.
  • B ilegal, pois a zona de amortecimento deve ser estabelecida de forma a minimizar os impactos negativos sobre a unidade de conservação.
  • C ilegal, pois zona de amortecimento não pode estabelecer restrições ao direito de propriedade.
  • D válida, pois é função da zona de amortecimento proteger os atributos naturais da área delimitada, que não precisa guardar, necessariamente, relação com a unidade de conservação.
  • E válida pela relevância própria dos remanescentes de vegetação nativa.
44

Lei municipal determinou, sem que houvesse particularidade local, que os zoológicos localizados no município permanecessem fechados por, no mínimo, dois dias por semana para permitir o descanso dos animais. A lei é

  • A inconstitucional, diante da absoluta impossibilidade de o Município legislar sobre fauna.
  • B inconstitucional, diante da ausência de particularidade local.
  • C constitucional, diante da possibilidade de o Município legislar sobre fauna.
  • D constitucional, desde que haja interpretação conforme para retirar a expressão “por no mínimo”.
  • E constitucional, mas deve ser regulamentada para entrar em vigor.
45

Um Estado criou, por meio de decreto e seguindo a legislação em vigor, um Parque Estadual que se sobrepõe, parcialmente, a território ocupado por população tradicional. Neste cenário

  • A o decreto é nulo, diante da preexistência do território tradicional.
  • B a população tradicional poderá seguir na área pelo prazo máximo de 5 anos.
  • C há um vício formal, uma vez que Parque somente pode ser criado por lei.
  • D a população tradicional será obrigada a desocupar a área, sendo realocada em local definido pelo ente público.
  • E haverá dupla afetação do território, sendo necessário um regulamento de convivência construído em conjunto com a população tradicional.
46

O Estado W vai construir dez unidades prisionais em dez municípios diferentes. As unidades serão construídas nas zonas rurais dos municípios, sendo necessária a supressão de vegetação nativa, e contarão com sistema próprio de tratamento de efluentes. Sobre o licenciamento ambiental destes empreendimentos,

  • A será federal.
  • B não será exigido por se tratar de estabelecimento relacionado à segurança pública.
  • C não será exigido por ser o empreendedor o Poder Público.
  • D será estadual, salvo se o empreendimento constar da tipologia definida pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente para o licenciamento municipal.
  • E será municipal, independentemente de constar ou não da tipologia definida pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente.
47

Um governo estadual lançou um Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) para monitoramento de fauna em unidades de conservação da natureza. José Ronal, proprietário rural, instituiu em sua fazenda, na área de Reserva Legal, uma Reserva Particular do Patrimônio Natural. Seu projeto de monitoramento de fauna nesta área

  • A é elegível, desde que não contemple a área de Reserva Legal.
  • B não é elegível diante da sobreposição total ou parcial da Reserva Legal com a Reserva Particular do Patrimônio Natural.
  • C não é elegível, uma vez que Reserva Legal não é unidade de conservação da natureza.
  • D não é elegível, uma vez que Reserva Particular do Patrimônio Natural não é uma unidade de conservação da natureza.
  • E é elegível, diante do preenchimento dos requisitos do programa apresentado.
48

Segundo atual jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a responsabilidade administrativa por dano ambiental é

  • A subjetiva, admitindo-se apenas a modalidade dolosa.
  • B subjetiva, sendo necessária a comprovação de dolo ou culpa.
  • C objetiva, sendo adotada a teoria do risco integral.
  • D objetiva, sendo adotada a teoria do risco proveito.
  • E objetiva, admitindo-se excludentes do nexo de causalidade.
49

O Estado do Amazonas pretende incentivar o mercado voluntário de carbono. Para tanto, objetiva criar um banco de armazenamento de projetos de mitigação e de resgate de gases de efeito estufa para ofertá-los aos interessados. A negociação dos projetos será feita diretamente entre os interessados. A política pública

  • A depende de regulação federal.
  • B depende de regulação internacional.
  • C pode ser implementada com base na Política Estadual sobre Mudanças Climáticas, Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas.
  • D depende de lei.
  • E não encontra amparo legal, pois o mercado voluntário de carbono é operado apenas entre particulares.
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In dubio pro ambiente ou in dubio pro natura: na dúvida sobre o perigo de uma certa atividade para o ambiente, decide-se a favor do ambiente e contra o potencial poluidor. Tal afirmação, no âmbito do Direito Ambiental, relaciona-se, direta ou indiretamente, ao princípio
  • A da precaução.
  • B do resguardo.
  • C da proteção.
  • D do risco ambiental.
  • E da preservação.