Resolver o Simulado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - CESGRANRIO - Nível Médio

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Português

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Vale tudo pela sua atenção nas redes sociais?




Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

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PACHECO, D. Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.

br/atualidades/vale-tudo-pela-sua-atencao-nas-redes-sociais/.

Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


A regência do verbo destacado exige a presença de uma preposição, devido às convenções da norma-padrão da língua portuguesa, em:

  • A As redes sociais que os jovens mais gostam são as que apresentam fotografias e vídeos, além de troca de mensagens instantâneas.
  • B O público que os influenciadores atingem é composto, majoritariamente, por mulheres e jovens, devido ao seu carisma e à sua modernidade.
  • C As opiniões que as redes sociais disseminam podem prejudicar pessoas públicas devido à divulgação de notícias falsas e crendices infundadas.
  • D Pesquisadores avaliam que as postagens que utilizam saberes tradicionais (chás de erva-doce, gengibre, mel, alho e cebola) induziram pessoas a comportamentos de risco na pandemia de Covid-19.
  • E Estudiosos propõem que as consequências da dependência digital que mais afetam os jovens sejam abordadas de forma transdisciplinar, envolvendo profissionais de comunicação e da saúde.
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PACHECO, D. Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.

br/atualidades/vale-tudo-pela-sua-atencao-nas-redes-sociais/.

Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


No trecho “Quase 30 anos depois, o cenário atual não poderia ser mais diferente. O que era anárquico se tornou por demais regrado” (parágrafo 2), a relação entre as duas ideias pode ser expressa, sem alteração do sentido original, empregando-se a palavra

  • A apesar
  • B como
  • C embora
  • D porque
  • E portanto
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Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


A concordância do verbo destacado corresponde às exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:

  • A 100% das redes sociais tem favorecido a divulgação de notícias falsas sobre personalidades de todos os setores da vida brasileira.
  • B Durante os últimos anos, observou-se mudanças significativas no modo como os usuários se deixam manipular pelos influenciadores digitais.
  • C Mais de um influenciador conseguiu lucrar milhões de reais com a divulgação de produtos supostamente relacionados ao seu consumo pessoal.
  • D Se houvesse uma lei contra fake news, condenar-se-ia as redes sociais a indenizar os usuários que se sentissem prejudicados pela divulgação desse tipo de notícia.  
  • E Esperamos que, no futuro, hajam leis que protejam os cidadãos dos hackers que circulam nas redes sociais.
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Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


No texto, o referente da palavra em negrito está corretamente explicitado, entre colchetes, no trecho do

  • A parágrafo 2 – “em função do avanço indiscriminado das notícias falsas (as fake news, em inglês), que explora brechas” [fake news]
  • B parágrafo 4 – “os influenciadores seriam seus mais notáveis embaixadores” [redes sociais]
  • C parágrafo 4 – “porque eles têm algum conhecimento técnico, como esses da área de ciências” [conhecimento técnico]
  • D parágrafo 5 – “que possui inerente a si uma gratificante recompensa ao ouvinte” [ouvinte]
  • E parágrafo 6 – “Se você não tivesse contato com essas pessoas, elas não te influenciavam” [pessoas proeminentes]
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A vírgula está plenamente empregada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:

  • A A indústria brasileira de informática tem apresentado de acordo com as pesquisas, crescimento relevante nos últimos anos.
  • B O avanço indiscriminado de notícias falsas tem causado inúmeros problemas em diversas áreas como, a saúde pública a vida das celebridades e a política.
  • C A utilização de cartões de crédito e de débito trouxe mudanças perceptíveis, atualmente no comportamento da população em diversas classes sociais.
  • D As fake news são criadas por robôs responsáveis por disseminar links falsos nas redes, chegando a disparar informações a cada dois segundos.
  • E Ao debater os assuntos corporativos com outros colegas por meio do uso de aplicativos de mensagens os funcionários, revelam interesse no crescimento da empresa em que trabalham.
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Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


A relação coesiva que se estabelece entre o primeiro e o segundo parágrafos do texto é de

  • A contraposição
  • B consequência
  • C causalidade
  • D conclusão
  • E condição
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Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


No trecho “‘Influencer é um fenômeno que já existia, mas eles eram pessoas proeminentes numa comunidade [...]’” (parágrafo 6), a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido do texto, por

  • A corriqueiras
  • B destacadas
  • C definitivas
  • D ininterruptas
  • E permanentes
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PACHECO, D. Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.

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Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


No desenvolvimento temático do texto, depois de se referir ao uso de recursos de humor pelos influenciadores, o texto desenvolve a ideia de que

  • A a navegação na internet, no início, envolvia endereços virtuais difíceis de serem memorizados.
  • B as plataformas de mídia social empoderaram os influenciadores e deram acesso aos seus usuários.
  • C as redes sociais têm, atualmente, milhões de usuários mensais em nosso país.
  • D o avanço indiscriminado das notícias falsas revela a existência de brechas nos termos de responsabilidade das plataformas.
  • E os influenciadores utilizam diferentes tipos de linguagem para atingirem o público-alvo.
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PACHECO, D. Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.

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Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


De acordo com o texto, uma mudança decisiva na forma de uso das redes sociais se deve à

  • A ampliação dos recursos tecnológicos, que deram mais velocidade e precisão à comunicação virtual.
  • B descentralização do acesso aos endereços virtuais dos sites, que passaram a ser dominados por buscadores de conteúdo.
  • C exploração indiscriminada de notícias falsas, que invadem a proteção dos dados dos usuários.
  • D estratégia de explorar o humor, o que permite a abordagem de temas políticos complexos.
  • E utilização de nomes reais e fotos de perfil, que substituíram o uso de personas virtuais e apelidos.
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Brasil, paraíso dos agrotóxicos



         O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos do comércio internacional?
 
     “Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas. “Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”, afirma Soares. Em seu melhor economês, ele garante que as “externalidades negativas” de nosso modelo agrário continuam de fora dos cálculos.

         Segundo o economista do IBGE, que estudou propriedades rurais no Paraná, cada dólar gasto na compra de agrotóxicos pode custar aos cofres públicos 1,28 dólar em futuros gastos com a saúde de camponeses intoxicados. Mas este é um valor subestimado. Afinal, Soares contabilizou apenas os custos referentes a intoxicações agudas. Levando-se em conta os casos crônicos, acrescidos da contaminação ambiental difusa nos ecossistemas, os prejuízos podem atingir cifras assustadoramente maiores. “Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”, diz.

4          Seja na agricultura familiar, seja nas grandes propriedades rurais, “os impactos dos agrotóxicos na saúde pública abrangem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais”, afirma dossiê publicado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entidade que reúne pesquisadores de diversas universidades do país.

5          Não são apenas agricultores e suas famílias que integram grupos de risco. Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas. E, além deles, “todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos”, garante uma médica da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Hoje, todo mundo come veneno”, afirma um agricultor.

       Produtores e especialistas alinhados ao modelo convencional de produção agrícola insistem: sem agrotóxicos seria impossível alimentar uma população mundial em constante expansão. Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores garantem que não há nenhuma dificuldade em produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população. Segundo eles, “a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos, e o modelo imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais.”

7        Mas a pergunta que não quer calar é: será que um modelo dito “alternativo” teria potencial para alimentar uma população que, até 2050, deverá chegar a 9 bilhões? Certamente tem muito mais potencial do que o agronegócio que, hoje, não dá conta nem de alimentar 7 bilhões, retrucam estudiosos. Sistemas de produção descentralizados têm muito mais condições de produzir e distribuir alimentos em quantidade e qualidade. Precisamos de outra estrutura agrária – baseada em propriedades menores, com produção diversificada, privilegiando mercados locais e contemplando a conservação da biodiversidade. A engenheira agrônoma Flávia Londres assina embaixo e defende que “Monoculturas são grandes desertos verdes. A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que resultaria, na verdade, em uma mudança cultural”.


KUGLER, H. Revista Ciência Hoje, n. 296, v. 50. RJ: SBPC. set. 2012. Adaptado.

O emprego da vírgula está plenamente de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:

  • A A enorme quantidade de agrotóxicos empregados, para exterminar pragas nas plantações contamina as águas e os solos de toda a região.
  • B A função dos agrotóxicos de acordo com os produtores, é reduzir a quantidade de pragas e facilitar a vida do agricultor para que ele tenha seus lucros garantidos.
  • C A presença de pragas nos alimentos, pode sofrer uma grande redução se for possível dar preferência a alimentos cozidos ao invés de in natura.
  • D Estudos realizados em várias partes do mundo têm provado que os alimentos orgânicos, sem uso de fertilizantes químicos, respeitam a saúde dos trabalhadores e dos consumidores.
  • E O depoimento de especialistas que estudam meios de melhorar a produção agrícola, revela que o extermínio de pragas na lavoura tem sido realizado de forma inadequada.
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Brasil, paraíso dos agrotóxicos



         O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos do comércio internacional?
 
     “Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas. “Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”, afirma Soares. Em seu melhor economês, ele garante que as “externalidades negativas” de nosso modelo agrário continuam de fora dos cálculos.

         Segundo o economista do IBGE, que estudou propriedades rurais no Paraná, cada dólar gasto na compra de agrotóxicos pode custar aos cofres públicos 1,28 dólar em futuros gastos com a saúde de camponeses intoxicados. Mas este é um valor subestimado. Afinal, Soares contabilizou apenas os custos referentes a intoxicações agudas. Levando-se em conta os casos crônicos, acrescidos da contaminação ambiental difusa nos ecossistemas, os prejuízos podem atingir cifras assustadoramente maiores. “Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”, diz.

4          Seja na agricultura familiar, seja nas grandes propriedades rurais, “os impactos dos agrotóxicos na saúde pública abrangem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais”, afirma dossiê publicado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entidade que reúne pesquisadores de diversas universidades do país.

5          Não são apenas agricultores e suas famílias que integram grupos de risco. Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas. E, além deles, “todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos”, garante uma médica da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Hoje, todo mundo come veneno”, afirma um agricultor.

       Produtores e especialistas alinhados ao modelo convencional de produção agrícola insistem: sem agrotóxicos seria impossível alimentar uma população mundial em constante expansão. Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores garantem que não há nenhuma dificuldade em produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população. Segundo eles, “a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos, e o modelo imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais.”

7        Mas a pergunta que não quer calar é: será que um modelo dito “alternativo” teria potencial para alimentar uma população que, até 2050, deverá chegar a 9 bilhões? Certamente tem muito mais potencial do que o agronegócio que, hoje, não dá conta nem de alimentar 7 bilhões, retrucam estudiosos. Sistemas de produção descentralizados têm muito mais condições de produzir e distribuir alimentos em quantidade e qualidade. Precisamos de outra estrutura agrária – baseada em propriedades menores, com produção diversificada, privilegiando mercados locais e contemplando a conservação da biodiversidade. A engenheira agrônoma Flávia Londres assina embaixo e defende que “Monoculturas são grandes desertos verdes. A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que resultaria, na verdade, em uma mudança cultural”.


KUGLER, H. Revista Ciência Hoje, n. 296, v. 50. RJ: SBPC. set. 2012. Adaptado.

O acento grave indicativo de crase está empregado de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, na palavra destacada em:

  • A A água consumida pela população apresenta resíduos de agrotóxicos, o que prejudica a vida de todos que à ingerem, por estar contaminada.
  • B A produção de alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, representa um avanço considerável na economia brasileira, pois beneficia à agricultura familiar.
  • C Os especialistas chegaram à conclusão de que os governos precisam tomar medidas para prevenir os estragos causados pelos agrotóxicos.
  • D A valorização do meio ambiente permite aos seus defensores alcançarem os objetivos propostos e se aplica à diversas situações que envolvem o bem-estar da população.
  • E Os agricultores responsáveis pelas colheitas de soja foram forçados à adotar práticas para prevenir a ameaça de redução de suas safras.
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Lixo nos mares


1        Os oceanos sofrem os efeitos das atividades humanas há milênios. Dejetos e resíduos orgânicos e inorgânicos gerados por essas atividades são levados para o mar por ventos, chuvas e rios, ou despejados diretamente ali. Os oceanos suportam toda essa sobrecarga? A resposta vem de análises que constatam sérios danos aos ecossistemas oceânicos: o lixo marinho, portanto, já é um grave problema ambiental.

2        O lixo de origem humana que entra no mar está presente nas imagens, hoje comuns, de animais emaranhados em materiais de todo tipo ou que ingeriram ou sufocaram com diferentes itens. Também é conhecida a imensa mancha de lixo que se acumula no chamado “giro” do oceano Pacífico Norte – os giros, existentes em todos os oceanos, são áreas em torno das quais se deslocam as correntes marinhas. Nas zonas centrais desses giros, as correntes têm baixa intensidade e quase não há ventos. Os resíduos que chegam ali ficam retidos e se acumulam, gerando enormes “lixões” oceânicos.

3      Detritos orgânicos (vegetais, animais, fezes e restos de alimento) não são considerados lixo marinho, porque em geral se decompõem rapidamente e se tornam nutrientes e alimentos para outros organismos. As fontes do lixo oceânico são comumente classificadas como “marinhas” (descartes por embarcações e plataformas de petróleo e gás) e “terrestres” (depósitos e descartes incorretos feitos em terra e levados para os rios pelas chuvas e daí para o mar, onde também chegam carregados pelo vento e até pelo gelo).

       Apesar do sensacionalismo em torno desse tema, o estudo do lixo marinho tem bases científicas e envolve, em todo o mundo, cada vez mais pesquisadores e tomadores de decisão. Todos engajados na luta pela diminuição desse problema social e ambiental.

      Os impactos ligados à presença do lixo no mar começaram a ser observados a partir da década de 1950, mas somente em 1975 foi definido o termo “lixo marinho”, hoje consagrado. Essa definição, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, diz que é lixo marinho todo material sólido de origem humana descartado nos oceanos ou que os atinge por rios, córregos, esgotos e descargas domésticas e industriais.

     O número de publicações mundiais, científicas e não científicas, sobre lixo marinho começou a aumentar a partir da década de 1980. Esse aumento se deve a três processos: 1) a contínua e crescente substituição, em vários tipos de utensílios, de materiais naturais pelos sintéticos – estes, como o plástico, resistem por mais tempo à degradação no ambiente marinho e tendem a se acumular; 2) o baixo custo dos materiais sintéticos, que não incentiva sua reciclagem e favorece o descarte no ambiente e 3) o aumento, na zona costeira, do número de habitantes e embarcações, que podem contribuir para o descarte de lixo no ambiente marinho.

7         Mas como evitar que o “lixo nosso de cada dia” chegue ao mar? E como retirar o que já está lá? É nesse ponto que a conservação marinha e a gestão de resíduos sólidos se encontram e se complementam. Em 2013, realizou-se no Brasil a IV Conferência Nacional de Meio Ambiente, que formalizou 60 propostas sobre o meio ambiente. Duas enfocam o lixo marinho: a primeira está ligada à redução de impactos ambientais e a segunda é ligada à educação ambiental, com campanhas educativas de sensibilização sobre as consequências da disposição incorreta do lixo, com ênfase no ambiente marinho e nos danos causados à população humana.


OLIVEIRA, A. et al. Revista Ciência Hoje, n. 313, v. 53. Rio de Janeiro: SBPC. Abril 2014. Adaptado.

O emprego da vírgula está plenamente de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:

  • A A conscientização sobre reciclagem e reutilização de plástico é muito importante porque o descarte correto desse lixo, é essencial para a saúde do oceano em todas as partes do mundo.
  • B A contribuição da população para manter a limpeza nas praias, é fundamental para que as águas do mar não carreguem sujeira que prejudique a natureza.
  • C O lixo nos mares devido aos imensos transtornos por ele causado, apresenta consequências mortais para os animais que ali vivem e ingerem materiais prejudiciais a sua saúde.
  • D O plástico, em função de sua enorme durabilidade na natureza, é um dos produtos mais poluentes criados pelo homem.
  • E O Brasil signatário da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição Causada por Navios, assumiu o compromisso para atingir metas relativas à preservação da vida abaixo d’água.
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Lixo nos mares


1        Os oceanos sofrem os efeitos das atividades humanas há milênios. Dejetos e resíduos orgânicos e inorgânicos gerados por essas atividades são levados para o mar por ventos, chuvas e rios, ou despejados diretamente ali. Os oceanos suportam toda essa sobrecarga? A resposta vem de análises que constatam sérios danos aos ecossistemas oceânicos: o lixo marinho, portanto, já é um grave problema ambiental.

2        O lixo de origem humana que entra no mar está presente nas imagens, hoje comuns, de animais emaranhados em materiais de todo tipo ou que ingeriram ou sufocaram com diferentes itens. Também é conhecida a imensa mancha de lixo que se acumula no chamado “giro” do oceano Pacífico Norte – os giros, existentes em todos os oceanos, são áreas em torno das quais se deslocam as correntes marinhas. Nas zonas centrais desses giros, as correntes têm baixa intensidade e quase não há ventos. Os resíduos que chegam ali ficam retidos e se acumulam, gerando enormes “lixões” oceânicos.

3      Detritos orgânicos (vegetais, animais, fezes e restos de alimento) não são considerados lixo marinho, porque em geral se decompõem rapidamente e se tornam nutrientes e alimentos para outros organismos. As fontes do lixo oceânico são comumente classificadas como “marinhas” (descartes por embarcações e plataformas de petróleo e gás) e “terrestres” (depósitos e descartes incorretos feitos em terra e levados para os rios pelas chuvas e daí para o mar, onde também chegam carregados pelo vento e até pelo gelo).

       Apesar do sensacionalismo em torno desse tema, o estudo do lixo marinho tem bases científicas e envolve, em todo o mundo, cada vez mais pesquisadores e tomadores de decisão. Todos engajados na luta pela diminuição desse problema social e ambiental.

      Os impactos ligados à presença do lixo no mar começaram a ser observados a partir da década de 1950, mas somente em 1975 foi definido o termo “lixo marinho”, hoje consagrado. Essa definição, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, diz que é lixo marinho todo material sólido de origem humana descartado nos oceanos ou que os atinge por rios, córregos, esgotos e descargas domésticas e industriais.

     O número de publicações mundiais, científicas e não científicas, sobre lixo marinho começou a aumentar a partir da década de 1980. Esse aumento se deve a três processos: 1) a contínua e crescente substituição, em vários tipos de utensílios, de materiais naturais pelos sintéticos – estes, como o plástico, resistem por mais tempo à degradação no ambiente marinho e tendem a se acumular; 2) o baixo custo dos materiais sintéticos, que não incentiva sua reciclagem e favorece o descarte no ambiente e 3) o aumento, na zona costeira, do número de habitantes e embarcações, que podem contribuir para o descarte de lixo no ambiente marinho.

7         Mas como evitar que o “lixo nosso de cada dia” chegue ao mar? E como retirar o que já está lá? É nesse ponto que a conservação marinha e a gestão de resíduos sólidos se encontram e se complementam. Em 2013, realizou-se no Brasil a IV Conferência Nacional de Meio Ambiente, que formalizou 60 propostas sobre o meio ambiente. Duas enfocam o lixo marinho: a primeira está ligada à redução de impactos ambientais e a segunda é ligada à educação ambiental, com campanhas educativas de sensibilização sobre as consequências da disposição incorreta do lixo, com ênfase no ambiente marinho e nos danos causados à população humana.


OLIVEIRA, A. et al. Revista Ciência Hoje, n. 313, v. 53. Rio de Janeiro: SBPC. Abril 2014. Adaptado.

O sinal grave indicativo de crase está empregado de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:

  • A As atitudes dos defensores do meio ambiente revelam que eles são favoráveis à projetos que assegurem a defesa de maior qualidade de vida para todos.
  • B As pesquisas relativas ao lixo marinho têm sido incentivadas por meio da realização de estudos destinados à preservar os oceanos.
  • C Os detritos que resistem, por maior período de tempo, à decomposição nas águas dos oceanos são o petróleo e os plásticos.
  • D Os especialistas estão dedicados à realizar pesquisas para elaborar um tipo de plástico que se dissolva ao entrar em contato com a água salgada dos oceanos.
  • E Os maiores obstáculos à serem superados, para evitar que o lixo contamine as águas do mar, são os detritos terrestres carregados pelos rios e pelas chuvas.
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Brasil, paraíso dos agrotóxicos



         O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos do comércio internacional?
 
     “Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas. “Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”, afirma Soares. Em seu melhor economês, ele garante que as “externalidades negativas” de nosso modelo agrário continuam de fora dos cálculos.

         Segundo o economista do IBGE, que estudou propriedades rurais no Paraná, cada dólar gasto na compra de agrotóxicos pode custar aos cofres públicos 1,28 dólar em futuros gastos com a saúde de camponeses intoxicados. Mas este é um valor subestimado. Afinal, Soares contabilizou apenas os custos referentes a intoxicações agudas. Levando-se em conta os casos crônicos, acrescidos da contaminação ambiental difusa nos ecossistemas, os prejuízos podem atingir cifras assustadoramente maiores. “Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”, diz.

4          Seja na agricultura familiar, seja nas grandes propriedades rurais, “os impactos dos agrotóxicos na saúde pública abrangem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais”, afirma dossiê publicado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entidade que reúne pesquisadores de diversas universidades do país.

5          Não são apenas agricultores e suas famílias que integram grupos de risco. Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas. E, além deles, “todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos”, garante uma médica da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Hoje, todo mundo come veneno”, afirma um agricultor.

       Produtores e especialistas alinhados ao modelo convencional de produção agrícola insistem: sem agrotóxicos seria impossível alimentar uma população mundial em constante expansão. Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores garantem que não há nenhuma dificuldade em produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população. Segundo eles, “a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos, e o modelo imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais.”

7        Mas a pergunta que não quer calar é: será que um modelo dito “alternativo” teria potencial para alimentar uma população que, até 2050, deverá chegar a 9 bilhões? Certamente tem muito mais potencial do que o agronegócio que, hoje, não dá conta nem de alimentar 7 bilhões, retrucam estudiosos. Sistemas de produção descentralizados têm muito mais condições de produzir e distribuir alimentos em quantidade e qualidade. Precisamos de outra estrutura agrária – baseada em propriedades menores, com produção diversificada, privilegiando mercados locais e contemplando a conservação da biodiversidade. A engenheira agrônoma Flávia Londres assina embaixo e defende que “Monoculturas são grandes desertos verdes. A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que resultaria, na verdade, em uma mudança cultural”.


KUGLER, H. Revista Ciência Hoje, n. 296, v. 50. RJ: SBPC. set. 2012. Adaptado.

De acordo com as regras de concordância nominal da norma-padrão da língua portuguesa, a palavra destacada está empregada corretamente em:

  • A A mudança das leis sobre o uso de agrotóxicos e a repressão dos órgãos de vigilância sanitária devem ser implementadas com urgência para evitar mais mortes.
  • B As leis instituídas para proteger os cidadãos e os ensinamentos dos estudiosos sobre o uso de agrotóxicos devem ser divulgadas para que tenham alcance geral.
  • C O desenvolvimento de novas estratégias de plantio e a substituição da agricultura convencional pela orgânica são consideradas uma exigência dos tempos atuais para muitos produtores rurais.
  • D Os estudos realizados por especialistas de saúde em laboratórios e a busca por exterminar doenças contagiosas são indicativas do progresso da medicina nos últimos tempos.
  • E Os procedimentos orientados pelos especialistas e a concessão de verbas públicas pelos órgãos governamentais têm sido entendidas como imprescindíveis para o desenvolvimento da agricultura familiar.
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Brasil, paraíso dos agrotóxicos



         O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos do comércio internacional?
 
     “Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas. “Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”, afirma Soares. Em seu melhor economês, ele garante que as “externalidades negativas” de nosso modelo agrário continuam de fora dos cálculos.

         Segundo o economista do IBGE, que estudou propriedades rurais no Paraná, cada dólar gasto na compra de agrotóxicos pode custar aos cofres públicos 1,28 dólar em futuros gastos com a saúde de camponeses intoxicados. Mas este é um valor subestimado. Afinal, Soares contabilizou apenas os custos referentes a intoxicações agudas. Levando-se em conta os casos crônicos, acrescidos da contaminação ambiental difusa nos ecossistemas, os prejuízos podem atingir cifras assustadoramente maiores. “Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”, diz.

4          Seja na agricultura familiar, seja nas grandes propriedades rurais, “os impactos dos agrotóxicos na saúde pública abrangem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais”, afirma dossiê publicado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entidade que reúne pesquisadores de diversas universidades do país.

5          Não são apenas agricultores e suas famílias que integram grupos de risco. Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas. E, além deles, “todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos”, garante uma médica da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Hoje, todo mundo come veneno”, afirma um agricultor.

       Produtores e especialistas alinhados ao modelo convencional de produção agrícola insistem: sem agrotóxicos seria impossível alimentar uma população mundial em constante expansão. Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores garantem que não há nenhuma dificuldade em produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população. Segundo eles, “a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos, e o modelo imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais.”

7        Mas a pergunta que não quer calar é: será que um modelo dito “alternativo” teria potencial para alimentar uma população que, até 2050, deverá chegar a 9 bilhões? Certamente tem muito mais potencial do que o agronegócio que, hoje, não dá conta nem de alimentar 7 bilhões, retrucam estudiosos. Sistemas de produção descentralizados têm muito mais condições de produzir e distribuir alimentos em quantidade e qualidade. Precisamos de outra estrutura agrária – baseada em propriedades menores, com produção diversificada, privilegiando mercados locais e contemplando a conservação da biodiversidade. A engenheira agrônoma Flávia Londres assina embaixo e defende que “Monoculturas são grandes desertos verdes. A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que resultaria, na verdade, em uma mudança cultural”.


KUGLER, H. Revista Ciência Hoje, n. 296, v. 50. RJ: SBPC. set. 2012. Adaptado.

No texto, o referente da palavra ou expressão em destaque está corretamente explicitado, entre colchetes, no trecho do

  • A parágrafo 1 – “Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária” [agrotóxicos]
  • B parágrafo 3 – “Mas este é um valor subestimado.” [cada dólar gasto na compra de agrotóxicos]
  • C parágrafo 5 – “Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas.” [agrotóxicos]
  • D parágrafo 5 – “E, além deles, ‘todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos’” [especialistas]
  • E parágrafo 6 – “Segundo eles, ‘a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos’” [produtores e especialistas]

Ética na Administração Pública

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O código de ética do Banco do Brasil repudia qualquer forma de conduta, seja a da alta administração, a de funcionários e a de colaboradores, que esteja associada ao(à)

  • A diálogo
  • B respeito e cordialidade
  • C assédio
  • D liberdade de associação sindical
  • E colaboração
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Um vendedor do departamento de seguros de um banco foi chamado para atender um cliente que desejava informações a respeito de renovação de apólice de seguro de vida. Antes de encontrá-lo, o vendedor foi orientado pelo supervisor a acessar uma base de dados com informações pessoais dos clientes que o banco mantinha ilicitamente. Ao explorar essa base de dados, o vendedor descobriu que o cliente era acometido de uma enfermidade crônica que comprometia em muito a sua saúde. De posse dessa informação, o vendedor alterou sua estratégia de negociação e impôs condições para renovação que eram bem mais desfavoráveis ao cliente.
O problema ético observado nesse caso é caracterizado como

  • A propina
  • B aliciamento
  • C espionagem
  • D desafio tácito
  • E conflito de interesses
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Um bancário exerce suas funções regularmente em agência localizada em município de pequeno porte no Estado K. A agência está localizada em prédio adequado, construído segundo as modernas exigências da engenharia, com rampas de acesso e elevadores especiais. Em determinado momento, esse bancário é acometido por doença e perde parte dos seus movimentos, sendo que, concomitantemente, é promovido a gerente e transferido para município de médio porte. Ao assumir o novo posto, verifica que o prédio ocupado pela agência não possui qualquer mecanismo previsto em lei para assegurar o desempenho de pessoas com deficiência. Nos termos da Lei n° 13.146, de 6 de julho de 2015, toda forma de distinção, restrição ou exclusão, que tenha o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência é considerada

  • A omissão 
  • B colaboração
  • C quantificação 
  • D valoração 
  • E discriminação
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Um militante político atua em vários movimentos buscando a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos, independentemente da origem social ou de qualquer outro critério que não considere o mérito pessoal e as qualificações para atuar em qualquer cargo, emprego ou função. Para reforçar seus projetos, organiza um núcleo no setor bancário, responsável por identificar oportunidades de inserção da comunidade negra no mercado financeiro. Nos termos da Lei Federal no 12.288, de 20 de julho de 2010, os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades são considerados ações

  • A discriminatórias
  • B alocativas
  • C afirmativas
  • D preferenciais
  • E libertárias
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O gerente de determinada agência bancária atende, no exercício diário de sua função, a uma cliente que pretende dispor de suas aplicações por sofrer ameaças de ex-companheiro, com quem conviveu por mais de dez anos. No curso do diálogo realizado, apresentou marcas sofridas recentemente por surto de violência, que acarretou sua ida a médico de emergência. Diante dos fatos, o gerente resolve consultar o Departamento Juridico do banco para que lhe sugerisse medidas a tomar no caso.

Nos termos da Lei Federal nº 11.340, de 07 de agosto de 2006, são estabelecidas medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar que devem ser pleiteadas perante

  • A órgãos de mediação e consultoria
  • B igrejas de qualquer culto e orientação
  • C juizados especializados nesse tema
  • D membros da comunidade organizada
  • E órgãos de fiscalização bancária
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Um empregado de instituição financeira atua no setor de crédito onde existem metas de produtividade para efeito de permanência nessa concorrida área e que tem reflexos em futura progressão na carreira. Para incentivar os empregados, o responsável pela coordenação da equipe estipula prêmios e punições, sendo as últimas divulgadas em outros setores da empresa, causando constrangimento aos indicados. Nos termos do Código de Ética e de Conduta do Banrisul, condutas que possam caracterizar assédio de qualquer natureza ofendem o princípio do

  • A desejo de diversidade
  • B programa de concorrência
  • C ideal de igualdade
  • D lucro humanizado
  • E respeito às pessoas
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Alguns vendedores levaram até a direção de uma empresa uma lista de situações ou práticas que consideravam eticamente problemáticas e que gostariam que fossem tratadas por essa empresa. Um dos casos mais críticos era o de propinas e, para tratar disso, a direção baixou uma portaria em que deve constar o seguinte:

  • A Todas as informações a respeito do serviço oferecido ao cliente devem ser apresentadas e deve ser dado todo o tempo necessário para que o cliente tome a decisão a respeito da contratação ou da renovação desse serviço.
  • B Fica vedado a qualquer funcionário da empresa oferecer produtos de qualquer valor, bem como qualquer quantia em dinheiro, a contratantes dos serviços do banco ou a seus representantes.
  • C Não será permitida a efetivação de qualquer contrato de fornecimento de serviços aos clientes que constarem na lista de inadimplentes do Serviço Central de Proteção ao Crédito.
  • D As informações pessoais dos contratantes estão protegidas pela Lei Geral da Proteção de Dados Pessoais, não podendo, por esse motivo, ser acessadas pela equipe de vendas do banco.
  • E Em todos os casos de negociações com clientes para contratação de serviços do banco, os vendedores devem agir de forma que beneficie a empresa e não lhe cause prejuízos.
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Um gerente de um determinado banco participa de vários projetos de investimentos em tecnologias de ponta. Antes da divulgação dos editais para escolha dos projetos mais adequados, ele procura um parente e lhe apresenta todos os detalhes necessários para que esse parente possa apresentar uma candidatura ao financiamento. Nos termos do Código de Conduta da Caixa Econômica Federal, caso esses fatos fossem vinculados a servidor da instituição, estaria caracterizado(a)

  • A ato de solidariedade
  • B empreendedorismo indevido
  • C conflito de interesses
  • D atividade paralela
  • E quebra de decoro
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B é gerente de determinada instituição financeira e recebe, como tarefa laboral, a responsabilidade de convencer os clientes a investirem na aquisição de ações de sociedade empresária que busca abrir seu capital em bolsa de valores. Após vários contatos, B consegue bater a sua meta pessoal, no sentido de ter conquistado um número significativo de novos clientes, decorrentes do desempenho da aludida tarefa, bem como auxiliar seus colegas de setor para que alcancem o mesmo objetivo.
A esse respeito, e de acordo com o Código de Ética do Banco do Brasil, o oferecimento de serviços e produtos deve ocorrer com

  • A individualidade
  • B comedimento
  • C parcialidade
  • D limitação
  • E diligência
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J é servidor público federal e busca praticar os seus atos obediente às regras de conduta estabelecidas pelo Decreto n° 1.171/1994. Nos termos do referido Código de Ética Profissional, a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum.

Nesse contexto, o que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo será o equilíbrio entre a legalidade na conduta do servidor público e a sua

  • A finalidade
  • B ideologia
  • C capacitação
  • D articulação
  • E perspectiva
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As regras éticas adotadas no serviço público devem ser aplicadas no âmbito do trabalho e, em determinadas situações, fora dele, tendo em vista a repercussão que alguns atos têm no serviço desempenhado e na boa imagem da Administração Pública.

Como exemplo de ato que NÃO deve ser admitido fora de serviço, nos termos do Decreto nº 1171/1994, que estabelece o Código de Ética Profissional do Serviço Público, está a

  • A atuação descortês
  • B procrastinação de direitos
  • C embriaguez habitual
  • D conivência com erro
  • E ausência de utilização de avanços técnicos
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Sr. W, após longa carreira no Banco Z&Z S.A., passa a chefiar uma equipe numerosa de colaboradores, sendo instado pelas altas instâncias da instituição financeira a aumentar o nível de produtividade individual. Com esse objetivo, ele realiza pesquisas sobre as necessidades e os desejos dos funcionários e realiza diversas sessões de treinamento. Ao aplicar os conhecimentos nas relações concretas, resolve criar um ritual, ao final de cada expediente laboral, elegendo o funcionário mais produtivo e o mais improdutivo do dia. Para o vitorioso funcionário, outorga uma barra de chocolate fino; para o outro, a inclusão em quadro de avisos, com o seu nome em letras garrafais. Srª V, após um mês sendo classificada em último lugar, começa a chorar, causando comiseração nos seus colegas que passam a criticar o método do gerente e levam o caso à Comissão de Ética do Banco.

Nesse caso, de acordo com o código de Ética do Banco do Brasil, tais fatos são

  • A adequados, uma vez que é assegurada às chefias completa liberdade para utilização de métodos que levem aos objetivos preconizados.
  • B adequados, uma vez que propiciaram aos funcionários treinamento e motivação, elementos que integram o rol das atividades próprias da instituição sem limitações.
  • C essenciais para um adequado desenvolvimento do trabalho, uma vez que haja uma Comissão de Ética externa.
  • D inadequados, uma vez que são repudiadas as atividades de qualquer natureza, que caracterizem assédio no ambiente de trabalho.
  • E inadequados, uma vez que analisar os atos sob a perspectiva empresarial revela-se essencial para aferir a sua regularidade.
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Srª K é aprovada em concurso para ingresso em um determinado Banco. Sendo pessoa extremamente ambiciosa e calculista, programa a sua carreira estabelecendo, em cada momento temporal, o nível que deveria ser alcançado no plano de cargos e salários da instituição financeira. Não existem limites para o seu projeto e, para isso, utiliza todas as armas possíveis, inclusive o complexo jogo da sedução. Não basta apenas convencer os superiores, mas, também, os subordinados, estes para convencê-los a cumprir, em prazos curtos, as metas estipuladas pela alta gerência.
Essas atitudes devem ser consideradas, sob a perspectiva ética,

  • A naturais, uma vez que são inerentes à progressão na carreira.
  • B admissíveis, pois não existe locupletamento pessoal.
  • C adequadas, uma vez que, socialmente diante do universo empresarial são estimuladas.
  • D rejeitáveis, diante do claro assédio moral.
  • E impugnáveis, diante da utilização de critérios de metas.
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Um servidor público que prima pela correção no seu trabalho, sendo disciplinado e atencioso, é convidado a chefiar uma repartição pública composta por numerosos servidores que têm por objetivo principal o atendimento ao público, com o encaminhamento das questões aos órgãos competentes. Uma das preocupações desse servidor público está relacionada à excessiva quantidade de pessoas que permanece em pé, nas filas que se formam, pela manhã, na porta da repartição onde atua.


Procurando resolver tal problema, esse servidor está cumprindo um dos deveres fundamentais inscritos no Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal que consiste em:
  • A ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.
  • B exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos.
  • C exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações demoradas.
  • D ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.
  • E ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais
    vantajosa para o bem comum.
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A empresa QQ apresenta ao Banco MM um projeto de financiamento para atividade industrial a ser realizada em área rural. Após as rotinas tradicionais, a instituição financeira verifica que contra a empresa QQ já houve condenação em definitivo por atividade violadora do meio ambiente e que a empresa não possui as necessárias licenças ambientais para o seu novo projeto. Por força disso, a instituição financeira nega o empréstimo pretendido.

Nos termos do Código de Ética do Banco do Brasil, verifica-se que os

  • A projetos de financiamento devem ser analisados sob a perspectiva do lucro futuro.
  • B acionistas devem ser privilegiados na busca de projetos alternativos.
  • C eventuais efeitos colaterais ao meio ambiente não interferem no financiamento a projetos.
  • D aspectos socioambientais são relevantes para a decisão de fornecer crédito aos clientes.
  • E clientes tradicionais têm excepcional tratamento nos seus projetos industriais.

Meio Ambiente

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A energia elétrica no meio rural é fundamental para viabilizar as atividades no campo, além de melhorar a qualidade de vida dos produtores, incentivando o uso de energias renováveis não poluentes, em detrimento dos combustíveis fósseis altamente poluentes.

Um exemplo de energia não renovável e poluente é a

  • A solar
  • B eólica
  • C hidrelétrica
  • D termelétrica
  • E de biomassa
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O Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), instituído pelo Decreto Federal nº 10.950/2022, fixa responsabilidades, estabelece estrutura organizacional, diretrizes, procedimentos e ações, sendo um de seus objetivos permitir a atuação coordenada de órgãos da administração pública e de entidades públicas e privadas na ampliação da capacidade de resposta em incidentes de poluição por óleo que possam afetar as águas sob jurisdição nacional.
De acordo com esse decreto federal, a função de Autoridade Nacional na estrutura organizacional do PNC é exercida pelo

  • A Comandante da Marinha do Brasil (MB)
  • B Diretor-Presidente da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
  • C Diretor-Presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
  • D Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
  • E Ministro de Estado do Meio Ambiente (MMA)
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A norma ABNT NBR ISO 26.000:2010 trata das Diretrizes sobre Responsabilidade Social.
Essa norma

  • A trata da obrigatoriedade, por parte do governo federal, de verificar o respeito à igualdade de gênero na relação trabalhista.
  • B define due diligence como um processo abrangente e proativo para identificar impactos sociais, ambientais e econômicos negativos reais e potenciais das decisões e atividades de uma organização, com o propósito de evitar e mitigar esses impactos.
  • C institui as diretrizes, sendo de uso obrigatório para a certificação das instituições nas questões relacionadas à responsabilidade social.
  • D estabelece que a política de responsabilidade social deve ser definida em consulta entre os trabalhadores e comunicada à alta direção da organização para homologação.
  • E apresenta uma lacuna, pois ela não menciona a questão dos direitos humanos quando trata da responsabilidade social.
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De acordo com a norma ABNT NBR ISO 14.001:2015, a base para abordagem que sustenta um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), fornecendo um processo iterativo para que as organizações busquem a melhoria contínua de seu sistema de gestão, é o ciclo descrito na sequência

  • A Planejar, Fazer, Checar e Agir
  • B Planejar, Checar, Corrigir e Fazer
  • C Planejar, Checar, Agir e Fazer
  • D Checar, Agir, Fazer e Corrigir
  • E Checar, Corrigir, Fazer e Agir
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Os princípios da gestão de riscos fornecem diretrizes fundamentais para orientar a abordagem organizacional a lidar com incertezas e ameaças potenciais.
Nesse contexto, considere um princípio da gestão de risco em que o envolvimento apropriado e oportuno das partes interessadas possibilita que seus conhecimentos, pontos de vista e percepções sejam considerados, resultando em melhor conscientização e em uma gestão de riscos fundamentada.
Tal princípio caracteriza a gestão de risco como

  • A dinâmica
  • B inclusiva
  • C personalizada
  • D abrangente
  • E generalista
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Existem várias técnicas de estudo de riscos disponíveis, cada uma com suas próprias abordagens e níveis de detalhes. Sendo assim, cabe destacar duas técnicas: a primeira identifica e avalia os modos de falha possíveis e seus efeitos; a segunda visa a identificar problemas referentes aos procedimentos operacionais que possam levar a danos.
As referidas técnicas são, respectivamente, denominadas

  • A Análise Preliminar de Riscos (APR); e Análise de Modos de Falhas e Efeitos (FMEA)
  • B Análise da Operabilidade de Perigos (HAZOP); e Análise Preliminar de Riscos (APR)
  • C Análise da Operabilidade de Perigos (HAZOP); e Análise de Causa Raiz (RCA)
  • D Análise de Modos de Falhas e Efeitos (FMEA); e Análise da Operabilidade de Perigos (HAZOP)
  • E Análise de Causa Raiz (RCA); e Análise Preliminar de Riscos (APR)
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A gestão de riscos abrange estratégias e práticas destinadas a identificar, a avaliar e a mitigar ameaças potenciais.
Considere um determinado procedimento que trata da procura de riscos comuns, já conhecidos teoricamente, visando a facilitar a identificação dos riscos e a prevenção de acidentes.
Nesses casos, em geral, as soluções possíveis já foram estudadas anteriormente e constam em bibliografias.
Tal procedimento é denominado

  • A investigação de acidentes
  • B plano de ações corretivas
  • C inspeção de segurança
  • D análise de fluxograma
  • E análise e revisão de critérios
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Os ciclos biogeoquímicos envolvem os seres vivos (bio), o meio terrestre (geo) e os elementos químicos.
Uma característica do ciclo do fósforo é que o(s)

  • A principal reservatório é a atmosfera.
  • B ciclo é sedimentar e muito rápido, assim como os ciclos do carbono e nitrogênio.
  • C fósforo está presente nos seres vivos, principalmente nas moléculas de RNA (ácido ribonucleico) e DNA (ácido desoxirribonucleico), em dentes e ossos.
  • D homem contribui para o equilíbrio no ciclo do fósforo por meio da mineração e do uso de fertilizantes.
  • E processos como evaporação e condensação estão envolvidos no seu ciclo.
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O ecossistema brasileiro formado por uma série de fisionomias vegetais resistentes ao fluxo das marés e, portanto, ao sal, desde árvores e outras espécies arbustivas, passando por bancos de lama e de sal, salinas e pântanos salinos, é denominado

  • A pantanal
  • B manguezais
  • C pampas
  • D tundras
  • E mata de Cocais
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Em novembro e dezembro de 2015, ocorreu um evento internacional crucial para a discussão das mudanças climáticas e a busca por um novo acordo climático global. Esse evento, conhecido como COP-21 (21a Conferência das Partes), teve como objetivo principal a limitação do aumento na temperatura global a 2°C até o ano 2100, substituindo o Protocolo de Kyoto.
Na mesma conferência, foi proposto o estabelecimento de ações para reduzir as emissões de gases do efeito estufa pelos países participantes.
Esse tratado global é denominado

  • A Protocolo de Montreal
  • B Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)
  • C Rodada Doha
  • D Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)
  • E Acordo de Paris
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Os equipamentos frequentemente utilizados na indústria para a queima segura de poluentes gasosos em espaço aberto, especialmente quando as concentrações dos poluentes estão próximas ou acima do limite inferior de inflamabilidade, são denominados

  • A filtros eletrostáticos
  • B torres de resfriamento
  • C reatores químicos
  • D compressores de ar
  • E flares
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O conhecimento sobre os poluentes atmosféricos é fundamental para entender os desafios relacionados à qualidade do ar e os seus impactos na saúde humana e no meio ambiente.
Considera-se como poluente atmosférico significativo o

  • A argônio
  • B neônio
  • C nitrogênio
  • D gás hélio
  • E gás sulfídrico
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Diversas ações ambientais em prática no Brasil têm como objetivos assegurar recursos para apoiar projetos ou estudos e financiar empreendimentos que visem à mitigação da mudança do clima e à adaptação à mudança do clima e aos seus efeitos.
Uma das ações recomendáveis para redução de gases do efeito estufa consiste em

  • A explorar reservas do pré-sal.
  • B utilizar energia de xisto betuminoso.
  • C usar tecnologias para tratamento de dejetos de animais.
  • D expandir a produção de carvão mineral como fonte de energia.
  • E usar pesticidas agrícolas.
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Existem vários modelos de desenvolvimento que moldam as políticas econômicas e sociais em diferentes partes do mundo.
O uso racional de energia e matéria, no modelo de desenvolvimento sustentável, é enfatizado com o propósito de

  • A maximizar o crescimento econômico.
  • B aumentar o consumo individual.
  • C incentivar o desperdício.
  • D fomentar a competição global.
  • E conservar recursos, em contraposição ao desperdício.
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A radiação solar desempenha um papel fundamental no sistema climático. Quando a radiação solar penetra na atmosfera, parte da energia incidente é refletida pelas nuvens e por outras partículas suspensas no ar, volta ao espaço e torna-se perdida para a Terra.
Esse fenômeno é denominado

  • A absorção
  • B albedo
  • C dispersão
  • D difusão
  • E transmissão