Resolver o Simulado COSEAC

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História

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O fim do Estado Novo levou o Brasil a redescobrir a extensão e os limites da democracia. O regime democrático de 1946-1964, em meio a crises e turbulências de toda ordem, viu o país avançar na industrialização, ampliar de maneira crescente o número de eleitores e, acima de tudo, transformar radicalmente sua paisagem humana em que a velha sociedade agrária dava lugar, rápida e caoticamente, a uma sociedade urbana. O nacional desenvolvimentismo se consolidou e só foi se esgotar no final da Ditadura Militar.
Acerca desse período histórico é correto afirmar que:

  • A A crise política permanente foi uma característica do período que contrasta violentamente com o desenvolvimento econômico acelerado e ininterrupto do período. Basta lembrarmos da tentativa de deposição de Vargas e seu suicídio em 1954, das tentativas de impedir a posse de JK, da renúncia de Jânio Quadros após poucos meses de governo e a deposição do civil João Goulart pelos militares em 1964.
  • B Os anos JK foram de grandes iniciativas na busca da modernização brasileira, entre elas a construção de Brasília, meta síntese do seu famoso Plano de Metas e que resume a visão do governo cuja meta era “Cinquenta anos em cinco” e que conjugava desenvolvimento econômico acelerado e instabilidade democrática.
  • C No governo de JK (1956-1960), foi adotado o slogan “50 anos em 5”. O objetivo da política econômica de JK era o crescimento rápido da economia brasileira. São características desse processo de desenvolvimento econômico o investimento do Estado em infra-estrutura e ampliação do setor estatal, elaboração de um plano de desenvolvimento, o Plano de Metas e a restrição ao capital estrangeiro no país, valorizando as empresas nacionais.
  • D A inauguração da capital federal, no planalto central, realizava um projeto antigo de transferência da sede do poder político republicano e constituía-se em síntese do Brasil moderno; Brasília representava a interiorização dos valores da civilização moderna, capazes de assegurar a superação do subdesenolvimento secular do país, ampliando a fronteira agrícola e dando novo impulso ao agronegócio, entendido como vanguarda econômica.
  • E O suicídio de Getúlio Vargas ocorreu em meio a uma crise política no país, com pressões para sua renúncia e ameaças a sua vida. Ele tinha perdido o apoio de setores importantes da sociedade, e enfrentava uma forte oposição política. No entanto tentar associar essa crise e o envolvimento político dos militares com os eventos políticos do Golpe de 1964 é um caso claro de anacronismo.
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A ditadura militar no Brasil ocorreu entre os anos de 1964 e 1985 autodenominado “revolução militar” pelo seu Comando Supremo, depois de vitorioso; foi caracterizada pelo regime autoritário, com a restrição de liberdades civis e políticas e pela violência contra a população. Neste período, a sociedade viveu sob uma série de medidas repressivas e limitantes. Sobre a Ditadura Militar é correto afirmar que:

  • A As principais medidas tomadas pelo regime militar no Brasil durante a ditadura foram ampliação de direitos políticos e sociais, instauração de políticas progressistas, censura à imprensa e restrição de liberdades, fomento à cultura e à educação.
  • B Entre os setores vitoriosos da “revolução militar” estavam aqueles que se agrupavam em torno do IPES (Instituto de Pesquisa e de Estudos Sociais). Eles queriam legitimar o golpe por um expediente jurídico junto ao Parlamento, fazer retornar as Forças Armadas para os quartéis e retomar a vida institucional nos padrões anteriores.
  • C O novo sistema introduzido com a Ditadura preconizava no controle da remessa de lucro, na nacionalização de setores estratégicos e promoção da indústria nacional e numa política externa independente, anti‐imperialista, baseada no direito à autodeterminação dos povos.
  • D Além do legado da financeirização da economia, o golpe de 1964 deixou marcas iniciadas naquele contexto e que permanecem presentes até hoje: a concentração da propriedade e de renda, a lei de anistia, as práticas de violência policial institucionalizadas em todos os estados.
  • E O “Milagre Brasileiro” é identificado ao momento de menor repressão política, uma vez que tendo seduzido os setores médios urbanos da população com o acesso a bens de consumo e um crescente mercado de trabalho, afastou-os da participação política;
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“Quando alguém mencionava, no Brasil dos séculos XVIII e XIX, um africano, o mais provável é que estivesse a falar de um escravo, pois nessa condição amargava a maioria dos homens e mulheres que, vindos da África, aqui viviam. Mas podia também referir-se a um liberto, ou seja, a um ex-escravo. Ou a um emancipado, isto é, um negro retirado de um navio surpreendido no tráfico clandestino. Ou, o que era mais raro, a um homem livre que jamais sofrera o cativeiro. Escravos, libertos, emancipados ou livres, poucos estranhariam as paisagens brasileiras, porque muitas vezes semelhantes às que tinham deixado na África e que se haviam tornado ainda mais parecidas, graças à circulação entre o Índico e o Atlântico de numerosas espécies vegetais, como a mandioca, o milho, o inhame, o quiabo, o coco, a manga, o ananás, o tamarindo, o tabaco, a maconha, o caju e a jaca. Por isso, vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio.”
(SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: UFRJ Editora / Nova Fronteira, 2003. p. 157).
Acerca da escravidão negra e do tráfico negreiro é correto afirmar:

  • A Entre os principais motivos que levaram ao surgimento do tráfico negreiro, podemos considerar a necessidade de mão de obra barata para as colônias; a falta de trabalhadores para os campos de algodão e cana-de-açúcar no Novo Mundo, a procura de mão de obra para a exploração de minérios nas Américas e a necessidade de pessoas para trabalhar nas plantações de café e cacau na América do Sul.
  • B As possibilidades de “ser africano” na América Portuguesa eram muito variadas, e entre elas, a condição de liberto era a mais comum. Esse fenômeno se espalhou tendo em vista que a riqueza gerada pela mineração, ao longo do século XVIII, no Brasil, e desde sempre nas colônias espanholas, por proporcionar aos africanos escravizados maiores chances de adquirirem a alforria.
  • C “Vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio”, pode ser compreendida como uma metáfora essa afirmação de Alberto da Costa e Silva, sobre as intensas relações culturais entre o Brasil e a costa atlântica africana.
  • D Era possível um africano livre em terras brasileiras, sem jamais ter sofrido o cativeiro, mesmo que essa condição fosse extremamente improvável. Essa condição ocorria somente em áreas coloniais onde existiam extensas áreas de monocultura cuja finalidade era a produção de gêneros tropicais para a exportação.
  • E O tráfico negreiro pode ser entendido sob o prisma de uma intensa troca cultural entre Brasil e África, forjadas no bojo do comércio colonial português, e como tal, foi responsável por tornar as respectivas paisagens daquelas duas regiões semelhantes. O entendimento da escravidão como um processo de troca cultural é capaz de mostrar o lado humano e generoso desse processo histórico.
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O Patrimônio Imaterial é composto pelos bens culturais intangíveis da humanidade, bens que são de grande importância para a preservação da identidade cultural e são transmitidos de geração em geração. São exemplos de Patrimônio Imaterial:

  • A edifícios históricos e monumentos
  • B objetos de arte e antiguidades
  • C danças, músicas, culinária e rituais
  • D a linguística e a gramática
  • E livros, fotografias e documentos históricos
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Um dos grandes erros cometidos por muitos historiadores é o anacronismo, que consiste basicamente em uma forma equivocada de tentarmos avaliar um determinado tempo histórico. De modo geral, isso ocorre quando

  • A se considera a mentalidade da época analisada, explicada em si mesma.
  • B se julga as sociedades do passado à luz dos valores do presente, sem se levar em conta a época estudada e os valores em jogo.
  • C não se consegue compreender as diferenças entre o pensamento da elite e do povo.
  • D não se leva em conta os diferentes projetos de sociedade em disputa numa determinada temporalidade da sociedade estudada.
  • E não se consideram as novas metodologias e fontes históricas, analisando apenas documentos oficiais.
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Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) foi um importante historiador e diplomata brasileiro. Ele é conhecido por sua vasta produção intelectual e sua atuação política durante o período imperial do Brasil. Varnhagen é considerado uma figura importante na história, sua trajetória encontra-se ligada ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). A principal contribuição de João Varnhagen para a cultura brasileira foi

  • A desvalorizar a colonização portuguesa na história do Brasil e legitimar o Império.
  • B a coleta e preservação de documentos históricos e culturais, assim como, escrever uma história nacional.
  • C a promoção da arte barroca no Brasil como forma de construir a nacionalidade brasileira.
  • D publicar fontes históricas e ressignificar colonização portuguesa.
  • E a tradução de obras clássicas para o português, construindo uma biblioteca brasileira de referência mundial.
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O populismo enquanto conceito foi largamente utilizado para explicar um amplo período da história Brasileira, latino americana e ainda é utilizado para compreender fenômenos sociais e políticos nos EUA e na Rússia Imperial. Atualmente esse conceito foi revisitado e tem sido utilizado para caracterizar governos de extrema direita no mundo. Há alguns anos seu emprego tem sido criticado por diversos historiadores brasileiros. Acerca dessas críticas é correto afirmar que o populismo:

  • A é extremamente eficiente na descrição de fenômenos sociais distantes no espaço e no tempo, o que garante sua credibilidade acadêmica.
  • B enquanto conceito é mutante e se adapta a realidade que quer explicar, podendo por isso servir a qualquer uso político, o que garante grande credibilidade intelectual
  • C enquanto fenômeno social descrito é extremamente permanente na história Ocidental e Oriental, o que permite sua enorme aceitação politica e jornalística.
  • D enquanto conceito é extremamente frágil, por supor uma amplitude explicativa sem limites geográficos e cronológicos, que traveste de análise intelectual preconceitos políticos e interesses de deslegitimação política.
  • E é uma estratégia utilizada para enganar a população e conquistar votos. É uma forma de manipulação que permite aos políticos alcançarem o poder sem apresentar soluções reais para os problemas do país. O populismo engana a população ao fazer promessas vazias e ocultar as verdadeiras intenções de governar.
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Caio Prado Júnior foi um importante historiador, sociólogo e escritor brasileiro, que teve uma grande influência na interpretação da história do Brasil e nas discussões sobre o desenvolvimento econômico do país. Ele nasceu em São Paulo em 1907 e faleceu em 1990. O principal legado de Caio Prado Júnior na história do Brasil é:

  • A a defesa do marxismo como teoria para a compreensão da história do Brasil.
  • B a valorização da história cultural do país e a importância dos movimentos sociais na sua formação.
  • C a descrição do desenvolvimento econômico do Brasil como resultado da colonização portuguesa e da influência da Inglaterra.
  • D a importância da escravidão para a formação da sociedade brasileira e a exploração dos escravos na economia colonial.
  • E a teorização sobre a formação do estado brasileiro e a influência da oligarquia agrária na economia nacional.
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Sergio Buarque de Holanda é um dos mais importantes historiadores e sociólogos do Brasil. Ele nasceu em 1901 e faleceu em 1982, deixando uma extensa obra que aborda a sociedade brasileira. Uma de suas obras mais conhecidas é "Raízes do Brasil". O principal tema abordado por Sergio Buarque de Holanda em "Raízes do Brasil" é:

  • A A história da arte brasileira.
  • B A cultura dos índios brasileiros.
  • C As origens históricas da cultura brasileira.
  • D O desenvolvimento da economia brasileira.
  • E A formação da identidade nacional brasileira.
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Gilberto Freyre é um dos mais importantes intelectuais do pensamento social brasileiro, sendo conhecido por sua obra "Casa-Grande e Senzala". Freyre é considerado o fundador do estudo da sociologia da cultura brasileira e sua obra ainda é estudada e debatida até os dias atuais. A contribuição mais importante de Gilberto Freyre para o pensamento social brasileiro é:

  • A A compreensão da importância da religiosidade popular na formação da sociedade brasileira.
  • B O estudo dos processos migratórios e suas consequências para a sociedade brasileira.
  • C A compreensão da formação da sociedade brasileira a partir da interação entre diferentes grupos étnicos e raciais.
  • D A teoria da formação social da democracia no Brasil.
  • E O estudo dos conflitos entre diferentes classes sociais no Brasil.

Português

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Texto 1

Professora e linguista com 70 anos no serviço público vê equívoco em termo 'linguagem neutra'

Maria Helena de Moura Neves, 91, atua como docente da pós-graduação em linguística e língua portuguesa na Unesp e defende linguagem inclusiva


Emerson Vicente


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Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/

educacao/2022/03/professora-e- linguista-com-70-

anos-no-servico-publico-ve-equivoco-em-termo-linguagem

neutra.shtml Acesso em 27 dez. 2022. Adaptado.


Texto 2


Línguas que não sabemos que sabíamos

Mia Couto

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COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?: e outras intervenções.

São Paulo: Companhia das Letras, 2011. pp.11-12. Adaptado.


Tomando do Texto 1 o ensinamento da professora Maria Helena de Moura Neves de que ... toda e qualquer língua se rege por um sistema, dentro do qual seus falantes constroem linguagem naturalmente... (Linhas 28-30), constata-se que o neologismo caosmologia, extraído do Texto 2, é regido por uma sistemática regra de formação de palavras em que se verifica a presença de

  • A “caosmo”, como pseudoprefixo, cujo sentido remete à origem.
  • B “caos”, como primeiro elemento da composição, cujo sentido remete a mundo.
  • C “logia”, como segundo elemento da derivação, cujo sentido remete à loucura.
  • D “logia”, como segundo elemento da composição, cujo sentido remete à ciência.
  • E “caos”, como primeiro elemento da derivação, cujo sentido remete à bagunça.
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Texto 1

Professora e linguista com 70 anos no serviço público vê equívoco em termo 'linguagem neutra'

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neutra.shtml Acesso em 27 dez. 2022. Adaptado.


Texto 2


Línguas que não sabemos que sabíamos

Mia Couto

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COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?: e outras intervenções.

São Paulo: Companhia das Letras, 2011. pp.11-12. Adaptado.


Considerando os trechos extraídos dos Textos 1e 2, os termos sublinhados são exemplos de conector com valor temporal, EXCETO:

  • ADesde que pisou em uma sala de aula como professora...” (Linhas 1-2 do Texto 1)
  • BTambém segue atualizada em debates em torno da língua portuguesa...” (Linhas 5-7 do Texto 1)
  • CMal ele inicia a narração...” (Linha 5 do Texto 2)
  • DQuando se detém, repara que a mulher está adormecida...” (Linhas 18-19 do Texto 2)
  • E “...as mudanças (...) fizeram-se a partir do uso natural da língua por uma comunidade.” (Linhas 34-36 do Texto 1)
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Línguas que não sabemos que sabíamos

Mia Couto

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COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?: e outras intervenções.

São Paulo: Companhia das Letras, 2011. pp.11-12. Adaptado.


Considerando os Textos 1 e 2, o termo destacado em O marido se interroga... (Linha 11 do Texto 2) exerce a mesma função daquele sublinhado em:  

  • A “... tratando-se, pois, da proposta de uma ‘linguagem inclusiva’” (Linhas 14-15 do Texto 1)
  • B “E ele já não sabe se fala...” (Linha 17 do Texto 2)
  • C “Quando se detém, repara que a mulher está adormecida...” (Linhas 18-19 do Texto 2)
  • D “... toda e qualquer língua se rege por um sistema...” (Linhas 28-29 do Texto 1)
  • E "Se recuperarmos historicamente as alterações de sistemas linguísticos...” (Linhas 32-33 do Texto 1)
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Línguas que não sabemos que sabíamos

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COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?: e outras intervenções.

São Paulo: Companhia das Letras, 2011. pp.11-12. Adaptado.


Tomando a gradação como a reunião de palavras ou expressões que se sucedem, paulatinamente, segundo uma lógica semântica, reconhece-se o emprego desse recurso para garantir o encadeamento das ideias em:

  • A “Uma língua que não exista. Que eu preciso tanto de não compreender nada!” (Linhas 9- 10)
  • B “Começa por balbuciar umas palavras estranhas e sente-se ridículo...” (Linhas 12- 14)
  • C “... repara que a mulher está adormecida, e mora em seu rosto o mais tranquilo sorriso.” (Linhas 18-20)
  • D “Na nossa infância, todos nós experimentamos este primeiro idioma, o idioma do caos...” (Linhas 25-27)
  • E “... qualquer que seja o continente, qualquer que seja a nação, a língua ou o género literário.” (Linhas 33-34)
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Foram usadas vírgulas em Essa relação, meus amigos, é aquilo que faz mover a escrita (Linhas 31-32) para

  • A separar as orações.
  • B marcar o sujeito.
  • C destacar o vocativo.
  • D indicar a inversão de termos.
  • E delimitar o aposto.
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“...não sabemos que sabíamos” (Título). A palavra “sabíamos” recebe acento gráfico porque
  • A a sílaba tônica formada com ditongo em proparoxítona deve ser acentuada.
  • B é proparoxítona e tem, na sílaba tônica, a vogal “i”.
  • C todo ditongo nasal deve ser acentuado.
  • D é paroxítona terminada em –s.
  • E deve ser acentuado o “i” do hiato.
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Desconhecida? – pergunta ele. (Linha 8) Esse trecho é exemplo de discurso
  • A direto
  • B indireto
  • C indireto livre
  • D direto livre
  • E direto-indireto
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As palavras sublinhadas em Que eu preciso tanto de não compreender nada! (Linhas 9-10), morfologicamente, devem ser classificadas

