Resolver o Simulado FURB

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Ciências

1

A energia pode ser definida como a capacidade da matéria de realizar trabalho. A energia pode ser classificada em energia cinética e energia potencial. A energia potencial resulta da posição de um objeto e inclui:

  • A Energia térmica das partículas (átomos, íons e moléculas).
  • B Energia mecânica de objetos macroscópicos com o carro em movimento.
  • C Energia gravitacional, resultante das atrações entre os elétrons e os núcleos atômicos nas moléculas.
  • D Energia eletrostática, que resulta da pequena distância que separa os íons positivos (cátions) dos íons negativos (ânions).
  • E Energia elástica dos elétrons que se movem do ânodo para o cátodo.
2

Imagine-se em um skate, fazendo força contra uma parede. Acaba acontecendo de você se mover para trás.
Qual a explicação física para esse acontecimento?

  • A A parede exerce uma força com mesma intensidade e no mesmo sentido sobre você, assim, você é projetado para frente.
  • B Você exerce uma força com diferente intensidade, mas no mesmo sentido sobre a parede, por esse motivo ocorre o seu deslocamento para frente.
  • C A parede exerce uma força que apresenta a mesma intensidade e sentido oposto sobre você, por esse motivo, você é empurrado para trás.
  • D Você exerce uma força com a mesma intensidade e no mesmo sentido sobre a parede, por esse motivo, você se move.
  • E A parede exerce uma força com diferente intensidade e no mesmo sentido sobre você, assim, você é empurrado para trás.
3

Segundo um ditado popular, um raio não cai duas vezes em um mesmo lugar, entretanto, essa informação está incorreta. Existe um exemplo: a estátua do Cristo Redentor localizada no topo do morro do Corcovado na cidade do Rio de Janeiro (RJ) atrai cerca de dois milhões de turistas a cada ano e é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Devido ao seu tamanho e ao fato de estar no topo de uma montanha de 710 metros, o Cristo Redentor é frequentemente atingido por raios. Os para-raios auxiliam na prevenção para que a maioria dos raios não caia diretamente sobre a sua superfície, apesar dessas medidas de segurança, em média, a estátua é atingida cerca de seis vezes por ano.
Fonte: Medeiros, D.S.F.; Souza, P.V.S.; Saba, M.M.F. A física dos relâmpagos - uma sequência didática refenciada na aprendizagem significativa de Ausubel. Lat. Am. J. Phys. Educ. Vol. 13, N°. 1, 2019.
Os raios são fenômenos naturais que despertam o interesse humano, portanto, sobre esse assunto, assinale a alternativa correta:

  • A A corrente elétrica produzida pelo relâmpago gera um aquecimento brusco e expansão supersônica do ar, produzindo uma forte pressão que dá origem a uma onda de choque que gera um som: o trovão.
  • B Durante as tempestades com raios, ocorre uma diminuição do campo elétrico, mantendo a rigidez dielétrica do ar, havendo, portanto, uma manutenção da capacidade de isolamento do ar.
  • C Existe apenas um tipo de relâmpago, aquele que toca o solo, também chamado de raio.
  • D Os raios podem ser classificados segundo a sua polaridade, entretanto, eles apresentam uma singularidade, pois os raios negativos transferem cargas positivas para o solo, ao passo que os raios positivos transferem cargas negativas ao solo.
  • E Os raios sempre e somente seguem uma trajetória linear e descendente no sentido nuvem-solo.
4

A termologia é a área da física que tem entre seus conceitos fundamentais a temperatura e o calor, não obstante, é frequente que os dois sejam utilizados de maneira indiscriminada na vida cotidiana. Com relação aos conceitos mencionados, afirma-se:
I- A temperatura corresponde à medida da energia cinética das moléculas da matéria. II- O calor é a energia transferida entre sistemas ou corpos devido a uma diferença de temperatura entre eles. III- A unidade de medida mais utilizada para o calor é a caloria (cal), porém a do sistema internacional é o Joule (J). IV- Os graus Kelvin (K) correspondem à unidade de medida no Sistema Internacional para a temperatura. V- A medição do calor se faz com os termômetros.
Assinale a alternativa correta:

  • A Apenas as afirmativas I, II, IV e V estão corretas.
  • B Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
  • C Apenas as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
  • D Apenas as afirmativas II e V estão corretas.
  • E Apenas a afirmativa V está correta.
5

Tendo em conta que a densidade depende do volume e que o volume é uma grandeza física que varia de maneira direta com a temperatura e de maneira inversa com a pressão, é correto afirmar que:

  • A Um mergulhador na praia é menos denso que submerso a 20m de profundidade.
  • B Uma vaca em Ouro Preto (MG) produz menos leite que uma vaca em Santa Maria (RS).
  • C O álcool é mais volátil nos dias quentes que nos dias frios.
  • D A densidade é uma propriedade dos corpos difícil de medir.
  • E O densímetro é um aparelho que permite medir a densidade dos corpos.
6

A matéria é formada por átomos de diferentes elementos químicos, os quais se caracterizam por um número atômico. Associe os termos da primeira coluna com as suas definições ou características, na segunda coluna:
Primeira coluna: Segunda coluna: 1- Átomos ( ) Movem-se na eletrosfera 2- Elétrons ( ) Caracterizam-se por ter brilho e a tendência a formar cátions. 3- Isótopos ( ) São quimicamente neutros. 4- Períodos ( ) Estão constituídos por prótons, nêutrons e elétrons. 5- Elementos químicos ( ) Correspondem a átomos carregados. 6- Gases nobres ( ) Indicam a quantidade de níveis que os átomos de um elemento apresentam. 7- Íons ( ) São identificados pelo número de massa (A). 8- Metais ( ) Podem ser metais ou não metais.
Assinale a alternativa apresenta a correta associação entre as colunas:

  • A 2 – 8 – 6 – 1 – 7 – 4 – 3 – 5.
  • B 1 – 4 – 2 – 3 – 8 – 6 – 5 – 7.
  • C 1 – 8 – 6 – 4 – 7 – 2 – 3 – 5.
  • D 2 – 3 – 7 – 8 – 5 – 6 – 1 – 4.
  • E 2 – 8 – 1 – 6 – 3 – 4 – 7 – 5.
7

Considere as afirmativas relacionadas às substâncias químicas e misturas e registre V, para verdadeiro, e F, para falso:
( ) A decantação é um método de separação de misturas heterogêneas que faz uso das densidades diferentes de seus componentes. ( ) A água destilada se obtém mediante um processo de destilação de água não pura. ( ) O petróleo é um mistura de milhares de materiais que precisa passar por um processo de destilação fracionada para poder ser utilizado. ( ) A tinta acrílica corresponde a um tipo de mistura homogênea chamada coloide. ( ) A substância destilada corresponde a uma substância simples.
Assinale a alternativa com a sequência correta:

  • A F – V – F – V – F.
  • B V – V – V – F – F.
  • C V – V – V– V – F.
  • D F – V – F – V – V.
  • E V – F – V – F – V.

Português

8
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos

O Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente (PNUMA) e a presidência do Comitê de Negociação Intergovernamental (INC) divulgaram o rascunho zero do Tratado Global de Plásticos no último mês. Este texto será objeto de discussão entre governos de todo o mundo em Nairobi, Quênia, de 13 a 19 de novembro deste ano, marcando a terceira rodada de negociações com o objetivo de criar um instrumento global de combate à poluição plástica até o final de 2024.

A versão inicial do documento, que será examinada por mais de 175 países, contém elementos significativos para reduzir o uso de plásticos. No entanto, muitos acreditam que ele não vai longe o suficiente e carece de metas mais ambiciosas, consideradas essenciais para a realização de um futuro livre de plástico.

Graham Forbes, líder da campanha global de plásticos do Greenpeace EUA, destaca a necessidade de mais progresso por parte dos governos para criar um tratado robusto que feche a "torneira tóxica do plástico". Ele enfatiza que o Tratado Global de Plásticos deve reduzir a produção de plástico em pelo menos 75% para limitar o aquecimento global a 1,5°C, bem como para proteger comunidades, a saúde humana e a biodiversidade.

O Greenpeace insta o tratado a priorizar uma transição justa para uma economia de baixo carbono baseada na reutilização e a desencorajar a exploração de petróleo e gás como matérias-primas para plásticos. A responsabilização da indústria que lucra com a poluição plástica também é essencial, com um apelo para que grandes marcas, varejistas e empresas de alimentos invistam em modelos de reutilização e reabastecimento.

Além disso, a organização exige que o tratado inclua ações e metas baseadas no respeito aos direitos humanos e no combate às desigualdades.

Há ainda tempo para agir, visto que a terceira rodada de negociações (INC3) ocorrerá em dois meses. Portanto, uma janela de oportunidade permanece aberta para pressionar os governos a comprometerem-se com um Tratado Global de Plásticos sólido e ambicioso.

Dado o impacto abrangente e crescente da poluição plástica em nossa saúde pública e no meio ambiente, a urgência é evidente. Se o setor de combustíveis fósseis conseguir influenciar o processo de elaboração do tratado para enfraquecê-lo, as consequências serão severas, conforme alertado em um relatório do PNUMA, que prevê um triplo aumento na produção de plásticos até 2060 se as tendências atuais persistirem.

Retirado e adaptado de: REDAÇÃO. ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos, mas ainda é necessário compor metas mais ambiciosas. Pensamento Verde.

Disponível em: https://www.pensamentoverde.com.br/agenda-verde/onu-divulga-versa o-preliminar-do-tratado-global-de-plasticos-mas-ainda-e-necessario-co mpor-metas-mais-ambiciosas/ Acesso em: 29 out., 2023.

A partir da leitura do texto "ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos", analise as afirmações a seguir:
I.Embora o Tratado Global de Plásticos apresente metas e ações importantes, ele ainda precisa ser aprofundado. II.Além de aspectos mais restritos no que diz respeito aos plásticos, é necessário incluir metas e ações que toquem nos direitos humanos. III.Graham Forbes defende que o Tratado deve diminuir um quarto da produção de plástico para limitar o aquecimento global. V.As ações do Greenpeace caminham para uma proposição de economia de baixo carbono. V.O Tratado Global de Plásticos divulgará ações e metas que devem ser colocadas em prática até o final de 2024.
É correto o que se afirma em:

  • A III, IV e V, apenas.
  • B I, II e IV, apenas.
  • C I e II, apenas.
  • D I, II, III, IV e V.
  • E III e V, apenas.
9
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos

O Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente (PNUMA) e a presidência do Comitê de Negociação Intergovernamental (INC) divulgaram o rascunho zero do Tratado Global de Plásticos no último mês. Este texto será objeto de discussão entre governos de todo o mundo em Nairobi, Quênia, de 13 a 19 de novembro deste ano, marcando a terceira rodada de negociações com o objetivo de criar um instrumento global de combate à poluição plástica até o final de 2024.

A versão inicial do documento, que será examinada por mais de 175 países, contém elementos significativos para reduzir o uso de plásticos. No entanto, muitos acreditam que ele não vai longe o suficiente e carece de metas mais ambiciosas, consideradas essenciais para a realização de um futuro livre de plástico.

Graham Forbes, líder da campanha global de plásticos do Greenpeace EUA, destaca a necessidade de mais progresso por parte dos governos para criar um tratado robusto que feche a "torneira tóxica do plástico". Ele enfatiza que o Tratado Global de Plásticos deve reduzir a produção de plástico em pelo menos 75% para limitar o aquecimento global a 1,5°C, bem como para proteger comunidades, a saúde humana e a biodiversidade.

O Greenpeace insta o tratado a priorizar uma transição justa para uma economia de baixo carbono baseada na reutilização e a desencorajar a exploração de petróleo e gás como matérias-primas para plásticos. A responsabilização da indústria que lucra com a poluição plástica também é essencial, com um apelo para que grandes marcas, varejistas e empresas de alimentos invistam em modelos de reutilização e reabastecimento.

Além disso, a organização exige que o tratado inclua ações e metas baseadas no respeito aos direitos humanos e no combate às desigualdades.

Há ainda tempo para agir, visto que a terceira rodada de negociações (INC3) ocorrerá em dois meses. Portanto, uma janela de oportunidade permanece aberta para pressionar os governos a comprometerem-se com um Tratado Global de Plásticos sólido e ambicioso.

Dado o impacto abrangente e crescente da poluição plástica em nossa saúde pública e no meio ambiente, a urgência é evidente. Se o setor de combustíveis fósseis conseguir influenciar o processo de elaboração do tratado para enfraquecê-lo, as consequências serão severas, conforme alertado em um relatório do PNUMA, que prevê um triplo aumento na produção de plásticos até 2060 se as tendências atuais persistirem.

Retirado e adaptado de: REDAÇÃO. ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos, mas ainda é necessário compor metas mais ambiciosas. Pensamento Verde.

Disponível em: https://www.pensamentoverde.com.br/agenda-verde/onu-divulga-versa o-preliminar-do-tratado-global-de-plasticos-mas-ainda-e-necessario-co mpor-metas-mais-ambiciosas/ Acesso em: 29 out., 2023.

Sobre o gênero e o tipo textuais do texto "ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos", analise as afirmações a seguir e a relação proposta entre elas:
I. O texto pertence ao gênero notícia, que objetiva informar sobre acontecimentos recentes e cotidianos que ocorreram e têm relevância e impacto para a sociedade.
PORQUE
II. O tipo textual predominante no texto é o injuntivo, que consiste em uma elaboração para determinar ações.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

  • A A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
  • B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
  • C As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
  • D As asserções I e II são proposições falsas.
  • E A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
10
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos

O Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente (PNUMA) e a presidência do Comitê de Negociação Intergovernamental (INC) divulgaram o rascunho zero do Tratado Global de Plásticos no último mês. Este texto será objeto de discussão entre governos de todo o mundo em Nairobi, Quênia, de 13 a 19 de novembro deste ano, marcando a terceira rodada de negociações com o objetivo de criar um instrumento global de combate à poluição plástica até o final de 2024.

A versão inicial do documento, que será examinada por mais de 175 países, contém elementos significativos para reduzir o uso de plásticos. No entanto, muitos acreditam que ele não vai longe o suficiente e carece de metas mais ambiciosas, consideradas essenciais para a realização de um futuro livre de plástico.

Graham Forbes, líder da campanha global de plásticos do Greenpeace EUA, destaca a necessidade de mais progresso por parte dos governos para criar um tratado robusto que feche a "torneira tóxica do plástico". Ele enfatiza que o Tratado Global de Plásticos deve reduzir a produção de plástico em pelo menos 75% para limitar o aquecimento global a 1,5°C, bem como para proteger comunidades, a saúde humana e a biodiversidade.

O Greenpeace insta o tratado a priorizar uma transição justa para uma economia de baixo carbono baseada na reutilização e a desencorajar a exploração de petróleo e gás como matérias-primas para plásticos. A responsabilização da indústria que lucra com a poluição plástica também é essencial, com um apelo para que grandes marcas, varejistas e empresas de alimentos invistam em modelos de reutilização e reabastecimento.

Além disso, a organização exige que o tratado inclua ações e metas baseadas no respeito aos direitos humanos e no combate às desigualdades.

Há ainda tempo para agir, visto que a terceira rodada de negociações (INC3) ocorrerá em dois meses. Portanto, uma janela de oportunidade permanece aberta para pressionar os governos a comprometerem-se com um Tratado Global de Plásticos sólido e ambicioso.

Dado o impacto abrangente e crescente da poluição plástica em nossa saúde pública e no meio ambiente, a urgência é evidente. Se o setor de combustíveis fósseis conseguir influenciar o processo de elaboração do tratado para enfraquecê-lo, as consequências serão severas, conforme alertado em um relatório do PNUMA, que prevê um triplo aumento na produção de plásticos até 2060 se as tendências atuais persistirem.

Retirado e adaptado de: REDAÇÃO. ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos, mas ainda é necessário compor metas mais ambiciosas. Pensamento Verde.

Disponível em: https://www.pensamentoverde.com.br/agenda-verde/onu-divulga-versa o-preliminar-do-tratado-global-de-plasticos-mas-ainda-e-necessario-co mpor-metas-mais-ambiciosas/ Acesso em: 29 out., 2023.

Analise o trecho a seguir, retirado de "ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos":
O Greenpeace insta o tratado a priorizar uma transição justa para uma economia de baixo carbono baseada na reutilização e a desencorajar a exploração de petróleo e gás como matérias-primas para plásticos.
Assinale a alternativa que pode substituir a palavra em destaque no trecho sem prejuízos de valor:

  • A ameaça de modo específico
  • B publica vigorosamente
  • C persiste insistentemente
  • D solicita de forma urgente
  • E discute veementemente
11
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos

O Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente (PNUMA) e a presidência do Comitê de Negociação Intergovernamental (INC) divulgaram o rascunho zero do Tratado Global de Plásticos no último mês. Este texto será objeto de discussão entre governos de todo o mundo em Nairobi, Quênia, de 13 a 19 de novembro deste ano, marcando a terceira rodada de negociações com o objetivo de criar um instrumento global de combate à poluição plástica até o final de 2024.

A versão inicial do documento, que será examinada por mais de 175 países, contém elementos significativos para reduzir o uso de plásticos. No entanto, muitos acreditam que ele não vai longe o suficiente e carece de metas mais ambiciosas, consideradas essenciais para a realização de um futuro livre de plástico.

Graham Forbes, líder da campanha global de plásticos do Greenpeace EUA, destaca a necessidade de mais progresso por parte dos governos para criar um tratado robusto que feche a "torneira tóxica do plástico". Ele enfatiza que o Tratado Global de Plásticos deve reduzir a produção de plástico em pelo menos 75% para limitar o aquecimento global a 1,5°C, bem como para proteger comunidades, a saúde humana e a biodiversidade.

