Resolver o Simulado Agente Administrativo - CESGRANRIO - Nível Médio

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Português

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Vale tudo pela sua atenção nas redes sociais?




Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

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PACHECO, D. Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.

br/atualidades/vale-tudo-pela-sua-atencao-nas-redes-sociais/.

Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


A regência do verbo destacado exige a presença de uma preposição, devido às convenções da norma-padrão da língua portuguesa, em:

  • A As redes sociais que os jovens mais gostam são as que apresentam fotografias e vídeos, além de troca de mensagens instantâneas.
  • B O público que os influenciadores atingem é composto, majoritariamente, por mulheres e jovens, devido ao seu carisma e à sua modernidade.
  • C As opiniões que as redes sociais disseminam podem prejudicar pessoas públicas devido à divulgação de notícias falsas e crendices infundadas.
  • D Pesquisadores avaliam que as postagens que utilizam saberes tradicionais (chás de erva-doce, gengibre, mel, alho e cebola) induziram pessoas a comportamentos de risco na pandemia de Covid-19.
  • E Estudiosos propõem que as consequências da dependência digital que mais afetam os jovens sejam abordadas de forma transdisciplinar, envolvendo profissionais de comunicação e da saúde.
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PACHECO, D. Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.

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Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


No trecho “Quase 30 anos depois, o cenário atual não poderia ser mais diferente. O que era anárquico se tornou por demais regrado” (parágrafo 2), a relação entre as duas ideias pode ser expressa, sem alteração do sentido original, empregando-se a palavra

  • A apesar
  • B como
  • C embora
  • D porque
  • E portanto
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Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


A concordância do verbo destacado corresponde às exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:

  • A 100% das redes sociais tem favorecido a divulgação de notícias falsas sobre personalidades de todos os setores da vida brasileira.
  • B Durante os últimos anos, observou-se mudanças significativas no modo como os usuários se deixam manipular pelos influenciadores digitais.
  • C Mais de um influenciador conseguiu lucrar milhões de reais com a divulgação de produtos supostamente relacionados ao seu consumo pessoal.
  • D Se houvesse uma lei contra fake news, condenar-se-ia as redes sociais a indenizar os usuários que se sentissem prejudicados pela divulgação desse tipo de notícia.  
  • E Esperamos que, no futuro, hajam leis que protejam os cidadãos dos hackers que circulam nas redes sociais.
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Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


No texto, o referente da palavra em negrito está corretamente explicitado, entre colchetes, no trecho do

  • A parágrafo 2 – “em função do avanço indiscriminado das notícias falsas (as fake news, em inglês), que explora brechas” [fake news]
  • B parágrafo 4 – “os influenciadores seriam seus mais notáveis embaixadores” [redes sociais]
  • C parágrafo 4 – “porque eles têm algum conhecimento técnico, como esses da área de ciências” [conhecimento técnico]
  • D parágrafo 5 – “que possui inerente a si uma gratificante recompensa ao ouvinte” [ouvinte]
  • E parágrafo 6 – “Se você não tivesse contato com essas pessoas, elas não te influenciavam” [pessoas proeminentes]
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A vírgula está plenamente empregada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:

  • A A indústria brasileira de informática tem apresentado de acordo com as pesquisas, crescimento relevante nos últimos anos.
  • B O avanço indiscriminado de notícias falsas tem causado inúmeros problemas em diversas áreas como, a saúde pública a vida das celebridades e a política.
  • C A utilização de cartões de crédito e de débito trouxe mudanças perceptíveis, atualmente no comportamento da população em diversas classes sociais.
  • D As fake news são criadas por robôs responsáveis por disseminar links falsos nas redes, chegando a disparar informações a cada dois segundos.
  • E Ao debater os assuntos corporativos com outros colegas por meio do uso de aplicativos de mensagens os funcionários, revelam interesse no crescimento da empresa em que trabalham.
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Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


A relação coesiva que se estabelece entre o primeiro e o segundo parágrafos do texto é de

  • A contraposição
  • B consequência
  • C causalidade
  • D conclusão
  • E condição
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No trecho “‘Influencer é um fenômeno que já existia, mas eles eram pessoas proeminentes numa comunidade [...]’” (parágrafo 6), a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido do texto, por

  • A corriqueiras
  • B destacadas
  • C definitivas
  • D ininterruptas
  • E permanentes
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Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


No desenvolvimento temático do texto, depois de se referir ao uso de recursos de humor pelos influenciadores, o texto desenvolve a ideia de que

  • A a navegação na internet, no início, envolvia endereços virtuais difíceis de serem memorizados.
  • B as plataformas de mídia social empoderaram os influenciadores e deram acesso aos seus usuários.
  • C as redes sociais têm, atualmente, milhões de usuários mensais em nosso país.
  • D o avanço indiscriminado das notícias falsas revela a existência de brechas nos termos de responsabilidade das plataformas.
  • E os influenciadores utilizam diferentes tipos de linguagem para atingirem o público-alvo.
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PACHECO, D. Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.

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Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


De acordo com o texto, uma mudança decisiva na forma de uso das redes sociais se deve à

  • A ampliação dos recursos tecnológicos, que deram mais velocidade e precisão à comunicação virtual.
  • B descentralização do acesso aos endereços virtuais dos sites, que passaram a ser dominados por buscadores de conteúdo.
  • C exploração indiscriminada de notícias falsas, que invadem a proteção dos dados dos usuários.
  • D estratégia de explorar o humor, o que permite a abordagem de temas políticos complexos.
  • E utilização de nomes reais e fotos de perfil, que substituíram o uso de personas virtuais e apelidos.
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Brasil, paraíso dos agrotóxicos



         O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos do comércio internacional?
 
     “Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas. “Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”, afirma Soares. Em seu melhor economês, ele garante que as “externalidades negativas” de nosso modelo agrário continuam de fora dos cálculos.

         Segundo o economista do IBGE, que estudou propriedades rurais no Paraná, cada dólar gasto na compra de agrotóxicos pode custar aos cofres públicos 1,28 dólar em futuros gastos com a saúde de camponeses intoxicados. Mas este é um valor subestimado. Afinal, Soares contabilizou apenas os custos referentes a intoxicações agudas. Levando-se em conta os casos crônicos, acrescidos da contaminação ambiental difusa nos ecossistemas, os prejuízos podem atingir cifras assustadoramente maiores. “Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”, diz.

4          Seja na agricultura familiar, seja nas grandes propriedades rurais, “os impactos dos agrotóxicos na saúde pública abrangem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais”, afirma dossiê publicado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entidade que reúne pesquisadores de diversas universidades do país.

5          Não são apenas agricultores e suas famílias que integram grupos de risco. Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas. E, além deles, “todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos”, garante uma médica da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Hoje, todo mundo come veneno”, afirma um agricultor.

       Produtores e especialistas alinhados ao modelo convencional de produção agrícola insistem: sem agrotóxicos seria impossível alimentar uma população mundial em constante expansão. Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores garantem que não há nenhuma dificuldade em produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população. Segundo eles, “a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos, e o modelo imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais.”

7        Mas a pergunta que não quer calar é: será que um modelo dito “alternativo” teria potencial para alimentar uma população que, até 2050, deverá chegar a 9 bilhões? Certamente tem muito mais potencial do que o agronegócio que, hoje, não dá conta nem de alimentar 7 bilhões, retrucam estudiosos. Sistemas de produção descentralizados têm muito mais condições de produzir e distribuir alimentos em quantidade e qualidade. Precisamos de outra estrutura agrária – baseada em propriedades menores, com produção diversificada, privilegiando mercados locais e contemplando a conservação da biodiversidade. A engenheira agrônoma Flávia Londres assina embaixo e defende que “Monoculturas são grandes desertos verdes. A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que resultaria, na verdade, em uma mudança cultural”.


KUGLER, H. Revista Ciência Hoje, n. 296, v. 50. RJ: SBPC. set. 2012. Adaptado.

O emprego da vírgula está plenamente de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:

  • A A enorme quantidade de agrotóxicos empregados, para exterminar pragas nas plantações contamina as águas e os solos de toda a região.
  • B A função dos agrotóxicos de acordo com os produtores, é reduzir a quantidade de pragas e facilitar a vida do agricultor para que ele tenha seus lucros garantidos.
  • C A presença de pragas nos alimentos, pode sofrer uma grande redução se for possível dar preferência a alimentos cozidos ao invés de in natura.
  • D Estudos realizados em várias partes do mundo têm provado que os alimentos orgânicos, sem uso de fertilizantes químicos, respeitam a saúde dos trabalhadores e dos consumidores.
  • E O depoimento de especialistas que estudam meios de melhorar a produção agrícola, revela que o extermínio de pragas na lavoura tem sido realizado de forma inadequada.
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Brasil, paraíso dos agrotóxicos



         O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos do comércio internacional?
 
     “Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas. “Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”, afirma Soares. Em seu melhor economês, ele garante que as “externalidades negativas” de nosso modelo agrário continuam de fora dos cálculos.

         Segundo o economista do IBGE, que estudou propriedades rurais no Paraná, cada dólar gasto na compra de agrotóxicos pode custar aos cofres públicos 1,28 dólar em futuros gastos com a saúde de camponeses intoxicados. Mas este é um valor subestimado. Afinal, Soares contabilizou apenas os custos referentes a intoxicações agudas. Levando-se em conta os casos crônicos, acrescidos da contaminação ambiental difusa nos ecossistemas, os prejuízos podem atingir cifras assustadoramente maiores. “Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”, diz.

4          Seja na agricultura familiar, seja nas grandes propriedades rurais, “os impactos dos agrotóxicos na saúde pública abrangem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais”, afirma dossiê publicado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entidade que reúne pesquisadores de diversas universidades do país.

5          Não são apenas agricultores e suas famílias que integram grupos de risco. Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas. E, além deles, “todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos”, garante uma médica da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Hoje, todo mundo come veneno”, afirma um agricultor.

       Produtores e especialistas alinhados ao modelo convencional de produção agrícola insistem: sem agrotóxicos seria impossível alimentar uma população mundial em constante expansão. Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores garantem que não há nenhuma dificuldade em produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população. Segundo eles, “a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos, e o modelo imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais.”

7        Mas a pergunta que não quer calar é: será que um modelo dito “alternativo” teria potencial para alimentar uma população que, até 2050, deverá chegar a 9 bilhões? Certamente tem muito mais potencial do que o agronegócio que, hoje, não dá conta nem de alimentar 7 bilhões, retrucam estudiosos. Sistemas de produção descentralizados têm muito mais condições de produzir e distribuir alimentos em quantidade e qualidade. Precisamos de outra estrutura agrária – baseada em propriedades menores, com produção diversificada, privilegiando mercados locais e contemplando a conservação da biodiversidade. A engenheira agrônoma Flávia Londres assina embaixo e defende que “Monoculturas são grandes desertos verdes. A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que resultaria, na verdade, em uma mudança cultural”.


KUGLER, H. Revista Ciência Hoje, n. 296, v. 50. RJ: SBPC. set. 2012. Adaptado.

O acento grave indicativo de crase está empregado de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, na palavra destacada em:

  • A A água consumida pela população apresenta resíduos de agrotóxicos, o que prejudica a vida de todos que à ingerem, por estar contaminada.
  • B A produção de alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, representa um avanço considerável na economia brasileira, pois beneficia à agricultura familiar.
  • C Os especialistas chegaram à conclusão de que os governos precisam tomar medidas para prevenir os estragos causados pelos agrotóxicos.
  • D A valorização do meio ambiente permite aos seus defensores alcançarem os objetivos propostos e se aplica à diversas situações que envolvem o bem-estar da população.
  • E Os agricultores responsáveis pelas colheitas de soja foram forçados à adotar práticas para prevenir a ameaça de redução de suas safras.
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Lixo nos mares


1        Os oceanos sofrem os efeitos das atividades humanas há milênios. Dejetos e resíduos orgânicos e inorgânicos gerados por essas atividades são levados para o mar por ventos, chuvas e rios, ou despejados diretamente ali. Os oceanos suportam toda essa sobrecarga? A resposta vem de análises que constatam sérios danos aos ecossistemas oceânicos: o lixo marinho, portanto, já é um grave problema ambiental.

2        O lixo de origem humana que entra no mar está presente nas imagens, hoje comuns, de animais emaranhados em materiais de todo tipo ou que ingeriram ou sufocaram com diferentes itens. Também é conhecida a imensa mancha de lixo que se acumula no chamado “giro” do oceano Pacífico Norte – os giros, existentes em todos os oceanos, são áreas em torno das quais se deslocam as correntes marinhas. Nas zonas centrais desses giros, as correntes têm baixa intensidade e quase não há ventos. Os resíduos que chegam ali ficam retidos e se acumulam, gerando enormes “lixões” oceânicos.

3      Detritos orgânicos (vegetais, animais, fezes e restos de alimento) não são considerados lixo marinho, porque em geral se decompõem rapidamente e se tornam nutrientes e alimentos para outros organismos. As fontes do lixo oceânico são comumente classificadas como “marinhas” (descartes por embarcações e plataformas de petróleo e gás) e “terrestres” (depósitos e descartes incorretos feitos em terra e levados para os rios pelas chuvas e daí para o mar, onde também chegam carregados pelo vento e até pelo gelo).

       Apesar do sensacionalismo em torno desse tema, o estudo do lixo marinho tem bases científicas e envolve, em todo o mundo, cada vez mais pesquisadores e tomadores de decisão. Todos engajados na luta pela diminuição desse problema social e ambiental.

      Os impactos ligados à presença do lixo no mar começaram a ser observados a partir da década de 1950, mas somente em 1975 foi definido o termo “lixo marinho”, hoje consagrado. Essa definição, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, diz que é lixo marinho todo material sólido de origem humana descartado nos oceanos ou que os atinge por rios, córregos, esgotos e descargas domésticas e industriais.

     O número de publicações mundiais, científicas e não científicas, sobre lixo marinho começou a aumentar a partir da década de 1980. Esse aumento se deve a três processos: 1) a contínua e crescente substituição, em vários tipos de utensílios, de materiais naturais pelos sintéticos – estes, como o plástico, resistem por mais tempo à degradação no ambiente marinho e tendem a se acumular; 2) o baixo custo dos materiais sintéticos, que não incentiva sua reciclagem e favorece o descarte no ambiente e 3) o aumento, na zona costeira, do número de habitantes e embarcações, que podem contribuir para o descarte de lixo no ambiente marinho.

7         Mas como evitar que o “lixo nosso de cada dia” chegue ao mar? E como retirar o que já está lá? É nesse ponto que a conservação marinha e a gestão de resíduos sólidos se encontram e se complementam. Em 2013, realizou-se no Brasil a IV Conferência Nacional de Meio Ambiente, que formalizou 60 propostas sobre o meio ambiente. Duas enfocam o lixo marinho: a primeira está ligada à redução de impactos ambientais e a segunda é ligada à educação ambiental, com campanhas educativas de sensibilização sobre as consequências da disposição incorreta do lixo, com ênfase no ambiente marinho e nos danos causados à população humana.


OLIVEIRA, A. et al. Revista Ciência Hoje, n. 313, v. 53. Rio de Janeiro: SBPC. Abril 2014. Adaptado.

O sinal grave indicativo de crase está empregado de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:

  • A As atitudes dos defensores do meio ambiente revelam que eles são favoráveis à projetos que assegurem a defesa de maior qualidade de vida para todos.
  • B As pesquisas relativas ao lixo marinho têm sido incentivadas por meio da realização de estudos destinados à preservar os oceanos.
  • C Os detritos que resistem, por maior período de tempo, à decomposição nas águas dos oceanos são o petróleo e os plásticos.
  • D Os especialistas estão dedicados à realizar pesquisas para elaborar um tipo de plástico que se dissolva ao entrar em contato com a água salgada dos oceanos.
  • E Os maiores obstáculos à serem superados, para evitar que o lixo contamine as águas do mar, são os detritos terrestres carregados pelos rios e pelas chuvas.
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Brasil, paraíso dos agrotóxicos



         O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos do comércio internacional?
 
     “Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas. “Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”, afirma Soares. Em seu melhor economês, ele garante que as “externalidades negativas” de nosso modelo agrário continuam de fora dos cálculos.

         Segundo o economista do IBGE, que estudou propriedades rurais no Paraná, cada dólar gasto na compra de agrotóxicos pode custar aos cofres públicos 1,28 dólar em futuros gastos com a saúde de camponeses intoxicados. Mas este é um valor subestimado. Afinal, Soares contabilizou apenas os custos referentes a intoxicações agudas. Levando-se em conta os casos crônicos, acrescidos da contaminação ambiental difusa nos ecossistemas, os prejuízos podem atingir cifras assustadoramente maiores. “Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”, diz.

4          Seja na agricultura familiar, seja nas grandes propriedades rurais, “os impactos dos agrotóxicos na saúde pública abrangem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais”, afirma dossiê publicado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entidade que reúne pesquisadores de diversas universidades do país.

5          Não são apenas agricultores e suas famílias que integram grupos de risco. Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas. E, além deles, “todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos”, garante uma médica da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Hoje, todo mundo come veneno”, afirma um agricultor.

       Produtores e especialistas alinhados ao modelo convencional de produção agrícola insistem: sem agrotóxicos seria impossível alimentar uma população mundial em constante expansão. Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores garantem que não há nenhuma dificuldade em produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população. Segundo eles, “a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos, e o modelo imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais.”

7        Mas a pergunta que não quer calar é: será que um modelo dito “alternativo” teria potencial para alimentar uma população que, até 2050, deverá chegar a 9 bilhões? Certamente tem muito mais potencial do que o agronegócio que, hoje, não dá conta nem de alimentar 7 bilhões, retrucam estudiosos. Sistemas de produção descentralizados têm muito mais condições de produzir e distribuir alimentos em quantidade e qualidade. Precisamos de outra estrutura agrária – baseada em propriedades menores, com produção diversificada, privilegiando mercados locais e contemplando a conservação da biodiversidade. A engenheira agrônoma Flávia Londres assina embaixo e defende que “Monoculturas são grandes desertos verdes. A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que resultaria, na verdade, em uma mudança cultural”.


KUGLER, H. Revista Ciência Hoje, n. 296, v. 50. RJ: SBPC. set. 2012. Adaptado.

De acordo com as regras de concordância nominal da norma-padrão da língua portuguesa, a palavra destacada está empregada corretamente em:

  • A A mudança das leis sobre o uso de agrotóxicos e a repressão dos órgãos de vigilância sanitária devem ser implementadas com urgência para evitar mais mortes.
  • B As leis instituídas para proteger os cidadãos e os ensinamentos dos estudiosos sobre o uso de agrotóxicos devem ser divulgadas para que tenham alcance geral.
  • C O desenvolvimento de novas estratégias de plantio e a substituição da agricultura convencional pela orgânica são consideradas uma exigência dos tempos atuais para muitos produtores rurais.
  • D Os estudos realizados por especialistas de saúde em laboratórios e a busca por exterminar doenças contagiosas são indicativas do progresso da medicina nos últimos tempos.
  • E Os procedimentos orientados pelos especialistas e a concessão de verbas públicas pelos órgãos governamentais têm sido entendidas como imprescindíveis para o desenvolvimento da agricultura familiar.
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Brasil, paraíso dos agrotóxicos



         O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos do comércio internacional?
 
     “Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas. “Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”, afirma Soares. Em seu melhor economês, ele garante que as “externalidades negativas” de nosso modelo agrário continuam de fora dos cálculos.

         Segundo o economista do IBGE, que estudou propriedades rurais no Paraná, cada dólar gasto na compra de agrotóxicos pode custar aos cofres públicos 1,28 dólar em futuros gastos com a saúde de camponeses intoxicados. Mas este é um valor subestimado. Afinal, Soares contabilizou apenas os custos referentes a intoxicações agudas. Levando-se em conta os casos crônicos, acrescidos da contaminação ambiental difusa nos ecossistemas, os prejuízos podem atingir cifras assustadoramente maiores. “Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”, diz.

4          Seja na agricultura familiar, seja nas grandes propriedades rurais, “os impactos dos agrotóxicos na saúde pública abrangem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais”, afirma dossiê publicado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entidade que reúne pesquisadores de diversas universidades do país.

5          Não são apenas agricultores e suas famílias que integram grupos de risco. Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas. E, além deles, “todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos”, garante uma médica da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Hoje, todo mundo come veneno”, afirma um agricultor.

       Produtores e especialistas alinhados ao modelo convencional de produção agrícola insistem: sem agrotóxicos seria impossível alimentar uma população mundial em constante expansão. Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores garantem que não há nenhuma dificuldade em produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população. Segundo eles, “a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos, e o modelo imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais.”

7        Mas a pergunta que não quer calar é: será que um modelo dito “alternativo” teria potencial para alimentar uma população que, até 2050, deverá chegar a 9 bilhões? Certamente tem muito mais potencial do que o agronegócio que, hoje, não dá conta nem de alimentar 7 bilhões, retrucam estudiosos. Sistemas de produção descentralizados têm muito mais condições de produzir e distribuir alimentos em quantidade e qualidade. Precisamos de outra estrutura agrária – baseada em propriedades menores, com produção diversificada, privilegiando mercados locais e contemplando a conservação da biodiversidade. A engenheira agrônoma Flávia Londres assina embaixo e defende que “Monoculturas são grandes desertos verdes. A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que resultaria, na verdade, em uma mudança cultural”.


KUGLER, H. Revista Ciência Hoje, n. 296, v. 50. RJ: SBPC. set. 2012. Adaptado.

No texto, o referente da palavra ou expressão em destaque está corretamente explicitado, entre colchetes, no trecho do

  • A parágrafo 1 – “Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária” [agrotóxicos]
  • B parágrafo 3 – “Mas este é um valor subestimado.” [cada dólar gasto na compra de agrotóxicos]
  • C parágrafo 5 – “Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas.” [agrotóxicos]
  • D parágrafo 5 – “E, além deles, ‘todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos’” [especialistas]
  • E parágrafo 6 – “Segundo eles, ‘a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos’” [produtores e especialistas]
15
Brasil, paraíso dos agrotóxicos



         O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos do comércio internacional?
 
     “Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas. “Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”, afirma Soares. Em seu melhor economês, ele garante que as “externalidades negativas” de nosso modelo agrário continuam de fora dos cálculos.

         Segundo o economista do IBGE, que estudou propriedades rurais no Paraná, cada dólar gasto na compra de agrotóxicos pode custar aos cofres públicos 1,28 dólar em futuros gastos com a saúde de camponeses intoxicados. Mas este é um valor subestimado. Afinal, Soares contabilizou apenas os custos referentes a intoxicações agudas. Levando-se em conta os casos crônicos, acrescidos da contaminação ambiental difusa nos ecossistemas, os prejuízos podem atingir cifras assustadoramente maiores. “Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”, diz.

4          Seja na agricultura familiar, seja nas grandes propriedades rurais, “os impactos dos agrotóxicos na saúde pública abrangem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais”, afirma dossiê publicado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entidade que reúne pesquisadores de diversas universidades do país.

5          Não são apenas agricultores e suas famílias que integram grupos de risco. Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas. E, além deles, “todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos”, garante uma médica da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Hoje, todo mundo come veneno”, afirma um agricultor.

       Produtores e especialistas alinhados ao modelo convencional de produção agrícola insistem: sem agrotóxicos seria impossível alimentar uma população mundial em constante expansão. Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores garantem que não há nenhuma dificuldade em produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população. Segundo eles, “a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos, e o modelo imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais.”

7        Mas a pergunta que não quer calar é: será que um modelo dito “alternativo” teria potencial para alimentar uma população que, até 2050, deverá chegar a 9 bilhões? Certamente tem muito mais potencial do que o agronegócio que, hoje, não dá conta nem de alimentar 7 bilhões, retrucam estudiosos. Sistemas de produção descentralizados têm muito mais condições de produzir e distribuir alimentos em quantidade e qualidade. Precisamos de outra estrutura agrária – baseada em propriedades menores, com produção diversificada, privilegiando mercados locais e contemplando a conservação da biodiversidade. A engenheira agrônoma Flávia Londres assina embaixo e defende que “Monoculturas são grandes desertos verdes. A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que resultaria, na verdade, em uma mudança cultural”.


KUGLER, H. Revista Ciência Hoje, n. 296, v. 50. RJ: SBPC. set. 2012. Adaptado.

