Resolver o Simulado Banco Central do Brasil - Analista - Tecnologia da Informação - CESPE/CEBRASPE - Nível Superior

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Direito Administrativo

1

Acerca de políticas de inovação e regulação dos contratos de concessão, bem como do recurso de desenvolvimento tecnológico (RDT), julgue o item seguinte.


O objetivo da aplicação do RDT é desenvolver projetos que visem à inovação e ao desenvolvimento de métodos e técnicas construtivas; tecnologia básica e aplicada; soluções técnicas para problemas específicos; soluções de integração com o meio ambiente; e capacitação técnica.

  • Certo
  • Errado
2

Acerca de políticas de inovação e regulação dos contratos de concessão, bem como do recurso de desenvolvimento tecnológico (RDT), julgue o item seguinte.


Para que seja considerado inovador, o projeto deve ser avaliado e aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), por meio de processo de certificação de qualidade e inovação.

  • Certo
  • Errado
3

Em relação à organização da administração pública, às entidades paraestatais e ao terceiro setor, julgue o item a seguir.


As entidades da administração indireta com personalidade de direito privado desempenham unicamente atividade delegada pelo Estado. 

  • Certo
  • Errado
4

A respeito dos atos administrativos, julgue o item que se segue.


Entre os atributos dos atos administrativos está o da autoexecutoriedade, que consiste na obrigação de a administração pública utilizar-se da supremacia do interesse público sobre o privado para criar, unilateralmente, obrigações para si e para o particular, sem necessitar da anuência deste.

  • Certo
  • Errado
5

Julgue o próximo item, relativos à Lei n.º 14.133/2021 e à gestão e fiscalização de contratos de tecnologia da informação (TI). 


Considere que determinada licitação para entrega de serviços de TI tenha sido adjudicada à empresa Alfa e que esta, durante a execução do contrato, tenha subcontratado parte do serviço de TI à empresa Beta. Nessa situação, à luz da Lei n.º 14.133/2021, o gestor do contrato deverá comunicar à empresa Alfa que a subcontratação do serviço de TI foi ilegal, uma vez que a administração pública veda de forma absoluta a subcontratação de serviços.

  • Certo
  • Errado
6

Julgue o próximo item, relativos à Lei n.º 14.133/2021 e à gestão e fiscalização de contratos de tecnologia da informação (TI). 


Para o planejamento de contratação dos serviços de TI, são necessários o documento de oficialização da demanda (DOD) e o termo de referência (TR), sendo este último responsável por dar base ao estudo técnico preliminar (ETP), que será elaborado caso se conclua pela viabilidade da contratação. 

  • Certo
  • Errado
7

Julgue o próximo item, relativos à Lei n.º 14.133/2021 e à gestão e fiscalização de contratos de tecnologia da informação (TI). 


O termo de referência deve obrigatoriamente descrever os critérios de medição e pagamento do serviço, porém a descrição da forma e dos critérios de seleção do fornecedor é dispensada nesse documento, devendo ser apresentada apenas no estudo técnico preliminar. 

  • Certo
  • Errado
8

Julgue o próximo item, relativos à Lei n.º 14.133/2021 e à gestão e fiscalização de contratos de tecnologia da informação (TI). 


Considere que uma empresa, no curso da execução de determinado contrato, tenha dado causa à inexecução parcial do contrato, não tendo havido, entretanto, grave dano à administração pública ou ao funcionamento dos serviços públicos. Nessa situação, cabe à administração pública, por meio do gestor do contrato, aplicar a sanção de advertência à empresa pela prática de infração administrativa já que, nessa situação, não se justifica a imposição de penalidade mais grave. 

  • Certo
  • Errado
9

Julgue o próximo item, relativos à Lei n.º 14.133/2021 e à gestão e fiscalização de contratos de tecnologia da informação (TI). 


Se determinado órgão, a fim de auxiliar o fiscal de um contrato, realizou a contratação de terceiros para subsidiar a fiscalização do contrato, então, com base na Lei n.º 14.133/2021, o terceiro contratado poderá exercer todas as atribuições conferidas ao fiscal do contrato.

  • Certo
  • Errado
10

Julgue o item seguinte, acerca da gestão patrimonial nas organizações públicas. 


A movimentação de bens patrimoniais como veículos limita-se às seguintes condições: requisição de cliente interno, devolução ou recolhimento.

  • Certo
  • Errado
11

Julgue o item seguinte, acerca da gestão patrimonial nas organizações públicas. 


A ocorrência de sinistro que envolva bem patrimonial não se caracteriza como fato motivador para a sua baixa patrimonial. 

  • Certo
  • Errado
12

Julgue o item seguinte, acerca da gestão patrimonial nas organizações públicas. 


No tombamento do bem patrimonial, a etiqueta de identificação do bem deve conter o número da correspondente nota fiscal de aquisição.

  • Certo
  • Errado
13

No que se refere às compras no setor público, julgue o próximo item, relativo a objeto e edital de licitação.


Para fins de elaboração de edital, consideram-se bens e serviços comuns aqueles que não carecem de alto grau de customização, como, por exemplo, lápis, borrachas, colas de papel, aparelhos de ar condicionado de especificação usual e pintura de paredes por método convencional.

  • Certo
  • Errado
14

No que se refere às compras no setor público, julgue o próximo item, relativo a objeto e edital de licitação.


Em se tratando de contratação para a elaboração de projetos executivos de engenharia, devem ser previstos, no edital de licitação, alguns elementos obrigatórios, tais como: objeto, com descrição sucinta e clara; prazo e condições para assinatura do contrato; e sanções para o caso de inadimplemento.

  • Certo
  • Errado
15

Julgue o item a seguir, acerca da responsabilidade civil do Estado.
A responsabilidade civil do Estado consiste na sua obrigação de reparar economicamente os danos que causar a terceiros no âmbito patrimonial ou moral.

  • Certo
  • Errado
16

A respeito de improbidade administrativa, julgue o item a seguir.


Configura improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência interpretativa da lei.

  • Certo
  • Errado
17

A respeito de improbidade administrativa, julgue o item a seguir.


Constitui ato de improbidade administrativa perceber, dolosamente, vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel no exercício de cargo público.

  • Certo
  • Errado
18

Julgue o item a seguir, acerca de controle interno e externo da administração pública.


A finalidade do controle é assegurar que a administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico, como os da legalidade, da moralidade, da finalidade pública, da publicidade, da motivação e da impessoalidade.

  • Certo
  • Errado
19

Julgue o item a seguir, acerca de controle interno e externo da administração pública.


O controle interno se distingue do externo pelo fato de o primeiro ser um autocontrole, integrante da estrutura própria de cada um dos Poderes da República.  

  • Certo
  • Errado
20

Com base na Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue o item a seguir.
É dever dos administrados prestar contas concernentes ao interesse da sociedade unicamente quanto ao aspecto financeiro.

  • Certo
  • Errado

Economia

21

O modelo de precificação de capital (CAPM) foi usado para compor um portfólio com dois ativos, A e B, distribuídos de forma tal que 60% do valor foi investido no ativo A e 40%, no ativo B. Os retornos esperados são calculados de acordo com uma equação que os compara ao retorno do ativo considerado livre de risco. Com isso, os rendimentos dos títulos apresentam variância σ2A e σ2B, respectivamente.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
A variância do portfólio é  Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicasem que ρAB é a correlação entre os retornos dos títulos A e B. 

  • Certo
  • Errado
22
        Uma concessionária de serviço público está obrigada contratualmente a realizar um investimento de R$ 400 milhões no período da concessão. O valor será dividido em quatro desembolsos de R$ 100 milhões, que ocorrerão no ano 0 (início da concessão), no ano 5, no ano 10 e no ano 15. Como contrapartida, a concessionária espera receber, anualmente, R$ 60 milhões, do ano 1 até o ano 20. Os referidos valores são valores reais, ou seja, já descontados os efeitos esperados da inflação. 

Considerando a situação hipotética precedente, julgue o item que se segue.


Se a taxa de desconto da concessionária for r, o valor presente dos desembolsos será ∑ 3t =0 100(1 + r)-5t, em milhões de reais.

  • Certo
  • Errado
23
        Uma concessionária de serviço público está obrigada contratualmente a realizar um investimento de R$ 400 milhões no período da concessão. O valor será dividido em quatro desembolsos de R$ 100 milhões, que ocorrerão no ano 0 (início da concessão), no ano 5, no ano 10 e no ano 15. Como contrapartida, a concessionária espera receber, anualmente, R$ 60 milhões, do ano 1 até o ano 20. Os referidos valores são valores reais, ou seja, já descontados os efeitos esperados da inflação. 

