Resolver o Simulado Auxiliar de Enfermagem - IBAM - Nível Médio

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Português

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Natural de Tubarão (SC), Jéssica Mendes Cardoso cresceu conhecendo sambaquis do litoral catarinense sem saber do que se tratavam. Foi somente na faculdade de Ciências Biológicas que entendeu _____ dimensão desses sítios arqueológicos. Esse interesse a levou _____ trabalhar com educação patrimonial, orientando a população sobre _____ importância da preservação dos sambaquis.


Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/arqueologos-acham-novas-pistas-sobre-ancestralidade-no-litoral-brasileiro/.

No trecho, a palavra sublinhada tem a mesma função sintática da palavra destacada em:

  • A O procedimento não me ajudou a ficar curado.
  • B Ela teme uma nova enchente.
  • C A trama acompanha um grupo de jornalistas veteranos de conflitos.
  • D Os pesquisadores verificaram os alimentos disponíveis em grandes redes de supermercado.
  • E Salgadinho é mais barato que fruta.
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Natural de Tubarão (SC), Jéssica Mendes Cardoso cresceu conhecendo sambaquis do litoral catarinense sem saber do que se tratavam. Foi somente na faculdade de Ciências Biológicas que entendeu _____ dimensão desses sítios arqueológicos. Esse interesse a levou _____ trabalhar com educação patrimonial, orientando a população sobre _____ importância da preservação dos sambaquis.


Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/arqueologos-acham-novas-pistas-sobre-ancestralidade-no-litoral-brasileiro/.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem no texto.

  • A a – à – a
  • B a – a – a
  • C a – à – à
  • D à – à – à
  • E à – a – a
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‘Super Size Me’ mudou a fast food para menos pior


Marcos Nogueira


    Em nenhum momento, nos últimos 20 anos, ocorreu-me o seguinte pensamento: “Por onde andará aquele fulano que passou um mês comendo McDonald’s para fazer um filme?”. Quanto à vida e à obra de Morgan Spurlock, morto de câncer na sexta-feira (24), meu conhecimento além de “Super Size Me – A Dieta do Palhaço” tendia a zero. Vi o documentário na época do lançamento e nunca mais pensei no sujeito. Até o anúncio de sua morte, que me motivou a pesquisar um pouco sobre ele. Imagino que tenha sido parecido para a maioria das pessoas que viram o filme em 2004. Porque de fato não há nada mais de muito relevante no currículo de Spurlock. Ele foi aquilo que, no meio musical, chamam de “one hit wonder” – artista de um sucesso só.


     Ocorre que o sucesso de “Super Size Me” transcendeu as métricas de público e arrecadação. Não é exagero dizer que o filme – portanto, o cineasta também – ajudou a mudar a fast food para menos pior. Que artista, que profissional nunca sonhou em mudar o mundo, mesmo que só um pouquinho e num pedacinho bem específico? Pois é, Morgan Spurlock mandou essa. Com um filme só.


    Spurlock levou ao cúmulo a fusão de diretor e personagem. Passou 30 dias fazendo as três refeições diárias no McDonald’s. Sempre acatou a sugestão do atendente para aumentar o tamanho da porção ou incluir mais itens no pedido. Engordou e adoeceu.


    “Super Size Me” foi alvo de muitas críticas, que viraram munição da indústria da fast food. A mais contundente, claro, dizia respeito ao fato de que nenhuma pessoa no mundo (vá lá, fora dos EUA) pratique essa dieta maluca. Além disso, Spurlock não conseguiu (ou não quis) comprovar que seguiu à risca a premissa do filme. Algum tempo mais tarde, admitiu que bebidas alcoólicas entravam na tal dieta, longe das câmeras.


     Mesmo cheio de buracos, o discurso causou um rombo na reputação das lanchonetes. Pouco depois de “Super Size Me”, o McDonald’s deixou de oferecer as porções gigantes de fritas. Desde então, todas as redes de fast food se esforçam para diminuir a insalubridade de seus cardápios. Na percepção do público, pelo menos. Morgan Spurlock não foi um gênio nem um herói. Ele foi um cara esperto que calhou de surfar com destreza a onda do zeitgeist. Isso não tira seu mérito. Antes dele, a fast food era puro veneno. Depois dele, é veneno com saladinha verde e palitos de cenoura crua.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/cozinha-bruta/2024/05/super-size-me-mudou-a-fast-food-para-menos-pior.shtml. Adaptado.

A expressão “Desde então”, em negrito no último parágrafo do texto, pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:

  • A A partir dali
  • B Desde que
  • C Entretanto
  • D Por outro lado
  • E Aliás
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‘Super Size Me’ mudou a fast food para menos pior


Marcos Nogueira


    Em nenhum momento, nos últimos 20 anos, ocorreu-me o seguinte pensamento: “Por onde andará aquele fulano que passou um mês comendo McDonald’s para fazer um filme?”. Quanto à vida e à obra de Morgan Spurlock, morto de câncer na sexta-feira (24), meu conhecimento além de “Super Size Me – A Dieta do Palhaço” tendia a zero. Vi o documentário na época do lançamento e nunca mais pensei no sujeito. Até o anúncio de sua morte, que me motivou a pesquisar um pouco sobre ele. Imagino que tenha sido parecido para a maioria das pessoas que viram o filme em 2004. Porque de fato não há nada mais de muito relevante no currículo de Spurlock. Ele foi aquilo que, no meio musical, chamam de “one hit wonder” – artista de um sucesso só.


     Ocorre que o sucesso de “Super Size Me” transcendeu as métricas de público e arrecadação. Não é exagero dizer que o filme – portanto, o cineasta também – ajudou a mudar a fast food para menos pior. Que artista, que profissional nunca sonhou em mudar o mundo, mesmo que só um pouquinho e num pedacinho bem específico? Pois é, Morgan Spurlock mandou essa. Com um filme só.


    Spurlock levou ao cúmulo a fusão de diretor e personagem. Passou 30 dias fazendo as três refeições diárias no McDonald’s. Sempre acatou a sugestão do atendente para aumentar o tamanho da porção ou incluir mais itens no pedido. Engordou e adoeceu.


    “Super Size Me” foi alvo de muitas críticas, que viraram munição da indústria da fast food. A mais contundente, claro, dizia respeito ao fato de que nenhuma pessoa no mundo (vá lá, fora dos EUA) pratique essa dieta maluca. Além disso, Spurlock não conseguiu (ou não quis) comprovar que seguiu à risca a premissa do filme. Algum tempo mais tarde, admitiu que bebidas alcoólicas entravam na tal dieta, longe das câmeras.


     Mesmo cheio de buracos, o discurso causou um rombo na reputação das lanchonetes. Pouco depois de “Super Size Me”, o McDonald’s deixou de oferecer as porções gigantes de fritas. Desde então, todas as redes de fast food se esforçam para diminuir a insalubridade de seus cardápios. Na percepção do público, pelo menos. Morgan Spurlock não foi um gênio nem um herói. Ele foi um cara esperto que calhou de surfar com destreza a onda do zeitgeist. Isso não tira seu mérito. Antes dele, a fast food era puro veneno. Depois dele, é veneno com saladinha verde e palitos de cenoura crua.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/cozinha-bruta/2024/05/super-size-me-mudou-a-fast-food-para-menos-pior.shtml. Adaptado.

A expressão “Além disso”, em negrito no quarto parágrafo do texto, pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:

  • A Ademais
  • B Apesar disso
  • C Porém
  • D Mas
  • E Diferentemente
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‘Super Size Me’ mudou a fast food para menos pior


Marcos Nogueira


    Em nenhum momento, nos últimos 20 anos, ocorreu-me o seguinte pensamento: “Por onde andará aquele fulano que passou um mês comendo McDonald’s para fazer um filme?”. Quanto à vida e à obra de Morgan Spurlock, morto de câncer na sexta-feira (24), meu conhecimento além de “Super Size Me – A Dieta do Palhaço” tendia a zero. Vi o documentário na época do lançamento e nunca mais pensei no sujeito. Até o anúncio de sua morte, que me motivou a pesquisar um pouco sobre ele. Imagino que tenha sido parecido para a maioria das pessoas que viram o filme em 2004. Porque de fato não há nada mais de muito relevante no currículo de Spurlock. Ele foi aquilo que, no meio musical, chamam de “one hit wonder” – artista de um sucesso só.


     Ocorre que o sucesso de “Super Size Me” transcendeu as métricas de público e arrecadação. Não é exagero dizer que o filme – portanto, o cineasta também – ajudou a mudar a fast food para menos pior. Que artista, que profissional nunca sonhou em mudar o mundo, mesmo que só um pouquinho e num pedacinho bem específico? Pois é, Morgan Spurlock mandou essa. Com um filme só.


    Spurlock levou ao cúmulo a fusão de diretor e personagem. Passou 30 dias fazendo as três refeições diárias no McDonald’s. Sempre acatou a sugestão do atendente para aumentar o tamanho da porção ou incluir mais itens no pedido. Engordou e adoeceu.


    “Super Size Me” foi alvo de muitas críticas, que viraram munição da indústria da fast food. A mais contundente, claro, dizia respeito ao fato de que nenhuma pessoa no mundo (vá lá, fora dos EUA) pratique essa dieta maluca. Além disso, Spurlock não conseguiu (ou não quis) comprovar que seguiu à risca a premissa do filme. Algum tempo mais tarde, admitiu que bebidas alcoólicas entravam na tal dieta, longe das câmeras.


     Mesmo cheio de buracos, o discurso causou um rombo na reputação das lanchonetes. Pouco depois de “Super Size Me”, o McDonald’s deixou de oferecer as porções gigantes de fritas. Desde então, todas as redes de fast food se esforçam para diminuir a insalubridade de seus cardápios. Na percepção do público, pelo menos. Morgan Spurlock não foi um gênio nem um herói. Ele foi um cara esperto que calhou de surfar com destreza a onda do zeitgeist. Isso não tira seu mérito. Antes dele, a fast food era puro veneno. Depois dele, é veneno com saladinha verde e palitos de cenoura crua.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/cozinha-bruta/2024/05/super-size-me-mudou-a-fast-food-para-menos-pior.shtml. Adaptado.

De acordo com o texto, o autor de “Super Size Me”:

  • A faleceu em 2004 em decorrência de uma dieta de 30 dias baseada em fast food.
  • B denunciou as redes de lanchonetes em diversos documentários.
  • C conseguiu transformar a fast food em uma opção saudável.
  • D foi, ao mesmo tempo, diretor e protagonista do filme.
  • E objetivou verificar os perigos da associação do consumo de fast food com o de bebidas alcoólicas.
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Afantasia: “Não consigo ver meus filhos em meus pensamentos”


Philippa Roxby


   A maioria das pessoas consegue visualizar imagens na cabeça — o aspecto de uma maçã, a aparência de sua cozinha ou o sorriso do seu melhor amigo —, mas nem todos. E aqueles que não conseguem estão provavelmente entre o 1% de pessoas que sofre com afantasia extrema, de acordo com uma revisão de estudos sobre o fenômeno. Eles também são menos propensos a reconhecer rostos, a lembrar o som de uma música ou o barulho de uma lixa, e mais propensos a trabalhar nas áreas de ciências, matemática ou informática.

    Acredita-se que até 6% da população pode experimentar algum grau de afantasia. Não se trata de um distúrbio e não significa falta de imaginação, mas pode ter efeitos sutis no dia a dia, diz o professor Adam Zeman, professor honorário de neurologia da Universidade de Exeter, que criou o termo há quase 10 anos.

     A britânica Mary Wathen, 43 anos, acha “alucinante” que outras pessoas possam criar imagens em suas cabeças. “Eu simplesmente não consigo entender o que eles realmente querem dizer. Onde está essa imagem e como ela é?”, pergunta. “Para mim, se você não pode ver algo com os olhos, não existe.”

     Mary não consegue visualizar eventos importantes em sua vida, como o dia de seu casamento. E a menos que eles estejam com ela, Mary também não consegue trazer à mente a imagem de seus dois filhos. “Não vem uma imagem — tenho todas as memórias, apenas me lembro delas de forma muito diferente”, diz Mary.

     Mary descobriu que era diferente da maioria das outras pessoas quando conversava com amigos. Ela se surpreendeu ao descobrir que seu marido conseguia facilmente visualizar eventos passados, como se estivesse assistindo a um filme. “O lado positivo — diz — é que ela é uma ótima comunicadora verbal, porque não supõe nada — o que importa são as palavras. Ela também sente as coisas profundamente”. “Sou uma pessoa muito emotiva, guiada por instintos — por isso, quando me lembro de algo, é um sentimento em vez de uma imagem”, diz Mary.

    Diferenças na conectividade entre regiões do cérebro podem explicar o motivo, diz o professor Zeman. Quando solicitadas a imaginar uma maçã, por exemplo, a maioria das pessoas passa por uma sucessão de etapas, incluindo “provocar” o cérebro para lembrar a aparência de uma maçã e ativar o cérebro para criar uma imagem dela. Mas naqueles com afantasia esse processo pode falhar em alguma das etapas. Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias.

      E a afantasia pode trazer benefícios. Pode ter um efeito protetor para a saúde mental, porque é mais provável que quem tenha afantasia viva o momento e seja menos propenso a imaginar eventos assustadores ou estressantes, por exemplo. Além do mais, o professor Zeman diz que a pesquisa sugere que “as imagens sensoriais conscientes não são um pré-requisito para a cognição humana” — ou imaginação criativa. E todos visualizam imagens em suas mentes de maneira diferente: “Nossa experiência não é a norma e outras pessoas podem ter vidas interiores diferentes”, acrescenta.


Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c72006k994xo. Adaptado.

A palavra “enquanto”, em “Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias”, pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:

  • A Embora
  • B Ao passo que
  • C Em quanto
  • D Como
  • E Não obstante
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Afantasia: “Não consigo ver meus filhos em meus pensamentos”


Philippa Roxby


   A maioria das pessoas consegue visualizar imagens na cabeça — o aspecto de uma maçã, a aparência de sua cozinha ou o sorriso do seu melhor amigo —, mas nem todos. E aqueles que não conseguem estão provavelmente entre o 1% de pessoas que sofre com afantasia extrema, de acordo com uma revisão de estudos sobre o fenômeno. Eles também são menos propensos a reconhecer rostos, a lembrar o som de uma música ou o barulho de uma lixa, e mais propensos a trabalhar nas áreas de ciências, matemática ou informática.

    Acredita-se que até 6% da população pode experimentar algum grau de afantasia. Não se trata de um distúrbio e não significa falta de imaginação, mas pode ter efeitos sutis no dia a dia, diz o professor Adam Zeman, professor honorário de neurologia da Universidade de Exeter, que criou o termo há quase 10 anos.

     A britânica Mary Wathen, 43 anos, acha “alucinante” que outras pessoas possam criar imagens em suas cabeças. “Eu simplesmente não consigo entender o que eles realmente querem dizer. Onde está essa imagem e como ela é?”, pergunta. “Para mim, se você não pode ver algo com os olhos, não existe.”

     Mary não consegue visualizar eventos importantes em sua vida, como o dia de seu casamento. E a menos que eles estejam com ela, Mary também não consegue trazer à mente a imagem de seus dois filhos. “Não vem uma imagem — tenho todas as memórias, apenas me lembro delas de forma muito diferente”, diz Mary.

     Mary descobriu que era diferente da maioria das outras pessoas quando conversava com amigos. Ela se surpreendeu ao descobrir que seu marido conseguia facilmente visualizar eventos passados, como se estivesse assistindo a um filme. “O lado positivo — diz — é que ela é uma ótima comunicadora verbal, porque não supõe nada — o que importa são as palavras. Ela também sente as coisas profundamente”. “Sou uma pessoa muito emotiva, guiada por instintos — por isso, quando me lembro de algo, é um sentimento em vez de uma imagem”, diz Mary.

    Diferenças na conectividade entre regiões do cérebro podem explicar o motivo, diz o professor Zeman. Quando solicitadas a imaginar uma maçã, por exemplo, a maioria das pessoas passa por uma sucessão de etapas, incluindo “provocar” o cérebro para lembrar a aparência de uma maçã e ativar o cérebro para criar uma imagem dela. Mas naqueles com afantasia esse processo pode falhar em alguma das etapas. Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias.

      E a afantasia pode trazer benefícios. Pode ter um efeito protetor para a saúde mental, porque é mais provável que quem tenha afantasia viva o momento e seja menos propenso a imaginar eventos assustadores ou estressantes, por exemplo. Além do mais, o professor Zeman diz que a pesquisa sugere que “as imagens sensoriais conscientes não são um pré-requisito para a cognição humana” — ou imaginação criativa. E todos visualizam imagens em suas mentes de maneira diferente: “Nossa experiência não é a norma e outras pessoas podem ter vidas interiores diferentes”, acrescenta.


Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c72006k994xo. Adaptado.

Considere os trechos retirados do texto:

1. “O lado positivo — diz — é que ela é uma ótima comunicadora verbal, porque não supõe nada — o que importa são as palavras. Ela também sente as coisas profundamente.” “Sou uma pessoa muito emotiva, guiada por instintos — por isso, quando me lembro de algo, é um sentimento em vez de uma imagem”, diz Mary.

2. Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias.