O Greenpeace insta o tratado a priorizar uma transição justa para uma economia de baixo carbono baseada na reutilização e a desencorajar a exploração de petróleo e gás como matérias-primas para plásticos. A responsabilização da indústria que lucra com a poluição plástica também é essencial, com um apelo para que grandes marcas, varejistas e empresas de alimentos invistam em modelos de reutilização e reabastecimento.

Além disso, a organização exige que o tratado inclua ações e metas baseadas no respeito aos direitos humanos e no combate às desigualdades.

Há ainda tempo para agir, visto que a terceira rodada de negociações (INC3) ocorrerá em dois meses. Portanto, uma janela de oportunidade permanece aberta para pressionar os governos a comprometerem-se com um Tratado Global de Plásticos sólido e ambicioso.

Dado o impacto abrangente e crescente da poluição plástica em nossa saúde pública e no meio ambiente, a urgência é evidente. Se o setor de combustíveis fósseis conseguir influenciar o processo de elaboração do tratado para enfraquecê-lo, as consequências serão severas, conforme alertado em um relatório do PNUMA, que prevê um triplo aumento na produção de plásticos até 2060 se as tendências atuais persistirem.

Retirado e adaptado de: REDAÇÃO. ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos, mas ainda é necessário compor metas mais ambiciosas. Pensamento Verde.

Disponível em: https://www.pensamentoverde.com.br/agenda-verde/onu-divulga-versa o-preliminar-do-tratado-global-de-plasticos-mas-ainda-e-necessario-co mpor-metas-mais-ambiciosas/ Acesso em: 29 out., 2023.

Analise a sintaxe do período a seguir, retirado de "ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos":
A responsabilização da indústria que lucra com a poluição plástica também é essencial, com um apelo para que grandes marcas, varejistas e empresas de alimentos invistam em modelos de reutilização e reabastecimento.
Analise as afirmações a seguir. Marque V, para verdadeiras, e F, para falsas:
(__)O período pode ser classificado como composto por coordenação. (__)"Grandes marcas, varejistas e empresas" exerce a função de sujeito simples da oração principal. (__)"Essencial" exerce a função de predicativo do objeto. (__)O período apresenta uma conjunção subordinativa final.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:

  • A V − F − V − F
  • B V − F − F − F
  • C F − F − F − V
  • D V − V − V − F
  • E F − V − F − V
12
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos

O Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente (PNUMA) e a presidência do Comitê de Negociação Intergovernamental (INC) divulgaram o rascunho zero do Tratado Global de Plásticos no último mês. Este texto será objeto de discussão entre governos de todo o mundo em Nairobi, Quênia, de 13 a 19 de novembro deste ano, marcando a terceira rodada de negociações com o objetivo de criar um instrumento global de combate à poluição plástica até o final de 2024.

A versão inicial do documento, que será examinada por mais de 175 países, contém elementos significativos para reduzir o uso de plásticos. No entanto, muitos acreditam que ele não vai longe o suficiente e carece de metas mais ambiciosas, consideradas essenciais para a realização de um futuro livre de plástico.

Graham Forbes, líder da campanha global de plásticos do Greenpeace EUA, destaca a necessidade de mais progresso por parte dos governos para criar um tratado robusto que feche a "torneira tóxica do plástico". Ele enfatiza que o Tratado Global de Plásticos deve reduzir a produção de plástico em pelo menos 75% para limitar o aquecimento global a 1,5°C, bem como para proteger comunidades, a saúde humana e a biodiversidade.

O Greenpeace insta o tratado a priorizar uma transição justa para uma economia de baixo carbono baseada na reutilização e a desencorajar a exploração de petróleo e gás como matérias-primas para plásticos. A responsabilização da indústria que lucra com a poluição plástica também é essencial, com um apelo para que grandes marcas, varejistas e empresas de alimentos invistam em modelos de reutilização e reabastecimento.

Além disso, a organização exige que o tratado inclua ações e metas baseadas no respeito aos direitos humanos e no combate às desigualdades.

Há ainda tempo para agir, visto que a terceira rodada de negociações (INC3) ocorrerá em dois meses. Portanto, uma janela de oportunidade permanece aberta para pressionar os governos a comprometerem-se com um Tratado Global de Plásticos sólido e ambicioso.

Dado o impacto abrangente e crescente da poluição plástica em nossa saúde pública e no meio ambiente, a urgência é evidente. Se o setor de combustíveis fósseis conseguir influenciar o processo de elaboração do tratado para enfraquecê-lo, as consequências serão severas, conforme alertado em um relatório do PNUMA, que prevê um triplo aumento na produção de plásticos até 2060 se as tendências atuais persistirem.

Retirado e adaptado de: REDAÇÃO. ONU divulga versão preliminar do Tratado Global de Plásticos, mas ainda é necessário compor metas mais ambiciosas. Pensamento Verde.

Disponível em: https://www.pensamentoverde.com.br/agenda-verde/onu-divulga-versa o-preliminar-do-tratado-global-de-plasticos-mas-ainda-e-necessario-co mpor-metas-mais-ambiciosas/ Acesso em: 29 out., 2023.

Assinale a alternativa correta no que diz respeito à concordância:

  • A É proibido a eleição de medidas contra o meio ambiente.
  • B É necessário a iniciativa pelo meio ambiente.
  • C É necessária a iniciativa de grandes empresas no combate ao uso de plástico.
  • D Em assuntos como o meio ambiente, é necessária atenção.
  • E É precisa ética para tratar de aspectos ambientais.
13

O Texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 15.

Texto 1:

Crise nos programas de licenciatura

Uma medida paliativa vem ocorrendo com frequência cada vez maior em escolas públicas e privadas de todo o país. Muitos estudantes estão finalizando o ano letivo de 2023 sem ter tido aulas de física ou sociologia com professores habilitados para ministrar essas disciplinas. Diante da ausência de candidatos para ocupar as docências, as escolas improvisam e colocam profissionais formados em outras áreas para suprir lacunas no ensino fundamental II e no ensino médio. A medida tem se repetido em diferentes estados e municípios brasileiros, como mostram dados de estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): em Pernambuco, por exemplo, apenas 32,4% das docências em física no ensino médio são ministradas por licenciados na disciplina, enquanto no Tocantins o valor equivalente para a área de sociologia é de 5,4%. Indicativo da falta de interesse dos jovens em seguir carreira no magistério, o número de concluintes de licenciaturas em áreas específicas passou de 123 mil em 2010 para 111 mil em 2021. Esse conjunto de dados indica que o país vivencia um quadro de apagão de professores. Para reverter esse cenário, pesquisadores fazem apelo e defendem a urgência da criação de políticas de valorização da carreira docente e a adoção de reformulações curriculares.

“O apagão das licenciaturas é uma realidade que nos preocupa”, afirma Marcia Serra Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As licenciaturas em áreas específicas são cursos superiores que habilitam os concluintes a dar aulas nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio na área do conhecimento em que se formaram. Dados do último Censo da Educação Superior do Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), divulgados no ano passado, mostram que desde 2014 a quantidade de ingressantes em licenciaturas presenciais está caindo, assim como ocorre em cursos a distância desde 2021. “As áreas mais preocupantes são as de ciências sociais, música, filosofia e artes, que apresentaram as menores quantidades de matrículas em 2021, e as de física, matemática e química, que registraram as maiores taxas de desistência acumulada na última década”, assinala Ferreira.

Dados do Inep disponíveis no Painel de Monitoramento do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que, em 2022, cerca de 59,9% das docências do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e de 67,6% daquelas oferecidas no ensino médio eram ministradas por professores qualificados na área do conhecimento. Ao analisar os números, o pedagogo e professor de educação física Marcos Neira, pró-reitor adjunto de Graduação da Universidade de São Paulo (USP), comenta que a situação é diferente em cada área do conhecimento. “Por um lado, a média nacional mostra que 85% dos docentes de educação física são licenciados na disciplina, enquanto os percentuais equivalentes para sociologia e línguas estrangeiras são de 40% e 46%, respectivamente. Ou seja, os problemas podem ser maiores ou menores, conforme a área do conhecimento e também são diferentes em cada estado”, destaca Neira, que atualmente desenvolve pesquisa com financiamento da FAPESP sobre reorientações curriculares na disciplina de educação física.

A falta de formação adequada do professor pode causar impactos no processo de aprendizagem dos alunos, conforme identificou Matheus Monteiro Nascimento, físico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em pesquisa realizada em 2018. De acordo com o pesquisador, na ausência de docentes licenciados em física, quem acaba oferecendo a disciplina nas escolas, geralmente, são profissionais da área de matemática. “Com isso, observamos que a abordagem da disciplina tende a privilegiar o formalismo matemático”, comenta. Ou seja, no lugar de tratar de conhecimentos de mecânica, eletricidade e magnetismo por meio de abordagens fenomenológicas, conceituais e experimentais, os professores acabam trabalhando os assuntos em sala de aula apenas por meio de operações matemáticas e equações sem relação direta com a realidade do aluno. “O formalismo matemático é, justamente, o elemento da disciplina de física que mais prejudica o interesse de estudantes por essa área do conhecimento”, considera Nascimento.