Considerando a situação hipotética precedente, julgue o item que se segue.


A taxa interna de retorno é a taxa x que iguala desembolsos e recebimentos a valor presente, ou seja, 

20t=1 60(1+ x)-t =  ∑15t=0 100(1+ x)-t .

  • Certo
  • Errado
24

João investiu R$ 12.000 em um título que paga cupons semestrais de 6% de juros. O primeiro cupom será pago seis meses depois da aquisição do título. O prazo do investimento é de 5 anos.
A partir da situação hipotética precedente, e desconsiderando a inflação do período, julgue o item a seguir.
No último semestre, quando o título for quitado, João receberá exatamente os R$ 12.000 investidos inicialmente.

  • Certo
  • Errado
25
        Uma firma produz x unidades de seu produto usando K unidades de capital e L unidades de mão de obra. A função de produção da firma é x = √KL . O custo unitário do capital é r = 0,16, enquanto o custo unitário da mão de obra é w = 100. O problema da firma, então, consiste em minimizar o custo total para produzir x unidades do produto.

A partir dessa situação hipotética, julgue o próximo item.


A função de produção é equivalente a uma função do tipo CES com elasticidade de substituição tendendo ao infinito.

  • Certo
  • Errado
26

Uma empresa sob concorrência perfeita produz diariamente x unidades de determinado produto a um custo total de C = 3x2 + 17x + 768 unidades monetárias.
Acerca dessa situação hipotética, julgue o item seguinte, sabendo que a curva de oferta de empresas sob concorrência perfeita coincide com a curva de custo marginal a partir do ponto em que o custo médio é mínimo.
A curva de oferta da referida empresa se inicia em x = 16.

  • Certo
  • Errado
27
        Uma companhia aérea é a única que vende passagens com destino a certa cidade. Como monopolista nesse mercado, ela vende q passagens pelo preço p = 1.600 – 2,5q. O custo do voo por passageiro é dado por CM = 100 + 5q. A lotação máxima do voo é de 160 passageiros.

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item seguinte.


O custo total de um voo lotado é de 144.000 unidades monetárias.

  • Certo
  • Errado
28
        Uma companhia aérea é a única que vende passagens com destino a certa cidade. Como monopolista nesse mercado, ela vende q passagens pelo preço p = 1.600 – 2,5q. O custo do voo por passageiro é dado por CM = 100 + 5q. A lotação máxima do voo é de 160 passageiros.

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item seguinte.


O lucro máximo é obtido com menos de 50% da lotação máxima do voo.

  • Certo
  • Errado
29
        Um consumidor distribui sua renda entre dois bens, X e Y, consumindo x unidades do bem X e y unidades do bem Y. O consumidor tem preferências racionais, monotônicas e contínuas dadas pela função utilidade u(x,y)  = xy. Os bens X e Y são vendidos sob concorrência perfeita aos preços pX e pY, respectivamente.  

Em referência à situação hipotética anterior, julgue o item que se segue.


Os bens X e Y são bens substitutos.

  • Certo
  • Errado
30
        Um consumidor distribui sua renda entre dois bens, X e Y, consumindo x unidades do bem X e y unidades do bem Y. O consumidor tem preferências racionais, monotônicas e contínuas dadas pela função utilidade u(x,y)  = xy. Os bens X e Y são vendidos sob concorrência perfeita aos preços pX e pY, respectivamente.  

Em referência à situação hipotética anterior, julgue o item que se segue.


O bem Y tem elasticidade-renda igual a 0.

  • Certo
  • Errado
31
A matriz de insumo-produto M é constituída por elementos mij, que representam a quantidade de produto i que é usada na produção de uma unidade do produto j. Com isso, se a produção total de uma economia for um vetor x e a demanda final (ou seja, descontada a parcela da produção que se destina aos setores produtivos) for d, vale a equação x = Mx + d.

A seguir, é apresentada a matriz de insumo-produto para uma economia que tem três produtos, cuja demanda final é dada por
d1 = 1, d2 = 1, d3 = 2.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Com base nessas informações, julgue o próximo item.


O vetor de produção pode ser calculado por Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

  • Certo
  • Errado
32
A matriz de insumo-produto M é constituída por elementos mij, que representam a quantidade de produto i que é usada na produção de uma unidade do produto j. Com isso, se a produção total de uma economia for um vetor x e a demanda final (ou seja, descontada a parcela da produção que se destina aos setores produtivos) for d, vale a equação x = Mx + d.

A seguir, é apresentada a matriz de insumo-produto para uma economia que tem três produtos, cuja demanda final é dada por
d1 = 1, d2 = 1, d3 = 2.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Com base nessas informações, julgue o próximo item.


Para atender a demanda final, a produção total do produto com demanda d1 deve ser o dobro da produção total do produto com demanda d3.

  • Certo
  • Errado
33

Em relação ao planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e Collor II e Real, julgue o seguinte item.


No início dos anos 1990, o efeito da inflação sobre o gasto público se deu de modo diferente no Brasil em comparação à maioria dos países, por dois motivos: o primeiro, em decorrência das características do sistema tributário brasileiro, que protegiam a receita da incidência do efeito Tanzi; e o segundo, apesar da perda real do valor dos tributos, pelo fato de que a inflação auxiliava o governo a reduzir o valor real do gasto em relação aos valores comprometidos no orçamento. 

  • Certo
  • Errado
34

Em relação ao planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e Collor II e Real, julgue o seguinte item.


O congelamento de preços foi um instrumento ortodoxo de controle dos preços utilizado na maioria desses planos econômicos, com relativo sucesso no início de sua implementação; com o passar do tempo, entretanto, tal instrumento mostrava-se ineficaz, pois provocava a redução dos produtos ofertados nos supermercados.

  • Certo
  • Errado
35

Em relação ao planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e Collor II e Real, julgue o seguinte item.


O Plano Real foi muito bem-sucedido no controle inflacionário, comparativamente aos planos anteriores, tendo a garantia desse êxito se dado em razão da gestão macroeconômica, que garantia, de um lado, o equilíbrio externo e, de outro, um maior controle fiscal.

  • Certo
  • Errado
36
        Entre os anos de 1930 a 1945, o Brasil vivenciou uma grande transformação. Nos dois primeiros anos da década de 1930, o país passou pelo auge da crise financeira. Em seguida, até 1934, observou-se o início da recuperação da economia. Durante o governo constitucional de Getúlio Vargas, entre 1934 e 1937, verificou-se uma liberalização da política econômica, com avanço do crescimento econômico, tendência interrompida em 1937, devido à deterioração do balanço de pagamentos associada à recessão norte-americana e à implantação do Estado Novo. Daí em diante, houve uma acomodação da economia às mudanças estruturais ligadas diretamente à Segunda Guerra Mundial.

No que se refere ao período da história brasileira descrito no texto precedente, julgue o próximo item.


O choque externo causado pela crise econômica mundial, em 1929, impactou a economia brasileira, tendo afetado o balanço de pagamentos pelo aumento extraordinário dos preços de exportação, o qual não foi compensado pelo aumento do quantum exportado.

  • Certo
  • Errado
37
        Entre os anos de 1930 a 1945, o Brasil vivenciou uma grande transformação. Nos dois primeiros anos da década de 1930, o país passou pelo auge da crise financeira. Em seguida, até 1934, observou-se o início da recuperação da economia. Durante o governo constitucional de Getúlio Vargas, entre 1934 e 1937, verificou-se uma liberalização da política econômica, com avanço do crescimento econômico, tendência interrompida em 1937, devido à deterioração do balanço de pagamentos associada à recessão norte-americana e à implantação do Estado Novo. Daí em diante, houve uma acomodação da economia às mudanças estruturais ligadas diretamente à Segunda Guerra Mundial.

No que se refere ao período da história brasileira descrito no texto precedente, julgue o próximo item.


Um dos argumentos para a recuperação econômica estava ligado ao fato de que a demanda agregada teria sido sustentada por políticas expansionistas de gastos, especialmente pela aquisição de café para posterior destruição; ademais, o Instituto de Café do Estado de São Paulo foi gradualmente marginalizado do processo decisório relativo à política cafeeira e substituído por órgãos federais.

  • Certo
  • Errado
38
        Entre os anos de 1930 a 1945, o Brasil vivenciou uma grande transformação. Nos dois primeiros anos da década de 1930, o país passou pelo auge da crise financeira. Em seguida, até 1934, observou-se o início da recuperação da economia. Durante o governo constitucional de Getúlio Vargas, entre 1934 e 1937, verificou-se uma liberalização da política econômica, com avanço do crescimento econômico, tendência interrompida em 1937, devido à deterioração do balanço de pagamentos associada à recessão norte-americana e à implantação do Estado Novo. Daí em diante, houve uma acomodação da economia às mudanças estruturais ligadas diretamente à Segunda Guerra Mundial.

No que se refere ao período da história brasileira descrito no texto precedente, julgue o próximo item.


De 1928 a 1938, a análise das estatísticas brasileiras de comércio exterior demonstrou um aumento progressivo da participação norte-americana de 12% para 25%, enquanto o comércio teuto-brasileiro diminuía de 27% para 23%, fato que sinalizava a aproximação do Brasil aos Estados Unidos da América em face do iminente conflito mundial.  

  • Certo
  • Errado
39

Acerca da teoria da regulação e das estruturas de mercado, julgue o item subsequente.


De acordo com a teoria da competição entre grupos de interesse, a regulação se prestaria a atender às necessidades dos grupos de interesse que são capazes de exercer maior pressão sobre os reguladores, uma vez que esses grupos são mais capazes de contribuir com os objetivos individuais desses agentes e de manter ou ampliar seu status político.

  • Certo
  • Errado
40

Acerca da teoria da regulação e das estruturas de mercado, julgue o item subsequente.


Na regulação de um monopólio natural relativo à prestação de um serviço público, a eficiência econômica pode ser obtida por meio da fixação do preço da prestação do serviço em patamar equivalente ao seu custo marginal de produção.

  • Certo
  • Errado

Português

41

Texto CB1A1-II 


        Há 70 anos, em 3 de outubro de 1953, era criada a PETROBRÁS, uma empresa estatal que detinha o monopólio da prospecção e exploração do petróleo no território brasileiro. A criação da empresa foi fruto da campanha “O petróleo é nosso”, iniciada após a eleição de Getúlio Vargas para seu segundo período na Presidência.


        Sete décadas após sua criação, ficaram para trás o acento agudo e o foco exclusivo no território brasileiro. A PETROBRAS do século XXI opera em 14 países, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados, e ganhou reputação internacional no desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas. Ficou para trás também o caráter 100% estatal. Atualmente, a PETROBRAS está organizada como sociedade de economia mista, submete-se às regras gerais da administração pública e não mais detém o monopólio da exploração do petróleo em território nacional. Seu papel, no entanto, vai além da obtenção de lucro e envolve aspectos como geração de emprego e renda, além da promoção do desenvolvimento local nos lugares onde instala suas unidades e empreendimentos. Estes, muitas vezes, se situam em regiões remotas, que não despertam o apetite de companhias privadas. Permanece, assim, uma empresa estratégica para diversos aspectos do desenvolvimento econômico do país.


Renato Coelho. Jornal da UNESP, 3/10/2023 (com adaptações). 

Considerando ainda os aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item seguinte. 


É obrigatório o emprego do acento indicativo de crase no vocábulo “às” em “às regras gerais da administração pública” (quarto período do último parágrafo). 

  • Certo
  • Errado
42

Texto CB1A1-II 


        Há 70 anos, em 3 de outubro de 1953, era criada a PETROBRÁS, uma empresa estatal que detinha o monopólio da prospecção e exploração do petróleo no território brasileiro. A criação da empresa foi fruto da campanha “O petróleo é nosso”, iniciada após a eleição de Getúlio Vargas para seu segundo período na Presidência.


        Sete décadas após sua criação, ficaram para trás o acento agudo e o foco exclusivo no território brasileiro. A PETROBRAS do século XXI opera em 14 países, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados, e ganhou reputação internacional no desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas. Ficou para trás também o caráter 100% estatal. Atualmente, a PETROBRAS está organizada como sociedade de economia mista, submete-se às regras gerais da administração pública e não mais detém o monopólio da exploração do petróleo em território nacional. Seu papel, no entanto, vai além da obtenção de lucro e envolve aspectos como geração de emprego e renda, além da promoção do desenvolvimento local nos lugares onde instala suas unidades e empreendimentos. Estes, muitas vezes, se situam em regiões remotas, que não despertam o apetite de companhias privadas. Permanece, assim, uma empresa estratégica para diversos aspectos do desenvolvimento econômico do país.


Renato Coelho. Jornal da UNESP, 3/10/2023 (com adaptações). 

Considerando ainda os aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item seguinte. 


Em “Estes, muitas vezes, se situam em regiões remotas” (penúltimo período do texto), é obrigatória a próclise do pronome “se” em razão da expressão adverbial “muitas vezes”. 

  • Certo
  • Errado
43

Texto CB1A1-II 


        Há 70 anos, em 3 de outubro de 1953, era criada a PETROBRÁS, uma empresa estatal que detinha o monopólio da prospecção e exploração do petróleo no território brasileiro. A criação da empresa foi fruto da campanha “O petróleo é nosso”, iniciada após a eleição de Getúlio Vargas para seu segundo período na Presidência.


        Sete décadas após sua criação, ficaram para trás o acento agudo e o foco exclusivo no território brasileiro. A PETROBRAS do século XXI opera em 14 países, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados, e ganhou reputação internacional no desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas. Ficou para trás também o caráter 100% estatal. Atualmente, a PETROBRAS está organizada como sociedade de economia mista, submete-se às regras gerais da administração pública e não mais detém o monopólio da exploração do petróleo em território nacional. Seu papel, no entanto, vai além da obtenção de lucro e envolve aspectos como geração de emprego e renda, além da promoção do desenvolvimento local nos lugares onde instala suas unidades e empreendimentos. Estes, muitas vezes, se situam em regiões remotas, que não despertam o apetite de companhias privadas. Permanece, assim, uma empresa estratégica para diversos aspectos do desenvolvimento econômico do país.


Renato Coelho. Jornal da UNESP, 3/10/2023 (com adaptações). 

Considerando ainda os aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item seguinte. 


A palavra “fruto” (segundo período do primeiro parágrafo) poderia ser substituída por idéia, sem prejuízo da coerência e da correção gramatical do texto. 

  • Certo
  • Errado
44

Texto CB1A1-II 


        Há 70 anos, em 3 de outubro de 1953, era criada a PETROBRÁS, uma empresa estatal que detinha o monopólio da prospecção e exploração do petróleo no território brasileiro. A criação da empresa foi fruto da campanha “O petróleo é nosso”, iniciada após a eleição de Getúlio Vargas para seu segundo período na Presidência.


        Sete décadas após sua criação, ficaram para trás o acento agudo e o foco exclusivo no território brasileiro. A PETROBRAS do século XXI opera em 14 países, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados, e ganhou reputação internacional no desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas. Ficou para trás também o caráter 100% estatal. Atualmente, a PETROBRAS está organizada como sociedade de economia mista, submete-se às regras gerais da administração pública e não mais detém o monopólio da exploração do petróleo em território nacional. Seu papel, no entanto, vai além da obtenção de lucro e envolve aspectos como geração de emprego e renda, além da promoção do desenvolvimento local nos lugares onde instala suas unidades e empreendimentos. Estes, muitas vezes, se situam em regiões remotas, que não despertam o apetite de companhias privadas. Permanece, assim, uma empresa estratégica para diversos aspectos do desenvolvimento econômico do país.


Renato Coelho. Jornal da UNESP, 3/10/2023 (com adaptações). 

Considerando ainda os aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item seguinte. 


O emprego de vírgula no último período do texto seria dispensado, sem prejuízo do sentido original e da correção gramatical do texto, caso o vocábulo “assim” fosse deslocado para o início do período, da seguinte maneira: Assim permanece uma empresa (...). 

  • Certo
  • Errado
45

Texto CB1A1-II 


        Há 70 anos, em 3 de outubro de 1953, era criada a PETROBRÁS, uma empresa estatal que detinha o monopólio da prospecção e exploração do petróleo no território brasileiro. A criação da empresa foi fruto da campanha “O petróleo é nosso”, iniciada após a eleição de Getúlio Vargas para seu segundo período na Presidência.


        Sete décadas após sua criação, ficaram para trás o acento agudo e o foco exclusivo no território brasileiro. A PETROBRAS do século XXI opera em 14 países, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados, e ganhou reputação internacional no desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas. Ficou para trás também o caráter 100% estatal. Atualmente, a PETROBRAS está organizada como sociedade de economia mista, submete-se às regras gerais da administração pública e não mais detém o monopólio da exploração do petróleo em território nacional. Seu papel, no entanto, vai além da obtenção de lucro e envolve aspectos como geração de emprego e renda, além da promoção do desenvolvimento local nos lugares onde instala suas unidades e empreendimentos. Estes, muitas vezes, se situam em regiões remotas, que não despertam o apetite de companhias privadas. Permanece, assim, uma empresa estratégica para diversos aspectos do desenvolvimento econômico do país.


Renato Coelho. Jornal da UNESP, 3/10/2023 (com adaptações). 

Considerando ainda os aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item seguinte. 
No primeiro período do texto, o trecho “que detinha o monopólio” poderia ser reescrito como: cujo monopólio tinha, mantendo-se a correção gramatical do texto. 

  • Certo
  • Errado
46

Texto CB1A1-II 


        Há 70 anos, em 3 de outubro de 1953, era criada a PETROBRÁS, uma empresa estatal que detinha o monopólio da prospecção e exploração do petróleo no território brasileiro. A criação da empresa foi fruto da campanha “O petróleo é nosso”, iniciada após a eleição de Getúlio Vargas para seu segundo período na Presidência.


        Sete décadas após sua criação, ficaram para trás o acento agudo e o foco exclusivo no território brasileiro. A PETROBRAS do século XXI opera em 14 países, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados, e ganhou reputação internacional no desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas. Ficou para trás também o caráter 100% estatal. Atualmente, a PETROBRAS está organizada como sociedade de economia mista, submete-se às regras gerais da administração pública e não mais detém o monopólio da exploração do petróleo em território nacional. Seu papel, no entanto, vai além da obtenção de lucro e envolve aspectos como geração de emprego e renda, além da promoção do desenvolvimento local nos lugares onde instala suas unidades e empreendimentos. Estes, muitas vezes, se situam em regiões remotas, que não despertam o apetite de companhias privadas. Permanece, assim, uma empresa estratégica para diversos aspectos do desenvolvimento econômico do país.


Renato Coelho. Jornal da UNESP, 3/10/2023 (com adaptações). 

A respeito dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item que se segue. 


É correto concluir das informações do texto que as atividades da PETROBRAS no exterior diminuíram o impacto da empresa no Brasil, o que levou à sua privatização. 

  • Certo
  • Errado
47

Texto CB1A1-II 


        Há 70 anos, em 3 de outubro de 1953, era criada a PETROBRÁS, uma empresa estatal que detinha o monopólio da prospecção e exploração do petróleo no território brasileiro. A criação da empresa foi fruto da campanha “O petróleo é nosso”, iniciada após a eleição de Getúlio Vargas para seu segundo período na Presidência.


        Sete décadas após sua criação, ficaram para trás o acento agudo e o foco exclusivo no território brasileiro. A PETROBRAS do século XXI opera em 14 países, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados, e ganhou reputação internacional no desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas. Ficou para trás também o caráter 100% estatal. Atualmente, a PETROBRAS está organizada como sociedade de economia mista, submete-se às regras gerais da administração pública e não mais detém o monopólio da exploração do petróleo em território nacional. Seu papel, no entanto, vai além da obtenção de lucro e envolve aspectos como geração de emprego e renda, além da promoção do desenvolvimento local nos lugares onde instala suas unidades e empreendimentos. Estes, muitas vezes, se situam em regiões remotas, que não despertam o apetite de companhias privadas. Permanece, assim, uma empresa estratégica para diversos aspectos do desenvolvimento econômico do país.


Renato Coelho. Jornal da UNESP, 3/10/2023 (com adaptações). 

A respeito dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item que se segue. 


Os vocábulos “Estes” e “que”, empregados no penúltimo período do texto, retomam termos distintos. 

  • Certo
  • Errado
48

Texto CB1A1-II 


        Há 70 anos, em 3 de outubro de 1953, era criada a PETROBRÁS, uma empresa estatal que detinha o monopólio da prospecção e exploração do petróleo no território brasileiro. A criação da empresa foi fruto da campanha “O petróleo é nosso”, iniciada após a eleição de Getúlio Vargas para seu segundo período na Presidência.


        Sete décadas após sua criação, ficaram para trás o acento agudo e o foco exclusivo no território brasileiro. A PETROBRAS do século XXI opera em 14 países, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados, e ganhou reputação internacional no desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas. Ficou para trás também o caráter 100% estatal. Atualmente, a PETROBRAS está organizada como sociedade de economia mista, submete-se às regras gerais da administração pública e não mais detém o monopólio da exploração do petróleo em território nacional. Seu papel, no entanto, vai além da obtenção de lucro e envolve aspectos como geração de emprego e renda, além da promoção do desenvolvimento local nos lugares onde instala suas unidades e empreendimentos. Estes, muitas vezes, se situam em regiões remotas, que não despertam o apetite de companhias privadas. Permanece, assim, uma empresa estratégica para diversos aspectos do desenvolvimento econômico do país.


Renato Coelho. Jornal da UNESP, 3/10/2023 (com adaptações). 

A respeito dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item que se segue. 
No quarto período do segundo parágrafo, a forma verbal “submete-se” poderia ser substituída pela locução deve respeitar, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto. 

  • Certo
  • Errado
49

Texto CB1A1-I 


        Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.


        Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.


        No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.


        Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos. 


João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.

In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,

n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações). 


    



Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item. 


No primeiro período do último parágrafo, a forma verbal “têm” está flexionada na terceira pessoa do plural porque estabelece concordância tanto com “países” quanto com “Brasil”. 

  • Certo
  • Errado
50

Texto CB1A1-I 


        Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.


        Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.


        No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.


        Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos. 


João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.

In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,

n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações). 


    



Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item. 


No penúltimo período do texto, o verbo “obrigar” rege dois complementos: “a economia global” e “a convocar outras fontes de energia”. 

  • Certo
  • Errado
51

Texto CB1A1-I 


        Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.


        Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.


        No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.


        Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos. 


João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.

In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,

n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações). 


    



Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item. 


No último período do segundo parágrafo, a próclise do pronome “se” justifica-se pela presença do vocábulo “não”. 

  • Certo
  • Errado
52

Texto CB1A1-I 


        Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.


        Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.


        No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.


        Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos. 


João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.

In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,

n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações). 


    



Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item. 


A correção gramatical e a coerência do texto seriam mantidas caso o trecho “nos vem à mente” (primeiro período do segundo parágrafo) fosse reescrito da seguinte maneira: vem a nossa mente

  • Certo
  • Errado
53

Texto CB1A1-I 


        Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.


        Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.


        No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.


        Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos. 


João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.

In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,

n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações). 


    



Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item. 


No segundo período do último parágrafo, a forma verbal “cabe” estabelece concordância com o termo “reflexão”. 




  • Certo
  • Errado
54

Texto CB1A1-I 


        Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.


        Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.


        No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.


        Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos. 


João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.

In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,

n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações). 


    



Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item. 


No segundo parágrafo, poderia ser evitada a repetição da palavra “conflitos” se o trecho “Reduzir esses conflitos” fosse reescrito como Reduzir-lhes, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto. 

  • Certo
  • Errado
55

Texto CB1A1-I 


        Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.


        Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.


        No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.


        Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos. 


João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.

In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,

n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações). 


    



Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item. 


O emprego da vírgula logo após “moderna” (último período do primeiro parágrafo) é facultativo. 

  • Certo
  • Errado
56

Texto CB1A1-I 


        Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.


        Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.


        No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.


        Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos. 


João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.

In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,

n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações). 


    



Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item. 


No segundo período do segundo parágrafo, o vocábulo “pois” poderia ser substituído por porque, mantendo-se a correção gramatical do texto. 

  • Certo
  • Errado
57

Texto CB1A1-I 


        Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.


        Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.


        No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.


        Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos. 


João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.

In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,

n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações). 


    



Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item. 
A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados caso o segmento “em 1990-1991” (segundo parágrafo) fosse reescrito da seguinte maneira: no período de 1990 há 1991.

  • Certo
  • Errado
58

Texto CB1A1-I 


        Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.


        Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.


        No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.


        Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos. 


João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.

In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,

n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações). 


    



Acerca dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.


Conforme a perspectiva defendida no texto, a questão petrolífera é o cerne da origem dos conflitos entre nações que ainda ocorrem em diferentes regiões do mundo. 

  • Certo
  • Errado
59

Texto CB1A1-I 


        Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.


        Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.


        No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.


        Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos. 


João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.

In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,

n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações). 


    



Acerca dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.


No terceiro parágrafo, a expressão “dia a dia” poderia ser grafada como dia-a-dia, sem prejuízo da correção do texto, pois as duas formas são admitidas pela ortografia oficial em vigor. 

  • Certo
  • Errado
60

Texto CB1A1-I 


        Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.


        Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.


        No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.


        Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos. 


João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.

In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,

n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações). 


    



Acerca dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.
O segmento “por onde” (último período do primeiro parágrafo) poderia ser substituído por pelas quais, sem prejuízo da correção gramatical e do sentido do texto. 

  • Certo
  • Errado