Resolver o Simulado Nível Médio

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Português

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Natural de Tubarão (SC), Jéssica Mendes Cardoso cresceu conhecendo sambaquis do litoral catarinense sem saber do que se tratavam. Foi somente na faculdade de Ciências Biológicas que entendeu _____ dimensão desses sítios arqueológicos. Esse interesse a levou _____ trabalhar com educação patrimonial, orientando a população sobre _____ importância da preservação dos sambaquis.


Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/arqueologos-acham-novas-pistas-sobre-ancestralidade-no-litoral-brasileiro/.

No trecho, a palavra sublinhada tem a mesma função sintática da palavra destacada em:

  • A O procedimento não me ajudou a ficar curado.
  • B Ela teme uma nova enchente.
  • C A trama acompanha um grupo de jornalistas veteranos de conflitos.
  • D Os pesquisadores verificaram os alimentos disponíveis em grandes redes de supermercado.
  • E Salgadinho é mais barato que fruta.
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Natural de Tubarão (SC), Jéssica Mendes Cardoso cresceu conhecendo sambaquis do litoral catarinense sem saber do que se tratavam. Foi somente na faculdade de Ciências Biológicas que entendeu _____ dimensão desses sítios arqueológicos. Esse interesse a levou _____ trabalhar com educação patrimonial, orientando a população sobre _____ importância da preservação dos sambaquis.


Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/arqueologos-acham-novas-pistas-sobre-ancestralidade-no-litoral-brasileiro/.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem no texto.

  • A a – à – a
  • B a – a – a
  • C a – à – à
  • D à – à – à
  • E à – a – a
3
‘Super Size Me’ mudou a fast food para menos pior


Marcos Nogueira


    Em nenhum momento, nos últimos 20 anos, ocorreu-me o seguinte pensamento: “Por onde andará aquele fulano que passou um mês comendo McDonald’s para fazer um filme?”. Quanto à vida e à obra de Morgan Spurlock, morto de câncer na sexta-feira (24), meu conhecimento além de “Super Size Me – A Dieta do Palhaço” tendia a zero. Vi o documentário na época do lançamento e nunca mais pensei no sujeito. Até o anúncio de sua morte, que me motivou a pesquisar um pouco sobre ele. Imagino que tenha sido parecido para a maioria das pessoas que viram o filme em 2004. Porque de fato não há nada mais de muito relevante no currículo de Spurlock. Ele foi aquilo que, no meio musical, chamam de “one hit wonder” – artista de um sucesso só.


     Ocorre que o sucesso de “Super Size Me” transcendeu as métricas de público e arrecadação. Não é exagero dizer que o filme – portanto, o cineasta também – ajudou a mudar a fast food para menos pior. Que artista, que profissional nunca sonhou em mudar o mundo, mesmo que só um pouquinho e num pedacinho bem específico? Pois é, Morgan Spurlock mandou essa. Com um filme só.


    Spurlock levou ao cúmulo a fusão de diretor e personagem. Passou 30 dias fazendo as três refeições diárias no McDonald’s. Sempre acatou a sugestão do atendente para aumentar o tamanho da porção ou incluir mais itens no pedido. Engordou e adoeceu.


    “Super Size Me” foi alvo de muitas críticas, que viraram munição da indústria da fast food. A mais contundente, claro, dizia respeito ao fato de que nenhuma pessoa no mundo (vá lá, fora dos EUA) pratique essa dieta maluca. Além disso, Spurlock não conseguiu (ou não quis) comprovar que seguiu à risca a premissa do filme. Algum tempo mais tarde, admitiu que bebidas alcoólicas entravam na tal dieta, longe das câmeras.


     Mesmo cheio de buracos, o discurso causou um rombo na reputação das lanchonetes. Pouco depois de “Super Size Me”, o McDonald’s deixou de oferecer as porções gigantes de fritas. Desde então, todas as redes de fast food se esforçam para diminuir a insalubridade de seus cardápios. Na percepção do público, pelo menos. Morgan Spurlock não foi um gênio nem um herói. Ele foi um cara esperto que calhou de surfar com destreza a onda do zeitgeist. Isso não tira seu mérito. Antes dele, a fast food era puro veneno. Depois dele, é veneno com saladinha verde e palitos de cenoura crua.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/cozinha-bruta/2024/05/super-size-me-mudou-a-fast-food-para-menos-pior.shtml. Adaptado.

A expressão “Desde então”, em negrito no último parágrafo do texto, pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:

  • A A partir dali
  • B Desde que
  • C Entretanto
  • D Por outro lado
  • E Aliás
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‘Super Size Me’ mudou a fast food para menos pior


Marcos Nogueira


    Em nenhum momento, nos últimos 20 anos, ocorreu-me o seguinte pensamento: “Por onde andará aquele fulano que passou um mês comendo McDonald’s para fazer um filme?”. Quanto à vida e à obra de Morgan Spurlock, morto de câncer na sexta-feira (24), meu conhecimento além de “Super Size Me – A Dieta do Palhaço” tendia a zero. Vi o documentário na época do lançamento e nunca mais pensei no sujeito. Até o anúncio de sua morte, que me motivou a pesquisar um pouco sobre ele. Imagino que tenha sido parecido para a maioria das pessoas que viram o filme em 2004. Porque de fato não há nada mais de muito relevante no currículo de Spurlock. Ele foi aquilo que, no meio musical, chamam de “one hit wonder” – artista de um sucesso só.


     Ocorre que o sucesso de “Super Size Me” transcendeu as métricas de público e arrecadação. Não é exagero dizer que o filme – portanto, o cineasta também – ajudou a mudar a fast food para menos pior. Que artista, que profissional nunca sonhou em mudar o mundo, mesmo que só um pouquinho e num pedacinho bem específico? Pois é, Morgan Spurlock mandou essa. Com um filme só.


    Spurlock levou ao cúmulo a fusão de diretor e personagem. Passou 30 dias fazendo as três refeições diárias no McDonald’s. Sempre acatou a sugestão do atendente para aumentar o tamanho da porção ou incluir mais itens no pedido. Engordou e adoeceu.


    “Super Size Me” foi alvo de muitas críticas, que viraram munição da indústria da fast food. A mais contundente, claro, dizia respeito ao fato de que nenhuma pessoa no mundo (vá lá, fora dos EUA) pratique essa dieta maluca. Além disso, Spurlock não conseguiu (ou não quis) comprovar que seguiu à risca a premissa do filme. Algum tempo mais tarde, admitiu que bebidas alcoólicas entravam na tal dieta, longe das câmeras.


     Mesmo cheio de buracos, o discurso causou um rombo na reputação das lanchonetes. Pouco depois de “Super Size Me”, o McDonald’s deixou de oferecer as porções gigantes de fritas. Desde então, todas as redes de fast food se esforçam para diminuir a insalubridade de seus cardápios. Na percepção do público, pelo menos. Morgan Spurlock não foi um gênio nem um herói. Ele foi um cara esperto que calhou de surfar com destreza a onda do zeitgeist. Isso não tira seu mérito. Antes dele, a fast food era puro veneno. Depois dele, é veneno com saladinha verde e palitos de cenoura crua.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/cozinha-bruta/2024/05/super-size-me-mudou-a-fast-food-para-menos-pior.shtml. Adaptado.

A expressão “Além disso”, em negrito no quarto parágrafo do texto, pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:

  • A Ademais
  • B Apesar disso
  • C Porém
  • D Mas
  • E Diferentemente
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‘Super Size Me’ mudou a fast food para menos pior


Marcos Nogueira


    Em nenhum momento, nos últimos 20 anos, ocorreu-me o seguinte pensamento: “Por onde andará aquele fulano que passou um mês comendo McDonald’s para fazer um filme?”. Quanto à vida e à obra de Morgan Spurlock, morto de câncer na sexta-feira (24), meu conhecimento além de “Super Size Me – A Dieta do Palhaço” tendia a zero. Vi o documentário na época do lançamento e nunca mais pensei no sujeito. Até o anúncio de sua morte, que me motivou a pesquisar um pouco sobre ele. Imagino que tenha sido parecido para a maioria das pessoas que viram o filme em 2004. Porque de fato não há nada mais de muito relevante no currículo de Spurlock. Ele foi aquilo que, no meio musical, chamam de “one hit wonder” – artista de um sucesso só.


     Ocorre que o sucesso de “Super Size Me” transcendeu as métricas de público e arrecadação. Não é exagero dizer que o filme – portanto, o cineasta também – ajudou a mudar a fast food para menos pior. Que artista, que profissional nunca sonhou em mudar o mundo, mesmo que só um pouquinho e num pedacinho bem específico? Pois é, Morgan Spurlock mandou essa. Com um filme só.


    Spurlock levou ao cúmulo a fusão de diretor e personagem. Passou 30 dias fazendo as três refeições diárias no McDonald’s. Sempre acatou a sugestão do atendente para aumentar o tamanho da porção ou incluir mais itens no pedido. Engordou e adoeceu.


    “Super Size Me” foi alvo de muitas críticas, que viraram munição da indústria da fast food. A mais contundente, claro, dizia respeito ao fato de que nenhuma pessoa no mundo (vá lá, fora dos EUA) pratique essa dieta maluca. Além disso, Spurlock não conseguiu (ou não quis) comprovar que seguiu à risca a premissa do filme. Algum tempo mais tarde, admitiu que bebidas alcoólicas entravam na tal dieta, longe das câmeras.


     Mesmo cheio de buracos, o discurso causou um rombo na reputação das lanchonetes. Pouco depois de “Super Size Me”, o McDonald’s deixou de oferecer as porções gigantes de fritas. Desde então, todas as redes de fast food se esforçam para diminuir a insalubridade de seus cardápios. Na percepção do público, pelo menos. Morgan Spurlock não foi um gênio nem um herói. Ele foi um cara esperto que calhou de surfar com destreza a onda do zeitgeist. Isso não tira seu mérito. Antes dele, a fast food era puro veneno. Depois dele, é veneno com saladinha verde e palitos de cenoura crua.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/cozinha-bruta/2024/05/super-size-me-mudou-a-fast-food-para-menos-pior.shtml. Adaptado.

De acordo com o texto, o autor de “Super Size Me”:

  • A faleceu em 2004 em decorrência de uma dieta de 30 dias baseada em fast food.
  • B denunciou as redes de lanchonetes em diversos documentários.
  • C conseguiu transformar a fast food em uma opção saudável.
  • D foi, ao mesmo tempo, diretor e protagonista do filme.
  • E objetivou verificar os perigos da associação do consumo de fast food com o de bebidas alcoólicas.
6
Afantasia: “Não consigo ver meus filhos em meus pensamentos”


Philippa Roxby


   A maioria das pessoas consegue visualizar imagens na cabeça — o aspecto de uma maçã, a aparência de sua cozinha ou o sorriso do seu melhor amigo —, mas nem todos. E aqueles que não conseguem estão provavelmente entre o 1% de pessoas que sofre com afantasia extrema, de acordo com uma revisão de estudos sobre o fenômeno. Eles também são menos propensos a reconhecer rostos, a lembrar o som de uma música ou o barulho de uma lixa, e mais propensos a trabalhar nas áreas de ciências, matemática ou informática.

    Acredita-se que até 6% da população pode experimentar algum grau de afantasia. Não se trata de um distúrbio e não significa falta de imaginação, mas pode ter efeitos sutis no dia a dia, diz o professor Adam Zeman, professor honorário de neurologia da Universidade de Exeter, que criou o termo há quase 10 anos.

     A britânica Mary Wathen, 43 anos, acha “alucinante” que outras pessoas possam criar imagens em suas cabeças. “Eu simplesmente não consigo entender o que eles realmente querem dizer. Onde está essa imagem e como ela é?”, pergunta. “Para mim, se você não pode ver algo com os olhos, não existe.”

     Mary não consegue visualizar eventos importantes em sua vida, como o dia de seu casamento. E a menos que eles estejam com ela, Mary também não consegue trazer à mente a imagem de seus dois filhos. “Não vem uma imagem — tenho todas as memórias, apenas me lembro delas de forma muito diferente”, diz Mary.

     Mary descobriu que era diferente da maioria das outras pessoas quando conversava com amigos. Ela se surpreendeu ao descobrir que seu marido conseguia facilmente visualizar eventos passados, como se estivesse assistindo a um filme. “O lado positivo — diz — é que ela é uma ótima comunicadora verbal, porque não supõe nada — o que importa são as palavras. Ela também sente as coisas profundamente”. “Sou uma pessoa muito emotiva, guiada por instintos — por isso, quando me lembro de algo, é um sentimento em vez de uma imagem”, diz Mary.

    Diferenças na conectividade entre regiões do cérebro podem explicar o motivo, diz o professor Zeman. Quando solicitadas a imaginar uma maçã, por exemplo, a maioria das pessoas passa por uma sucessão de etapas, incluindo “provocar” o cérebro para lembrar a aparência de uma maçã e ativar o cérebro para criar uma imagem dela. Mas naqueles com afantasia esse processo pode falhar em alguma das etapas. Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias.

      E a afantasia pode trazer benefícios. Pode ter um efeito protetor para a saúde mental, porque é mais provável que quem tenha afantasia viva o momento e seja menos propenso a imaginar eventos assustadores ou estressantes, por exemplo. Além do mais, o professor Zeman diz que a pesquisa sugere que “as imagens sensoriais conscientes não são um pré-requisito para a cognição humana” — ou imaginação criativa. E todos visualizam imagens em suas mentes de maneira diferente: “Nossa experiência não é a norma e outras pessoas podem ter vidas interiores diferentes”, acrescenta.


Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c72006k994xo. Adaptado.

A palavra “enquanto”, em “Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias”, pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:

  • A Embora
  • B Ao passo que
  • C Em quanto
  • D Como
  • E Não obstante
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Afantasia: “Não consigo ver meus filhos em meus pensamentos”


Philippa Roxby


   A maioria das pessoas consegue visualizar imagens na cabeça — o aspecto de uma maçã, a aparência de sua cozinha ou o sorriso do seu melhor amigo —, mas nem todos. E aqueles que não conseguem estão provavelmente entre o 1% de pessoas que sofre com afantasia extrema, de acordo com uma revisão de estudos sobre o fenômeno. Eles também são menos propensos a reconhecer rostos, a lembrar o som de uma música ou o barulho de uma lixa, e mais propensos a trabalhar nas áreas de ciências, matemática ou informática.

    Acredita-se que até 6% da população pode experimentar algum grau de afantasia. Não se trata de um distúrbio e não significa falta de imaginação, mas pode ter efeitos sutis no dia a dia, diz o professor Adam Zeman, professor honorário de neurologia da Universidade de Exeter, que criou o termo há quase 10 anos.

     A britânica Mary Wathen, 43 anos, acha “alucinante” que outras pessoas possam criar imagens em suas cabeças. “Eu simplesmente não consigo entender o que eles realmente querem dizer. Onde está essa imagem e como ela é?”, pergunta. “Para mim, se você não pode ver algo com os olhos, não existe.”

     Mary não consegue visualizar eventos importantes em sua vida, como o dia de seu casamento. E a menos que eles estejam com ela, Mary também não consegue trazer à mente a imagem de seus dois filhos. “Não vem uma imagem — tenho todas as memórias, apenas me lembro delas de forma muito diferente”, diz Mary.

     Mary descobriu que era diferente da maioria das outras pessoas quando conversava com amigos. Ela se surpreendeu ao descobrir que seu marido conseguia facilmente visualizar eventos passados, como se estivesse assistindo a um filme. “O lado positivo — diz — é que ela é uma ótima comunicadora verbal, porque não supõe nada — o que importa são as palavras. Ela também sente as coisas profundamente”. “Sou uma pessoa muito emotiva, guiada por instintos — por isso, quando me lembro de algo, é um sentimento em vez de uma imagem”, diz Mary.

    Diferenças na conectividade entre regiões do cérebro podem explicar o motivo, diz o professor Zeman. Quando solicitadas a imaginar uma maçã, por exemplo, a maioria das pessoas passa por uma sucessão de etapas, incluindo “provocar” o cérebro para lembrar a aparência de uma maçã e ativar o cérebro para criar uma imagem dela. Mas naqueles com afantasia esse processo pode falhar em alguma das etapas. Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias.

      E a afantasia pode trazer benefícios. Pode ter um efeito protetor para a saúde mental, porque é mais provável que quem tenha afantasia viva o momento e seja menos propenso a imaginar eventos assustadores ou estressantes, por exemplo. Além do mais, o professor Zeman diz que a pesquisa sugere que “as imagens sensoriais conscientes não são um pré-requisito para a cognição humana” — ou imaginação criativa. E todos visualizam imagens em suas mentes de maneira diferente: “Nossa experiência não é a norma e outras pessoas podem ter vidas interiores diferentes”, acrescenta.


Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c72006k994xo. Adaptado.

Considere os trechos retirados do texto:

1. “O lado positivo — diz — é que ela é uma ótima comunicadora verbal, porque não supõe nada — o que importa são as palavras. Ela também sente as coisas profundamente.” “Sou uma pessoa muito emotiva, guiada por instintos — por isso, quando me lembro de algo, é um sentimento em vez de uma imagem”, diz Mary.

2. Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias.


Com base apenas nesses trechos, é correto afirmar:

  • A Em 1, Mary atribui um valor superior à sua forma sentimental de lembrança em comparação à lembrança por formação de imagens, enquanto, em 2, relembrar e viver a memória imagética é considerado superior ao simples pensar nas memórias.
  • B Em 2, atribui-se o mesmo valor às formas de lembrança das pessoas afetadas e não afetadas pela afantasia, da mesma forma que o trecho em 1, o qual faz equivalerem as memórias sentimentais e as formadas apenas verbalmente.
  • C Em 1, o primeiro trecho entre aspas não atribui valor à forma de lembrança de Mary, mas sim à sua capacidade comunicativa; já em 2, as opiniões expressas tratam exclusivamente de memória e formas de lembrar.
  • D Em 2, atribui-se um valor menor às memórias das pessoas com afantasia do que o valor atribuído, em 1, à forma de lembrança sentimental de Mary.
  • E Em 1, o segundo trecho entre aspas condiciona a formação de lembranças por Mary a seu comportamento instintivo, enquanto, em 2, as capacidades de relembrar e viver as memórias são consideradas mais racionais.
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Afantasia: “Não consigo ver meus filhos em meus pensamentos”


Philippa Roxby


   A maioria das pessoas consegue visualizar imagens na cabeça — o aspecto de uma maçã, a aparência de sua cozinha ou o sorriso do seu melhor amigo —, mas nem todos. E aqueles que não conseguem estão provavelmente entre o 1% de pessoas que sofre com afantasia extrema, de acordo com uma revisão de estudos sobre o fenômeno. Eles também são menos propensos a reconhecer rostos, a lembrar o som de uma música ou o barulho de uma lixa, e mais propensos a trabalhar nas áreas de ciências, matemática ou informática.

    Acredita-se que até 6% da população pode experimentar algum grau de afantasia. Não se trata de um distúrbio e não significa falta de imaginação, mas pode ter efeitos sutis no dia a dia, diz o professor Adam Zeman, professor honorário de neurologia da Universidade de Exeter, que criou o termo há quase 10 anos.

     A britânica Mary Wathen, 43 anos, acha “alucinante” que outras pessoas possam criar imagens em suas cabeças. “Eu simplesmente não consigo entender o que eles realmente querem dizer. Onde está essa imagem e como ela é?”, pergunta. “Para mim, se você não pode ver algo com os olhos, não existe.”

     Mary não consegue visualizar eventos importantes em sua vida, como o dia de seu casamento. E a menos que eles estejam com ela, Mary também não consegue trazer à mente a imagem de seus dois filhos. “Não vem uma imagem — tenho todas as memórias, apenas me lembro delas de forma muito diferente”, diz Mary.

     Mary descobriu que era diferente da maioria das outras pessoas quando conversava com amigos. Ela se surpreendeu ao descobrir que seu marido conseguia facilmente visualizar eventos passados, como se estivesse assistindo a um filme. “O lado positivo — diz — é que ela é uma ótima comunicadora verbal, porque não supõe nada — o que importa são as palavras. Ela também sente as coisas profundamente”. “Sou uma pessoa muito emotiva, guiada por instintos — por isso, quando me lembro de algo, é um sentimento em vez de uma imagem”, diz Mary.

    Diferenças na conectividade entre regiões do cérebro podem explicar o motivo, diz o professor Zeman. Quando solicitadas a imaginar uma maçã, por exemplo, a maioria das pessoas passa por uma sucessão de etapas, incluindo “provocar” o cérebro para lembrar a aparência de uma maçã e ativar o cérebro para criar uma imagem dela. Mas naqueles com afantasia esse processo pode falhar em alguma das etapas. Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias.

      E a afantasia pode trazer benefícios. Pode ter um efeito protetor para a saúde mental, porque é mais provável que quem tenha afantasia viva o momento e seja menos propenso a imaginar eventos assustadores ou estressantes, por exemplo. Além do mais, o professor Zeman diz que a pesquisa sugere que “as imagens sensoriais conscientes não são um pré-requisito para a cognição humana” — ou imaginação criativa. E todos visualizam imagens em suas mentes de maneira diferente: “Nossa experiência não é a norma e outras pessoas podem ter vidas interiores diferentes”, acrescenta.


Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c72006k994xo. Adaptado.

A afirmação de que “todos visualizam imagens em suas mentes de maneira diferente”, do último parágrafo do texto:

  • A argumenta contra as conclusões do estudo, o qual nega aos afetados pela afantasia a capacidade de criar imagens.
  • B desconsidera as especificidades dos afetados pela afantasia, cuja cognição depende de outros sentidos.
  • C emprega a palavra “visualizar” em sentido mais amplo, referindo-se não apenas à visualização de imagens visuais.
  • D destaca que a experiência realizada por Zeman não serve como norma para interpretar a afantasia.
  • E afirma que os afetados pela afantasia não visualizam imagens mentais por viverem o presente de maneira diferente.
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Afantasia: “Não consigo ver meus filhos em meus pensamentos”


Philippa Roxby


   A maioria das pessoas consegue visualizar imagens na cabeça — o aspecto de uma maçã, a aparência de sua cozinha ou o sorriso do seu melhor amigo —, mas nem todos. E aqueles que não conseguem estão provavelmente entre o 1% de pessoas que sofre com afantasia extrema, de acordo com uma revisão de estudos sobre o fenômeno. Eles também são menos propensos a reconhecer rostos, a lembrar o som de uma música ou o barulho de uma lixa, e mais propensos a trabalhar nas áreas de ciências, matemática ou informática.

    Acredita-se que até 6% da população pode experimentar algum grau de afantasia. Não se trata de um distúrbio e não significa falta de imaginação, mas pode ter efeitos sutis no dia a dia, diz o professor Adam Zeman, professor honorário de neurologia da Universidade de Exeter, que criou o termo há quase 10 anos.

     A britânica Mary Wathen, 43 anos, acha “alucinante” que outras pessoas possam criar imagens em suas cabeças. “Eu simplesmente não consigo entender o que eles realmente querem dizer. Onde está essa imagem e como ela é?”, pergunta. “Para mim, se você não pode ver algo com os olhos, não existe.”

     Mary não consegue visualizar eventos importantes em sua vida, como o dia de seu casamento. E a menos que eles estejam com ela, Mary também não consegue trazer à mente a imagem de seus dois filhos. “Não vem uma imagem — tenho todas as memórias, apenas me lembro delas de forma muito diferente”, diz Mary.

     Mary descobriu que era diferente da maioria das outras pessoas quando conversava com amigos. Ela se surpreendeu ao descobrir que seu marido conseguia facilmente visualizar eventos passados, como se estivesse assistindo a um filme. “O lado positivo — diz — é que ela é uma ótima comunicadora verbal, porque não supõe nada — o que importa são as palavras. Ela também sente as coisas profundamente”. “Sou uma pessoa muito emotiva, guiada por instintos — por isso, quando me lembro de algo, é um sentimento em vez de uma imagem”, diz Mary.

    Diferenças na conectividade entre regiões do cérebro podem explicar o motivo, diz o professor Zeman. Quando solicitadas a imaginar uma maçã, por exemplo, a maioria das pessoas passa por uma sucessão de etapas, incluindo “provocar” o cérebro para lembrar a aparência de uma maçã e ativar o cérebro para criar uma imagem dela. Mas naqueles com afantasia esse processo pode falhar em alguma das etapas. Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias.

      E a afantasia pode trazer benefícios. Pode ter um efeito protetor para a saúde mental, porque é mais provável que quem tenha afantasia viva o momento e seja menos propenso a imaginar eventos assustadores ou estressantes, por exemplo. Além do mais, o professor Zeman diz que a pesquisa sugere que “as imagens sensoriais conscientes não são um pré-requisito para a cognição humana” — ou imaginação criativa. E todos visualizam imagens em suas mentes de maneira diferente: “Nossa experiência não é a norma e outras pessoas podem ter vidas interiores diferentes”, acrescenta.


Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c72006k994xo. Adaptado.

De acordo com o texto:

  • A pessoas incapazes de supor informações por meio de imagens são melhores comunicadoras verbais.
  • B a afantasia gera benefícios à saúde mental, pois os afetados por ela imaginam menos eventos assustadores ou estressantes.
  • C os instintos que guiam o ser humano compensam a incapacidade de imaginar ao aguçarem os sentimentos.
  • D pessoas afetadas pela afantasia são vocacionadas para exercerem profissões na área tecnológica.
  • E a afantasia pode afetar as pessoas apresentando-se com intensidades diferentes, como a incapacidade de Mary de visualizar suas memórias.
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Afantasia: “Não consigo ver meus filhos em meus pensamentos”


Philippa Roxby


   A maioria das pessoas consegue visualizar imagens na cabeça — o aspecto de uma maçã, a aparência de sua cozinha ou o sorriso do seu melhor amigo —, mas nem todos. E aqueles que não conseguem estão provavelmente entre o 1% de pessoas que sofre com afantasia extrema, de acordo com uma revisão de estudos sobre o fenômeno. Eles também são menos propensos a reconhecer rostos, a lembrar o som de uma música ou o barulho de uma lixa, e mais propensos a trabalhar nas áreas de ciências, matemática ou informática.

    Acredita-se que até 6% da população pode experimentar algum grau de afantasia. Não se trata de um distúrbio e não significa falta de imaginação, mas pode ter efeitos sutis no dia a dia, diz o professor Adam Zeman, professor honorário de neurologia da Universidade de Exeter, que criou o termo há quase 10 anos.

     A britânica Mary Wathen, 43 anos, acha “alucinante” que outras pessoas possam criar imagens em suas cabeças. “Eu simplesmente não consigo entender o que eles realmente querem dizer. Onde está essa imagem e como ela é?”, pergunta. “Para mim, se você não pode ver algo com os olhos, não existe.”

     Mary não consegue visualizar eventos importantes em sua vida, como o dia de seu casamento. E a menos que eles estejam com ela, Mary também não consegue trazer à mente a imagem de seus dois filhos. “Não vem uma imagem — tenho todas as memórias, apenas me lembro delas de forma muito diferente”, diz Mary.

     Mary descobriu que era diferente da maioria das outras pessoas quando conversava com amigos. Ela se surpreendeu ao descobrir que seu marido conseguia facilmente visualizar eventos passados, como se estivesse assistindo a um filme. “O lado positivo — diz — é que ela é uma ótima comunicadora verbal, porque não supõe nada — o que importa são as palavras. Ela também sente as coisas profundamente”. “Sou uma pessoa muito emotiva, guiada por instintos — por isso, quando me lembro de algo, é um sentimento em vez de uma imagem”, diz Mary.

    Diferenças na conectividade entre regiões do cérebro podem explicar o motivo, diz o professor Zeman. Quando solicitadas a imaginar uma maçã, por exemplo, a maioria das pessoas passa por uma sucessão de etapas, incluindo “provocar” o cérebro para lembrar a aparência de uma maçã e ativar o cérebro para criar uma imagem dela. Mas naqueles com afantasia esse processo pode falhar em alguma das etapas. Enquanto as pessoas com afantasia apenas pensam nas memórias, outras pessoas são capazes de relembrar e viver essas memórias.

      E a afantasia pode trazer benefícios. Pode ter um efeito protetor para a saúde mental, porque é mais provável que quem tenha afantasia viva o momento e seja menos propenso a imaginar eventos assustadores ou estressantes, por exemplo. Além do mais, o professor Zeman diz que a pesquisa sugere que “as imagens sensoriais conscientes não são um pré-requisito para a cognição humana” — ou imaginação criativa. E todos visualizam imagens em suas mentes de maneira diferente: “Nossa experiência não é a norma e outras pessoas podem ter vidas interiores diferentes”, acrescenta.


Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c72006k994xo. Adaptado.

Considere os seguintes trechos retirados do texto:

1. E a menos que eles estejam com ela…
2. …o 1% de pessoas que sofre com afantasia extrema…
3. …que criou o termo há quase 10 anos.
4. Mary descobriu que era diferente…

Em qual(is) deles o termo “que” é empregado com a mesma função sintática com a qual é empregado em “E aqueles que não conseguem estão…”?

  • A Somente na afirmativa 4.
  • B Somente nas afirmativas 1 e 4.
  • C Somente nas afirmativas 2 e 3.
  • D Somente nas afirmativas 1, 2 e 3.
  • E Nas afirmativas 1, 2, 3 e 4.

Direito Administrativo

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De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, assinale a alternativa correta com relação à motivação dos atos administrativos.

  • A Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando, dentre outras hipóteses, decorrerem de reexame de ofício.
  • B A motivação deve ser explícita, clara e congruente, sendo vedado que consista em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres.
  • C É vedada a utilização de meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, pois pode prejudicar direito ou garantia de interessados.
  • D É dispensada a motivação em atos administrativos que importem na convalidação de ato administrativo, visto já praticado previamente de modo consuetudinário.
  • E A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da sentença de trânsito em julgado, sendo prescindível em outros momentos.
12

De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União e das Autarquias, a reversão:

  • A é o retorno à atividade por parte de servidor acidentado.
  • B pode ocorrer com servidores de qualquer idade.
  • C pode ocorrer por declaração de insubsistência dos motivos da aposentadoria.
  • D é feita em cargo equivalente ou superior em relação ao do afastamento.
  • E pode ocorrer por interesse da administração quando a aposentadoria foi involuntária.
13

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, assinale a alternativa correta com relação à motivação dos atos administrativos.

  • A Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando, dentre outras hipóteses, decorrerem de reexame de ofício.
  • B A motivação deve ser explícita, clara e congruente, sendo vedado que consista em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres.
  • C É vedada a utilização de meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, pois pode prejudicar direito ou garantia de interessados.
  • D É dispensada a motivação em atos administrativos que importem na convalidação de ato administrativo, visto já praticado previamente de modo consuetudinário.
  • E A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da sentença de trânsito em julgado, sendo prescindível em outros momentos.
14

De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União e das Autarquias, a reversão:

  • A é o retorno à atividade por parte de servidor acidentado.
  • B pode ocorrer com servidores de qualquer idade.
  • C pode ocorrer por declaração de insubsistência dos motivos da aposentadoria.
  • D é feita em cargo equivalente ou superior em relação ao do afastamento.
  • E pode ocorrer por interesse da administração quando a aposentadoria foi involuntária.
15

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, assinale a alternativa correta com relação à motivação dos atos administrativos.

  • A Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando, dentre outras hipóteses, decorrerem de reexame de ofício.
  • B A motivação deve ser explícita, clara e congruente, sendo vedado que consista em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres.
  • C É vedada a utilização de meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, pois pode prejudicar direito ou garantia de interessados.
  • D É dispensada a motivação em atos administrativos que importem na convalidação de ato administrativo, visto já praticado previamente de modo consuetudinário.
  • E A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da sentença de trânsito em julgado, sendo prescindível em outros momentos.
16

De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União e das Autarquias, a reversão:

  • A é o retorno à atividade por parte de servidor acidentado.
  • B pode ocorrer com servidores de qualquer idade.
  • C pode ocorrer por declaração de insubsistência dos motivos da aposentadoria.
  • D é feita em cargo equivalente ou superior em relação ao do afastamento.
  • E pode ocorrer por interesse da administração quando a aposentadoria foi involuntária.
17

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, assinale a alternativa correta com relação à motivação dos atos administrativos.

  • A Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando, dentre outras hipóteses, decorrerem de reexame de ofício.
  • B A motivação deve ser explícita, clara e congruente, sendo vedado que consista em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres.
  • C É vedada a utilização de meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, pois pode prejudicar direito ou garantia de interessados.
  • D É dispensada a motivação em atos administrativos que importem na convalidação de ato administrativo, visto já praticado previamente de modo consuetudinário.
  • E A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da sentença de trânsito em julgado, sendo prescindível em outros momentos.
18

De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União e das Autarquias, a reversão:

  • A é o retorno à atividade por parte de servidor acidentado.
  • B pode ocorrer com servidores de qualquer idade.
  • C pode ocorrer por declaração de insubsistência dos motivos da aposentadoria.
  • D é feita em cargo equivalente ou superior em relação ao do afastamento.
  • E pode ocorrer por interesse da administração quando a aposentadoria foi involuntária.
19

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, assinale a alternativa correta com relação à motivação dos atos administrativos.

  • A Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando, dentre outras hipóteses, decorrerem de reexame de ofício.
  • B A motivação deve ser explícita, clara e congruente, sendo vedado que consista em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres.
  • C É vedada a utilização de meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, pois pode prejudicar direito ou garantia de interessados.
  • D É dispensada a motivação em atos administrativos que importem na convalidação de ato administrativo, visto já praticado previamente de modo consuetudinário.
  • E A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da sentença de trânsito em julgado, sendo prescindível em outros momentos.
20

De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União e das Autarquias, a reversão:

  • A é o retorno à atividade por parte de servidor acidentado.
  • B pode ocorrer com servidores de qualquer idade.
  • C pode ocorrer por declaração de insubsistência dos motivos da aposentadoria.
  • D é feita em cargo equivalente ou superior em relação ao do afastamento.
  • E pode ocorrer por interesse da administração quando a aposentadoria foi involuntária.
21

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, assinale a alternativa correta com relação à motivação dos atos administrativos.

  • A Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando, dentre outras hipóteses, decorrerem de reexame de ofício.
  • B A motivação deve ser explícita, clara e congruente, sendo vedado que consista em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres.
  • C É vedada a utilização de meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, pois pode prejudicar direito ou garantia de interessados.
  • D É dispensada a motivação em atos administrativos que importem na convalidação de ato administrativo, visto já praticado previamente de modo consuetudinário.
  • E A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da sentença de trânsito em julgado, sendo prescindível em outros momentos.
22

De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União e das Autarquias, a reversão:

  • A é o retorno à atividade por parte de servidor acidentado.
  • B pode ocorrer com servidores de qualquer idade.
  • C pode ocorrer por declaração de insubsistência dos motivos da aposentadoria.
  • D é feita em cargo equivalente ou superior em relação ao do afastamento.
  • E pode ocorrer por interesse da administração quando a aposentadoria foi involuntária.
23

As mudanças institucionais no setor público envolvem reformas estruturais e culturais destinadas a melhorar a eficiência, transparência e responsividade das instituições governamentais.

Assinale a opção que indica uma entidade sem fins lucrativos no Brasil, qualificada pelo governo para atuar em áreas de interesse público, como educação, saúde, meio ambiente e cultura.

  • A Consórcio público.
  • B Agência reguladora.
  • C Agência executiva.
  • D Organização social.
  • E Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).
24

Processos participativos de gestão pública incluem as parcerias entre governo e sociedade.

Com relação às parcerias entre governo e sociedade, analise as afirmativas a seguir.

I. A colaboração entre o Estado, as empresas e o terceiro setor fortalece o espírito democrático.
II. Se manifestam apenas de maneira formal.
III. A coprodução de serviços públicos não configura um exemplo de parceria entre governo e sociedade.

Está correto o que se afirma em

  • A I, apenas.
  • B I e II, apenas.
  • C I e III, apenas.
  • D II e III, apenas.
  • E I, II e III.
25

O Poder Executivo do Município Alfa, sujeito à fiscalização do Tribunal de Contas do Estado Beta, publicou edital de licitação visando à aquisição de equipamentos a serem direcionados a hospital municipal. No dia imediato à publicação, surgiram muitas críticas ao edital, que seria alegadamente direcionado ao benefício de uma sociedade empresária em particular.

Nesse contexto, os críticos ao edital passaram a analisar o papel do Tribunal de Contas do Estado Alfa em relação à realização da referida compra pública, tendo concluído corretamente que

  • A a licitação é mero ato antecedente à despesa pública, de modo que fiscalização somente será realizada após a efetiva realização da despesa.
  • B a licitação pode ser suspensa caso o Tribunal detecte ilegalidade e o órgão controlado não venha a supri-la no prazo que seja assinalado.
  • C a licitação e o contrato administrativo que será celebrado estão sujeitos a controle, podendo ser suspensos diretamente pelo Tribunal, se identificar irregularidade.
  • D o Tribunal pode suspender a licitação caso detecte irregularidades, e o Poder Legislativo, cientificado, não adote as providências necessárias no prazo de trinta dias.
  • E pode ser emitido parecer em relação a eventual irregularidade detectada no processo licitatório, cabendo ao Poder Legislativo decidir pela sua suspensão, ou não.
26

Ao estabelecer determinadas relações jurídicas com o Poder Público, tais como ser investido em cargo público, o particular passa a se submeter a uma relação de sujeição especial, sendo certo que tal relação se apresenta como diferencial do seguinte Poder da Administração Pública:

  • A Poder regulamentar.
  • B Poder disciplinar.
  • C Poder discricionário.
  • D Poder de polícia.
  • E Poder vinculado.
27

Jouberto, servidor estável do Tribunal de Contas do Pará, foi designado agente da contratação. Diante de sua expertise na matéria, ele estava sendo cogitado para atuar também como fiscal de determinado contrato.
Não obstante, as autoridades competentes alertaram que, diante dos riscos envolvidos, não seria possível a designação de Jouberto para o exercício simultâneo de ambas as atribuições, por importar em violação ao seguinte princípio expresso na Lei nº 14.133/2021:

  • A moralidade.
  • B isonomia.
  • C transparência.
  • D segregação de funções.
  • E vinculação ao edital.
28

Com base na Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, o administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, EXCETO:

  • A Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.
  • B Negar-se a prestar as informações que lhe forem solicitadas e a colaborar para o esclarecimento dos fatos.
  • C Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.
  • D Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.
  • E Fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.
29

De acordo com a Lei Federal nº 8.112/1990, além do vencimento e das vantagens previstas na referida Lei, serão deferidos aos servidores, nomeados em caráter efetivo, as seguintes gratificações e adicionais:


1. Gratificação natalina.

2. Adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas.

3. Adicional noturno.

4. Adicional de dedicação integral.

5. Adicional de férias.


O resultado da somatória dos números correspondentes às afirmações corretas é:

  • A 09.
  • B 10.
  • C 11.
  • D 13.
  • E 15.
30

A Nova Lei de Licitações prevê expressamente em seu art. 11 os objetivos a serem buscados pelo processo licitatório, quais sejam:


1. Assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração Pública.

2. Assegurar tratamento parcial entre os licitantes, bem como a justa competição.

3. Evitar contratações com sobrepreço ou preço manifestamente inexequível e superfaturamento na execução dos contratos.

4. Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável.


O resultado da somatória dos números correspondentes às afirmações corretas é: 

  • A 05.
  • B 06.
  • C 07.
  • D 08.
  • E 10.

Direito Constitucional

31

Em consonância com a Constituição Federal, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios, EXCETO no de:

  • A igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
  • B liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.
  • C pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
  • D garantia de padrão de qualidade.
  • E garantia do direito à educação e à aprendizagem do Ensino Fundamental ao Ensino Superior.
32

Em consonância com a Constituição Federal, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios, EXCETO no de:

  • A igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
  • B liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.
  • C pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
  • D garantia de padrão de qualidade.
  • E garantia do direito à educação e à aprendizagem do Ensino Fundamental ao Ensino Superior.
33

Em consonância com a Constituição Federal, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios, EXCETO no de:

  • A igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
  • B liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.
  • C pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
  • D garantia de padrão de qualidade.
  • E garantia do direito à educação e à aprendizagem do Ensino Fundamental ao Ensino Superior.
34

Em consonância com a Constituição Federal, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios, EXCETO no de:

  • A igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
  • B liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.
  • C pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
  • D garantia de padrão de qualidade.
  • E garantia do direito à educação e à aprendizagem do Ensino Fundamental ao Ensino Superior.
35

Em consonância com a Constituição Federal, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios, EXCETO no de:

  • A igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
  • B liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.
  • C pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
  • D garantia de padrão de qualidade.
  • E garantia do direito à educação e à aprendizagem do Ensino Fundamental ao Ensino Superior.

Raciocínio Lógico

36

Em um campeonato de basquetebol, uma partida não termina empatada e sempre há um vencedor. Considere que, durante um campeonato desse, um time disputou 82 partidas e venceu 12 partidas a mais do que perdeu. O número de derrotas desse time foi de:

  • A 33
  • B 35
  • C 41
  • D 47
  • E 70
37

Em uma disciplina, o professor fará o cálculo final da nota dos alunos utilizando média ponderada. A Prova 1 terá peso 1, a Prova 2 terá peso 2, e a Prova 3 terá peso 3. Cada prova vale 100 pontos. Um aluno tirou 80 na Prova 1 e 65 na Prova 2. Qual deve ser a nota da Prova 3 desse aluno para que a nota final dele seja 60?

  • A 35
  • B 40
  • C 45
  • D 50
  • E 60
38

Para azulejar um cômodo de 30 m2, foram utilizadas 4 caixas de azulejos. Quantas caixas desse azulejo serão necessárias para azulejar uma casa de 75 m2?

  • A 8
  • B 9
  • C 10
  • D 11
  • E 12
39

Uma loja possui o seguinte modelo para o cálculo de frete da entrega de seus produtos:

● R$ 1,50 por quilômetro da distância da loja para o local da entrega.
● R$ 2,50 por quilograma do peso do produto transportado.

Com base nas informações apresentadas, o valor do frete de um produto que tenha 6 kg para um endereço que está a 9 km de distância da loja é de:

  • A R$ 27,50
  • B R$ 28,50
  • C R$ 29,50
  • D R$ 30,50
  • E R$ 31,50
40

Duas urnas contêm 10 bolas cada uma. Na primeira urna há 6 bolas amarelas e 4 brancas. Na segunda, há 8 bolas azuis e 2 amarelas. Retiram-se, em sequência e aleatoriamente, 2 bolas de cada urna.
A probabilidade de que ao menos uma das bolas retiradas seja amarela é igual a

  • A 619/675.
  • B 586/675.
  • C 527/675.
  • D 89/675.
  • E 56/675.