  • A ambas como pronomes indefinidos
  • B ambas como advérbios
  • C ambas como adjetivos
  • D como advérbio e pronome indefinido, respectivamente
  • E como adjetivo e advérbio, respectivamente
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Num conto que nunca cheguei a publicar acontece o seguinte: uma mulher, em fase terminal de doença, pede ao marido que lhe conte uma história para apaziguar as insuportáveis dores. (Linhas 1-5) A expressão “o seguinte”, no trecho destacado, é um elemento
  • A anafórico e recupera o sujeito elíptico da oração de que participa.
  • B conector e une a primeira e a segunda orações do período.
  • C catafórico e antecipa uma oração complexa equivalente a esse termo.
  • D referencial e age na alternância de tema no período.
  • E pragmático e atua na interpelação do leitor.
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Mia Couto é um dos escritores mais renomados da atualidade, tanto por seus contos e romances, quanto por seus textos de opinião. Em relação a “Línguas que não sabemos que sabíamos”, é correto afirmar que se trata de texto

  • A ficcional com apoio em estrutura de predominância dialógica.
  • B argumentativo com apoio em argumento de natureza narrativa.
  • C narrativo com apoio em fatos argumentativos.
  • D descritivo com apoio em ditos relatados.
  • E poético com apoio em estrutura em versos.

Pedagogia

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A Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004, que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, constitui-se de orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, e tem por meta promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de nação democrática. Em relação à consecução desses pressupostos, considere os itens:
I as coordenações pedagógicas das escolas devem promover o aprofundamento de estudos, desta temática, para que os professores concebam e desenvolvam unidades de estudos, projetos e programas, abrangendo os diferentes componentes curriculares. II o ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, deve constar, em especial, dos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil. III os sistemas de ensino e as entidades mantenedoras incentivarão e criarão condições materiais e financeiras, assim como proverão as escolas, professores e alunos, de material bibliográfico e de outros materiais didáticos necessários para o atendimento à esta temática. IV adoção de políticas educacionais e de estratégias pedagógicas de valorização da diversidade, a fim de superar a desigualdade étnico-racial presente na educação escolar brasileira, nos diferentes níveis de ensino.
Estão corretos, apenas:

  • A II e III.
  • B I e III.
  • C I, II e IV.
  • D I, III e IV.
  • E I, II e III.
22

A Resolução CNE/CP nº 1/2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, determina como objetivo central a formação para a vida e para a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário; portanto, a Educação em Direitos Humanos deverá estar:
I contemplada na formação inicial e continuada de todos os profissionais da educação, como componente curricular obrigatório nos cursos destinados a esses profissionais. II presente na formação inicial e continuada de todos os profissionais das diferentes áreas do conhecimento. III contemplada na formação inicial e continuada de todos os profissionais da educação, como componente curricular optativo nos cursos destinados a esses profissionais. IV presente na formação inicial e continuada apenas dos profissionais das áreas da saúde e das ciências exatas, como disciplina obrigatória.  V inserida na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação Superior pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente.
Das afirmativas acima, estão corretas, apenas: 

  • A III e V.
  • B I e II .
  • C I, II e V.
  • D I, III e IV.
  • E III, IV e V.
23

A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, define barreiras como sendo qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos. De acordo com a lei citada, as barreiras podem ser classificadas em:

  • A arquitetônicas, atitudinais, físicas, tecnológicas, comunicações e orientações e mobilidade urbana.
  • B atitudinais, arquitetônicas, físicas, linguísticas, mobilidade urbana e produtos e serviços.
  • C urbanísticas, arquitetônicas, transportes, comunicações e informação, atitudinais e tecnológicas.
  • D físicas, atitudinais, sensoriais, tecnológicas, arquitetônicas, comunicações e informações.
  • E tecnológicas, comunicações e informações, linguísticas, atitudinais, arquitetônicas e sensoriais.
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Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental é a META 5 contida no PNE (2014 - 2024). Para o seu alcance são necessárias estratégias que estão contidas no referido PNE a saber:
I fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos alunos, consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade. II ampliar programas e aprofundar ações voltadas para a alfabetização junto aos alunos, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares. III apoiar a alfabetização de crianças do campo, indígenas, quilombolas e de populações itinerantes, com a produção de materiais didáticos específicos, e desenvolver instrumentos de acompanhamento que considerem o uso da língua materna pelas comunidades indígenas e a identidade cultural das comunidades quilombolas. IV promover e estimular a formação inicial e continuada de professores para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação entre programas de pós-graduação stricto sensu e ações de formação continuada de professores para a alfabetização. V apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas especificidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas surdas, sem estabelecimento de terminalidade temporal.
Das estratégias acima, estão contidas no PNE (2014-2024) apenas: 

  • A IV e V
  • B I, II e V
  • C II, III e IV
  • D I, III, IV e V
  • E I, II e IV
25

O art.32 da LDBEN/1996, atualizado, determina que o ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, e terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante dentre outros:
I o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo. II a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. III o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores. IV a exigência para que os sistemas de ensino desdobrem o ensino fundamental em ciclos. V a obrigatoriedade da língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
Avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas acima.
A sequência correta, de cima para baixo, é: 

  • A F, V, V, F e F.
  • B V, V, V, F e V.
  • C F, F, F, V e F.
  • D V, F, V, F e V.
  • E F, V, F, F e V.
26

A respeito da Base Nacional Comum Curricular (BNCC/2017), considere os itens:
I define os direitos de aprendizagens de todos os alunos do Brasil. II é obrigatória e está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Plano Nacional da Educação. III determina que os currículos de todas as redes públicas e particulares devem ter a BNCC como referencial. IV integra a Política Nacional da Educação Básica, sendo um documento caráter deliberativo. V indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências.
Estão corretos, apenas:

  • A I e III.
  • B I e IV.
  • C I, IV e V.
  • D I, III, IV e V.
  • E I, II, III e V.
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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9394/1996) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/1990) determinam que alunos com deficiência têm direito ao atendimento educacional especializado, preferencialmente:

  • A em classe hospitalar.
  • B na escola especial.
  • C na rede regular de ensino.
  • D em classe especial.
  • E na sala de recursos.
28

Os princípios determinados no artigo 206 da Constituição Federal de 1988 já apontavam para a perspectiva da educação inclusiva, quando propõe:

  • A igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
  • B liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.
  • C ideias, concepções pedagógicas e coexistência de instituições públicas e privadas.
  • D gestão democrática do ensino público, na forma da lei.
  • E garantia de padrão de qualidade.
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Pedro Demo (2001) defende que a melhor maneira de aprender não é escutar aula, mas pesquisar e elaborar com mão própria, sob orientação do professor. Para ele, a pesquisa é um princípio educativo. A aula tem apenas a função de promover a pesquisa e, consequentemente, favorecer que aluno elabore o próprio conhecimento. Nesta perspectiva, a pesquisa é

  • A estratégia fundamental de aprendizagem e construção da autonomia do aluno.
  • B trabalho individual a ser produzido pelo aluno sobre um tema de escolha do docente.
  • C atividade especial desenvolvida por alunos específicos, sob tema de interesse próprio.
  • D estratégia didática aplicada para o desenvolvimento da leitura do aluno.
  • E trabalho a ser aplicado em grupo como forma de impor a aprendizagem colaborativa.
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Historicamente, o conceito de Educação Inclusiva invade o cenário mundial como um paradigma educacional, a partir dos anos 90, com a Declaração de Salamanca (1994), que surge em detrimento de uma educação de caráter segregacionista ou integrativo adaptador. A expressão educação inclusiva foi interpretada no Brasil com mais ênfase na sua relação com a Educação especial e seu alunado, entretanto ela é mais abrangente e abarca outros grupos como afro-brasileiros, deficientes, povos ciganos, entre tantos outros. Assim, para viabilizar a concepção de inclusão no sistema educacional brasileiro dos alunos com necessidades educacionais especiais é necessário que se tenha clareza sobre alguns aspectos, tais como:
I auxiliar tecnicamente professores envolvidos com a educação desses alunos. II proporcionar e ampliar o acesso e permanência desses alunos nas classes especiais.  III conscientizar os demais alunos da importância do aprendizado em conjunto, embora com objetivos diferentes. IV estimular a criatividade da comunidade escolar para envolvê-los no processo educativo e não apenas colocá-los no espaço escolar. V possibilitar sua adaptação à escola e à sociedade.
Dos itens acima relacionados, estão corretos, apenas:

  • A I e II.
  • B II e V.
  • C I, III e IV.
  • D I, II e IV.
  • E I, II e V.