Resolver o Simulado Prefeitura Municipal de Abaetetuba - RBO

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Raciocínio Lógico

1

Uma equipe de atendimento na área de saúde é formada, ao todo, por 6 enfermeiros e 4 médicos. A cada dia, exatos três plantonistas são escolhidos entre os integrantes dessa equipe, sendo um deles médico e os demais, enfermeiros. 


Quem monta a escala de plantonistas sabe que certo médico e certo enfermeiro preferem, por razões pessoais, não trabalhar juntos. 


Assim, se o responsável pela montagem da escala respeitar essas particularidades, o número total de trios distintos de plantonistas é

  • A 55.
  • B 60.
  • C 85.
  • D 105.
  • E 115.
2

Um quadrado tem seus lados AB, BC, CD e DA medindo 12 cm. Considere um ponto E sobre o lado CD, tal que a medida do segmento CE é o triplo da medida do segmento DE. Traçam-se os segmentos AE e BD, interiores ao quadrado, intersectando-se no ponto F. 


Sabendo-se que a distância entre um ponto e um segmento é dada de forma perpendicular a este, é correto afirmar que a distância de F ao lado AB é 

  • A 10,0 cm.
  • B 9,6 cm.
  • C 9,2 cm.
  • D 9,0 cm.
  • E 8,8 cm.
3

Amílcar, Berenice, Constantino e Doroteia trabalham em diferentes setores de uma mesma empresa. Esses setores são: contabilidade, marketing, TI e vendas. Cada um deles vai diariamente para o trabalho de uma forma distinta. 


Amílcar trabalha no setor contábil e vai para o trabalho de bicicleta. A pessoa mais nova entre os quatro é uma mulher, vai para o trabalho de ônibus e trabalha no setor de marketing. A pessoa de maior idade entre eles também é uma mulher, tem 49 anos e vai para o trabalho a pé. Constantino não trabalha no setor de vendas e é mais novo que Doroteia. Dos quatro, aquele que trabalha no setor de TI tem 35 anos e vai para o trabalho de carro. Se as idades desses indivíduos formam uma sequência em que a diferença entre dois termos consecutivos é 7, então, entre eles

  • A quem trabalha no setor de marketing tem 42 anos.
  • B Berenice trabalha no setor de vendas.
  • C Amílcar tem 42 anos.
  • D um dos dois homens citados tem 28 anos.
  • E quem trabalha no setor de vendas tem 28 anos.
4

Dois conjuntos A e B têm a mesma quantidade de elementos. Se AB tem 11 elementos e AB tem 3 elementos, então A tem 

  • A 4 elementos.
  • B 5 elementos.
  • C 6 elementos.
  • D 7 elementos.
  • E 8 elementos.
5

A proposição “Se hoje é domingo, então pelo menos uma padaria está fechada” é logicamente equivalente a

  • A “Se todas as padarias estão abertas, então hoje não é domingo”.
  • B “Se todas as padarias estão fechadas, então hoje não é domingo”.
  • C “Se hoje não é domingo, então todas as padarias estão abertas”.
  • D “Se hoje não é domingo, então todas as padarias estão fechadas”.
  • E “Hoje é domingo e nenhuma padaria está fechada”.

Português

6

Assinale a opção em que é possível identificar sujeito expresso no enunciado.

  • A Observa-se o uso excessivo de telas pelas crianças.
  • B Fala-se muito em defesa da democracia.
  • C Acredita-se que a inteligência artificial traz ameaça à criatividade.
  • D Disseram que as colheitas serão melhores.
  • E Houve muito tumulto na última sessão.
7

Assinale a alternativa que apresenta um uso correto dos recursos de pontuação.

  • A Os candidatos, mais preparados, para participar do concurso de ingresso ao magistério público fizeram a sua inscrição pela internet.
  • B Os candidatos, mais preparados para participar do concurso de ingresso ao magistério público fizeram sua inscrição pela internet.
  • C Os candidatos mais preparados para participar do concurso de ingresso ao magistério público, fizeram sua inscrição pela internet.
  • D Os candidatos mais preparados para participar, do concurso de ingresso ao magistério público fizeram sua inscrição pela internet.
  • E Os candidatos, mais preparados para participar do concurso de ingresso ao magistério público, fizeram sua inscrição pela internet.
8

A estratégia de coesão representada pelo elemento destacado está corretamente descrita em

  • A abriu-se nesse dia uma garrafa de vinho do Porto, e os dois beberam-na em honra ao grande acontecimento. / retomada por reiteração.
  • B era um pobre-diabo caminhando para os setenta anos, antipático, cabelo branco, curto e duro, como escova, barba e bigode do mesmo teor. / emprego de sinonímia.
  • C não podia ouvir disparar perto de si uma espingarda, entusiasmava-se, porém, com tudo que cheirasse à guerra. / uso de hiperônimo.
  • D um irmão do santíssimo entrara na estalagem, com a sua capa encarnada, a sua vara de prata em uma das mãos, na outra a salva do dinheiro. / antecipação por catáfora.
  • E censurou os trabalhadores da pedreira, nomeando o próprio Jerônimo, cuja força física aliás o intimidara sempre. / utilização de pronome demonstrativo.
9

Na frase “se para toda ação existe uma reação, é importante pensar nas consequências de cada ato”, a palavra destacada expressa uma ideia de

  • A condição.
  • B causa.
  • C consequência.
  • D tempo.
  • E complementariedade.
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A partir da leitura dos fragmentos a seguir, retirados do romance Torto Arado, de Itamar Vieira Junior, assinale a opção em que o valor semântico expresso pela forma verbal destacada está corretamente justificado.

  • A Todos temeram, por algum tempo, que Crispina tivesse uma recaída do seu acesso de loucura. /ação que exprime duratividade quanto ao fato relatado.
  • B Fui tomada por uma intensa ansiedade quando comecei a sentir tontura e enjoo quase diários./ ação que indica um evento que se prolonga até o momento atual.
  • C Encontrei Belonísia agachada no mesmo pé de buriti de onde eu havia retirado os frutos. / ação iniciada no passado tomada em relação a outra ação também no passado.
  • D Mas a surra repercutiu mais em seu íntimo do que o ardor e o machucado na pele. / ação que exprime dúvida do enunciador diante do enunciado.
  • E Ao chegarmos a casa, só estavam Zezé e Domingas, pequenos, acompanhados de Dona Tonha. / ação que indica um presente histórico, com objetivo de dar vivacidade a fatos do passado.
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Observe o trecho a seguir, retirado de uma redação de aluno do Ensino Médio: 


A democracia é um sistema que permite a cada cidadão expressar suas opiniões sem medo de represálias e escolher quem representará nossos ideais. Tornando-a um dos melhores meios de organização governamental.


O trecho destacado apresenta problemas em sua estrutura, que dizem respeito 

  • A à utilização de oração subordinada separada da oração principal por ponto final.
  • B à ausência de paralelismo sintático.
  • C ao uso de orações adjetivas explicativas com pontuação inadequada.
  • D à falta de fluidez das ideias pela reiteração dos mesmos conceitos.
  • E à pobreza vocabular, observada pela repetição de termos.
12

Leonardo da Vinci, certa vez, definiu arte como aquilo que “diz o indizível, exprime o inexprimível e traduz o intraduzível”.


Sobre o processo de formação das palavras destacadas, assinale a alternativa incorreta.

  • A Os prefixos atribuem ao radical um sentido de negação.
  • B Os prefixos ligam-se ao radical por meio da vogal temática -i.
  • C São adjetivos formados a partir de verbos.
  • D São palavras formadas por derivação parassintética.
  • E Todas podem ser transformadas em orações adjetivas.
13

Assinale a alternativa em que o elemento destacado possui classificação morfológica diferente dos demais.

  • A À festa do doutor Campos, seguiram-se outras a que  Ricardo deu a honra de sua presença e alegria da sua voz.
  • B O major até mandara buscar o sulfato de cobre para a solução em que ia lavar a batata inglesa a plantar nos intervalos dos pés.
  • C Repinicou o violão e continuou a cantar os lábios de Carola, onde encontrava a ilusão que adoça a vida.
  • D Tinha, entretanto, pertencido a uma modesta roda de boêmios literatos e poetas, na qual, a par da poesia e de coisas de literatura, se discutia muita política.
  • E Sentindo que a alcunha lhe era dirigida, não perdeu a dignidade, não prorrompeu em doestos e insultos.
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Assinale a opção em que o uso da próclise é obrigatório.

  • A Os convidados que não dançavam se haviam espalhado por várias partes da casa.
  • B Não lhe posso contar o que aconteceu depois desse dia.
  • C E ele se pôs a caminho, mas a pé, para poupar o tostão do bonde.
  • D Em se tratando de música, ele era o especialista.
  • E Depois deste feito, Clara se sentiu completamente só no mundo.
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Leia o fragmento a seguir, do livro Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus: 


As oito e meia da noite eu já estava na favela respirando o odor dos excrementos que mescla com o barro podre. Quando estou na cidade tenho a impressão que estou na sala de visita com seus lustres de cristais, seus tapetes de viludos, almofadas de sitim. E quando estou na favela tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo. 


Sobre o trecho, é correto afirmar que 

  • A as metáforas usadas em referência à cidade e à favela evidenciam uma consciência crítica sobre os espaços públicos.
  • B o uso do registro não padrão prejudica o desenvolvimento da narrativa e o entendimento do sentido global do texto.
  • C as imagens que fazem referência ao espaço da favela demonstram uma visão realista e que traduzem afeto em relação a este ambiente.
  • D o uso do registro não padrão revela a identidade linguística da periferia.
  • E a expressão da fala popular se manifesta, exclusivamente, por meio de usos em desacordo com a norma padrão.
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Crises climática, social e da biodiversidade


O Brasil está vivendo o desenrolar de um processo grave desencadeado pelas mudanças climáticas globais, amplamente previstas por painéis internacionais e especialistas. Eventos extremos, como a histórica seca de 2023-2024 na Amazônia e as chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul em abril, são sinais de uma emergência climática que já deixou de ser uma previsão futura: é a realidade concreta e urgente do país.

Apesar do Acordo de Paris, vigente desde 2016, o mundo não conseguiu frear o aumento das emissões de gases de efeito estufa, que hoje somam 62 bilhões de toneladas por ano. Com isso, tornou-se impossível limitar o aquecimento global a 1,5ºC, conforme pretendido pelo tratado. Estamos agora diante de um cenário de aumento médio de até 3ºC.

De acordo com os modelos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um aquecimento dessa magnitude pode resultar, no Brasil, em dias até 4ºC mais quentes, além de mudanças no regime de chuvas, que levariam a estiagens no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto o Sudeste e o Sul sofreriam com tempestades mais intensas. Como já vimos nos últimos meses, o prolongamento de estações secas, somado a ondas de calor, cria situação propícia para incêndios de grandes proporções.

Contudo, a crise climática está profundamente interligada com outras questões. Enfrentá-la significa também conter a perda de habitats e a redução da biodiversidade, que são essenciais para a manutenção dos serviços ecossistêmicos, como a absorção de carbono. Além disso, a redução da pobreza e das desigualdades sociais é crucial para evitar que os efeitos das mudanças climáticas afetem de forma desproporcional as populações mais vulneráveis.

Essas três crises — climática, da biodiversidade e social —, embora interconectadas, são tratadas de maneira isolada. Entretanto, ecossistemas conservados, eficientes na captura de carbono, não só mitigam o aquecimento global, como também garantem a saúde humana e a manutenção de suas atividades econômicas. Portanto, as estratégias para enfrentar essa nova realidade precisam integrar ações nessas três frentes.

A tarefa adiante é árdua e longa. No entanto, o conhecimento necessário para agir já está disponível. Especialmente no caso brasileiro, há oportunidades que podem ser aproveitadas imediatamente, tanto para evitar cenários climáticos mais catastróficos quanto para preparar o país para eventos extremos que, a essa altura, são inevitáveis.

Segundo o relatório de 2023 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Brasil é o sétimo maior emissor de gases de efeito estufa (o quarto em emissões per capita). Quase metade dessas emissões (48%) está relacionada ao desmatamento. [...]

Nossa legislação ambiental deverá ser revista. O Código Florestal, de 2012, é a principal política pública nacional de conservação da vegetação nativa, mas foi promulgada sem compreender a devida urgência da crise climática, da biodiversidade, seus impactos sociais e efeitos secundários. Um esforço é necessário no sentido de fortalecer as áreas de Reserva Legal, estabelecidas pela legislação, e de proteção de áreas úmidas. Com isso, é possível advogar por avanços nesse sentido nos âmbitos municipal e estadual.

No entanto, os paradigmas atuais de conservação não são apenas restritivos. Eles também consideram como as comunidades humanas usam e dependem dos ecossistemas. Especialistas debatem o conceito de "paisagens multidimensionais interconectadas" como um caminho para a conservação no século XXI.

Por "multidimensional", entende-se a capacidade de integrar diferentes paisagens e viabilizar seus diversos usos de maneira sustentável. Esse conceito possibilita a criação de estratégias que vão desde a proteção de áreas altamente preservadas, como as florestas amazônicas, até a otimização de zonas urbanas e agrícolas, promovendo a biodiversidade em todos os contextos. A abordagem multidimensional busca, assim, equilibrar conservação e desenvolvimento, permitindo que ecossistemas naturais e áreas produtivas coexistam de forma benéfica e resiliente. [...]


(Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/crises-climatica-social-e-da-biodiversi dade-estao-interligadas-e-devem-ser-atacadas-em-conjunto,a4ba759a 72b2f58cc2487dc95e91758e2ol6jpyt.html?utm_source=clipboard. Acesso em: 16 out 2024. Adaptado.)

Considere o trecho:
Embora o autor mencione problemas sociais e ambientais atuais, o foco principal do texto é fornecer uma análise jurídica sobre o Código Florestal brasileiro, buscando uma revisão legislativa sem envolver questões éticas ou debates sobre a relação entre desenvolvimento sustentável e justiça social.
No contexto, o conectivo "embora" estabelece uma relação. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a relação estabelecida pelo conectivo "embora":

  • A Comparação, pois o trecho compara a análise jurídica com os problemas sociais e ambientais, sugerindo que um é mais importante que o outro.
  • B Concessão, pois apresenta uma ideia contrária à principal, sugerindo que, apesar de o texto abordar problemas sociais e ambientais, seu foco principal está em outro aspecto.
  • C Adversidade, uma vez que apresenta uma ideia contrária à oração principal.
  • D Causa e consequência, pois indica que a menção a problemas sociais e ambientais é consequência de uma análise jurídica sobre o Código Florestal.
  • E Adição, pois adiciona informações sobre os problemas sociais e ambientais aos temas tratados no texto.
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Crises climática, social e da biodiversidade


O Brasil está vivendo o desenrolar de um processo grave desencadeado pelas mudanças climáticas globais, amplamente previstas por painéis internacionais e especialistas. Eventos extremos, como a histórica seca de 2023-2024 na Amazônia e as chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul em abril, são sinais de uma emergência climática que já deixou de ser uma previsão futura: é a realidade concreta e urgente do país.

Apesar do Acordo de Paris, vigente desde 2016, o mundo não conseguiu frear o aumento das emissões de gases de efeito estufa, que hoje somam 62 bilhões de toneladas por ano. Com isso, tornou-se impossível limitar o aquecimento global a 1,5ºC, conforme pretendido pelo tratado. Estamos agora diante de um cenário de aumento médio de até 3ºC.

De acordo com os modelos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um aquecimento dessa magnitude pode resultar, no Brasil, em dias até 4ºC mais quentes, além de mudanças no regime de chuvas, que levariam a estiagens no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto o Sudeste e o Sul sofreriam com tempestades mais intensas. Como já vimos nos últimos meses, o prolongamento de estações secas, somado a ondas de calor, cria situação propícia para incêndios de grandes proporções.

Contudo, a crise climática está profundamente interligada com outras questões. Enfrentá-la significa também conter a perda de habitats e a redução da biodiversidade, que são essenciais para a manutenção dos serviços ecossistêmicos, como a absorção de carbono. Além disso, a redução da pobreza e das desigualdades sociais é crucial para evitar que os efeitos das mudanças climáticas afetem de forma desproporcional as populações mais vulneráveis.

Essas três crises — climática, da biodiversidade e social —, embora interconectadas, são tratadas de maneira isolada. Entretanto, ecossistemas conservados, eficientes na captura de carbono, não só mitigam o aquecimento global, como também garantem a saúde humana e a manutenção de suas atividades econômicas. Portanto, as estratégias para enfrentar essa nova realidade precisam integrar ações nessas três frentes.

A tarefa adiante é árdua e longa. No entanto, o conhecimento necessário para agir já está disponível. Especialmente no caso brasileiro, há oportunidades que podem ser aproveitadas imediatamente, tanto para evitar cenários climáticos mais catastróficos quanto para preparar o país para eventos extremos que, a essa altura, são inevitáveis.

Segundo o relatório de 2023 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Brasil é o sétimo maior emissor de gases de efeito estufa (o quarto em emissões per capita). Quase metade dessas emissões (48%) está relacionada ao desmatamento. [...]

Nossa legislação ambiental deverá ser revista. O Código Florestal, de 2012, é a principal política pública nacional de conservação da vegetação nativa, mas foi promulgada sem compreender a devida urgência da crise climática, da biodiversidade, seus impactos sociais e efeitos secundários. Um esforço é necessário no sentido de fortalecer as áreas de Reserva Legal, estabelecidas pela legislação, e de proteção de áreas úmidas. Com isso, é possível advogar por avanços nesse sentido nos âmbitos municipal e estadual.

No entanto, os paradigmas atuais de conservação não são apenas restritivos. Eles também consideram como as comunidades humanas usam e dependem dos ecossistemas. Especialistas debatem o conceito de "paisagens multidimensionais interconectadas" como um caminho para a conservação no século XXI.

Por "multidimensional", entende-se a capacidade de integrar diferentes paisagens e viabilizar seus diversos usos de maneira sustentável. Esse conceito possibilita a criação de estratégias que vão desde a proteção de áreas altamente preservadas, como as florestas amazônicas, até a otimização de zonas urbanas e agrícolas, promovendo a biodiversidade em todos os contextos. A abordagem multidimensional busca, assim, equilibrar conservação e desenvolvimento, permitindo que ecossistemas naturais e áreas produtivas coexistam de forma benéfica e resiliente. [...]


(Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/crises-climatica-social-e-da-biodiversi dade-estao-interligadas-e-devem-ser-atacadas-em-conjunto,a4ba759a 72b2f58cc2487dc95e91758e2ol6jpyt.html?utm_source=clipboard. Acesso em: 16 out 2024. Adaptado.)

Considerando o texto "Crises climática, social e da biodiversidade", analise as seguintes alternativas e assinale a que representa corretamente a tese defendida pelo autor:

  • A A análise das crises climática, social e da biodiversidade deve se concentrar na necessidade de revisões legislativas e políticas públicas isoladas, sendo cada crise tratada com estratégias específicas que não necessariamente se inter-relacionam.
  • B A preservação ambiental é um objetivo de longo prazo que deve ser alcançado por meio de investimentos financeiros robustos, enquanto a mitigação das desigualdades sociais e dos impactos da crise climática podem ser abordadas em momentos distintos e não precisam necessariamente estar interligadas.
  • C O aumento das emissões de gases de efeito estufa e os eventos climáticos extremos são problemas que, embora interligados, podem ser abordados de maneira fragmentada, priorizando o desenvolvimento econômico em detrimento de uma abordagem integrada com as crises sociais e de biodiversidade.
  • D A interdependência entre as crises climática, social e da biodiversidade sugere que as soluções devem ser implementadas de forma integrada, considerando como cada uma dessas dimensões afeta e é afetada pelas outras, promovendo um desenvolvimento sustentável que contemple a equidade social.
  • E A urgência da crise climática requer uma resposta imediata, e as questões sociais, embora relevantes, podem ser tratadas separadamente, focando em soluções tecnológicas que não necessariamente integram a conservação da biodiversidade.
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Crises climática, social e da biodiversidade


O Brasil está vivendo o desenrolar de um processo grave desencadeado pelas mudanças climáticas globais, amplamente previstas por painéis internacionais e especialistas. Eventos extremos, como a histórica seca de 2023-2024 na Amazônia e as chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul em abril, são sinais de uma emergência climática que já deixou de ser uma previsão futura: é a realidade concreta e urgente do país.

Apesar do Acordo de Paris, vigente desde 2016, o mundo não conseguiu frear o aumento das emissões de gases de efeito estufa, que hoje somam 62 bilhões de toneladas por ano. Com isso, tornou-se impossível limitar o aquecimento global a 1,5ºC, conforme pretendido pelo tratado. Estamos agora diante de um cenário de aumento médio de até 3ºC.

De acordo com os modelos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um aquecimento dessa magnitude pode resultar, no Brasil, em dias até 4ºC mais quentes, além de mudanças no regime de chuvas, que levariam a estiagens no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto o Sudeste e o Sul sofreriam com tempestades mais intensas. Como já vimos nos últimos meses, o prolongamento de estações secas, somado a ondas de calor, cria situação propícia para incêndios de grandes proporções.

Contudo, a crise climática está profundamente interligada com outras questões. Enfrentá-la significa também conter a perda de habitats e a redução da biodiversidade, que são essenciais para a manutenção dos serviços ecossistêmicos, como a absorção de carbono. Além disso, a redução da pobreza e das desigualdades sociais é crucial para evitar que os efeitos das mudanças climáticas afetem de forma desproporcional as populações mais vulneráveis.

Essas três crises — climática, da biodiversidade e social —, embora interconectadas, são tratadas de maneira isolada. Entretanto, ecossistemas conservados, eficientes na captura de carbono, não só mitigam o aquecimento global, como também garantem a saúde humana e a manutenção de suas atividades econômicas. Portanto, as estratégias para enfrentar essa nova realidade precisam integrar ações nessas três frentes.

A tarefa adiante é árdua e longa. No entanto, o conhecimento necessário para agir já está disponível. Especialmente no caso brasileiro, há oportunidades que podem ser aproveitadas imediatamente, tanto para evitar cenários climáticos mais catastróficos quanto para preparar o país para eventos extremos que, a essa altura, são inevitáveis.

Segundo o relatório de 2023 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Brasil é o sétimo maior emissor de gases de efeito estufa (o quarto em emissões per capita). Quase metade dessas emissões (48%) está relacionada ao desmatamento. [...]

Nossa legislação ambiental deverá ser revista. O Código Florestal, de 2012, é a principal política pública nacional de conservação da vegetação nativa, mas foi promulgada sem compreender a devida urgência da crise climática, da biodiversidade, seus impactos sociais e efeitos secundários. Um esforço é necessário no sentido de fortalecer as áreas de Reserva Legal, estabelecidas pela legislação, e de proteção de áreas úmidas. Com isso, é possível advogar por avanços nesse sentido nos âmbitos municipal e estadual.

No entanto, os paradigmas atuais de conservação não são apenas restritivos. Eles também consideram como as comunidades humanas usam e dependem dos ecossistemas. Especialistas debatem o conceito de "paisagens multidimensionais interconectadas" como um caminho para a conservação no século XXI.

Por "multidimensional", entende-se a capacidade de integrar diferentes paisagens e viabilizar seus diversos usos de maneira sustentável. Esse conceito possibilita a criação de estratégias que vão desde a proteção de áreas altamente preservadas, como as florestas amazônicas, até a otimização de zonas urbanas e agrícolas, promovendo a biodiversidade em todos os contextos. A abordagem multidimensional busca, assim, equilibrar conservação e desenvolvimento, permitindo que ecossistemas naturais e áreas produtivas coexistam de forma benéfica e resiliente. [...]


(Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/crises-climatica-social-e-da-biodiversi dade-estao-interligadas-e-devem-ser-atacadas-em-conjunto,a4ba759a 72b2f58cc2487dc95e91758e2ol6jpyt.html?utm_source=clipboard. Acesso em: 16 out 2024. Adaptado.)

O texto lido pode ser classificado dentro do gênero artigo de opinião. Considerando suas características, identifique, com base no texto, qual das opções a seguir explica corretamente como o autor utiliza as particularidades desse gênero para desenvolver seu argumento:

  • A A estrutura argumentativa do texto é característica de textos jornalísticos tradicionais, que priorizam o relato de acontecimentos recentes, como as chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul e a seca na Amazônia, sem dar ênfase a análises de longo prazo ou projeções futuras.
  • B O texto, apesar de fornecer dados e fatos sobre as crises climática, social e da biodiversidade, busca, sobretudo, apresentar uma opinião fundamentada, ao propor a necessidade de uma abordagem integrada e multidimensional, característica comum de artigos que têm o objetivo de convencer o leitor a adotar uma postura crítica.
  • C O autor adota uma postura parcial e estritamente informativa, concentrando-se apenas na apresentação de dados científicos e omitindo qualquer tentativa de persuasão, típico de textos que têm como foco a divulgação científica pura.
  • D Embora o autor mencione problemas sociais e ambientais atuais, o foco principal do texto é fornecer uma análise jurídica sobre o Código Florestal brasileiro, buscando uma revisão legislativa sem envolver questões éticas ou debates sobre a relação entre desenvolvimento sustentável e justiça social.
  • E O texto se distingue por sua capacidade de articular diferentes perspectivas sobre as crises interligadas, apresentando argumentos tanto a favor quanto contra as ações propostas, e assim convida o leitor a refletir criticamente sobre a complexidade das soluções necessárias, o que amplia o alcance e a profundidade do discurso opinativo.
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Crises climática, social e da biodiversidade


O Brasil está vivendo o desenrolar de um processo grave desencadeado pelas mudanças climáticas globais, amplamente previstas por painéis internacionais e especialistas. Eventos extremos, como a histórica seca de 2023-2024 na Amazônia e as chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul em abril, são sinais de uma emergência climática que já deixou de ser uma previsão futura: é a realidade concreta e urgente do país.

Apesar do Acordo de Paris, vigente desde 2016, o mundo não conseguiu frear o aumento das emissões de gases de efeito estufa, que hoje somam 62 bilhões de toneladas por ano. Com isso, tornou-se impossível limitar o aquecimento global a 1,5ºC, conforme pretendido pelo tratado. Estamos agora diante de um cenário de aumento médio de até 3ºC.

De acordo com os modelos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um aquecimento dessa magnitude pode resultar, no Brasil, em dias até 4ºC mais quentes, além de mudanças no regime de chuvas, que levariam a estiagens no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto o Sudeste e o Sul sofreriam com tempestades mais intensas. Como já vimos nos últimos meses, o prolongamento de estações secas, somado a ondas de calor, cria situação propícia para incêndios de grandes proporções.

Contudo, a crise climática está profundamente interligada com outras questões. Enfrentá-la significa também conter a perda de habitats e a redução da biodiversidade, que são essenciais para a manutenção dos serviços ecossistêmicos, como a absorção de carbono. Além disso, a redução da pobreza e das desigualdades sociais é crucial para evitar que os efeitos das mudanças climáticas afetem de forma desproporcional as populações mais vulneráveis.

Essas três crises — climática, da biodiversidade e social —, embora interconectadas, são tratadas de maneira isolada. Entretanto, ecossistemas conservados, eficientes na captura de carbono, não só mitigam o aquecimento global, como também garantem a saúde humana e a manutenção de suas atividades econômicas. Portanto, as estratégias para enfrentar essa nova realidade precisam integrar ações nessas três frentes.

A tarefa adiante é árdua e longa. No entanto, o conhecimento necessário para agir já está disponível. Especialmente no caso brasileiro, há oportunidades que podem ser aproveitadas imediatamente, tanto para evitar cenários climáticos mais catastróficos quanto para preparar o país para eventos extremos que, a essa altura, são inevitáveis.

Segundo o relatório de 2023 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Brasil é o sétimo maior emissor de gases de efeito estufa (o quarto em emissões per capita). Quase metade dessas emissões (48%) está relacionada ao desmatamento. [...]

Nossa legislação ambiental deverá ser revista. O Código Florestal, de 2012, é a principal política pública nacional de conservação da vegetação nativa, mas foi promulgada sem compreender a devida urgência da crise climática, da biodiversidade, seus impactos sociais e efeitos secundários. Um esforço é necessário no sentido de fortalecer as áreas de Reserva Legal, estabelecidas pela legislação, e de proteção de áreas úmidas. Com isso, é possível advogar por avanços nesse sentido nos âmbitos municipal e estadual.

No entanto, os paradigmas atuais de conservação não são apenas restritivos. Eles também consideram como as comunidades humanas usam e dependem dos ecossistemas. Especialistas debatem o conceito de "paisagens multidimensionais interconectadas" como um caminho para a conservação no século XXI.

Por "multidimensional", entende-se a capacidade de integrar diferentes paisagens e viabilizar seus diversos usos de maneira sustentável. Esse conceito possibilita a criação de estratégias que vão desde a proteção de áreas altamente preservadas, como as florestas amazônicas, até a otimização de zonas urbanas e agrícolas, promovendo a biodiversidade em todos os contextos. A abordagem multidimensional busca, assim, equilibrar conservação e desenvolvimento, permitindo que ecossistemas naturais e áreas produtivas coexistam de forma benéfica e resiliente. [...]


(Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/crises-climatica-social-e-da-biodiversi dade-estao-interligadas-e-devem-ser-atacadas-em-conjunto,a4ba759a 72b2f58cc2487dc95e91758e2ol6jpyt.html?utm_source=clipboard. Acesso em: 16 out 2024. Adaptado.)

A partir dos trechos, identifique a alternativa em que o uso de "porque", "por que", "porquê" e "por quê" está correto de acordo com o contexto e as normas gramaticais:

  • A As autoridades frequentemente não investem em ações preventivas. O porquê das crises climáticas não serem enfrentadas está ligado à falta de interesse. Porém, a população tem o direito de saber porque essas medidas são tão raras.
  • B As políticas de preservação são importantes, mas pouco se discute por que suas implementações não são efetivas e porque não há esforços conjuntos para enfrentar a crise ambiental e social.
  • C A crise ambiental e social gera questionamentos importantes sobre por quê não há ações mais integradas para mitigar os impactos das mudanças climáticas e os motivos porque não se adotam estratégias interligadas.
  • D O governo precisa explicar por que não adota medidas coordenadas para mitigar a crise climática. Assim, as pessoas podem entender o por quê da situação alarmante.
  • E No Brasil, pouco se questiona por que as mudanças climáticas e as crises sociais não recebem atenção coordenada. Esse é o principal porquê da falta de integração nas políticas e das estratégias limitadas.
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Crises climática, social e da biodiversidade


O Brasil está vivendo o desenrolar de um processo grave desencadeado pelas mudanças climáticas globais, amplamente previstas por painéis internacionais e especialistas. Eventos extremos, como a histórica seca de 2023-2024 na Amazônia e as chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul em abril, são sinais de uma emergência climática que já deixou de ser uma previsão futura: é a realidade concreta e urgente do país.

Apesar do Acordo de Paris, vigente desde 2016, o mundo não conseguiu frear o aumento das emissões de gases de efeito estufa, que hoje somam 62 bilhões de toneladas por ano. Com isso, tornou-se impossível limitar o aquecimento global a 1,5ºC, conforme pretendido pelo tratado. Estamos agora diante de um cenário de aumento médio de até 3ºC.

De acordo com os modelos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um aquecimento dessa magnitude pode resultar, no Brasil, em dias até 4ºC mais quentes, além de mudanças no regime de chuvas, que levariam a estiagens no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto o Sudeste e o Sul sofreriam com tempestades mais intensas. Como já vimos nos últimos meses, o prolongamento de estações secas, somado a ondas de calor, cria situação propícia para incêndios de grandes proporções.

Contudo, a crise climática está profundamente interligada com outras questões. Enfrentá-la significa também conter a perda de habitats e a redução da biodiversidade, que são essenciais para a manutenção dos serviços ecossistêmicos, como a absorção de carbono. Além disso, a redução da pobreza e das desigualdades sociais é crucial para evitar que os efeitos das mudanças climáticas afetem de forma desproporcional as populações mais vulneráveis.

Essas três crises — climática, da biodiversidade e social —, embora interconectadas, são tratadas de maneira isolada. Entretanto, ecossistemas conservados, eficientes na captura de carbono, não só mitigam o aquecimento global, como também garantem a saúde humana e a manutenção de suas atividades econômicas. Portanto, as estratégias para enfrentar essa nova realidade precisam integrar ações nessas três frentes.

A tarefa adiante é árdua e longa. No entanto, o conhecimento necessário para agir já está disponível. Especialmente no caso brasileiro, há oportunidades que podem ser aproveitadas imediatamente, tanto para evitar cenários climáticos mais catastróficos quanto para preparar o país para eventos extremos que, a essa altura, são inevitáveis.

Segundo o relatório de 2023 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Brasil é o sétimo maior emissor de gases de efeito estufa (o quarto em emissões per capita). Quase metade dessas emissões (48%) está relacionada ao desmatamento. [...]

Nossa legislação ambiental deverá ser revista. O Código Florestal, de 2012, é a principal política pública nacional de conservação da vegetação nativa, mas foi promulgada sem compreender a devida urgência da crise climática, da biodiversidade, seus impactos sociais e efeitos secundários. Um esforço é necessário no sentido de fortalecer as áreas de Reserva Legal, estabelecidas pela legislação, e de proteção de áreas úmidas. Com isso, é possível advogar por avanços nesse sentido nos âmbitos municipal e estadual.

No entanto, os paradigmas atuais de conservação não são apenas restritivos. Eles também consideram como as comunidades humanas usam e dependem dos ecossistemas. Especialistas debatem o conceito de "paisagens multidimensionais interconectadas" como um caminho para a conservação no século XXI.

Por "multidimensional", entende-se a capacidade de integrar diferentes paisagens e viabilizar seus diversos usos de maneira sustentável. Esse conceito possibilita a criação de estratégias que vão desde a proteção de áreas altamente preservadas, como as florestas amazônicas, até a otimização de zonas urbanas e agrícolas, promovendo a biodiversidade em todos os contextos. A abordagem multidimensional busca, assim, equilibrar conservação e desenvolvimento, permitindo que ecossistemas naturais e áreas produtivas coexistam de forma benéfica e resiliente. [...]


(Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/crises-climatica-social-e-da-biodiversi dade-estao-interligadas-e-devem-ser-atacadas-em-conjunto,a4ba759a 72b2f58cc2487dc95e91758e2ol6jpyt.html?utm_source=clipboard. Acesso em: 16 out 2024. Adaptado.)

Leia o trecho a seguir e identifique a alternativa que apresenta corretamente a análise da coesão entre os termos na construção do texto:
"As mudanças climáticas têm provocado alterações significativas no ecossistema e afetam não apenas a biodiversidade, mas também a vida das comunidades que dependem desse ambiente. Ele, por sua vez, se bem conservado, garante a manutenção das atividades econômicas e a saúde humana."

  • A O termo "esse ambiente" refere-se ao "ecossistema" mencionado no início, indicando um local específico onde as mudanças climáticas produzem impacto direto sobre a biodiversidade e as comunidades humanas.
  • B O termo "a saúde humana" aparece em oposição à "biodiversidade", sugerindo que os impactos do ecossistema se direcionam a aspectos tanto naturais quanto humanos, enfatizando a interdependência entre eles.
  • C O pronome "ele", no segundo período, estabelece uma referência ambígua que pode remeter tanto a "ecossistema" quanto a "ambiente", dificultando a clareza do que exatamente precisa ser conservado.
  • D A palavra "ele" remete a "mudanças climáticas", apontando que a preservação das condições climáticas adequadas garante a sustentabilidade das atividades econômicas e a proteção à saúde humana.
  • E A expressão "se bem conservado" retoma "comunidades", enfatizando que a preservação dessas comunidades contribui para a saúde humana e para a continuidade das atividades econômicas.