Resolver o Simulado Arquiteto - VUNESP

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Direito Urbanístico

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Em 12 de janeiro de 2015, foi promulgada a Lei no 13.089, que institui o Estatuto da Metrópole. Considerando as diretrizes e normas contidas nesse diploma legal, analise as afirmações a seguir.

I. O compartilhamento de responsabilidades na governança interfederativa estabelece o respeito da prevalência do interesse comum e do compartilhamento de responsabilidades, mediante a implementação de um sistema integrado e articulado de planejamento, estruturação, operação e gestão.

II. O Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) estabelece, com base em processo permanente de planejamento, viabilização econômica e financeira e gestão, as diretrizes para o desenvolvimento territorial estratégico e os projetos estruturantes das regiões metropolitanas e aglomerações urbanas.

III. A criação de uma região metropolitana deve ser precedida de estudos técnicos e de participação da sociedade civil que envolvam os municípios de todo o Estado.


Está correto o que se afirma em

  • A I, II e III.
  • B II e III, apenas.
  • C I e II, apenas.
  • D I, apenas.
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De acordo com a Lei no 6.766/79, assinale a alternativa correta.

  • A Somente a partir da emissão do Termo de Verificação e Execução de Obras (TVEO), passam a integrar o domínio do Município as vias e praças, os espaços livres e as áreas destinadas a edifícios públicos e outros equipamentos urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo.
  • B Somente a partir da emissão do Termo de Verificação e Execução de Obras (TVEO), o município promoverá a individualização dos lotes no cadastro imobiliário em nome do adquirente ou compromissário comprador no caso dos lotes já comercializados.
  • C O Oficial de Registro de Imóveis, após a qualificação registraria, não aceitará que um mesmo imóvel sirva como garantia ao Município na execução das obras de infraestrutura e a créditos constituídos em favor do credor em operações de financiamento a produção de lote urbanizado.
  • D Ao interessado é facultado processar simultaneamente, perante diferentes circunscrições, pedidos de registro do mesmo loteamento, devendo a decisão de cada Oficial de Registro de Imóveis ser comunicada em cada uma das demais circunscrições.
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O Estatuto da Metrópole (Lei Federal no 13.089/2015) estabelece diretrizes para o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum em regiões metropolitanas e em aglomerações urbanas. Acerca das regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, assinale a alternativa correta.

  • A A instituição de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas que envolvam Municípios pertencentes a mais de um Estado-membro será formalizada mediante aprovação de lei complementar pelo Congresso Nacional.
  • B Os Estados-membros, mediante lei complementar, poderão instituir regiões metropolitanas e aglomerações urbanas.
  • C As regiões metropolitanas e as aglomerações urbanas deverão contar com plano diretor de desenvolvimento urbano integrado aprovado pelas Câmaras Municipais dos municípios limítrofes envolvidos.
  • D A lei que instituir o plano de desenvolvimento urbano integrado de região metropolitana ou de aglomeração urbana deverá ser revista, pelo menos, a cada vinte anos.
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O Estatuto da Cidade (Lei Federal no 10.257/2001) instituiu diretrizes gerais para a política urbana. Assinale a alternativa que melhor associa uma diretriz a um direito de grandeza constitucional.

  • A Direito a cidades sustentáveis, cujo fundamento repousa no direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, em especial quanto ao seu caráter intergeracional.
  • B Justa distribuição dos benefícios e ônus da urbanização, cuja base é o direito social à moradia.
  • C Recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a valorização imobiliária, fundada no princípio constitucional da dignidade humana.
  • D Gestão democrática, diretriz assentada no objetivo fundamental da garantia do desenvolvimento nacional.
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A respeito do Parcelamento do Solo Urbano e do Loteamento, assinale a alternativa que está de acordo com a Lei nº 6.766/1979.