Preocupados em mensurar se as defasagens poderiam ser sanadas com a contratação de profissionais graduados em licenciaturas no Brasil nos últimos anos, pesquisadores do Inep realizaram, em setembro, estudo no qual olharam para as carências de escolas públicas e privadas nos anos finais do ensino fundamental e médio. “Se todos os licenciados de 2010 a 2021 ministrassem aulas na disciplina em que se formaram nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em 2022, ainda assim o país teria dificuldades para suprir a demanda por docentes de artes em 15 estados, física em cinco, sociologia em três, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira e geografia em um”, contabiliza Alvana Bof, uma das autoras da pesquisa. Além disso, o estudo avaliou se a quantidade de licenciados de 2019 a 2021 seria suficiente para suprir todas as docências que, em 2022, estavam sendo oferecidas por professores sem formação adequada. Foi constatado que faltariam docentes de artes em 18 estados, física em 16 estados, língua estrangeira em 15, filosofia e sociologia em 11, matemática em 10, biologia, ciências e geografia em 8, língua portuguesa em 5, história e química em 2 e educação física em um estado. “Os resultados indicam que já vivemos um apagão de professores em diferentes estados e disciplinas”, reitera Bof, licenciada em letras e com doutorado em educação.

Outro autor do trabalho, o sociólogo do Inep Luiz Carlos Zalaf Caseiro, esclarece que o cenário de falta de professores não está relacionado com falta de vagas em cursos de licenciaturas. “Em 2021, o país teve 2,8 milhões de vagas disponíveis, das quais somente 300 mil foram preenchidas. Isso significa que 2,5 milhões de vagas ficaram ociosas, sendo grande parte no setor privado e na modalidade de ensino a distância”, relata. Licenciaturas 2 oferecidas no ensino público, na modalidade presencial, também tiveram quantidade significativa de vagas ociosas. “De 2014 a 2019, a taxa de ociosidade de licenciaturas em instituições públicas foi de cerca de 20%, enquanto em 2021 esse percentual subiu para 33%”, informa. Cursos como o de matemática apresentaram situação ainda mais inquietante. “Licenciaturas de matemática em instituições públicas no formato presencial registraram 38% de vagas ociosas em 2021”, destaca Caseiro, comentando que muitas vagas, mesmo quando preenchidas, logo são abandonadas. Além disso, segundo o sociólogo, somente um terço dos estudantes que finalizam as licenciaturas vai atuar na docência; o restante opta por outros caminhos profissionais. O estudo foi desenvolvido a partir do cruzamento de dados relativos a docentes presentes no Censo da Educação Básica e referentes a ingressantes e concluintes em licenciaturas captados pelo Censo da Educação Superior. Ambas as pesquisas são realizadas anualmente pelo Inep para analisar a situação de instituições, alunos e docentes da educação básica e do ensino superior.

Retirado e adaptado de: QUEIRÓS, Christina. Crise nos programas de licenciatura. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02 nov., 2023.

Texto 02

(o primeiro índice é sempre o de maior percentual e o segundo, de menor):

Fonte: BOF, A. M et al. Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais. 2023, no prelo. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02.nov., 2023. Ensino fundamental II Ensino médio 3

A respeito da relação entre o Texto 1 e o Texto 2, analise as afirmações a seguir:


I.Os textos estão relacionados, porque tocam do mesmo assunto, qual seja: índices de professores graduados ou não atuando na educação básica.

II.Para compreender o Texto 2, é essencial antes ter lido o Texto 1, pois este apresenta o contexto no qual se insere o Texto 2.

III.O Texto 2 serve como exemplificação para o Texto 1.

IV.Embora estejam relacionados, podemos afirmar que o Texto 1 e o Texto 2 são textos independentes.


É correto o que se afirma em:

  • A I, III e IV, apenas.
  • B II e III, apenas.
  • C II, apenas.
  • D I, II, III e IV.
  • E I e IV, apenas.
14

O Texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 15.

Texto 1:

Crise nos programas de licenciatura

Uma medida paliativa vem ocorrendo com frequência cada vez maior em escolas públicas e privadas de todo o país. Muitos estudantes estão finalizando o ano letivo de 2023 sem ter tido aulas de física ou sociologia com professores habilitados para ministrar essas disciplinas. Diante da ausência de candidatos para ocupar as docências, as escolas improvisam e colocam profissionais formados em outras áreas para suprir lacunas no ensino fundamental II e no ensino médio. A medida tem se repetido em diferentes estados e municípios brasileiros, como mostram dados de estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): em Pernambuco, por exemplo, apenas 32,4% das docências em física no ensino médio são ministradas por licenciados na disciplina, enquanto no Tocantins o valor equivalente para a área de sociologia é de 5,4%. Indicativo da falta de interesse dos jovens em seguir carreira no magistério, o número de concluintes de licenciaturas em áreas específicas passou de 123 mil em 2010 para 111 mil em 2021. Esse conjunto de dados indica que o país vivencia um quadro de apagão de professores. Para reverter esse cenário, pesquisadores fazem apelo e defendem a urgência da criação de políticas de valorização da carreira docente e a adoção de reformulações curriculares.

“O apagão das licenciaturas é uma realidade que nos preocupa”, afirma Marcia Serra Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As licenciaturas em áreas específicas são cursos superiores que habilitam os concluintes a dar aulas nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio na área do conhecimento em que se formaram. Dados do último Censo da Educação Superior do Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), divulgados no ano passado, mostram que desde 2014 a quantidade de ingressantes em licenciaturas presenciais está caindo, assim como ocorre em cursos a distância desde 2021. “As áreas mais preocupantes são as de ciências sociais, música, filosofia e artes, que apresentaram as menores quantidades de matrículas em 2021, e as de física, matemática e química, que registraram as maiores taxas de desistência acumulada na última década”, assinala Ferreira.

Dados do Inep disponíveis no Painel de Monitoramento do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que, em 2022, cerca de 59,9% das docências do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e de 67,6% daquelas oferecidas no ensino médio eram ministradas por professores qualificados na área do conhecimento. Ao analisar os números, o pedagogo e professor de educação física Marcos Neira, pró-reitor adjunto de Graduação da Universidade de São Paulo (USP), comenta que a situação é diferente em cada área do conhecimento. “Por um lado, a média nacional mostra que 85% dos docentes de educação física são licenciados na disciplina, enquanto os percentuais equivalentes para sociologia e línguas estrangeiras são de 40% e 46%, respectivamente. Ou seja, os problemas podem ser maiores ou menores, conforme a área do conhecimento e também são diferentes em cada estado”, destaca Neira, que atualmente desenvolve pesquisa com financiamento da FAPESP sobre reorientações curriculares na disciplina de educação física.

A falta de formação adequada do professor pode causar impactos no processo de aprendizagem dos alunos, conforme identificou Matheus Monteiro Nascimento, físico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em pesquisa realizada em 2018. De acordo com o pesquisador, na ausência de docentes licenciados em física, quem acaba oferecendo a disciplina nas escolas, geralmente, são profissionais da área de matemática. “Com isso, observamos que a abordagem da disciplina tende a privilegiar o formalismo matemático”, comenta. Ou seja, no lugar de tratar de conhecimentos de mecânica, eletricidade e magnetismo por meio de abordagens fenomenológicas, conceituais e experimentais, os professores acabam trabalhando os assuntos em sala de aula apenas por meio de operações matemáticas e equações sem relação direta com a realidade do aluno. “O formalismo matemático é, justamente, o elemento da disciplina de física que mais prejudica o interesse de estudantes por essa área do conhecimento”, considera Nascimento.

Preocupados em mensurar se as defasagens poderiam ser sanadas com a contratação de profissionais graduados em licenciaturas no Brasil nos últimos anos, pesquisadores do Inep realizaram, em setembro, estudo no qual olharam para as carências de escolas públicas e privadas nos anos finais do ensino fundamental e médio. “Se todos os licenciados de 2010 a 2021 ministrassem aulas na disciplina em que se formaram nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em 2022, ainda assim o país teria dificuldades para suprir a demanda por docentes de artes em 15 estados, física em cinco, sociologia em três, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira e geografia em um”, contabiliza Alvana Bof, uma das autoras da pesquisa. Além disso, o estudo avaliou se a quantidade de licenciados de 2019 a 2021 seria suficiente para suprir todas as docências que, em 2022, estavam sendo oferecidas por professores sem formação adequada. Foi constatado que faltariam docentes de artes em 18 estados, física em 16 estados, língua estrangeira em 15, filosofia e sociologia em 11, matemática em 10, biologia, ciências e geografia em 8, língua portuguesa em 5, história e química em 2 e educação física em um estado. “Os resultados indicam que já vivemos um apagão de professores em diferentes estados e disciplinas”, reitera Bof, licenciada em letras e com doutorado em educação.

Outro autor do trabalho, o sociólogo do Inep Luiz Carlos Zalaf Caseiro, esclarece que o cenário de falta de professores não está relacionado com falta de vagas em cursos de licenciaturas. “Em 2021, o país teve 2,8 milhões de vagas disponíveis, das quais somente 300 mil foram preenchidas. Isso significa que 2,5 milhões de vagas ficaram ociosas, sendo grande parte no setor privado e na modalidade de ensino a distância”, relata. Licenciaturas 2 oferecidas no ensino público, na modalidade presencial, também tiveram quantidade significativa de vagas ociosas. “De 2014 a 2019, a taxa de ociosidade de licenciaturas em instituições públicas foi de cerca de 20%, enquanto em 2021 esse percentual subiu para 33%”, informa. Cursos como o de matemática apresentaram situação ainda mais inquietante. “Licenciaturas de matemática em instituições públicas no formato presencial registraram 38% de vagas ociosas em 2021”, destaca Caseiro, comentando que muitas vagas, mesmo quando preenchidas, logo são abandonadas. Além disso, segundo o sociólogo, somente um terço dos estudantes que finalizam as licenciaturas vai atuar na docência; o restante opta por outros caminhos profissionais. O estudo foi desenvolvido a partir do cruzamento de dados relativos a docentes presentes no Censo da Educação Básica e referentes a ingressantes e concluintes em licenciaturas captados pelo Censo da Educação Superior. Ambas as pesquisas são realizadas anualmente pelo Inep para analisar a situação de instituições, alunos e docentes da educação básica e do ensino superior.

Retirado e adaptado de: QUEIRÓS, Christina. Crise nos programas de licenciatura. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02 nov., 2023.

Texto 02

(o primeiro índice é sempre o de maior percentual e o segundo, de menor):

Fonte: BOF, A. M et al. Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais. 2023, no prelo. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02.nov., 2023. Ensino fundamental II Ensino médio 3

Partindo da leitura do Texto 2, analise as afirmações a seguir. Registre V, para verdadeiras, e F, para falsas:


(__)As regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentam os maiores índices de professores licenciados em sua área de atuação, tanto no ensino fundamental II quanto no médio.

(__)Artes é a disciplina que apresenta a maior necessidade de professores licenciados, tanto no ensino fundamental II quanto no médio.

(__)O Sergipe apresenta os melhores índices de professores graduados em humanidades.

(__)Em nenhuma disciplina há coincidência do Estado que apresenta o maior índice de professores licenciados em sua área de atuação no ensino fundamental II e médio.

(__)Em nenhuma disciplina há coincidência do Estado que apresenta o menor índice de professores licenciados em sua área de atuação no ensino fundamental II e médio. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:

  • A V - F - F - V - V
  • B V - V - V - F - F
  • C V - F - F - V - F
  • D F - V - V - F - V
  • E F - F - V - V - F
15

O Texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 15.

Texto 1:

Crise nos programas de licenciatura

Uma medida paliativa vem ocorrendo com frequência cada vez maior em escolas públicas e privadas de todo o país. Muitos estudantes estão finalizando o ano letivo de 2023 sem ter tido aulas de física ou sociologia com professores habilitados para ministrar essas disciplinas. Diante da ausência de candidatos para ocupar as docências, as escolas improvisam e colocam profissionais formados em outras áreas para suprir lacunas no ensino fundamental II e no ensino médio. A medida tem se repetido em diferentes estados e municípios brasileiros, como mostram dados de estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): em Pernambuco, por exemplo, apenas 32,4% das docências em física no ensino médio são ministradas por licenciados na disciplina, enquanto no Tocantins o valor equivalente para a área de sociologia é de 5,4%. Indicativo da falta de interesse dos jovens em seguir carreira no magistério, o número de concluintes de licenciaturas em áreas específicas passou de 123 mil em 2010 para 111 mil em 2021. Esse conjunto de dados indica que o país vivencia um quadro de apagão de professores. Para reverter esse cenário, pesquisadores fazem apelo e defendem a urgência da criação de políticas de valorização da carreira docente e a adoção de reformulações curriculares.

“O apagão das licenciaturas é uma realidade que nos preocupa”, afirma Marcia Serra Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As licenciaturas em áreas específicas são cursos superiores que habilitam os concluintes a dar aulas nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio na área do conhecimento em que se formaram. Dados do último Censo da Educação Superior do Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), divulgados no ano passado, mostram que desde 2014 a quantidade de ingressantes em licenciaturas presenciais está caindo, assim como ocorre em cursos a distância desde 2021. “As áreas mais preocupantes são as de ciências sociais, música, filosofia e artes, que apresentaram as menores quantidades de matrículas em 2021, e as de física, matemática e química, que registraram as maiores taxas de desistência acumulada na última década”, assinala Ferreira.

Dados do Inep disponíveis no Painel de Monitoramento do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que, em 2022, cerca de 59,9% das docências do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e de 67,6% daquelas oferecidas no ensino médio eram ministradas por professores qualificados na área do conhecimento. Ao analisar os números, o pedagogo e professor de educação física Marcos Neira, pró-reitor adjunto de Graduação da Universidade de São Paulo (USP), comenta que a situação é diferente em cada área do conhecimento. “Por um lado, a média nacional mostra que 85% dos docentes de educação física são licenciados na disciplina, enquanto os percentuais equivalentes para sociologia e línguas estrangeiras são de 40% e 46%, respectivamente. Ou seja, os problemas podem ser maiores ou menores, conforme a área do conhecimento e também são diferentes em cada estado”, destaca Neira, que atualmente desenvolve pesquisa com financiamento da FAPESP sobre reorientações curriculares na disciplina de educação física.

A falta de formação adequada do professor pode causar impactos no processo de aprendizagem dos alunos, conforme identificou Matheus Monteiro Nascimento, físico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em pesquisa realizada em 2018. De acordo com o pesquisador, na ausência de docentes licenciados em física, quem acaba oferecendo a disciplina nas escolas, geralmente, são profissionais da área de matemática. “Com isso, observamos que a abordagem da disciplina tende a privilegiar o formalismo matemático”, comenta. Ou seja, no lugar de tratar de conhecimentos de mecânica, eletricidade e magnetismo por meio de abordagens fenomenológicas, conceituais e experimentais, os professores acabam trabalhando os assuntos em sala de aula apenas por meio de operações matemáticas e equações sem relação direta com a realidade do aluno. “O formalismo matemático é, justamente, o elemento da disciplina de física que mais prejudica o interesse de estudantes por essa área do conhecimento”, considera Nascimento.

Preocupados em mensurar se as defasagens poderiam ser sanadas com a contratação de profissionais graduados em licenciaturas no Brasil nos últimos anos, pesquisadores do Inep realizaram, em setembro, estudo no qual olharam para as carências de escolas públicas e privadas nos anos finais do ensino fundamental e médio. “Se todos os licenciados de 2010 a 2021 ministrassem aulas na disciplina em que se formaram nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em 2022, ainda assim o país teria dificuldades para suprir a demanda por docentes de artes em 15 estados, física em cinco, sociologia em três, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira e geografia em um”, contabiliza Alvana Bof, uma das autoras da pesquisa. Além disso, o estudo avaliou se a quantidade de licenciados de 2019 a 2021 seria suficiente para suprir todas as docências que, em 2022, estavam sendo oferecidas por professores sem formação adequada. Foi constatado que faltariam docentes de artes em 18 estados, física em 16 estados, língua estrangeira em 15, filosofia e sociologia em 11, matemática em 10, biologia, ciências e geografia em 8, língua portuguesa em 5, história e química em 2 e educação física em um estado. “Os resultados indicam que já vivemos um apagão de professores em diferentes estados e disciplinas”, reitera Bof, licenciada em letras e com doutorado em educação.

Outro autor do trabalho, o sociólogo do Inep Luiz Carlos Zalaf Caseiro, esclarece que o cenário de falta de professores não está relacionado com falta de vagas em cursos de licenciaturas. “Em 2021, o país teve 2,8 milhões de vagas disponíveis, das quais somente 300 mil foram preenchidas. Isso significa que 2,5 milhões de vagas ficaram ociosas, sendo grande parte no setor privado e na modalidade de ensino a distância”, relata. Licenciaturas 2 oferecidas no ensino público, na modalidade presencial, também tiveram quantidade significativa de vagas ociosas. “De 2014 a 2019, a taxa de ociosidade de licenciaturas em instituições públicas foi de cerca de 20%, enquanto em 2021 esse percentual subiu para 33%”, informa. Cursos como o de matemática apresentaram situação ainda mais inquietante. “Licenciaturas de matemática em instituições públicas no formato presencial registraram 38% de vagas ociosas em 2021”, destaca Caseiro, comentando que muitas vagas, mesmo quando preenchidas, logo são abandonadas. Além disso, segundo o sociólogo, somente um terço dos estudantes que finalizam as licenciaturas vai atuar na docência; o restante opta por outros caminhos profissionais. O estudo foi desenvolvido a partir do cruzamento de dados relativos a docentes presentes no Censo da Educação Básica e referentes a ingressantes e concluintes em licenciaturas captados pelo Censo da Educação Superior. Ambas as pesquisas são realizadas anualmente pelo Inep para analisar a situação de instituições, alunos e docentes da educação básica e do ensino superior.

Retirado e adaptado de: QUEIRÓS, Christina. Crise nos programas de licenciatura. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02 nov., 2023.

Texto 02

(o primeiro índice é sempre o de maior percentual e o segundo, de menor):

Fonte: BOF, A. M et al. Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais. 2023, no prelo. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02.nov., 2023. Ensino fundamental II Ensino médio 3

A respeito dos gêneros textuais dos Textos 1 e 2, analise as proposições a seguir e a relação proposta entre elas:

I. No que diz respeito ao gênero, o primeiro texto se constitui como uma notícia a respeito da atual condição de ingresso e permanência nos cursos de graduação em licenciatura.

PORÉM

II. O segundo texto se constitui como um infográfico que apresenta as porcentagens de professores licenciados atuando em cada disciplina nas diferentes unidades federativas brasileiras.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

  • A As asserções I e II são proposições verdadeiras e o emprego da adversativa está incorreto.
  • B As asserções I e II são proposições verdadeiras e o emprego da adversativa está correto.
  • C As asserções I e II são proposições falsas.
  • D A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
  • E A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
16

O Texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 15.

Texto 1:

Crise nos programas de licenciatura

Uma medida paliativa vem ocorrendo com frequência cada vez maior em escolas públicas e privadas de todo o país. Muitos estudantes estão finalizando o ano letivo de 2023 sem ter tido aulas de física ou sociologia com professores habilitados para ministrar essas disciplinas. Diante da ausência de candidatos para ocupar as docências, as escolas improvisam e colocam profissionais formados em outras áreas para suprir lacunas no ensino fundamental II e no ensino médio. A medida tem se repetido em diferentes estados e municípios brasileiros, como mostram dados de estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): em Pernambuco, por exemplo, apenas 32,4% das docências em física no ensino médio são ministradas por licenciados na disciplina, enquanto no Tocantins o valor equivalente para a área de sociologia é de 5,4%. Indicativo da falta de interesse dos jovens em seguir carreira no magistério, o número de concluintes de licenciaturas em áreas específicas passou de 123 mil em 2010 para 111 mil em 2021. Esse conjunto de dados indica que o país vivencia um quadro de apagão de professores. Para reverter esse cenário, pesquisadores fazem apelo e defendem a urgência da criação de políticas de valorização da carreira docente e a adoção de reformulações curriculares.

“O apagão das licenciaturas é uma realidade que nos preocupa”, afirma Marcia Serra Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As licenciaturas em áreas específicas são cursos superiores que habilitam os concluintes a dar aulas nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio na área do conhecimento em que se formaram. Dados do último Censo da Educação Superior do Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), divulgados no ano passado, mostram que desde 2014 a quantidade de ingressantes em licenciaturas presenciais está caindo, assim como ocorre em cursos a distância desde 2021. “As áreas mais preocupantes são as de ciências sociais, música, filosofia e artes, que apresentaram as menores quantidades de matrículas em 2021, e as de física, matemática e química, que registraram as maiores taxas de desistência acumulada na última década”, assinala Ferreira.

Dados do Inep disponíveis no Painel de Monitoramento do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que, em 2022, cerca de 59,9% das docências do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e de 67,6% daquelas oferecidas no ensino médio eram ministradas por professores qualificados na área do conhecimento. Ao analisar os números, o pedagogo e professor de educação física Marcos Neira, pró-reitor adjunto de Graduação da Universidade de São Paulo (USP), comenta que a situação é diferente em cada área do conhecimento. “Por um lado, a média nacional mostra que 85% dos docentes de educação física são licenciados na disciplina, enquanto os percentuais equivalentes para sociologia e línguas estrangeiras são de 40% e 46%, respectivamente. Ou seja, os problemas podem ser maiores ou menores, conforme a área do conhecimento e também são diferentes em cada estado”, destaca Neira, que atualmente desenvolve pesquisa com financiamento da FAPESP sobre reorientações curriculares na disciplina de educação física.

A falta de formação adequada do professor pode causar impactos no processo de aprendizagem dos alunos, conforme identificou Matheus Monteiro Nascimento, físico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em pesquisa realizada em 2018. De acordo com o pesquisador, na ausência de docentes licenciados em física, quem acaba oferecendo a disciplina nas escolas, geralmente, são profissionais da área de matemática. “Com isso, observamos que a abordagem da disciplina tende a privilegiar o formalismo matemático”, comenta. Ou seja, no lugar de tratar de conhecimentos de mecânica, eletricidade e magnetismo por meio de abordagens fenomenológicas, conceituais e experimentais, os professores acabam trabalhando os assuntos em sala de aula apenas por meio de operações matemáticas e equações sem relação direta com a realidade do aluno. “O formalismo matemático é, justamente, o elemento da disciplina de física que mais prejudica o interesse de estudantes por essa área do conhecimento”, considera Nascimento.

Preocupados em mensurar se as defasagens poderiam ser sanadas com a contratação de profissionais graduados em licenciaturas no Brasil nos últimos anos, pesquisadores do Inep realizaram, em setembro, estudo no qual olharam para as carências de escolas públicas e privadas nos anos finais do ensino fundamental e médio. “Se todos os licenciados de 2010 a 2021 ministrassem aulas na disciplina em que se formaram nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em 2022, ainda assim o país teria dificuldades para suprir a demanda por docentes de artes em 15 estados, física em cinco, sociologia em três, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira e geografia em um”, contabiliza Alvana Bof, uma das autoras da pesquisa. Além disso, o estudo avaliou se a quantidade de licenciados de 2019 a 2021 seria suficiente para suprir todas as docências que, em 2022, estavam sendo oferecidas por professores sem formação adequada. Foi constatado que faltariam docentes de artes em 18 estados, física em 16 estados, língua estrangeira em 15, filosofia e sociologia em 11, matemática em 10, biologia, ciências e geografia em 8, língua portuguesa em 5, história e química em 2 e educação física em um estado. “Os resultados indicam que já vivemos um apagão de professores em diferentes estados e disciplinas”, reitera Bof, licenciada em letras e com doutorado em educação.

Outro autor do trabalho, o sociólogo do Inep Luiz Carlos Zalaf Caseiro, esclarece que o cenário de falta de professores não está relacionado com falta de vagas em cursos de licenciaturas. “Em 2021, o país teve 2,8 milhões de vagas disponíveis, das quais somente 300 mil foram preenchidas. Isso significa que 2,5 milhões de vagas ficaram ociosas, sendo grande parte no setor privado e na modalidade de ensino a distância”, relata. Licenciaturas 2 oferecidas no ensino público, na modalidade presencial, também tiveram quantidade significativa de vagas ociosas. “De 2014 a 2019, a taxa de ociosidade de licenciaturas em instituições públicas foi de cerca de 20%, enquanto em 2021 esse percentual subiu para 33%”, informa. Cursos como o de matemática apresentaram situação ainda mais inquietante. “Licenciaturas de matemática em instituições públicas no formato presencial registraram 38% de vagas ociosas em 2021”, destaca Caseiro, comentando que muitas vagas, mesmo quando preenchidas, logo são abandonadas. Além disso, segundo o sociólogo, somente um terço dos estudantes que finalizam as licenciaturas vai atuar na docência; o restante opta por outros caminhos profissionais. O estudo foi desenvolvido a partir do cruzamento de dados relativos a docentes presentes no Censo da Educação Básica e referentes a ingressantes e concluintes em licenciaturas captados pelo Censo da Educação Superior. Ambas as pesquisas são realizadas anualmente pelo Inep para analisar a situação de instituições, alunos e docentes da educação básica e do ensino superior.

Retirado e adaptado de: QUEIRÓS, Christina. Crise nos programas de licenciatura. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02 nov., 2023.

Texto 02

(o primeiro índice é sempre o de maior percentual e o segundo, de menor):

Fonte: BOF, A. M et al. Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais. 2023, no prelo. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02.nov., 2023. Ensino fundamental II Ensino médio 3

Associe a segunda coluna de acordo com a primeira, que relaciona palavras do Texto 1 aos seus processos de formação por meio da derivação:

Primeira coluna: Processo de formação

(1)Derivação prefixal.

(2)Derivação sufixal.

(3)Derivação parassintética.

(4)Derivação regressiva.

(5)Derivação prefixal e sufixal.


Segunda coluna: Palavras do texto (em destaque)

(__) ...pesquisadores fazem apelo...

(__) ...financiamento da FAPESP sobre reorientações curriculares...

(__) ...pró-reitor adjunto de Graduação da Universidade de São Paulo (USP)...

(__) O apagão das licenciaturas...

(__) ... apresentaram situação ainda mais inquietante.

Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas:

  • A 3 − 2 − 4 − 5 − 1
  • B 4 − 5 − 1 − 2 − 3
  • C 2 − 4 − 3 − 1 − 5
  • D 5 − 3 − 2 − 1 − 4
  • E 4 − 3 − 1 − 2 − 5
17

O Texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 15.

Texto 1:

Crise nos programas de licenciatura

Uma medida paliativa vem ocorrendo com frequência cada vez maior em escolas públicas e privadas de todo o país. Muitos estudantes estão finalizando o ano letivo de 2023 sem ter tido aulas de física ou sociologia com professores habilitados para ministrar essas disciplinas. Diante da ausência de candidatos para ocupar as docências, as escolas improvisam e colocam profissionais formados em outras áreas para suprir lacunas no ensino fundamental II e no ensino médio. A medida tem se repetido em diferentes estados e municípios brasileiros, como mostram dados de estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): em Pernambuco, por exemplo, apenas 32,4% das docências em física no ensino médio são ministradas por licenciados na disciplina, enquanto no Tocantins o valor equivalente para a área de sociologia é de 5,4%. Indicativo da falta de interesse dos jovens em seguir carreira no magistério, o número de concluintes de licenciaturas em áreas específicas passou de 123 mil em 2010 para 111 mil em 2021. Esse conjunto de dados indica que o país vivencia um quadro de apagão de professores. Para reverter esse cenário, pesquisadores fazem apelo e defendem a urgência da criação de políticas de valorização da carreira docente e a adoção de reformulações curriculares.

“O apagão das licenciaturas é uma realidade que nos preocupa”, afirma Marcia Serra Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As licenciaturas em áreas específicas são cursos superiores que habilitam os concluintes a dar aulas nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio na área do conhecimento em que se formaram. Dados do último Censo da Educação Superior do Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), divulgados no ano passado, mostram que desde 2014 a quantidade de ingressantes em licenciaturas presenciais está caindo, assim como ocorre em cursos a distância desde 2021. “As áreas mais preocupantes são as de ciências sociais, música, filosofia e artes, que apresentaram as menores quantidades de matrículas em 2021, e as de física, matemática e química, que registraram as maiores taxas de desistência acumulada na última década”, assinala Ferreira.

Dados do Inep disponíveis no Painel de Monitoramento do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que, em 2022, cerca de 59,9% das docências do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e de 67,6% daquelas oferecidas no ensino médio eram ministradas por professores qualificados na área do conhecimento. Ao analisar os números, o pedagogo e professor de educação física Marcos Neira, pró-reitor adjunto de Graduação da Universidade de São Paulo (USP), comenta que a situação é diferente em cada área do conhecimento. “Por um lado, a média nacional mostra que 85% dos docentes de educação física são licenciados na disciplina, enquanto os percentuais equivalentes para sociologia e línguas estrangeiras são de 40% e 46%, respectivamente. Ou seja, os problemas podem ser maiores ou menores, conforme a área do conhecimento e também são diferentes em cada estado”, destaca Neira, que atualmente desenvolve pesquisa com financiamento da FAPESP sobre reorientações curriculares na disciplina de educação física.

A falta de formação adequada do professor pode causar impactos no processo de aprendizagem dos alunos, conforme identificou Matheus Monteiro Nascimento, físico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em pesquisa realizada em 2018. De acordo com o pesquisador, na ausência de docentes licenciados em física, quem acaba oferecendo a disciplina nas escolas, geralmente, são profissionais da área de matemática. “Com isso, observamos que a abordagem da disciplina tende a privilegiar o formalismo matemático”, comenta. Ou seja, no lugar de tratar de conhecimentos de mecânica, eletricidade e magnetismo por meio de abordagens fenomenológicas, conceituais e experimentais, os professores acabam trabalhando os assuntos em sala de aula apenas por meio de operações matemáticas e equações sem relação direta com a realidade do aluno. “O formalismo matemático é, justamente, o elemento da disciplina de física que mais prejudica o interesse de estudantes por essa área do conhecimento”, considera Nascimento.

Preocupados em mensurar se as defasagens poderiam ser sanadas com a contratação de profissionais graduados em licenciaturas no Brasil nos últimos anos, pesquisadores do Inep realizaram, em setembro, estudo no qual olharam para as carências de escolas públicas e privadas nos anos finais do ensino fundamental e médio. “Se todos os licenciados de 2010 a 2021 ministrassem aulas na disciplina em que se formaram nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em 2022, ainda assim o país teria dificuldades para suprir a demanda por docentes de artes em 15 estados, física em cinco, sociologia em três, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira e geografia em um”, contabiliza Alvana Bof, uma das autoras da pesquisa. Além disso, o estudo avaliou se a quantidade de licenciados de 2019 a 2021 seria suficiente para suprir todas as docências que, em 2022, estavam sendo oferecidas por professores sem formação adequada. Foi constatado que faltariam docentes de artes em 18 estados, física em 16 estados, língua estrangeira em 15, filosofia e sociologia em 11, matemática em 10, biologia, ciências e geografia em 8, língua portuguesa em 5, história e química em 2 e educação física em um estado. “Os resultados indicam que já vivemos um apagão de professores em diferentes estados e disciplinas”, reitera Bof, licenciada em letras e com doutorado em educação.

Outro autor do trabalho, o sociólogo do Inep Luiz Carlos Zalaf Caseiro, esclarece que o cenário de falta de professores não está relacionado com falta de vagas em cursos de licenciaturas. “Em 2021, o país teve 2,8 milhões de vagas disponíveis, das quais somente 300 mil foram preenchidas. Isso significa que 2,5 milhões de vagas ficaram ociosas, sendo grande parte no setor privado e na modalidade de ensino a distância”, relata. Licenciaturas 2 oferecidas no ensino público, na modalidade presencial, também tiveram quantidade significativa de vagas ociosas. “De 2014 a 2019, a taxa de ociosidade de licenciaturas em instituições públicas foi de cerca de 20%, enquanto em 2021 esse percentual subiu para 33%”, informa. Cursos como o de matemática apresentaram situação ainda mais inquietante. “Licenciaturas de matemática em instituições públicas no formato presencial registraram 38% de vagas ociosas em 2021”, destaca Caseiro, comentando que muitas vagas, mesmo quando preenchidas, logo são abandonadas. Além disso, segundo o sociólogo, somente um terço dos estudantes que finalizam as licenciaturas vai atuar na docência; o restante opta por outros caminhos profissionais. O estudo foi desenvolvido a partir do cruzamento de dados relativos a docentes presentes no Censo da Educação Básica e referentes a ingressantes e concluintes em licenciaturas captados pelo Censo da Educação Superior. Ambas as pesquisas são realizadas anualmente pelo Inep para analisar a situação de instituições, alunos e docentes da educação básica e do ensino superior.

Retirado e adaptado de: QUEIRÓS, Christina. Crise nos programas de licenciatura. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02 nov., 2023.

Texto 02

(o primeiro índice é sempre o de maior percentual e o segundo, de menor):

Fonte: BOF, A. M et al. Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais. 2023, no prelo. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02.nov., 2023. Ensino fundamental II Ensino médio 3

Analise a colocação pronominal das sentenças a seguir, segundo a norma padrão da língua portuguesa do Brasil:

I.Conforme disse-lhes ontem, não há professores que possam lecionar essa disciplina.

II.Quando te informaram sobre a falta de professores?

III.Questiono-me se passaremos por essa crise nas licenciaturas.

IV.Entreguem-lhe o microfone para que possa falar a respeito da situação das licenciaturas.

V.Às vezes me pergunto onde está o motivo para o esvaziamento das licenciaturas.

VI.Nunca esperou-se que as licenciaturas sofressem tal esvaziamento.

Está correta a colocação pronominal em:

  • A II, IV e VI, apenas.
  • B I e VI, apenas.
  • C I, III e V, apenas.
  • D I, II, III, IV, V e VI.
  • E II, III, IV e V, apenas.