Com base apenas nesses trechos, é correto afirmar:

  • A Em 1, Mary atribui um valor superior à sua forma sentimental de lembrança em comparação à lembrança por formação de imagens, enquanto, em 2, relembrar e viver a memória imagética é considerado superior ao simples pensar nas memórias.
  • B Em 2, atribui-se o mesmo valor às formas de lembrança das pessoas afetadas e não afetadas pela afantasia, da mesma forma que o trecho em 1, o qual faz equivalerem as memórias sentimentais e as formadas apenas verbalmente.
  • C Em 1, o primeiro trecho entre aspas não atribui valor à forma de lembrança de Mary, mas sim à sua capacidade comunicativa; já em 2, as opiniões expressas tratam exclusivamente de memória e formas de lembrar.
  • D Em 2, atribui-se um valor menor às memórias das pessoas com afantasia do que o valor atribuído, em 1, à forma de lembrança sentimental de Mary.
  • E Em 1, o segundo trecho entre aspas condiciona a formação de lembranças por Mary a seu comportamento instintivo, enquanto, em 2, as capacidades de relembrar e viver as memórias são consideradas mais racionais.
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Afantasia: “Não consigo ver meus filhos em meus pensamentos”


Philippa Roxby


   A maioria das pessoas consegue visualizar imagens na cabeça — o aspecto de uma maçã, a aparência de sua cozinha ou o sorriso do seu melhor amigo —, mas nem todos. E aqueles que não conseguem estão provavelmente entre o 1% de pessoas que sofre com afantasia extrema, de acordo com uma revisão de estudos sobre o fenômeno. Eles também são menos propensos a reconhecer rostos, a lembrar o som de uma música ou o barulho de uma lixa, e mais propensos a trabalhar nas áreas de ciências, matemática ou informática.

    Acredita-se que até 6% da população pode experimentar algum grau de afantasia. Não se trata de um distúrbio e não significa falta de imaginação, mas pode ter efeitos sutis no dia a dia, diz o professor Adam Zeman, professor honorário de neurologia da Universidade de Exeter, que criou o termo há quase 10 anos.

     A britânica Mary Wathen, 43 anos, acha “alucinante” que outras pessoas possam criar imagens em suas cabeças. “Eu simplesmente não consigo entender o que eles realmente querem dizer. Onde está essa imagem e como ela é?”, pergunta. “Para mim, se você não pode ver algo com os olhos, não existe.”

     Mary não consegue visualizar eventos importantes em sua vida, como o dia de seu casamento. E a menos que eles estejam com ela, Mary também não consegue trazer à mente a imagem de seus dois filhos. “Não vem uma imagem — tenho todas as memórias, apenas me lembro delas de forma muito diferente”, diz Mary.

     Mary descobriu que era diferente da maioria das outras pessoas quando conversava com amigos. Ela se surpreendeu ao descobrir que seu marido conseguia facilmente visualizar eventos passados, como se estivesse assistindo a um filme. “O lado positivo — diz — é que ela é uma ótima comunicadora verbal, porque não supõe nada — o que importa são as palavras. Ela também sente as coisas profundamente”. “Sou uma pessoa muito emotiva, guiada por instintos — por isso, quando me lembro de algo, é um sentimento em vez de uma imagem”, diz Mary.

    Diferenças na conectividade entre regiões do cérebro podem explicar o motivo, diz o professor Zeman. Quando solicitadas a imaginar uma maçã, por exemplo, a maioria das pessoas passa por uma sucessão de etapas, incluindo “provocar” o cérebro para lembrar a aparência de uma maçã e ativar o cérebro para criar uma imagem dela. Mas naqueles com afantasia esse processo pode falhar em alguma das etapas. Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias.

      E a afantasia pode trazer benefícios. Pode ter um efeito protetor para a saúde mental, porque é mais provável que quem tenha afantasia viva o momento e seja menos propenso a imaginar eventos assustadores ou estressantes, por exemplo. Além do mais, o professor Zeman diz que a pesquisa sugere que “as imagens sensoriais conscientes não são um pré-requisito para a cognição humana” — ou imaginação criativa. E todos visualizam imagens em suas mentes de maneira diferente: “Nossa experiência não é a norma e outras pessoas podem ter vidas interiores diferentes”, acrescenta.


Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c72006k994xo. Adaptado.

A afirmação de que “todos visualizam imagens em suas mentes de maneira diferente”, do último parágrafo do texto:

  • A argumenta contra as conclusões do estudo, o qual nega aos afetados pela afantasia a capacidade de criar imagens.
  • B desconsidera as especificidades dos afetados pela afantasia, cuja cognição depende de outros sentidos.
  • C emprega a palavra “visualizar” em sentido mais amplo, referindo-se não apenas à visualização de imagens visuais.
  • D destaca que a experiência realizada por Zeman não serve como norma para interpretar a afantasia.
  • E afirma que os afetados pela afantasia não visualizam imagens mentais por viverem o presente de maneira diferente.
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Afantasia: “Não consigo ver meus filhos em meus pensamentos”


Philippa Roxby


   A maioria das pessoas consegue visualizar imagens na cabeça — o aspecto de uma maçã, a aparência de sua cozinha ou o sorriso do seu melhor amigo —, mas nem todos. E aqueles que não conseguem estão provavelmente entre o 1% de pessoas que sofre com afantasia extrema, de acordo com uma revisão de estudos sobre o fenômeno. Eles também são menos propensos a reconhecer rostos, a lembrar o som de uma música ou o barulho de uma lixa, e mais propensos a trabalhar nas áreas de ciências, matemática ou informática.

    Acredita-se que até 6% da população pode experimentar algum grau de afantasia. Não se trata de um distúrbio e não significa falta de imaginação, mas pode ter efeitos sutis no dia a dia, diz o professor Adam Zeman, professor honorário de neurologia da Universidade de Exeter, que criou o termo há quase 10 anos.

     A britânica Mary Wathen, 43 anos, acha “alucinante” que outras pessoas possam criar imagens em suas cabeças. “Eu simplesmente não consigo entender o que eles realmente querem dizer. Onde está essa imagem e como ela é?”, pergunta. “Para mim, se você não pode ver algo com os olhos, não existe.”

     Mary não consegue visualizar eventos importantes em sua vida, como o dia de seu casamento. E a menos que eles estejam com ela, Mary também não consegue trazer à mente a imagem de seus dois filhos. “Não vem uma imagem — tenho todas as memórias, apenas me lembro delas de forma muito diferente”, diz Mary.

     Mary descobriu que era diferente da maioria das outras pessoas quando conversava com amigos. Ela se surpreendeu ao descobrir que seu marido conseguia facilmente visualizar eventos passados, como se estivesse assistindo a um filme. “O lado positivo — diz — é que ela é uma ótima comunicadora verbal, porque não supõe nada — o que importa são as palavras. Ela também sente as coisas profundamente”. “Sou uma pessoa muito emotiva, guiada por instintos — por isso, quando me lembro de algo, é um sentimento em vez de uma imagem”, diz Mary.

    Diferenças na conectividade entre regiões do cérebro podem explicar o motivo, diz o professor Zeman. Quando solicitadas a imaginar uma maçã, por exemplo, a maioria das pessoas passa por uma sucessão de etapas, incluindo “provocar” o cérebro para lembrar a aparência de uma maçã e ativar o cérebro para criar uma imagem dela. Mas naqueles com afantasia esse processo pode falhar em alguma das etapas. Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias.

      E a afantasia pode trazer benefícios. Pode ter um efeito protetor para a saúde mental, porque é mais provável que quem tenha afantasia viva o momento e seja menos propenso a imaginar eventos assustadores ou estressantes, por exemplo. Além do mais, o professor Zeman diz que a pesquisa sugere que “as imagens sensoriais conscientes não são um pré-requisito para a cognição humana” — ou imaginação criativa. E todos visualizam imagens em suas mentes de maneira diferente: “Nossa experiência não é a norma e outras pessoas podem ter vidas interiores diferentes”, acrescenta.


Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c72006k994xo. Adaptado.

De acordo com o texto:

  • A pessoas incapazes de supor informações por meio de imagens são melhores comunicadoras verbais.
  • B a afantasia gera benefícios à saúde mental, pois os afetados por ela imaginam menos eventos assustadores ou estressantes.
  • C os instintos que guiam o ser humano compensam a incapacidade de imaginar ao aguçarem os sentimentos.
  • D pessoas afetadas pela afantasia são vocacionadas para exercerem profissões na área tecnológica.
  • E a afantasia pode afetar as pessoas apresentando-se com intensidades diferentes, como a incapacidade de Mary de visualizar suas memórias.
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Afantasia: “Não consigo ver meus filhos em meus pensamentos”


Philippa Roxby


   A maioria das pessoas consegue visualizar imagens na cabeça — o aspecto de uma maçã, a aparência de sua cozinha ou o sorriso do seu melhor amigo —, mas nem todos. E aqueles que não conseguem estão provavelmente entre o 1% de pessoas que sofre com afantasia extrema, de acordo com uma revisão de estudos sobre o fenômeno. Eles também são menos propensos a reconhecer rostos, a lembrar o som de uma música ou o barulho de uma lixa, e mais propensos a trabalhar nas áreas de ciências, matemática ou informática.

    Acredita-se que até 6% da população pode experimentar algum grau de afantasia. Não se trata de um distúrbio e não significa falta de imaginação, mas pode ter efeitos sutis no dia a dia, diz o professor Adam Zeman, professor honorário de neurologia da Universidade de Exeter, que criou o termo há quase 10 anos.

     A britânica Mary Wathen, 43 anos, acha “alucinante” que outras pessoas possam criar imagens em suas cabeças. “Eu simplesmente não consigo entender o que eles realmente querem dizer. Onde está essa imagem e como ela é?”, pergunta. “Para mim, se você não pode ver algo com os olhos, não existe.”

     Mary não consegue visualizar eventos importantes em sua vida, como o dia de seu casamento. E a menos que eles estejam com ela, Mary também não consegue trazer à mente a imagem de seus dois filhos. “Não vem uma imagem — tenho todas as memórias, apenas me lembro delas de forma muito diferente”, diz Mary.

     Mary descobriu que era diferente da maioria das outras pessoas quando conversava com amigos. Ela se surpreendeu ao descobrir que seu marido conseguia facilmente visualizar eventos passados, como se estivesse assistindo a um filme. “O lado positivo — diz — é que ela é uma ótima comunicadora verbal, porque não supõe nada — o que importa são as palavras. Ela também sente as coisas profundamente”. “Sou uma pessoa muito emotiva, guiada por instintos — por isso, quando me lembro de algo, é um sentimento em vez de uma imagem”, diz Mary.

    Diferenças na conectividade entre regiões do cérebro podem explicar o motivo, diz o professor Zeman. Quando solicitadas a imaginar uma maçã, por exemplo, a maioria das pessoas passa por uma sucessão de etapas, incluindo “provocar” o cérebro para lembrar a aparência de uma maçã e ativar o cérebro para criar uma imagem dela. Mas naqueles com afantasia esse processo pode falhar em alguma das etapas. Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias.

      E a afantasia pode trazer benefícios. Pode ter um efeito protetor para a saúde mental, porque é mais provável que quem tenha afantasia viva o momento e seja menos propenso a imaginar eventos assustadores ou estressantes, por exemplo. Além do mais, o professor Zeman diz que a pesquisa sugere que “as imagens sensoriais conscientes não são um pré-requisito para a cognição humana” — ou imaginação criativa. E todos visualizam imagens em suas mentes de maneira diferente: “Nossa experiência não é a norma e outras pessoas podem ter vidas interiores diferentes”, acrescenta.


Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c72006k994xo. Adaptado.

Considere os seguintes trechos retirados do texto:

1. E a menos que eles estejam com ela…
2. …o 1% de pessoas que sofre com afantasia extrema…
3. …que criou o termo há quase 10 anos.
4. Mary descobriu que era diferente…

Em qual(is) deles o termo “que” é empregado com a mesma função sintática com a qual é empregado em “E aqueles que não conseguem estão…”?

  • A Somente na afirmativa 4.
  • B Somente nas afirmativas 1 e 4.
  • C Somente nas afirmativas 2 e 3.
  • D Somente nas afirmativas 1, 2 e 3.
  • E Nas afirmativas 1, 2, 3 e 4.
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Assinale a frase em que o emprego da expressão “todo o” está inadequado.

  • A Todas as interações humanas são oportunidades ou para aprender ou para ensinar.
  • B Todo o conhecimento humano pode ser resumido em duas palavras: espera e esperança.
  • C Uma descoberta não consiste em ver o que todo o mundo não viu, mas em pensar o que ninguém ainda pensou.
  • D O talento é a qualidade que ultrapassa todas as dificuldades.
  • E O maior elogio que ouvi em toda a minha vida de inventor foi ‘Nunca vai funcionar’.
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Leia a frase abaixo com atenção:

Meu marido resolveu gastar só com ele: bares, um tênis de cada cor, uma coleção de relógios. Ganhei um filho. Nos separamos.

Assinale a afirmativa correta sobre seu significado ou estruturação.

  • A Os gastos do marido revelam egoísmo e desperdício.
  • B “um tênis de cada cor” mostra adaptação a uma moda jovem, em que um mesmo par de tênis tem mais de uma cor.
  • C A “coleção de relógios” indica alta competição com os amigos.
  • D A frase “Ganhei um filho” demonstra que esse filho é fruto de adoção.
  • E A última oração da frase mostra a causa de a mulher ter ganho um filho.
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Assinale a oração adversativa que estabelece uma relação de real oposição entre os segmentos.

  • A O inferno existe, mas não funciona.
  • B Deus fez tudo de nada. Mas o nada transparece.
  • C Temos a religião precisa para odiar, mas não suficiente para amarmos uns aos outros.
  • D Deus dá riqueza até mesmo para homens maus, mas para poucos dá a excelência.
  • E O bobo se acha um sábio, mas o sábio se acha um bobo.
14

As frases listadas a seguir mostram uma comparação. Assinale a frase em que a comparação é explicada.

  • A As ideias são como filhos errantes: aparecem quando menos se espera.
  • B Uma biblioteca é como um organismo em crescimento.
  • C As palavras são como os médicos de uma mente doente.
  • D A vida é como uma doença sexualmente transmissível, que tem cem por cento de taxa de mortalidade.
  • E Tomo café da manhã como rainha, almoço como princesa e janto como mendigo.
15

Assinale a frase que apresenta adjetivos de valor semântico oposto (antônimos), num jogo de palavras.

  • A O homem consequente crê no destino; o volúvel, no azar.
  • B Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível
  • C Um parente pobre é sempre um parente distante.
  • D Os parentes distantes sempre estão próximos demais.
  • E Chamar alguém de presunçoso é chamar-lhe louco em bom estilo.
16

Assinale a frase que não mostra a presença de um adjetivo substantivado.

  • A A arte é a busca do inútil.
  • B O belo não me importa.
  • C A arte de pintar é a arte de expressar o invisível por meio do visível.
  • D Quanto mais vejo o estrangeiro, mais amo a minha pátria.
  • E A música japonesa é um suplício chinês.
17

Assinale a frase em que a locução adjetiva sublinhada foi substituída de forma adequada.

  • A A natureza do homem ainda não é totalmente entendida / humanista.
  • B Um feixe de luz que saía da nave atemorizou todos os que estavam no bosque / iluminado.
  • C O nevoeiro do outono cobria toda a paisagem / outonal.
  • D Os prospectos de turismo eram distribuídos na entrada do parque nacional / turistas.
  • E As águas das chuvas inundaram o Rio Grande do Sul / fluviais.
18

As frases listadas a seguir pertencem ao livro A Cidade e as Serras, de Eça de Queiroz. Assinale aquela em que a forma “baixo” está mal-empregada.

  • A “Na sala nobre da sua casa (à Pampulha) pendurou sobre os damascos o retrato do “seu Salvador”, enfeitado de palmitos como um retábulo e, por baixo, a bengala que as magnânimas mãos reais tinham erguido do lixo”.
  • B “... e de fundas milhas de ruas, cortadas, por baixo e por cima, de fios de telégrafos, de fios de telefones, de canos de gases...”.
  • C “Pobre Diana!... dos ombros para baixo nem sei se tem a pele cor de neve ou cor de limão”.
  • D “Então, ante aqueles seres de superior civilização, sorvendo num silêncio devoto as obscenidades que a Gilberte lhes gania, por baixo do solo de Paris, através de fios mergulhados nos esgotos, cingidos aos canos das fezes – pensei na minha aldeia adormecida”.
  • E “– Isto pôr aqui também é lindo! – gritou ele de baixo. – E o teu palácio tem um soberbo ar... Pôr onde é a porta?”.
19

A abreviação é um processo de formação de palavras em que o vocábulo criado é proveniente de uma redução da extensão gráfica do vocábulo original, mantendo-se o significado.
Nas frases listadas a seguir, o vocábulo sublinhado foi abreviado na continuidade da frase. Assinale a frase em que a abreviação não corresponde ao vocábulo original.

  • A Os carros, após a corrida, traziam os pneumáticos esvaziados, o que fez com que os mecânicos trocassem esses pneus.
  • B Os jogadores do time vencedor organizaram uma batucada para a comemoração da vitória e o batuque durou até a madrugada.
  • C As fotografias do passeio escolar ficaram expostas nas salas e muitos alunos pediram cópias das fotos.
  • D Os funcionários da empresa tiveram que fazer um esforço extraordinário para limparem o espaço, e esse esforço extra fez com que pudessem voltar ao trabalho mais cedo.
  • E O cinema sempre foi um tipo de lazer popular, mas o cine também pode ser uma manifestação de cultura.
20

Os segmentos listados a seguir são descritivos e têm por objeto uma pequena casa. Assinale o segmento que apresenta caráter subjetivo na descrição, ou seja, aquele em que o observador participa com opiniões.

  • A A casa tinha na frente um jardim, com margaridas numerosas, que cercavam alguns vasos de cerâmica rústica.
  • B A casa mostrava janelas azuis e uma porta larga, que dava acesso a uma pequena sala com muitos objetos decorativos na parede.
  • C O corredor lateral da casa era simpático e tinha algumas árvores frutíferas, que projetavam uma agradável sombra sobre o terreno.
  • D O terreno traseiro da casa era dividido em degraus, cada um deles com um tipo predominante de frutas.
  • E A casa tinha uma pequena varanda na parte de trás, com cadeiras e um tapete de palha em que alguns gatos dormiam.

Legislação Estadual

21

Joana, no exercício de suas atribuições como auxiliar de controle externo do Tribunal de Contas do Estado de Pará, observou que, em determinado processo administrativo disciplinar, haverá a necessidade de se determinar o afastamento preventivo de determinado servidor, a fim de que ele não venha a influir na apuração da irregularidade.

Em razão disso, Joana apurou corretamente que o afastamento preventivo, nos termos da Lei nº 5.810/1994, poderá ser determinado pelo prazo de até

  • A 60 (sessenta), com prejuízo da remuneração e sem a possibilidade de prorrogação.
  • B 90 (noventa) dias, sem prejuízo da remuneração, com a possibilidade de prorrogação por igual período.
  • C 100 (cem) dias, sem prejuízo da remuneração, sem a possibilidade de prorrogação.
  • D 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração, com a possibilidade de prorrogação por igual período.
  • E 90 (noventa) dias, com prejuízo da remuneração, sem a possibilidade de prorrogação.
22

Ao ser investido no cargo de auxiliar de controle externo do Tribunal de Contas do Estado do Pará, Gabriel decidiu rememorar os deveres dos servidores públicos elencados na Lei nº 5.810/1994, vindo a concluir que, entre eles, estão expressamente consagrados os seguintes:

  • A assiduidade, pontualidade, urbanidade e discrição.
  • B exercício das atribuições, seja pessoalmente ou por terceiros.
  • C obediência às ordens superiores, inclusive, quando manifestamente ilegais.
  • D atender com presteza exclusivamente às requisições para a defesa do Estado.
  • E a vedação de representação com relação às ordens manifestamente ilegais ou irregulares.
23

A Lei nº 5.810/1994 prevê situações em que deverá ser imposta a pena de demissão com a nota “a bem do serviço público”, a qual será aplicada sempre que a sanção for fundamentada na situação de

  • A abandono de cargo.
  • B ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem.
  • C insubordinação grave em serviço.
  • D acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas.
  • E incontinência pública e conduta escandalosa na repartição.
24

Segundo a Lei Estadual nº 14.675, de 13 de abril de 2009, os órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta do Estado e dos Municípios, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituem o Sistema Estadual do Meio Ambiente (SISEMA).

Neste contexto, o órgão consultivo e deliberativo do SISEMA é chamado de:

  • A Secretaria de Estado responsável pelo meio ambiente.
  • B Juntas Administrativas Regionais de Infrações Ambientais.
  • C Órgão Municipal do Meio Ambiente.
  • D Órgão Estadual do Meio Ambiente.
  • E Conselho Estadual do Meio Ambiente.
25

Considerando as normas legais e constitucionais aplicáveis aos servidores públicos civis do Estado do Maranhão, assinale a afirmativa correta.

  • A Remuneração do trabalho noturno superior à remuneração do trabalho diurno não é aplicável.
  • B É direito do servidor ter remuneração do serviço extraordinário superior a 50% à remuneração normal, no mínimo.
  • C Os servidores públicos não têm direito a adicional de remuneração para as atividades penosas e insalubres ou perigosas.
  • D Irredutibilidade de salário ou vencimento só é possível por meio de acordo entre o servidor e o ente com o qual possui vínculo.
26

Com base na Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, analise as assertivas abaixo referente a cargos públicos:

I. As promoções de grau a grau, nos cargos organizados em carreiras, obedecerão aos critérios de merecimento e antiguidade, alternadamente, e a lei estabelecerá normas que assegurem critérios objetivos na avaliação do merecimento.
II. Os cargos em comissão serão organizados em carreira.
III. As progressões de nível dentro de uma mesma classe da carreira ocorrerão em momento definido mediante juízo de conveniência e oportunidade da Administração Pública, ressalvadas aquelas decorrentes de critérios exclusivamente objetivos, na forma da lei.

Quais estão corretas?

  • A Apenas I.
  • B Apenas II.
  • C Apenas I e II.
  • D Apenas I e III.
  • E I, II e III.
27

Com base na Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, são competências do Município:

I. Dispor sobre o horário e os dias de funcionamento do comércio local e de eventos comerciais temporários de natureza econômica.
II. Fomentar práticas desportivas formais e não formais.
III. Promover a coleta, o transporte, o tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos domiciliares e de limpeza urbana.

Quais estão corretas?

  • A Apenas I.
  • B Apenas II.
  • C Apenas I e II.
  • D Apenas II e III.
  • E I, II e III.
28
[Questão Inédita] De acordo com o artigo 10, é vedado atribuir ao funcionário serviços diversos dos inerentes ao seu cargo, com exceção de quais funções?
  • A Funções de chefia e comissões legais.
  • B Funções de chefia, direção e comissões legais.
  • C Funções de direção e cargos isolados.
  • D Funções de chefia e cargos de carreira.
  • E Funções de comissões legais e cargos de carreira.
29
[Questão Inédita] Segundo o artigo 4º, como é definido o cargo público?
  • A Como a posição hierárquica ocupada por um funcionário.
  • B Como o conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um funcionário.
  • C Como a referência numérica e grau atribuídos ao funcionário.
  • D Como a denominação de uma classe dentro do quadro de funcionários.
  • E Como o conjunto de direitos e vantagens dos funcionários públicos.
30
[Questão Inédita] De acordo com o artigo 2º, quais empregados estão excluídos das disposições desta lei?
  • A Empregados dos 3 Poderes do Estado.
  • B Empregados do Tribunal de Contas do Estado.
  • C Empregados das autarquias, entidades paraestatais e serviços públicos de natureza industrial, exceto aqueles que por lei anterior já tenham a qualidade de funcionário público.
  • D Empregados dos 3 Poderes do Estado e do Tribunal de Contas do Estado.
  • E Todos os funcionários públicos, independentemente da entidade.

Legislação Municipal

31

Enquanto o Poder Público Municipal não editar Diário Oficial para publicação dos Atos dos Órgãos Legislativo e Executivo, estes deverão ser publicados em periódico de circulação no Município de Sumaré com:

I. centralização.
II. participação popular nas decisões.
III. transparência e moralidade.

Está correto o contido em:

  • A I e II, apenas.
  • B I e III, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D I, II e III.
32

Sobre as vantagens acessórias conferidas pela Lei Complementar Municipal nº 120/2017 aos servidores ocupantes de cargo efetivo no Poder Legislativo de Cáceres/MT, é correto afirmar:

  • A O adicional por tempo de serviço corresponde a 2% (dois por cento) sobre o vencimento base por ano de efetivo exercício, sem limite máximo.
  • B Os três meses de licença-prêmio deverão ser usufruídos sempre de forma parcelada, independentemente de requerimento do servidor interessado.
  • C É vedada a conversão de licença-prêmio em pecúnia, cabendo ao servidor usufruir a licença no período aquisitivo subsequente ao quinquênio.
  • D As faltas injustificadas ao serviço retardarão a concessão da licença-prêmio na proporção de um mês para cada falta.
33

Analise a seguinte situação hipotética envolvendo três servidores da Câmara Municipal de Cáceres.
Pedrina foi recentemente nomeada para assumir cargo de nível médio, após ser aprovada no concurso público promovido pela Câmara Municipal de Cáceres. Martino é servidor ocupante de cargo efetivo na Câmara Municipal de Cáceres e concluiu, de forma satisfatória, o período e as avaliações do estágio probatório. Rosinha é pessoa de confiança de um dos Vereadores e foi nomeada pelo Presidente da Câmara Municipal de Cáceres para exercer atribuições de assessoramento parlamentar.
De acordo com o disposto na Lei Complementar Municipal nº 120/2017, Pedrina, Martino e Rosinha são integrantes das seguintes partes do Quadro de Pessoal da Câmara Municipal de Cáceres/MT, correta e respectivamente:

  • A Pessoal de Provimento em Comissão; Pessoal Estável; Pessoal de Provimento Efetivo.
  • B Pessoal de Provimento Efetivo; Pessoal Estável; Pessoal de Provimento em Comissão.
  • C Pessoal de Provimento Instável; Pessoal de Provimento Efetivo; Pessoal de Provimento em Comissão.
  • D Pessoal de Provimento Efetivo; Pessoal de Provimento em Comissão; Pessoal Instável.
34

De acordo com a Prefeitura Municipal, Balneário Camboriú vai ter Selo Municipal de Reconhecimento para o Setor de Turismo, que irá reconhecer e promover as boas práticas adotadas pela sua cadeia produtiva. O programa concederá cinco Selos, que serão lançados semestralmente. A obtenção do primeiro Selo está ligada ao cumprimento de critérios ambientais.
Esse primeiro Selo, de grande importância para o Turismo do município, é o:

  • A Da segurança.
  • B Da acessibilidade.
  • C Da sustentabilidade.
  • D Das medidas sanitárias.
  • E Do atendimento ao turista.
35

A Lei Complementar nº 401/2016, que dispõe sobre a organização administrativa da Câmara Legislativa de Taubaté, assegura aos servidores ativos da Câmara Legislativa de Taubaté o direito ao auxílio alimentação no valor mensal de 5 unidades fiscais, incluindo aqueles que

  • A estejam cumprindo período de suspensão temporária.
  • B possuam jornada de trabalho inferior a 30 horas semanais.
  • C recebam diária, desde que referente aos dias que fizerem jus ao benefício.
  • D não comparecerem à câmara em dia de serviço.
  • E permaneçam em gozo de férias ou licença prêmio.
36

Avalie se as assertivas a seguir, acerca dos deveres do servidor, estão corretas.


1. Ser leal às instituições a que servir, exercendo com zelo as atribuições do cargo.

2. Tratar as pessoas com urbanidade e ser pontual ao serviço.

3. Promover manifestações de apreço no recinto da repartição, mantendo conduta compatível com a moralidade.


De acordo com o previsto no Código de Administração do Município de Taubaté, está correto o que se afirma em 

  • A 1, apenas.
  • B 2, apenas.
  • C 3, apenas.
  • D 1 e 2, apenas.
  • E 2 e 3, apenas.
37

Avalie se, de acordo com os artigos 280 e 281 da Lei Complementar nº 01/1990, em relação ao processo disciplinar, as afirmativas a seguir estão corretas.
I. A autoridade que tiver ciência de irregularidades no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata mediante sindicância ou processo disciplinar, assegurada ao acusado o contraditório e a ampla defesa. II. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade. III. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto. IV. Da sindicância poderá resultar arquivamento do processo, aplicação de penalidades de advertência ou suspensão de até 15 (quinze) dias e instauração de processo disciplinar.
Estão corretas as afirmativas

  • A I e IV, apenas.
  • B II e III, apenas.
  • C I, II e III, apenas.
  • D II, III e IV, apenas.
  • E I, II, III e IV.
38

De acordo com o Art. 256 da Lei Complementar nº 01/1990, são proibidas ao servidor, entre outras, as seguintes ações, à exceção de uma. Assinale-a.

  • A Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições.
  • B Praticar usuras sob qualquer de suas formas.
  • C Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares.
  • D Incitar à greve
  • E Recusar-se a fazer circular abaixo-assinado de qualquer natureza no recinto da repartição.
39

De acordo com a Lei Complementar nº 01/1990, que dispõe sobre o Código de Administração do Município de Taubaté, em seu Art. 256, avalie se ao servidor é proibido:
I. Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.
II. Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.
III. Recusar fé a documentos públicos.
IV. Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço.
São de fato proibidos ao servidor os itens

  • A I e II, apenas.
  • B III e IV, apenas.
  • C I, II e III, apenas.
  • D II, III e IV, apenas.
  • E I, II, III e IV.
40

Sobre o 13º salário do servidor público do município de Taubaté, analise as afirmativas a seguir.


I. O 13º salário corresponderá a 1/12, por mês efetivo de exercício, da remuneração devida em dezembro do ano correspondente.

II. A retenção da contribuição previdenciária oficial ocorrerá no pagamento da segunda parcela do 13º salário.

III. O 13º salário será pago a todo servidor municipal, anualmente, até o dia 10 de novembro.


Está correto o que se afirma em 

  • A I, apenas.
  • B III, apenas.
  • C I e II, apenas.
  • D II e III, apenas.
  • E I, II e III.