  • A Excepcionalmente, e se demonstrado o interesse público, admite-se o parcelamento do solo em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação.
  • B Nos Municípios cuja legislação for omissa, os prazos para aprovação do projeto de loteamento serão de cento e vinte dias para a aprovação ou rejeição e de trinta dias para a aceitação ou recusa fundamentada das obras de urbanização.
  • C Veda-se que o mesmo imóvel sirva como garantia ao Município ou ao Distrito Federal na execução das obras de infraestrutura e a créditos constituídos em favor de credor em operações de financiamento a produção do lote urbanizado.
  • D Nos loteamentos objeto de financiamento, a comercialização dos lotes deverá contar com a anuência ou a ciência da instituição financiadora, conforme vier a ser estabelecido no contrato de financiamento.
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Segundo a Lei nº 10.257, o plano diretor é obrigatório para cidades com mais de ___________ habitantes; integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas; inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional; incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos, entre outras situações. No caso de cidades com mais de __________ habitantes, deverá ser elaborado um plano de transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor ou nele inserido.
As lacunas são, correta e respectivamente, preenchidas por:

  • A 5000 … 150000
  • B 10000 … 250000
  • C 15000 … 300000
  • D 20000 … 500000
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Para os fins do disposto na Lei no 10.257, que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências, sobre a usucapião especial de imóvel urbano, aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até ______ m2 , por ________ anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

As lacunas são, correta e respectivamente, preenchidas por:

  • A 500 … 5
  • B 350 … 7
  • C 250 … 5
  • D 200 … 4
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A Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, conhecida como Estatuto da Cidade, regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece diretrizes gerais da política urbana.

De acordo com essa lei, assinale a alternativa que descreve corretamente um dos instrumentos da política urbana previstos na referida legislação.

  • A O Estatuto da Cidade não prevê nenhum instrumento específico para a política urbana, apenas estabelece diretrizes gerais relacionadas ao ordenamento territorial, ficando para cada ente federado, especificamente, definir seus instrumentos de atuação.
  • B O usucapião especial de imóvel urbano é um instrumento da política urbana que permite àquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até trezentos metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
  • C O instrumento da outorga onerosa do direito de construir permite que o poder público autorize a construção de áreas adicionais em um terreno urbano, me- diante o pagamento de uma contrapartida financeira pelo proprietário, que poderá utilizar esses recursos em melhorias na infraestrutura urbana.
  • D A concessão de uso especial para fins de urbanização é um instrumento que permite ao poder público desapropriar áreas urbanas não utilizadas ou subutilizadas, destinando-as à implantação de projetos de urbanização e regularização fundiária.
  • E O Estatuto das Cidades proíbe a concessão, por parte do poder público, de incentivos e benefícios fiscais e financeiros aos particulares.
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No que diz respeito à aprovação do projeto de loteamento e desmembramento, constante da Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, quando o loteamento

  • A estiver localizado em área de município integrante de região metropolitana, o exame e a anuência prévia à aprovação do projeto caberão à autoridade estadual.
  • B abranger área superior a 1.000.000 m², caberá ao Estado disciplinar a aprovação pelo Município.
  • C localizar-se em área que pertença a mais de um município, ou em aglomerações urbanas, a aprovação caberá ao Estado.
  • D estiver localizado em áreas de risco definidas como não edificáveis, no plano diretor ou em legislação dele derivada, caberá ao Estado disciplinar a aprovação pelo Município.
  • E estiver localizado em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, caberá à União disciplinar a aprovação pelo Município.
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Para fins de quantificação do déficit habitacional e inadequação de moradias no Brasil, a Fundação João Pinheiro propôs uma metodologia que vem sendo adotada pelo Governo Federal e por outros entes federativos, a qual prevê que sejam contabilizados, para quantificação desse déficit, os componentes (e subcomponentes)

  • A habitação precária (coabitação, domicílios identificados como cômodos, rústicos ou improvisados), urbanização precária (favelas e loteamentos clandestinos) e ônus excessivo de aluguel urbano, respondendo este último por mais de metade do déficit nacional em 2019.
  • B ônus excessivo de aluguel urbano, urbanização precária (favelas e loteamentos clandestinos) e habitação precária (coabitação, domicílios identificados como cômodos, rústicos ou improvisados), respondendo este último por mais de metade do déficit nacional em 2019.
  • C coabitação (unidades domésticas conviventes e domicílios identificados como cômodos), ônus excessivo de aluguel urbano e habitação precária (domicílios rústicos e improvisados), respondendo este último por mais de metade do déficit nacional em 2019.
  • D coabitação (unidades domésticas conviventes e domicílios identificados como cômodos), habitação precária (domicílios rústicos e improvisados) e ônus excessivo de aluguel urbano, respondendo este último por mais de metade do déficit nacional em 2019.
  • E coabitação (unidades domésticas conviventes e domicílios identificados como cômodos), urbanização precária (favelas e loteamentos clandestinos) e habitação precária (domicílios rústicos ou improvisados), respondendo este último por mais de metade do déficit nacional em 2019.
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Em um conjunto de municípios vizinhos, situados no estado de São Paulo, não integrantes de região metropolitana definida em lei e polarizados por uma cidade de porte médio, foram identificadas políticas e ações públicas, nas áreas de habitação, saneamento, mobilidade e transportes e meio ambiente, cuja realização, isoladamente por parte de um Município, ou é inviável ou causaria impactos em municípios limítrofes. Configuram-se, assim, segundo a terminologia empregada no Estatuto da Metrópole, funções públicas

  • A compartilhadas, que poderão ser viabilizadas mediante a instituição de consórcios públicos.
  • B compartilhadas, que poderão ser viabilizadas mediante a instituição de consórcios público-privados.
  • C compartilhadas, cuja gestão poderá ser viabilizada pela instituição de uma aglomeração urbana.
  • D de interesse comum, cuja gestão compartilhada poderá ser viabilizada pela instituição de uma aglomeração urbana.
  • E de interesse comum, cuja gestão deverá ser desenvolvida por meio de consórcios público-privados.
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Com relação ao parcelamento do solo urbano, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A O parcelamento do solo não será permitido (i) em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas, (ii) em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados e (iii) em terrenos com declividade igual ou superior a 30%, salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes.
  • B O loteador deve destinar parte da gleba para a implantação de equipamento urbano e comunitário, sendo (i) urbano o equipamento público de abastecimento de água, serviços de esgoto, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado e (ii) comunitário o equipamento de educação, cultura, saúde, lazer e similares.
  • C No loteamento, há a abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamentos, modificação ou ampliação das vias existentes; no desmembramento, há aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.
  • D Desde a data do registro do loteamento passam a integrar o domínio da Municipalidade as vias e praças, os espaços livres e as áreas destinadas a edifícios públicos e outros equipamentos urbanos constantes do projeto e do memorial descritivo.
  • E É requisito urbanístico para loteamento que os lotes tenham área mínima de 125 m2 e frente mínima de 5 metros, inclusive quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes.
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A respeito do plano diretor, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A Poderá fixar áreas nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.
  • B Aprovado por decreto municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana e deverá ser revisto, pelo menos, a cada dez anos, incorrendo em improbidade administrativa o Prefeito que deixar de tomar as providências necessárias para garantir a revisão.
  • C Expressa as exigências fundamentais de ordenação da cidade, notadamente quando a propriedade urbana cumpre sua função social, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas.
  • D É parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas.
  • E É obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes e, no caso de cidades com mais de quinhentos mil habitantes, deverá ser elaborado um plano de transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor ou nele inserido.
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A Constituição Federal estabelece que a política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bemestar de seus habitantes. A respeito do assunto, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A É indispensável à validade e legitimidade constitucional dos atos que promovam alterações na legislação urbanística municipal relacionadas ao parcelamento, ao uso e à ocupação do solo a existência de planejamento prévio e a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade.
  • B É facultado aos Poderes Legislativo e Executivo municipais, no processo de elaboração do plano diretor, a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade e a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos.
  • C O plano diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, constituindo parte integrante do processo de planejamento municipal, cujas diretrizes e prioridades nele contidas deverão ser incorporadas no plano plurianual, nas diretrizes orçamentárias e no orçamento anual.
  • D O plano diretor será obrigatório para os Municípios que pretendam exigir do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, segundo o Estatuto da Cidade, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de parcelamento ou edificação compulsórios, imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo e a desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública.
  • E A gestão da administração territorial urbana submete-se ao Princípio da Coesão Dinâmica que proíbe a criação de normas urbanísticas alheadas ao plano diretor, fracionando-o para permitir soluções tópicas, isoladas e pontuais, desvinculadas do planejamento urbano integral.
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Um proprietário de imóvel urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno por tempo indeterminado, mediante a

  • A procuração registrada em cartório.
  • B instrumento particular assinado por duas testemunhas.
  • C reconhecimento de divisa pelos vizinhos, devidamente registrado em cartório.
  • D contrato de comodato.
  • E escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis.

Português

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Considere o seguinte verbete do Dicionário de comunicação de Carlos Alberto


Rabaça e Gustavo Barbosa para as próximas três questões. 



Crônica


Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atualidade, com teor literário, político, esportivo, artístico, de amenidades etc. Segundo Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, a crônica é um meio-termo entre o jornalismo e a literatura: “do primeiro, aproveita o interesse pela atualidade informativa, da segunda imita o projeto de ultrapassar os simples fatos”. O ponto comum entre a crônica e a notícia ou a reportagem é que o cronista, assim como o repórter, não prescinde do acontecimento. Mas, ao contrário deste, ele “paira” sobre os fatos, “fazendo com que se destaque no texto o enfoque pessoal (onde entram juízos implícitos e explícitos) do autor”. Por outro lado, o editorial difere da crônica, pelo fato de que, nesta, o juízo de valor se confunde com os próprios fatos expostos, sem o dogmatismo do editorial, no qual a opinião do autor (representando a opinião da empresa jornalística) constitui o eixo do texto.


(Dicionário de comunicação, 1978.)

[Questão Inédita] Conforme o verbete, o editorial representa sempre
  • A o julgamento dos leitores.
  • B a opinião do repórter.
  • C a crítica a um fato político.
  • D a resposta a outros veículos de comunicação.
  • E o ponto de vista da empresa jornalística.
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Considere o seguinte verbete do Dicionário de comunicação de Carlos Alberto


Rabaça e Gustavo Barbosa para as próximas três questões. 



Crônica


Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atualidade, com teor literário, político, esportivo, artístico, de amenidades etc. Segundo Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, a crônica é um meio-termo entre o jornalismo e a literatura: “do primeiro, aproveita o interesse pela atualidade informativa, da segunda imita o projeto de ultrapassar os simples fatos”. O ponto comum entre a crônica e a notícia ou a reportagem é que o cronista, assim como o repórter, não prescinde do acontecimento. Mas, ao contrário deste, ele “paira” sobre os fatos, “fazendo com que se destaque no texto o enfoque pessoal (onde entram juízos implícitos e explícitos) do autor”. Por outro lado, o editorial difere da crônica, pelo fato de que, nesta, o juízo de valor se confunde com os próprios fatos expostos, sem o dogmatismo do editorial, no qual a opinião do autor (representando a opinião da empresa jornalística) constitui o eixo do texto.


(Dicionário de comunicação, 1978.)

[Questão Inédita] De acordo com o verbete, uma característica comum à crônica e à reportagem é
  • A a relação direta com o acontecimento.
  • B a interpretação do acontecimento.
  • C a necessidade de noticiar de acordo com a filosofia do jornal.
  • D o desejo de informar realisticamente sobre o ocorrido.
  • E o objetivo de questionar as causas sociais dos fatos.
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Considere o texto a seguir para a próxima questão. 



A invasão


      A divisão ciência/humanismo se reflete na maneira como as pessoas, hoje, encaram o computador. Resiste-se ao computador, e a toda a cultura cibernética, como uma forma de ser fiel ao livro e à palavra impressa. Mas o computador não eliminará o papel. Ao contrário do que se pensava há alguns anos, o computador não salvará as florestas. Aumentou o uso do papel em todo o mundo, e não apenas porque a cada novidade eletrônica lançada no mercado corresponde um manual de instrução, sem falar numa embalagem de papelão e num embrulho para presente. O computador estimula as pessoas a escreverem e imprimirem o que escrevem. Como hoje qualquer um pode ser seu próprio editor, paginador e ilustrador sem largar o mouse, a tentação de passar sua obra para o papel é quase irresistível.


     Desconfio que o que salvará o livro será o supérfluo, o que não tem nada a ver com conteúdo ou conveniência. Até que lancem computadores com cheiro sintetizado, nada substituirá o cheiro de papel e tinta nas suas duas categorias inimitáveis, livro novo e livro velho. E nenhuma coleção de gravações ornamentará uma sala com o calor e a dignidade de uma estante de livros. A tudo que falta ao admirável mundo da informática, da cibernética, do virtual e do instantâneo acrescente-se isso: falta lombada. No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores.



(O Estado de S.Paulo, 31.05.2015.)

[Questão Inédita] Leia a frase "No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores" (2º parágrafo). A partir desse trecho, o cronista sugere que
  • A o interesse pela leitura, a longo prazo, tenderá a desaparecer.
  • B o livro se transformará numa antiguidade para colecionar.
  • C os objetos de decoração serão, aos poucos, substituídos por livros.
  • D a decoração de interiores garantirá a sobrevivência do livro.
  • E a decoração de interiores continuará existindo em função dos livros.
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Considere o texto a seguir para a próxima questão. 



A invasão


      A divisão ciência/humanismo se reflete na maneira como as pessoas, hoje, encaram o computador. Resiste-se ao computador, e a toda a cultura cibernética, como uma forma de ser fiel ao livro e à palavra impressa. Mas o computador não eliminará o papel. Ao contrário do que se pensava há alguns anos, o computador não salvará as florestas. Aumentou o uso do papel em todo o mundo, e não apenas porque a cada novidade eletrônica lançada no mercado corresponde um manual de instrução, sem falar numa embalagem de papelão e num embrulho para presente. O computador estimula as pessoas a escreverem e imprimirem o que escrevem. Como hoje qualquer um pode ser seu próprio editor, paginador e ilustrador sem largar o mouse, a tentação de passar sua obra para o papel é quase irresistível.


     Desconfio que o que salvará o livro será o supérfluo, o que não tem nada a ver com conteúdo ou conveniência. Até que lancem computadores com cheiro sintetizado, nada substituirá o cheiro de papel e tinta nas suas duas categorias inimitáveis, livro novo e livro velho. E nenhuma coleção de gravações ornamentará uma sala com o calor e a dignidade de uma estante de livros. A tudo que falta ao admirável mundo da informática, da cibernética, do virtual e do instantâneo acrescente-se isso: falta lombada. No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores.



(O Estado de S.Paulo, 31.05.2015.)

[Questão Inédita] Considere os termos “o uso do papel” e “um manual de instrução” (1º parágrafo). Eles exercer, nas respectivas orações, a função de
  • A objeto direto.
  • B predicativo do sujeito.
  • C objeto indireto.
  • D complemento nominal.
  • E sujeito.
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Considere o texto a seguir para a próxima questão. 



A invasão


      A divisão ciência/humanismo se reflete na maneira como as pessoas, hoje, encaram o computador. Resiste-se ao computador, e a toda a cultura cibernética, como uma forma de ser fiel ao livro e à palavra impressa. Mas o computador não eliminará o papel. Ao contrário do que se pensava há alguns anos, o computador não salvará as florestas. Aumentou o uso do papel em todo o mundo, e não apenas porque a cada novidade eletrônica lançada no mercado corresponde um manual de instrução, sem falar numa embalagem de papelão e num embrulho para presente. O computador estimula as pessoas a escreverem e imprimirem o que escrevem. Como hoje qualquer um pode ser seu próprio editor, paginador e ilustrador sem largar o mouse, a tentação de passar sua obra para o papel é quase irresistível.


     Desconfio que o que salvará o livro será o supérfluo, o que não tem nada a ver com conteúdo ou conveniência. Até que lancem computadores com cheiro sintetizado, nada substituirá o cheiro de papel e tinta nas suas duas categorias inimitáveis, livro novo e livro velho. E nenhuma coleção de gravações ornamentará uma sala com o calor e a dignidade de uma estante de livros. A tudo que falta ao admirável mundo da informática, da cibernética, do virtual e do instantâneo acrescente-se isso: falta lombada. No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores.



(O Estado de S.Paulo, 31.05.2015.)

[Questão Inédita] Segundo o cronista, a ideia que se tinha há alguns anos, de redução de consumo de papel em razão do emprego generalizado de computadores, revelou-se
  • A plausível.
  • B improcedente.
  • C comprovável.
  • D imponderável.
  • E procedente.
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[Questão Inédita] Em relação ao trecho sublinhado em “Tivesse vivido o suficiente para ver os frutos de suas ideias, Copérnico decerto teria odiado a revolução que involuntariamente causou.”, ele tem sentido de
  • A consequência.
  • B condição.
  • C conclusão.
  • D concessão.
  • E causa.
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[Questão Inédita] Analise a expressão destacada no trecho: “Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionárias, muitas vezes não as reconhecem como tais, ou não acreditam no seu próprio potencial”. A locução conjuntiva  sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por:
  • A À medida que.
  • B Ainda que.
  • C Desde que.
  • D Visto que.
  • E A menos que.
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[Questão Inédita] Analise as assertivas a seguir e assinale aquela em que ocorre o emprego de verbo no modo imperativo:
  • A “Se eles entram nos trilhos, rodam que é uma beleza. Se não entram, cruzem os braços.”
  • B “Minhas senhoras, seu Mendonça pintou o diabo enquanto viveu. Mas agora é isto.”
  • C “Para diminuir a mortalidade e aumentar a produção, proibi a aguardente.”
  • D “Aqui existe um salto de cinco anos, e em cinco anos o mundo dá um bando de voltas.”
  • E “Não senhor, não procedi nem percorri. Tive abatimentos, desejo de recuar; contornei dificuldades: muitas curvas.”
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[Questão Inédita] Considere os trechos: “mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é condição da sobrevivência da outra” e “As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos”. Os termos sublinhados estabelecem relação, respectivamente, de
  • A consequência e conformidade.
  • B causa e conformidade.
  • C conformidade e consequência.
  • D causa e finalidade.
  • E consequência e finalidade.
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Considere a tira a seguir para a próxima questão.


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

[Questão Inédita] Leia os trechos a seguir e indique em qual opção há exemplos de linguagem formal e de linguagem coloquial, respectivamente:
  • A “Ah, estou morrendo de pena...” e “Ainda vou trabalhar a noite inteira no Iraque, meu rapaz.”
  • B “Me adianta essa, vai...” e “É cedo para mim.”
  • C “O importante é trabalhar com o que a gente gosta.” e “Posso lhe dar um emprego bem melhor...”
  • D “É cedo para mim.” e “Posso lhe dar um emprego bem melhor...”
  • E “Posso lhe dar um emprego bem melhor...” e “Me adianta essa, vai...”

Arquitetura

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No programa AutoCAD™, ao rolarmos o botão scroll do mouse (a “rodinha”), para variar o zoom, o ponto fixo da área que está sendo visualizada é o

  • A centro da tela.
  • B centro do desenho.
  • C canto inferior direito da tela.
  • D ponto em que posicionamos o cursor na tela.
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Considere a figura a seguir, adaptada de norma aplicável à representação de projetos arquitetônicos.



Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas



As indicações N, NM e NP correspondem, respectivamente, aos nortes

  • A verdadeiro, correspondente à trajetória do sol; magnético, que apresenta diferença pouco significativa em relação ao norte verdadeiro; e norte de projeto, indicativo da posição relativa dos vários desenhos que compõem o projeto.
  • B verdadeiro, correspondente à trajetória do sol; magnético, que, em relação ao norte verdadeiro, apresenta declinação magnética, sujeita a variação anual; e norte de projeto, indicativo da posição relativa dos vários desenhos que compõem o projeto.
  • C nominal, correspondente à quadricula da planta topográfica utilizada como base; magnético, que apresenta diferença pouco significativa em relação ao norte verdadeiro; e norte de projeto, indicativo da posição relativa dos vários desenhos que compõem o projeto.
  • D nominal, correspondente à quadricula da planta topográfica utilizada como base; magnético, que, em relação ao norte verdadeiro, apresenta declinação magnética, sujeita a variação anual; e norte de projeto, indicativo da posição relativa da edificação em relação à trajetória do sol.
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Quando da implantação de loteamentos, a prevenção de processos de erosão em áreas urbanas requer, principalmente,

  • A adoção de soluções adequadas de pavimentos viários, que devem apresentar resistência adequada ao efeito abrasivo das enxurradas.
  • B a redução dos índices pluviométricos locais, que não podem ultrapassar níveis máximos definidos em um modelo numérico de simulação da drenagem.
  • C escoamento superficial das águas pluviais, especialmente a exposição de solo desprotegido à ação do movimento superficial da água.
  • D adequado dimensionamento de guias e sarjetas, de modo a evitar transbordamentos do fluxo superficial da água de drenagem urbana.
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Uma edificação que receberá uso não residencial diurno será construída em localidade de clima quente, com variação significativa de temperatura entre a mínima (que ocorre, em condições normais, na madrugada) e a máxima (que ocorre, em condições normais, entre o meio e o final da tarde). Pretende-se, no projeto, tirar partido da inércia térmica dos elementos de vedação interna e externa a serem propostos.

Dentre as alternativas, constitui solução para uma maior inércia térmica uma parede

  • A em drywall resistente a umidade, com camada de material isolante térmico, espessura final 10 cm.
  • B em bloco de concreto aparente, com espessura final de 14 cm, tratado externamente com verniz poliuretano ou hidrofugante.
  • C em tijolo maciço de barro, com espessura final 25 cm, correspondente a um tijolo, e revestimento interno e externo em argamassa mista.
  • D dupla em argamassa armada, com camada de ar ventilada, tratada externamente com verniz poliuretano ou hidrofugante.
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Variações no BDI (sigla que originalmente em inglês corresponde à expressão Budget Diference Income, adaptada para o português como Benefícios e Despesas Indiretas ou Bonificações e Despesas Indiretas) a ser aplicado a orçamentos de obras públicas podem ser justificadas, dentre outros fatores, por variações

  • A nos encargos sociais incidentes sobre a mão de obra e na carga tributária incidente sobre os materiais.
  • B nos encargos sociais incidentes sobre a mão de obra e na carga tributária incidente sobre a empresa.
  • C no risco da obra e na carga tributária incidente sobre os materiais.
  • D no risco da obra e na carga tributária incidente sobre a empresa.
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Uma obra de edifício público será executada em estrutura de concreto armado, composta por laje maciça, vigas de seção retangular e pilares de seção redonda e alvenaria de tijolo comum (de barro cozido). A obra conta já com todos os projetos de arquitetura e complementares detalhados e passará para a etapa de execução. Em obras deste tipo, a boa prática para a colocação de eletrodutos posicionados (i) no teto dos ambientes e (ii) nas paredes verticais é sua execução

  • A após a conclusão das obras civis, tanto no caso (i) quanto no (ii), abrindo-se rasgos para a colocação dos eletrodutos pelo profissional especializado.
  • B previamente à execução, tanto no caso (i) quanto no (ii), concretando-se a laje e construindo-se as paredes já com os eletrodutos posicionados após a elevação das paredes, abrindo-se rasgos para sua colocação.
  • C (i) previamente à execução, concretando-se a laje já com os eletrodutos posicionados e (ii) após a elevação das paredes, abrindo-se rasgos para sua colocação.
  • D (i) após a concretagem da laje, abrindo-se rasgos para sua colocação, e (ii) previamente à execução, assentando-se a alvenaria das paredes já com os eletrodutos posicionados.
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As figuras I e II a seguir mostram dois tipos de telha cerâmica utilizados em coberturas de edificações.



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São representadas nas figuras I e II, respectivamente, as telhas

  • A Paulista e Plan, sendo que a primeira implica maior carga por metro quadrado de cobertura do que a segunda.
  • B Colonial e Plan, sendo que a primeira requer maior inclinação mínima do telhado do que a segunda.
  • C Paulista e Romana, sendo que a primeira requer maior inclinação mínima do telhado do que a segunda.
  • D Colonial e Romana, sendo que a primeira implica maior carga por metro quadrado de cobertura do que a segunda.
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No projeto das fundações de uma edificação, prevê-se, em função dos resultados de sondagens, a utilização de fundações diretas (rasas). Um elemento construtivo foi dimensionado de modo a apresentar a rigidez necessária para receber e transmitir ao solo a totalidade das cargas da estrutura dessa edificação. Esse elemento será, segundo a terminologia adotada na normatização técnica aplicável, denominado:

  • A radier.
  • B baldrame.
  • C tubulão central.
  • D sapata isolada central.
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O desenho a seguir mostra um trecho da concepção estrutural de um pavimento no qual uma laje, apoiada em quatro pilares, divide-se em dois panos, Laje1 e Laje2, delimitados por vigas, identificadas como V100 a V104, com apoios em pilares identificados como P1 a P3. A laje apresenta espessura uniforme e recebe cargas distribuídas uniformemente. As paredes de vedação interna e externa estão posicionadas sobre as vigas indicadas no desenho.




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(https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto1/Fundamentos%20CA.pdf)



Nessas condições, pode-se afirmar que

  • A as vigas 102 e 104 são invertidas.
  • B as vigas 100 e 101 apresentam uma carga concentrada no meio do vão.
  • C as vigas 102, 103 e 104 apresentam uma carga concentrada no meio do vão.
  • D há pilares posicionados em todos os encontros de viga, de modo a garantir o travamento perfeito da estrutura.
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A figura a seguir, extraída de matéria online do jornal espanhol El País, retrata a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, no bairro da Vila Mariana, em São Paulo-SP, projetada em 1927 e construída em 1928.



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As considerações do arquiteto e crítico de arquitetura britânico Keneth Frampton com relação a esse projeto pioneiro levaram o El País a estampar no título da matéria a afirmação: “A primeira casa modernista foi construída no Brasil. Le Corbusier chegou 10 anos mais tarde.”

O autor do projeto em questão foi o arquiteto

  • A Rino Levi.
  • B Lúcio Costa.
  • C Gregori Warchavchik.
  • D Cristiano Stockler das Neves.