Pedagogia

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No contexto pedagógico, tanto a interdisciplinaridade quanto a transdisciplinaridade representam abordagens educacionais inovadoras que visam enriquecer o processo de ensino e aprendizagem. Sobre as diferenças entre interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, assinale a alternativa correta:

  • A A interdisciplinaridade limita-se às áreas do conhecimento, enquanto a transdisciplinaridade abrange também os aspectos emocionais dos alunos.
  • B A interdisciplinaridade é mais teórica, enquanto a transdisciplinaridade é mais prática e voltada para a solução de problemas reais.
  • C A transdisciplinaridade se concentra exclusivamente em disciplinas específicas, enquanto a interdisciplinaridade explora uma ampla variedade de campos do conhecimento.
  • D A transdisciplinaridade busca integrar diferentes áreas do conhecimento e vai além delas, buscando uma compreensão mais global, enquanto a interdisciplinaridade refere-se à colaboração entre diferentes disciplinas para abordar um tema ou problema comum.
  • E A interdisciplinaridade enfoca a colaboração entre diferentes disciplinas, enquanto a transdisciplinaridade vai além das disciplinas, envolvendo também elementos da cultura local.
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No campo da Educação Especial, as adaptações curriculares são fundamentais para o desenvolvimento dos estudantes. Nesse sentido, as adaptações curriculares consistem em:

  • A Mudanças no conteúdo do currículo, para torná-lo mais fácil para os alunos.
  • B Mudanças no calendário escolar, para permitir mais tempo de estudo para os alunos com deficiência.
  • C Estratégias que modificam o processo de ensino para atender às necessidades dos alunos com deficiência.
  • D Medidas tomadas apenas em escolas especializadas para alunos com deficiência.
  • E Alterações na forma de avaliação para beneficiar os alunos com dificuldades.
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onsidere a aula descrita a seguir:
Título da Aula: Aprendendo adição de números inteiros.
Objetivo: Ensinar os alunos a realizar operações de adição com números inteiros.
Introdução: O professor começa a aula apresentando o conceito de números inteiros e sua representação na reta numérica.
Ele faz uma rápida revisão sobre números positivos e negativos.
Desenvolvimento: O professor explica o processo passo a passo da adição de números inteiros, começando com a adição de números positivos. Ele realiza vários exemplos no quadro-negro, como 3+5 e -2+7, explicando cada etapa do cálculo. O professor pede aos alunos para praticarem a adição de números inteiros em seus cadernos, fornecendo vários exercícios com diferentes níveis de dificuldade. À medida que os alunos concluem os exercícios, o professor circula pela sala e fornece feedback individual, corrigindo erros e elogiando o trabalho bem-feito.
Consolidação: O professor realiza alguns exercícios no quadro-negro e pede aos alunos que levantem as mãos para responder. Elogia as respostas corretas e fornece correções construtivas para as respostas incorretas. Ele encoraja a participação ativa dos alunos, reforçando a importância de praticar a adição de números inteiros para melhorar o desempenho.
Atividade prática: Os alunos trabalham em pares ou grupos para resolver uma série de problemas de adição de números inteiros. O professor observa atentamente o comportamento dos alunos durante a atividade, dando ênfase às interações entre eles e à forma como aplicam os conceitos ensinados.
Encerramento: O professor revisita os principais pontos da aula, resumindo os conceitos-chave da adição de números inteiros. Ele atribui uma tarefa de casa para que os alunos pratiquem o que aprenderam na aula.
Considerando o modelo de aula apresentada, qual teoria da aprendizagem foi colocada em prática pelo professor?

  • A Teoria do Behaviorismo.
  • B Teoria Humanista.
  • C Teoria Sociocultural.
  • D Teoria Construtivista.
  • E Teoria Cognitiva.
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Acerca do processo de avaliação da aprendizagem, analise as afirmações a seguir:
I- A avaliação diagnóstica ocorre no início de um curso ou unidade de ensino para entender o conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto. Seu objetivo é identificar lacunas de conhecimento, habilidades ou competências que os alunos possam ter antes de começar o novo material. II- A avaliação somativa acontece durante o processo de ensino e aprendizagem. Seu objetivo é fornecer feedback contínuo aos alunos para melhorar seu desempenho. III- A avaliação ipsativa avalia o progresso individual de cada aluno ao longo do tempo, comparando seu desempenho atual com suas realizações anteriores. Esse método é comumente empregado em avaliações formativas, nas quais o foco está no desenvolvimento pessoal do aluno.
É correto o que se afirma em:

  • A II, apenas.
  • B III, apenas.
  • C I e III, apenas.
  • D I, II e III.
  • E I, apenas.
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As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) revolucionaram a educação, tornando o aprendizado mais acessível, interativo e personalizado. Professores e alunos podem aproveitar programas e aplicativos educacionais para melhorar a experiência de ensino e aprendizado. Sobre esse assunto, analise as afirmações a seguir. Marque V, para verdadeiras, e F, para falsas:
(__) O Kahoot! é um aplicativo de aprendizado baseado em jogos que permite aos professores criar questionários interativos para envolver os alunos. (__) O Microsoft Teams é uma ferramenta de videoconferência usadas para aulas online e colaboração entre estudantes e professores. (__) O Google Classroom é uma plataforma de ensino online que oferece uma ampla variedade de cursos, desde programação até literatura.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:

  • A V - V - F.
  • B V - F - F.
  • C F - V - F.
  • D V - V - V.
  • E F - F - V.
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De acordo com a Proposta Pedagógica da Rede Municipal de Educação de Brusque, a rede municipal de educação reconhece o período de alfabetização como sendo de grande importância para a caminhada do estudante durante seu percurso formativo. Desse modo, durante o processo de mediação, é necessário que o(a) professor(a):

  • A Realize uma prática pedagógica que valorize a objetividade, ou seja, é necessário que conheça métodos com que os alunos possam aprender de forma mais rápida e efetiva.
  • B Entenda os fundamentos psicológicos, fonológicos, linguísticos e sociolinguísticos para intervir sobre a Zona de Desenvolvimento Potencial (ZDP) do aluno, levando-o a explorar seus conhecimentos.
  • C Planeje atividades que promovam o desenvolvimento de apenas uma habilidade por vez, para que os alunos não se sintam sobrecarregados.
  • D Avalie as habilidades de leitura e escrita de todos os alunos de forma coletiva, para que todos possam aprender no mesmo momento e da mesma forma.
  • E Ensine fonética e promova a consciência fonológica, ajudando os alunos a entender como as palavras são construídas para que eles possam criar sua própria linguagem e forma de se comunicar.
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Segundo a Base Nacional Comum Curricular, a organização curricular da Educação Infantil está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Nesse sentido, é correto afirmar sobre os campos de experiência:

  • A No campo 'Eu, o Outro e o Nós', o foco é o desenvolvimento motor e sensorial das crianças, promovendo o conhecimento do próprio corpo, das habilidades motoras e das experiências físicas.
  • B Os campos de experiência constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças.
  • C A Educação Infantil é dividida em quatro Campos de Experiência, que são áreas temáticas que abrangem as mesmas dimensões do desenvolvimento da criança.
  • D Dentro dos cinco campos de experiência, não há um campo em que as crianças exploram e desenvolvem habilidades artísticas.
  • E No campo 'Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações', aborda-se o desenvolvimento da linguagem oral e escrita e a capacidade de expressar ideias.
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No documento Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense, foi elaborada uma carta aos professores das redes pública estadual e municipal da educação básica de Santa Catarina por líderes indígenas em que foi solicitado para que os professores não pintem os rostos dos alunos ou façam cocares para adorná-los no dia 19 de abril. Diante disso, assinale a alternativa que indica o porquê de não se dever pintar os rostos dos alunos no dia 19 de abril:

  • A No dia 19 de abril é celebrado o Dia do Indígena, contudo, os povos indígenas acreditam que apenas eles sabem realizar as pinturas de forma correta, assim como elaborar os cocares, por isso não concordam com o uso fora das comunidades.
  • B No dia 19 de abril é celebrado o Dia da Pintura, contudo, os povos indígenas acreditam que apenas os artistas indígenas podem realizar as pinturas corporais.
  • C No dia 19 de abril é celebrado o Dia da Cultura, contudo, os povos indígenas não concordam em celebrar uma data que não pertence a uma tradição indígena com pinturas corporais.
  • D No dia 19 de abril é celebrado o Dia do Indígena, contudo, os povos indígenas entendem que pintar os rostos e usar cocares são formas de expressão cultural exclusivas dos indígenas que vivem em aldeias.
  • E No dia 19 de abril é celebrado o Dia do Indígena, contudo, pintar os rostos e usar cocares como fantasia é uma forma desrespeitosa de ensinar a cultura dos povos indígenas.
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Considere a situação a seguir:
Em uma escola, uma professora foi recém contratada para lecionar Geografia. Sempre que a nova professora está na sala dos professores, no momento de intervalo, um professor veterano na escola começa a fazer comentários sarcásticos e humilhantes direcionados a ela. Incomodada com a situação, a professora procurou a diretora escolar para relatar a situação.
Com base no caso narrado, a professora recém contratada deve relatar à diretora escolar que está sofrendo:

  • A Xenofobia.
  • B Assédio moral.
  • C Assédio sexual.
  • D Discriminação de gênero.
  • E Preconceito racial.
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A Lei n.º 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, em seu art. 71, afirma que não constituirão, entre outras, despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:

  • A subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural.
  • B levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino.
  • C aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.
  • D uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino.
  • E concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas.