Como as teorias de desenvolvimento humano de Piaget e Vygotsky podem ser aplicadas para melhorar as práticas pedagógicas no ensino fundamental, promovendo uma aprendizagem mais efetiva e significativa?
Como os direitos de aprendizagem no ensino fundamental, conforme estabelecido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), podem ser assegurados de forma efetiva nas práticas pedagógicas das escolas brasileiras?
Como a gestão financeira eficaz pode contribuir para a qualidade do ensino nas escolas públicas, de acordo com as diretrizes e políticas educacionais brasileiras?
A gestão democrática nas escolas é um princípio fundamental estabelecido pela legislação educacional brasileira, que visa garantir a participação ativa de toda a comunidade escolar na tomada de decisões e na implementação de ações pedagógicas e administrativas. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, a gestão democrática é um processo contínuo que requer a colaboração e o envolvimento de diferentes atores. Nesse sentido, complete as lacunas a seguir:
“A gestão democrática nas escolas envolve a participação de diversos atores, incluindo _______ (1) e ________ (2), assegurando a transparência e a corresponsabilidade nas decisões educacionais”.
Qual é o papel das instâncias colegiadas, como o Conselho Escolar, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e o Conselho de Classe, na gestão democrática e na melhoria da qualidade educacional nas escolas, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais e a legislação educacional brasileira?
Como a construção coletiva do regimento escolar pode contribuir para a democratização da gestão escolar e para o fortalecimento do projeto políticopedagógico, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais e as políticas educacionais brasileiras?
Como a proposta pedagógica no ensino fundamental deve ser estruturada para promover uma educação integral e significativa, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental?
Relacione as abordagens de avaliação no ensino fundamental com suas características específicas conforme descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e em práticas pedagógicas contemporâneas:
Coluna A - Abordagens de Avaliação:
1 - Avaliação Formativa. 2 - Avaliação Somativa. 3 - Avaliação Diagnóstica. 4 - Autoavaliação.
Coluna B - Características Específicas:
( ) Tem como objetivo identificar o nível de conhecimento dos alunos antes de iniciar um novo conteúdo ou unidade didática. ( ) Envolve os alunos no processo avaliativo, promovendo a reflexão sobre seu próprio aprendizado e identificando áreas de melhoria. ( ) Foca na coleta de dados ao longo do processo de ensino-aprendizagem para ajustar práticas pedagógicas e melhorar o desempenho dos alunos. ( ) É realizada ao final de um período de instrução para determinar o nível de competência adquirido e geralmente resulta em uma nota ou conceito final.
A sequência correta de cima para baixo é:
Como a indissociabilidade entre cuidar e educar é contemplada nas práticas pedagógicas e nas políticas educacionais brasileiras, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil?
Como o desenvolvimento do pensamento algébrico pode contribuir para a resolução de problemas complexos em diferentes áreas do conhecimento, considerando a abordagem proposta pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação matemática?
Considerando os princípios das Ciências da Natureza, como a abordagem interdisciplinar pode contribuir para a resolução de problemas socioambientais complexos no contexto da educação básica?
Analise as afirmativas a seguir sobre as múltiplas linguagens e assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso:
( ) A integração de múltiplas linguagens no ambiente escolar visa apenas o desenvolvimento da comunicação verbal dos alunos, não abrangendo outras formas de expressão.
( ) As múltiplas linguagens, como a visual, corporal e musical, são essenciais para a formação integral do aluno, permitindo que ele se comunique e se expresse de diversas formas.
( ) No contexto educativo, considerar as múltiplas linguagens significa reconhecer e valorizar apenas as manifestações culturais e artísticas tradicionais, sem abrir espaço para novas formas de expressão.
( ) O uso de múltiplas linguagens no ensino facilita a aprendizagem e a construção do conhecimento, uma vez que atende às diferentes formas de percepção e entendimento dos alunos.
A sequência correta de cima para baixo é:
Considerando a estrutura curricular estabelecida pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como deve ser integrada a parte diversificada do currículo nas escolas brasileiras, de modo a atender às especificidades regionais e locais, bem como às necessidades dos alunos?
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), quais são as diretrizes fundamentais para assegurar o direito à educação para crianças e adolescentes, considerando as obrigações do poder público e as medidas de proteção especial previstas no estatuto?
Qual é o papel do Estado na promoção da educação segundo a Constituição Federal de 1988, especialmente no que se refere à colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios?
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), a transversalidade possibilita que as disciplinas de área curriculares e os temas transversais sejam trabalhados de forma integrada.
A respeito dessa dimensão transversal, são apresentados a seguir, critérios para definição dos temas transversais dos PCNs, à exceção um. Assinale-o.
Na Lei nº 13.005/2014, a execução do Plano Nacional de Educação e o cumprimento de suas metas devem ser objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizadas por diversas instâncias, entre as quais se incluem
Com relação às metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2014-2024, assinale a opção que caracteriza corretamente o conteúdo da meta assinalada.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394/1996) foi recentemente modificada para incluir a educação digital.
Em relação ao texto atualizado da LDB, é correto afirmar que
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
O procurador que foi Uber por 4 meses: 'Não tive sensação de ser meu próprio chefe'.
O procurador do Ministério Público do Trabalho Ilan Fonseca tirou uma licença de quatro meses para ser motorista de Uber nas ruas de Salvador
Fonseca diz que a Uber tem um "contrato em pedaços" com os motoristas: além dos documentos iniciais, há também mensagens por e-mail ou pelo aplicativo enviados frequentemente aos motoristas, relata o procurador.
"Esse 'contrato em pedaços' contempla normas obrigatórias que surgem aos poucos para os motoristas", diz.
Fonseca fala em "doses homeopáticas" de informações relacionadas ao contrato e diz que isso "fragiliza, ainda mais, o conhecimento dos empregados sobre as informações necessárias acerca de suas condições de trabalho".
Ele dá como exemplo as mensagens com atualizações de condutas proibidas.
Depois da experiência, a conclusão do pesquisador é de que existe uma subordinação do motorista em relação à plataforma e que ela é "muito mais intensa do que a gente imagina".
"Além de todas as obrigações que um motorista de aplicativo deve seguir, os deveres dos trabalhadores da plataforma vêm também expressos em mensagens individualizadas diárias enviadas através do aplicativo, explicitando-se que o descumprimento dessas regras implica desativação e desligamento, diz.
Ele aponta, por exemplo, que os motoristas seguem regras indicadas pela Uber inclusive sobre conversar ou não com o passageiro (na categoria Comfort, o passageiro pode escolher a opção "prefiro viajar em silêncio").
O pesquisador diz que a possibilidade de aplicação de punições pela plataforma evidencia a ausência de autonomia dos motoristas, já que esse poder, segundo ele, não seria esperado em um suposto cenário de trabalho autônomo.
Nesse contexto, o procurador defende que a relação entre plataforma e motorista deveria ser enquadrada nas leis trabalhistas já existentes no Brasil.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxwz24r3 p8yo.adaptado.
Além de todas as obrigações que um motorista de aplicativo deve seguir, os deveres dos trabalhadores da plataforma vêm também expressos em mensagens individualizadas diárias enviadas através do aplicativo, explicitando-se que o descumprimento dessas regras implica desativação e desligamento.
De acordo com as regras de acentuação, é correto afirmar que:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
O procurador que foi Uber por 4 meses: 'Não tive sensação de ser meu próprio chefe'.
O procurador do Ministério Público do Trabalho Ilan Fonseca tirou uma licença de quatro meses para ser motorista de Uber nas ruas de Salvador
Fonseca diz que a Uber tem um "contrato em pedaços" com os motoristas: além dos documentos iniciais, há também mensagens por e-mail ou pelo aplicativo enviados frequentemente aos motoristas, relata o procurador.
"Esse 'contrato em pedaços' contempla normas obrigatórias que surgem aos poucos para os motoristas", diz.
Fonseca fala em "doses homeopáticas" de informações relacionadas ao contrato e diz que isso "fragiliza, ainda mais, o conhecimento dos empregados sobre as informações necessárias acerca de suas condições de trabalho".
Ele dá como exemplo as mensagens com atualizações de condutas proibidas.
Depois da experiência, a conclusão do pesquisador é de que existe uma subordinação do motorista em relação à plataforma e que ela é "muito mais intensa do que a gente imagina".
"Além de todas as obrigações que um motorista de aplicativo deve seguir, os deveres dos trabalhadores da plataforma vêm também expressos em mensagens individualizadas diárias enviadas através do aplicativo, explicitando-se que o descumprimento dessas regras implica desativação e desligamento, diz.
Ele aponta, por exemplo, que os motoristas seguem regras indicadas pela Uber inclusive sobre conversar ou não com o passageiro (na categoria Comfort, o passageiro pode escolher a opção "prefiro viajar em silêncio").
O pesquisador diz que a possibilidade de aplicação de punições pela plataforma evidencia a ausência de autonomia dos motoristas, já que esse poder, segundo ele, não seria esperado em um suposto cenário de trabalho autônomo.
Nesse contexto, o procurador defende que a relação entre plataforma e motorista deveria ser enquadrada nas leis trabalhistas já existentes no Brasil.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxwz24r3 p8yo.adaptado.
O pesquisador diz que 'a possibilidade de aplicação de punições pela plataforma evidencia a ausência de autonomia dos motoristas'.
Sintaticamente, é correto afirmar que, na expressão destacada:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
O procurador que foi Uber por 4 meses: 'Não tive sensação de ser meu próprio chefe'.
O procurador do Ministério Público do Trabalho Ilan Fonseca tirou uma licença de quatro meses para ser motorista de Uber nas ruas de Salvador
Fonseca diz que a Uber tem um "contrato em pedaços" com os motoristas: além dos documentos iniciais, há também mensagens por e-mail ou pelo aplicativo enviados frequentemente aos motoristas, relata o procurador.
"Esse 'contrato em pedaços' contempla normas obrigatórias que surgem aos poucos para os motoristas", diz.
Fonseca fala em "doses homeopáticas" de informações relacionadas ao contrato e diz que isso "fragiliza, ainda mais, o conhecimento dos empregados sobre as informações necessárias acerca de suas condições de trabalho".
Ele dá como exemplo as mensagens com atualizações de condutas proibidas.
Depois da experiência, a conclusão do pesquisador é de que existe uma subordinação do motorista em relação à plataforma e que ela é "muito mais intensa do que a gente imagina".
"Além de todas as obrigações que um motorista de aplicativo deve seguir, os deveres dos trabalhadores da plataforma vêm também expressos em mensagens individualizadas diárias enviadas através do aplicativo, explicitando-se que o descumprimento dessas regras implica desativação e desligamento, diz.
Ele aponta, por exemplo, que os motoristas seguem regras indicadas pela Uber inclusive sobre conversar ou não com o passageiro (na categoria Comfort, o passageiro pode escolher a opção "prefiro viajar em silêncio").
O pesquisador diz que a possibilidade de aplicação de punições pela plataforma evidencia a ausência de autonomia dos motoristas, já que esse poder, segundo ele, não seria esperado em um suposto cenário de trabalho autônomo.
Nesse contexto, o procurador defende que a relação entre plataforma e motorista deveria ser enquadrada nas leis trabalhistas já existentes no Brasil.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxwz24r3 p8yo.adaptado.
Ele aponta, por exemplo, que os motoristas seguem regras indicadas pela Uber inclusive sobre conversar ou não com o passageiro (na categoria Comfort, o passageiro pode escolher a opção "prefiro viajar em silêncio").
Assinale a opção correta quanto às classes de palavras dos termos mencionados.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
O procurador que foi Uber por 4 meses: 'Não tive sensação de ser meu próprio chefe'.
O procurador do Ministério Público do Trabalho Ilan Fonseca tirou uma licença de quatro meses para ser motorista de Uber nas ruas de Salvador
Fonseca diz que a Uber tem um "contrato em pedaços" com os motoristas: além dos documentos iniciais, há também mensagens por e-mail ou pelo aplicativo enviados frequentemente aos motoristas, relata o procurador.
"Esse 'contrato em pedaços' contempla normas obrigatórias que surgem aos poucos para os motoristas", diz.
Fonseca fala em "doses homeopáticas" de informações relacionadas ao contrato e diz que isso "fragiliza, ainda mais, o conhecimento dos empregados sobre as informações necessárias acerca de suas condições de trabalho".
Ele dá como exemplo as mensagens com atualizações de condutas proibidas.
Depois da experiência, a conclusão do pesquisador é de que existe uma subordinação do motorista em relação à plataforma e que ela é "muito mais intensa do que a gente imagina".
"Além de todas as obrigações que um motorista de aplicativo deve seguir, os deveres dos trabalhadores da plataforma vêm também expressos em mensagens individualizadas diárias enviadas através do aplicativo, explicitando-se que o descumprimento dessas regras implica desativação e desligamento, diz.
Ele aponta, por exemplo, que os motoristas seguem regras indicadas pela Uber inclusive sobre conversar ou não com o passageiro (na categoria Comfort, o passageiro pode escolher a opção "prefiro viajar em silêncio").
O pesquisador diz que a possibilidade de aplicação de punições pela plataforma evidencia a ausência de autonomia dos motoristas, já que esse poder, segundo ele, não seria esperado em um suposto cenário de trabalho autônomo.
Nesse contexto, o procurador defende que a relação entre plataforma e motorista deveria ser enquadrada nas leis trabalhistas já existentes no Brasil.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxwz24r3 p8yo.adaptado.
Esse contrato em pedaços 'contempla' normas obrigatórias que 'surgem' aos poucos.
Os verbos destacados, nesta frase, comportam-se, respectivamente, como verbos:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
O procurador que foi Uber por 4 meses: 'Não tive sensação de ser meu próprio chefe'.
O procurador do Ministério Público do Trabalho Ilan Fonseca tirou uma licença de quatro meses para ser motorista de Uber nas ruas de Salvador
Fonseca diz que a Uber tem um "contrato em pedaços" com os motoristas: além dos documentos iniciais, há também mensagens por e-mail ou pelo aplicativo enviados frequentemente aos motoristas, relata o procurador.
"Esse 'contrato em pedaços' contempla normas obrigatórias que surgem aos poucos para os motoristas", diz.
Fonseca fala em "doses homeopáticas" de informações relacionadas ao contrato e diz que isso "fragiliza, ainda mais, o conhecimento dos empregados sobre as informações necessárias acerca de suas condições de trabalho".
Ele dá como exemplo as mensagens com atualizações de condutas proibidas.
Depois da experiência, a conclusão do pesquisador é de que existe uma subordinação do motorista em relação à plataforma e que ela é "muito mais intensa do que a gente imagina".
"Além de todas as obrigações que um motorista de aplicativo deve seguir, os deveres dos trabalhadores da plataforma vêm também expressos em mensagens individualizadas diárias enviadas através do aplicativo, explicitando-se que o descumprimento dessas regras implica desativação e desligamento, diz.
Ele aponta, por exemplo, que os motoristas seguem regras indicadas pela Uber inclusive sobre conversar ou não com o passageiro (na categoria Comfort, o passageiro pode escolher a opção "prefiro viajar em silêncio").
O pesquisador diz que a possibilidade de aplicação de punições pela plataforma evidencia a ausência de autonomia dos motoristas, já que esse poder, segundo ele, não seria esperado em um suposto cenário de trabalho autônomo.
Nesse contexto, o procurador defende que a relação entre plataforma e motorista deveria ser enquadrada nas leis trabalhistas já existentes no Brasil.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxwz24r3 p8yo.adaptado.