No trecho “Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores.” (parágrafo 6), a palavra destacada veicula a relação lógica de

  • A adição
  • B conclusão
  • C concessão
  • D explicação
  • E temporalidade

Administração Pública

16

Os princípios da responsabilidade social considerados na Norma ISO 26000, dentre outras diretrizes, apontam que convém que a organização preste contas e se responsabilize por seus impactos na sociedade, na economia e no meio ambiente.
Isso está relacionado ao princípio

  • A da Transparência
  • B da Accountability
  • C do Estado de Direito
  • D dos Stakeholders
  • E das Partes interessadas
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Um economista exerce atividade de superintendente em instituição financeira de âmbito nacional, com sede no Rio Grande do Sul. Por determinação da diretoria do banco, procura organizar o quadro de funcionários para equilibrar com a origem de gênero e etnia. Nos termos da Lei Estadual nº 13.694, de 19 de janeiro de 2011, o Estatuto Estadual da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa orientará as políticas públicas, os programas e as ações implementadas no Estado, visando a medidas

  • A inclusivas
  • B mitigadas
  • C emprestadas
  • D colaborativas
  • E paliativas
18

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) detém personalidade jurídica e patrimônio próprios, é dotada de autoridade administrativa independente, conta com mandato fixo, estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira e orçamentária.

A CVM funciona como

  • A empresa de economia mista
  • B autarquia em regime especial
  • C entidade sem vínculo governamental
  • D entidade governamental com fins lucrativos
  • E entidade privada
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Um assistente administrativo da secretaria de cursos de graduação de uma universidade está insatisfeito com sua organização. Ele tem percebido uma falta de equidade na distribuição de recompensas, na atribuição de tarefas e nas oportunidades de carreira.


Essa percepção ocorre porque a justiça

  • A processual foi aplicada em alto grau.
  • B interpessoal, quando não aplicada, gera imparcialidades.
  • C distributiva afeta a satisfação individual.
  • D interacional depende da participação nos resultados.
  • E informacional define a satisfação no trabalho.
20

O assistente administrativo responsável por compras na administração pública deve respeitar alguns princípios básicos de licitação.


Esses princípios caracterizam-se pela(o)

  • A probidade administrativa, isto é, transparência do processo licitatório em todas as suas fases, considerando o interesse do serviço público e os fatores de qualidade de rendimento, durabilidade, preço, eficiência, financiamento e prazo.
  • B impessoalidade, isto é, ser honesto no cumprimento de todos os deveres que lhe são atribuídos por força da legislação.
  • C moralidade, que impõe que a administração bem como os licitantes fiquem obrigados a cumprir os termos do edital em todas as fases do processo: documentação, propostas, julgamento e contrato.
  • D igualdade, onde não se discriminam os participantes do processo e não se incluem cláusulas que restrinjam ou frustrem o caráter competitivo da compra.
  • E julgamento objetivo, que significa que a atuação do gestor público e a realização da licitação devem ser processadas na forma da Lei, sem nenhuma interferência pessoal da autoridade.
21

A logística inbound de uma empresa é o setor da logística que, entre outras atividades, realiza a compra de materiais, sempre buscando o menor custo e as melhores condições para a empresa. A administração pública também busca realizar as suas compras com o intuito de garantir, entre outros quesitos, o menor custo, respeitando-se os princípios presentes na Constituição Federal de 1988.


Um desses princípios, que une qualidade, celeridade e menor custo na prestação do serviço ou no trato com os bens públicos, é o princípio da

  • A razoabilidade
  • B economicidade
  • C impessoalidade
  • D moralidade
  • E publicidade
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O administrador financeiro tem papel fundamental na organização das empresas, sendo um dos seus maiores desafios
  • A apresentar, junto ao fisco, as justificativas das ações financeiras da empresa.
  • B assumir compromisso de honrar os pagamentos junto aos credores da empresa.
  • C conciliar o equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade da empresa.
  • D diluir os resultados para cada setor produtivo de forma equilibrada.
  • E fiscalizar os lançamentos do fluxo de caixa junto à contabilidade.
23

O Decreto 2.745 de 1998, esclarece, em seu Capítulo VI, que a comissão fará a análise, a avaliação e a classificação das propostas, rigorosamente de conformidade com o critério estabelecido no ato de convocação.

No caso de discordância entre os preços unitários e totais de cada item e, ocorrendo discordância entre os valores numéricos e os por extenso serão considerados, respectivamente,

  • A preços totais e valores por extenso
  • B preços totais e valores numéricos
  • C preços unitários e valores por extenso
  • D preços unitários e valores numéricos
  • E novos preços unitários, com base na divisão dos preços totais, e valores numéricos
24

Conforme prevê o Regulamento Licitatório da Petrobras, nos casos de emergência, quando caracterizada a urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, a licitação será

  • A obrigatória
  • B dispensada
  • C exigida
  • D inexigida
  • E desconsiderada
25

De acordo com a legislação em vigor, nenhuma compra será feita pela Petrobras sem a adequada especificação do seu objeto e a indicação dos recursos financeiros necessários ao pagamento.

As compras realizadas pela Petrobras são balizadas

  • A nas condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado
  • B nas condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor público.
  • C na autonomia de definição das unidades e quantidades, sem definição do consumo e da utilização prováveis.
  • D no princípio da padronização, sem a necessidade de compatibilidade de especificações técnica e de desempenho
  • E fora do princípio de padronização, mas dentro da especificação técnica.

Atualidades

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Considere o texto sobre a Academia Brasileira de Letras.

Fundada em 20 de julho de 1897, a Academia Brasileira de Letras (ABL) é notícia, quando um de seus membros morre, e a cadeira que ocupava se torna alvo da cobiça de aspirantes a um novo membro. Historicamente, as candidaturas femininas foram rejeitadas. Rachel de Queiroz (1910-2003) foi a primeira mulher a se tornar uma das “imortais” em 1977. Em 2021, uma mulher se tornou a mais nova membra da ABL.

Em novembro de 2021, a ABL admitiu como nova membra a

  • A escritora Zélia Gattai
  • B atriz Nathália Timberg
  • C escritora Nélida Piñon
  • D atriz Fernanda Montenegro
  • E escritora Conceição Evaristo
27

Considere o texto sobre a vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

O Brasil atingiu a marca de mais de 300 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas desde o início da campanha de vacinação, informou hoje (19 de novembro) o Ministério da Saúde (MS). Até o momento, 157,6 milhões de pessoas receberam a primeira dose e 129,8 milhões tomaram as duas doses ou a dose única da vacina, o que representa que 73,3% da população- -alvo completou o ciclo vacinal.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 20 nov. 2021. Adaptado.

Com o objetivo de fortalecer a imunização da população contra a Covid-19, o governo liberou, em novembro de 2021, a terceira dose ou dose de reforço para o seguinte segmento:

  • A crianças entre 0 e 7 anos de idade
  • B adolescentes até 16 anos de idade
  • C adultos acima de 18 anos de idade
  • D adolescentes até 18 anos de idade
  • E crianças entre 7 e 14 anos de idade
28

Considere o texto sobre a ação governamental no Brasil.

De acordo com o decreto do poder executivo federal, de 8 de novembro de 2021, institui-se um novo programa de assistência social que compete ao Ministério da Cidadania coordenar, gerir e operacionalizar, além de gerir os benefícios do programa; supervisionar o acompanhamento do cumprimento das condicionalidades, em conjunto com os Ministérios setoriais e os demais entes federativos; acompanhar e fiscalizar a execução do programa, para a qual poderá utilizar mecanismos de articulação intersetorial; regulamentar e implementar as ações de apoio financeiro à qualidade da gestão e da execução descentralizada do programa.
Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto- -n-10.852-de-8-de-novembro-de-2021-357706502. Acesso em: 20 nov. 2021. Adaptado.

O programa assistencial referido no decreto é denominado

  • A PROUNI
  • B Auxílio Brasil
  • C Bolsa Família
  • D Cheque Cidadão
  • E Auxílio Emergencial
29

Considere o texto a seguir sobre a estiagem no Pantanal mato-grossense.

No Centro-Oeste do Brasil, o Pantanal enfrenta o agravamento da maior seca em mais de 50 anos. A vala com água barrenta na beira da estrada foi onde a onça conseguiu matar a sede. Eronilde tem fazenda no Pantanal há três décadas. Nunca enfrentou tanto tempo de estiagem. Já são três anos sem enchente. “Temos que torcer para vir uma chuva para nós porque está difícil a situação aqui, imagina se seca isso aí, o tanto de jacaré morto”, diz a pecuarista.
Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 20 nov. 2021.

Em 2021, nesse contexto ambiental, o rio afetado pelos efeitos da seca é o

  • A Paraguai
  • B Paraná
  • C Araguaia
  • D Parnaíba
  • E Tocantins
30

Considere o texto a seguir sobre a conjuntura na Síria.

Khalid, de 47 anos, aponta com dor o seu único rim, com apenas 70% de função. Ele está escondido em uma vala no meio do mato, junto com outros três sírios, Kassem, Nassir e Abdelrahman. Esta é a parte polonesa da floresta de Bialowieza, compartilhada com Belarus, uma área frondosa de 150.000 hectares que se tornou o corredor de passagem predileto para milhares de migrantes sírios que atravessam ilegalmente a fronteira entre os dois países nas últimas semanas. Os quatro procedem de Damasco, em seu quinto dia de caminhada pela floresta, tentando se guiar com o GPS do celular para ir na direção dos Países Baixos e Alemanha.
Disponível em: https://brasil.elpais.com/internacional/2021-11-17/ quatro-sirios-escondidos-em-uma-vala-na-floresta-da-polonia- -tudo-o-que-eu-quero-e-chegar-a-alemanha.html. Acesso em: 20 nov. 2021. Adaptado.

Os quatro migrantes escapam de seu país de origem devido ao seguinte fator conjuntural:

  • A um movimento separatista que ataca os muçulmanos.
  • B um acordo de paz que foi rompido com a União Europeia.
  • C uma intervenção militar estrangeira que decretou estado de sítio.
  • D uma revolução religiosa que expulsou os islâmicos do país.
  • E uma guerra civil que se prolonga no país há dez anos.
31

                                    Texto 1


O federalismo brasileiro pode ser compreendido como um pacto de base territorial, que tem na Câmara dos Deputados a representação do cidadão a partir do contingente populacional, e no Senado a representação das unidades federativas, que possuem, respectivamente, os objetivos de garantir a proporcionalidade e a igualdade entre os entes federativos.

FRAGA, N. C. Territórios e fronteiras - (Re) Arranjos e Perspectivas. Florianópolis: INSULAR, 2011.


                                      Texto 2


A criação de novos estados é vista, por muitos estudiosos, como o caminho para o desenvolvimento, dada a enorme extensão do território brasileiro. Observe a proposta abaixo, que dividiria o Brasil em 39 estados e três territórios federais.

Disponível em: <http://mundogeo.com/blog/2007/02/05/congresso-nacional-propoe-nova-divisao-territorial-do-brasil/> . Acesso em: 10 mar. 2018. 


                   Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


Uma consequência da nova divisão territorial do Brasil, proposta no mapa do Texto 2, no que tange ao equilíbrio federativo, é:

  • A Aumento da bancada nortista no Congresso Nacional, fortalecendo as reivindicações dos grupos políticos da região para a aprovação de projetos e recursos junto à União.
  • B Aumento da quantidade de deputados na Câmara, que, atualmente, conta com 513 parlamentares, assim como no número de senadores (81), afetando o equilíbrio federativo.
  • C Estados recém-criados terem oito representantes na Câmara dos Deputados, ampliando o número total de parlamentares na Câmara, atualmente em 513, e diminuindo o quantitativo de parlamentares de outros estados da Federação.
  • D Expansão do número de senadores, sendo que os novos estados e territórios federais poderão, cada um, ter o número mínimo de três representantes, reduzindo, consequentemente, o quantitativo de senadores de outros estados.
  • E Maior representatividade das regiões Sudeste e Sul no Senado Federal, conquistando, provavelmente, a presidência do Senado.
32

Um domínio natural do Brasil se destaca na parte setentrional do país pela extraordinária extensão de terras baixas florestadas, disposto em anfiteatro, com fortíssima entrada de energia solar, ausência de estações secas prolongadas pronunciadas em quase todos os subespaços regionais, com elevado abastecimento de umidade. É o domínio que menos sofreu com o desmatamento.

AB’SÁBER, A. N. Os Domínios de Natureza no Brasil. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. Adaptado.


As características acima descrevem qual domínio natural brasileiro?

  • A Caatinga
  • B Araucárias
  • C Amazônico
  • D Cerrado
  • E Mares de Morros
33

Na Ásia, os últimos cinco anos podem ter sido apenas o começo de uma longa Era Xi. Em uma decisão histórica foi aprovada emenda constitucional que acaba com o limite de mandatos presidenciais. Com isso, o atual chefe de Estado, Xi Jinping, no poder desde 2013, poderá permanecer no cargo indefinidamente, além de 2023, data em que termina o seu segundo governo de cinco anos. Este é mais um passo para confirmar o status de líder mais poderoso desde Mao Tsé-Tung, há 42 anos.

OSWALD, V. Sem prazo para a Era Xi. O Globo, Mundo, 12 mar. 2018, p. 19. Adaptado.


O líder político mencionado no texto acima é o atual presidente de qual país asiático?

  • A Laos
  • B Japão
  • C China
  • D Coreia do Sul
  • E Coreia do Norte
34

O governo de Roraima declarou que o estado já vive um surto de sarampo – doença erradicada no Brasil em 2015 e que volta agora com os estrangeiros que afluem ao estado, segundo as autoridades. Há dez casos confirmados, quarenta sendo estudados e duas mortes. Cerca de dois mil refugiados foram vacinados nas ruas e abrigos.

Governo de Roraima já admite surto de sarampo. IstoÉ, n. 2516, 14 mar. 2018, p.17. Adaptado.


Em Roraima, a maior parte dos estrangeiros atingidos por esse surto de sarampo são refugiados provenientes do seguinte país:

  • A Peru
  • B Cuba
  • C Bolívia
  • D Equador
  • E Venezuela
35

Mais de 12 mil pessoas já fugiram de Hamouria, cidade reduto rebelde de Ghouta Oriental, região nos arredores de Damasco que se encontra cercada pelas forças do governo sírio. O regime cada vez avança mais dentro do território. Homens, mulheres e crianças, muitos carregando malas, cobertores e pertences, caminhavam a pé, em uma estrada suja, em direção a postos do exército sírio. Trata-se do primeiro êxodo em massa desde o início da ofensiva militar, lançada há um mês.

Êxodo em Ghouta. Jornal do Brasil, Internacional, 16 mar. 2018, p. 14.


Na Síria, a situação mencionada é consequência direta do seguinte evento:

  • A desdobramento da guerra civil
  • B acolhimento de imigrantes africanos
  • C ataque da Rússia ao território nacional
  • D enfrentamento com o governo de Israel
  • E litígio com países muçulmanos vizinhos