Ilan Fonseca é procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) desde 2012; antes, foi auditor-fiscal do trabalho.
De acordo com o texto base, durante sua experiência como motorista de Uber, o procurador Ilan Fonseca:
A dúvida que ficou
Vladimir Souza Carvalho | Membro das Academias Sergipana e Itabaianense de Letras | 24/05/2024
Minha caneca era de alumínio, cor branca, já com pontos pretos, marcas das pancadas recebidas. Nela mamãe colocava café com leite que eu esperava esfriar para tomar. Inocentemente, dizia que, quando crescesse, compraria uma geladeira para tomar o café gelado, bem gelado. Não sei quanto tempo levei assim procedendo. De certeza, quando a geladeira chegou lá em casa, saudada com vivas de todos nós, só faltando foguetes, atração de nossa adoração por alguns dias, o projeto do café gelado com leite não era nem lembrado, quanto mais tornado realidade.
Então, apareceram outros costumes, ou manias, de preferir da galinha o pé – gosto estranho que minha cegueira não me permitia perceber que pé de galinha só serve para roer, e eu não era nenhum rato. Mas, é dessa época, talvez, talvez, que o ovo da galinha morta, em penca, a exibir vários, de todos os tamanhos, ao que me lembro, só a gema, ovos interligados, começaram a me atrair a atenção e a GULOSEIMA/GULOZEIMA, eu na espera de que ninguém o colhesse na vasilha colocada à mesa antes de mim. Penso que foi uma espetacular ASCENSÃO/ASSENÇÃO pular do pé da galinha para o ovo, relegado o primeiro ao ostracismo na vasilha, porque, depois de mim, ninguém mais por ele ESTERNOU/EXTERNOU interesse, nem acredito que os gatos e os cães manifestassem preferência. O mau gosto era só meu, trazendo a minha marca registrada.
O pé de galinha ficou a me perseguir a vida inteira, bastava ver um na vasilha para me lembrar, no que doía a péssima escolha, eu procurando uma justificativa para legitimar minha experiência, sem ter até agora obtido qualquer explicação digna de um almirante batavo, a supor hoje que fui induzido e caí na conversa, quem pode me ajudar a desenterrar o passado a fim de cavar o motivo real, quem?, papai, mamãe, Alba, Bosco, os três primeiros se foram, Bosco quiçá nem se lembre, infactível sentarmos hoje os cinco em torno da mesa, galgamos nós, os remanescentes, a casa dos setenta, com hábitos e gestos diferentes daqueles dos dois meninos de ontem, mamãe não corta mais nosso pedaço de CUSCUZ/CUSCUS, papai não toca com a colher quente que mexeu o café na minha mão, nem come sarapatel no sábado à noite, depois que chega da loja, nem sabe o que é pressão alta. Ah, sim, o tempo passou, lá fora, dentro de casa e dentro da gente.
CARVALHO, Vladimir Souza. A dúvida que ficou. Diário de Pernambuco, 25 de maio de 2024. Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/opiniao/ 2024/05/a-duvida-que-ficou.html. Acesso em: 26 mai. 2024. Adaptado.
Leia o excerto a seguir:
“papai, mamãe, Alba, Bosco, os três primeiros se foram, Bosco quiçá nem se lembre, infactível sentarmos hoje os cinco em torno da mesa, galgamos nós, os remanescentes, a casa dos setenta, com hábitos e gestos diferentes daqueles dos dois meninos de ontem” (3º parágrafo)
Caso esse excerto tivesse de ser reescrito de modo a adequar sua pontuação à norma padrão (sem, contudo, alterar o sentido original do enunciado), o novo trecho poderia ser corrigido da seguinte maneira:
A dúvida que ficou
Vladimir Souza Carvalho | Membro das Academias Sergipana e Itabaianense de Letras | 24/05/2024
Minha caneca era de alumínio, cor branca, já com pontos pretos, marcas das pancadas recebidas. Nela mamãe colocava café com leite que eu esperava esfriar para tomar. Inocentemente, dizia que, quando crescesse, compraria uma geladeira para tomar o café gelado, bem gelado. Não sei quanto tempo levei assim procedendo. De certeza, quando a geladeira chegou lá em casa, saudada com vivas de todos nós, só faltando foguetes, atração de nossa adoração por alguns dias, o projeto do café gelado com leite não era nem lembrado, quanto mais tornado realidade.
Então, apareceram outros costumes, ou manias, de preferir da galinha o pé – gosto estranho que minha cegueira não me permitia perceber que pé de galinha só serve para roer, e eu não era nenhum rato. Mas, é dessa época, talvez, talvez, que o ovo da galinha morta, em penca, a exibir vários, de todos os tamanhos, ao que me lembro, só a gema, ovos interligados, começaram a me atrair a atenção e a GULOSEIMA/GULOZEIMA, eu na espera de que ninguém o colhesse na vasilha colocada à mesa antes de mim. Penso que foi uma espetacular ASCENSÃO/ASSENÇÃO pular do pé da galinha para o ovo, relegado o primeiro ao ostracismo na vasilha, porque, depois de mim, ninguém mais por ele ESTERNOU/EXTERNOU interesse, nem acredito que os gatos e os cães manifestassem preferência. O mau gosto era só meu, trazendo a minha marca registrada.
O pé de galinha ficou a me perseguir a vida inteira, bastava ver um na vasilha para me lembrar, no que doía a péssima escolha, eu procurando uma justificativa para legitimar minha experiência, sem ter até agora obtido qualquer explicação digna de um almirante batavo, a supor hoje que fui induzido e caí na conversa, quem pode me ajudar a desenterrar o passado a fim de cavar o motivo real, quem?, papai, mamãe, Alba, Bosco, os três primeiros se foram, Bosco quiçá nem se lembre, infactível sentarmos hoje os cinco em torno da mesa, galgamos nós, os remanescentes, a casa dos setenta, com hábitos e gestos diferentes daqueles dos dois meninos de ontem, mamãe não corta mais nosso pedaço de CUSCUZ/CUSCUS, papai não toca com a colher quente que mexeu o café na minha mão, nem come sarapatel no sábado à noite, depois que chega da loja, nem sabe o que é pressão alta. Ah, sim, o tempo passou, lá fora, dentro de casa e dentro da gente.
CARVALHO, Vladimir Souza. A dúvida que ficou. Diário de Pernambuco, 25 de maio de 2024. Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/opiniao/ 2024/05/a-duvida-que-ficou.html. Acesso em: 26 mai. 2024. Adaptado.
No trecho “Penso que foi uma espetacular ascensão pular do pé da galinha para o ovo, relegado o primeiro ao ostracismo na vasilha, porque, depois de mim, ninguém mais por ele externou interesse, nem acredito que os gatos e os cães manifestassem preferência.” (2º parágrafo), a palavra sublinhada significa:
A dúvida que ficou
Vladimir Souza Carvalho | Membro das Academias Sergipana e Itabaianense de Letras | 24/05/2024
Minha caneca era de alumínio, cor branca, já com pontos pretos, marcas das pancadas recebidas. Nela mamãe colocava café com leite que eu esperava esfriar para tomar. Inocentemente, dizia que, quando crescesse, compraria uma geladeira para tomar o café gelado, bem gelado. Não sei quanto tempo levei assim procedendo. De certeza, quando a geladeira chegou lá em casa, saudada com vivas de todos nós, só faltando foguetes, atração de nossa adoração por alguns dias, o projeto do café gelado com leite não era nem lembrado, quanto mais tornado realidade.
Então, apareceram outros costumes, ou manias, de preferir da galinha o pé – gosto estranho que minha cegueira não me permitia perceber que pé de galinha só serve para roer, e eu não era nenhum rato. Mas, é dessa época, talvez, talvez, que o ovo da galinha morta, em penca, a exibir vários, de todos os tamanhos, ao que me lembro, só a gema, ovos interligados, começaram a me atrair a atenção e a GULOSEIMA/GULOZEIMA, eu na espera de que ninguém o colhesse na vasilha colocada à mesa antes de mim. Penso que foi uma espetacular ASCENSÃO/ASSENÇÃO pular do pé da galinha para o ovo, relegado o primeiro ao ostracismo na vasilha, porque, depois de mim, ninguém mais por ele ESTERNOU/EXTERNOU interesse, nem acredito que os gatos e os cães manifestassem preferência. O mau gosto era só meu, trazendo a minha marca registrada.
O pé de galinha ficou a me perseguir a vida inteira, bastava ver um na vasilha para me lembrar, no que doía a péssima escolha, eu procurando uma justificativa para legitimar minha experiência, sem ter até agora obtido qualquer explicação digna de um almirante batavo, a supor hoje que fui induzido e caí na conversa, quem pode me ajudar a desenterrar o passado a fim de cavar o motivo real, quem?, papai, mamãe, Alba, Bosco, os três primeiros se foram, Bosco quiçá nem se lembre, infactível sentarmos hoje os cinco em torno da mesa, galgamos nós, os remanescentes, a casa dos setenta, com hábitos e gestos diferentes daqueles dos dois meninos de ontem, mamãe não corta mais nosso pedaço de CUSCUZ/CUSCUS, papai não toca com a colher quente que mexeu o café na minha mão, nem come sarapatel no sábado à noite, depois que chega da loja, nem sabe o que é pressão alta. Ah, sim, o tempo passou, lá fora, dentro de casa e dentro da gente.
CARVALHO, Vladimir Souza. A dúvida que ficou. Diário de Pernambuco, 25 de maio de 2024. Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/opiniao/ 2024/05/a-duvida-que-ficou.html. Acesso em: 26 mai. 2024. Adaptado.
A fim de se manter o sentido básico do enunciado, a expressão “De certeza”, empregada no primeiro parágrafo do texto, pode ser substituída por:
A dúvida que ficou
Vladimir Souza Carvalho | Membro das Academias Sergipana e Itabaianense de Letras | 24/05/2024
Minha caneca era de alumínio, cor branca, já com pontos pretos, marcas das pancadas recebidas. Nela mamãe colocava café com leite que eu esperava esfriar para tomar. Inocentemente, dizia que, quando crescesse, compraria uma geladeira para tomar o café gelado, bem gelado. Não sei quanto tempo levei assim procedendo. De certeza, quando a geladeira chegou lá em casa, saudada com vivas de todos nós, só faltando foguetes, atração de nossa adoração por alguns dias, o projeto do café gelado com leite não era nem lembrado, quanto mais tornado realidade.
Então, apareceram outros costumes, ou manias, de preferir da galinha o pé – gosto estranho que minha cegueira não me permitia perceber que pé de galinha só serve para roer, e eu não era nenhum rato. Mas, é dessa época, talvez, talvez, que o ovo da galinha morta, em penca, a exibir vários, de todos os tamanhos, ao que me lembro, só a gema, ovos interligados, começaram a me atrair a atenção e a GULOSEIMA/GULOZEIMA, eu na espera de que ninguém o colhesse na vasilha colocada à mesa antes de mim. Penso que foi uma espetacular ASCENSÃO/ASSENÇÃO pular do pé da galinha para o ovo, relegado o primeiro ao ostracismo na vasilha, porque, depois de mim, ninguém mais por ele ESTERNOU/EXTERNOU interesse, nem acredito que os gatos e os cães manifestassem preferência. O mau gosto era só meu, trazendo a minha marca registrada.
O pé de galinha ficou a me perseguir a vida inteira, bastava ver um na vasilha para me lembrar, no que doía a péssima escolha, eu procurando uma justificativa para legitimar minha experiência, sem ter até agora obtido qualquer explicação digna de um almirante batavo, a supor hoje que fui induzido e caí na conversa, quem pode me ajudar a desenterrar o passado a fim de cavar o motivo real, quem?, papai, mamãe, Alba, Bosco, os três primeiros se foram, Bosco quiçá nem se lembre, infactível sentarmos hoje os cinco em torno da mesa, galgamos nós, os remanescentes, a casa dos setenta, com hábitos e gestos diferentes daqueles dos dois meninos de ontem, mamãe não corta mais nosso pedaço de CUSCUZ/CUSCUS, papai não toca com a colher quente que mexeu o café na minha mão, nem come sarapatel no sábado à noite, depois que chega da loja, nem sabe o que é pressão alta. Ah, sim, o tempo passou, lá fora, dentro de casa e dentro da gente.
CARVALHO, Vladimir Souza. A dúvida que ficou. Diário de Pernambuco, 25 de maio de 2024. Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/opiniao/ 2024/05/a-duvida-que-ficou.html. Acesso em: 26 mai. 2024. Adaptado.
Qual é o sujeito do verbo grifado em “bastava ver um na vasilha para me lembrar” (3º parágrafo)?
A dúvida que ficou
Vladimir Souza Carvalho | Membro das Academias Sergipana e Itabaianense de Letras | 24/05/2024
Minha caneca era de alumínio, cor branca, já com pontos pretos, marcas das pancadas recebidas. Nela mamãe colocava café com leite que eu esperava esfriar para tomar. Inocentemente, dizia que, quando crescesse, compraria uma geladeira para tomar o café gelado, bem gelado. Não sei quanto tempo levei assim procedendo. De certeza, quando a geladeira chegou lá em casa, saudada com vivas de todos nós, só faltando foguetes, atração de nossa adoração por alguns dias, o projeto do café gelado com leite não era nem lembrado, quanto mais tornado realidade.
Então, apareceram outros costumes, ou manias, de preferir da galinha o pé – gosto estranho que minha cegueira não me permitia perceber que pé de galinha só serve para roer, e eu não era nenhum rato. Mas, é dessa época, talvez, talvez, que o ovo da galinha morta, em penca, a exibir vários, de todos os tamanhos, ao que me lembro, só a gema, ovos interligados, começaram a me atrair a atenção e a GULOSEIMA/GULOZEIMA, eu na espera de que ninguém o colhesse na vasilha colocada à mesa antes de mim. Penso que foi uma espetacular ASCENSÃO/ASSENÇÃO pular do pé da galinha para o ovo, relegado o primeiro ao ostracismo na vasilha, porque, depois de mim, ninguém mais por ele ESTERNOU/EXTERNOU interesse, nem acredito que os gatos e os cães manifestassem preferência. O mau gosto era só meu, trazendo a minha marca registrada.
O pé de galinha ficou a me perseguir a vida inteira, bastava ver um na vasilha para me lembrar, no que doía a péssima escolha, eu procurando uma justificativa para legitimar minha experiência, sem ter até agora obtido qualquer explicação digna de um almirante batavo, a supor hoje que fui induzido e caí na conversa, quem pode me ajudar a desenterrar o passado a fim de cavar o motivo real, quem?, papai, mamãe, Alba, Bosco, os três primeiros se foram, Bosco quiçá nem se lembre, infactível sentarmos hoje os cinco em torno da mesa, galgamos nós, os remanescentes, a casa dos setenta, com hábitos e gestos diferentes daqueles dos dois meninos de ontem, mamãe não corta mais nosso pedaço de CUSCUZ/CUSCUS, papai não toca com a colher quente que mexeu o café na minha mão, nem come sarapatel no sábado à noite, depois que chega da loja, nem sabe o que é pressão alta. Ah, sim, o tempo passou, lá fora, dentro de casa e dentro da gente.
CARVALHO, Vladimir Souza. A dúvida que ficou. Diário de Pernambuco, 25 de maio de 2024. Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/opiniao/ 2024/05/a-duvida-que-ficou.html. Acesso em: 26 mai. 2024. Adaptado.
Assinale a alternativa que identifica as palavras corretamente grafadas dentre os quatro pares de vocábulos destacados no texto: