Resolver o Simulado Professor de Séries Iniciais - FAFIPA - Nível Superior

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Pedagogia

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O trabalho docente é uma atividade consciente e sistemática, em cujo centro está a aprendizagem ou o estudo dos alunos sob a direção do professor. Nessa atividade, o planejamento se faz presente. Contudo, no ambiente escolar, para que o planejamento seja efetivamente instrumento para ação, deve ser como um guia de orientação e deve apresentar:
  • A Ordem paralela, facciosismo, incoerência, cisma.
  • B Ordem cronológica, arbitrariedade, divergência, rispidez.
  • C Ordem sequencial, objetividade, coerência, flexibilidade.
  • D Ordem randômica, parcialidade, inconformidade, sutiliza.
  • E Ordem serial, subjetividade, contraste, obstinação.
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O planejamento é um instrumento de ação educativa, sendo um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social. Existem três modalidades de planejamento no ambiente escolar articuladas entre si, sendo elas:

I. Plano da escola: é um documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações da escola com o sistema escolar mais amplo, e, de outro, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos.
II. Plano de ensino: é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter bastante específico.
III. Plano de aulas: é a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para um ano ou semestre. Este é um documento mais elaborado, divido por unidades sequenciais, no qual aparecem objetivos específicos, conteúdos e desenvolvimento metodológico.

Estão CORRETAS:
  • A Apenas I e III.
  • B Apenas I.
  • C Apenas II e III.
  • D Apenas III.
  • E Todas as assertivas.
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O trabalho docente constitui o exercício profissional do professor e este é o seu primeiro compromisso com a sociedade, assumindo assim, um compromisso social e ético. Nesse contexto, a profissão docente:
  • A Prepara os alunos para se tornarem cidadãos passivos e diferentes na família, no trabalho, na vida cultural e política.
  • B Exerce uma atividade fundamentalmente antissocial, haja vista que, contribui para a formação cultural e cientifica do povo, tarefa dispensável para outras conquistas democráticas.
  • C Realiza a continuidade entre o aluno e a sociedade, entre as condições de origem do aluno e sua destinação antissocial na sociedade, papel que cumpre provendo as condições e os meios que desabona o encontro do aluno com as matérias de estudo.
  • D É exercida no âmbito da vida social e política.
  • E É um ato simplório porque se realiza no contexto das relações individuais, no qual não manifestam os interesses das classes sociais.
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A aprendizagem escolar é um processo de assimilação de determinados conhecimentos e modos de ação física e mental, organizados e orientados no processo de ensino. Os resultados da aprendizagem se manifestam em modificações na atividade externa e interna do sujeito, nas suas relações com o ambiente físico e social. Isto significa que podemos aprender:

I. Conhecimentos sistematizados. II. Habilidades e hábitos intelectuais e sensorimotores. III. Atitudes e valores.

Estão CORRETAS:
  • A Apenas I e II.
  • B Apenas III.
  • C Apenas II e III.
  • D Apenas I e III.
  • E Todas as assertivas.
5
O processo de ensino pode ser entendido como o conjunto de atividades organizadas, visando alcançar determinados resultados (domínio de conhecimentos e desenvolvimento das capacidades cognitivas), tendo como ponto de partida o nível atual de conhecimentos, experiências e de desenvolvimento mental dos alunos. Consideremos algumas características desse processo:

I. O ensino é um processo, ou seja, caracteriza-se pelo desenvolvimento e transformação progressiva das capacidades intelectuais dos alunos em direção ao domínio dos conhecimentos e habilidades, e sua aplicação.
II. O processo de ensino visa alcançar determinados resultados em termos de domínio de conhecimentos, habilidades, hábitos, atitudes, convicções e de desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos.
III. O ensino tem um caráter bilateral em virtude de que combina a atividade do professor (ensinar) com a atividade do aluno (aprender). O processo de ensino faz interagir dois momentos indissociáveis: a transmissão e a assimilação passiva de conhecimentos e habilidades.

Estão CORRETAS:
  • A Apenas I e II.
  • B Apenas III.
  • C Apenas II e III.
  • D Apenas I e III.
  • E Todas as assertivas.
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A formação profissional é um processo pedagógico, intencional e organizado, de preparação teórico-científica e técnica do professor para dirigir competentemente o processo de ensino. Nessa perspectiva, sobre a didática e a formação profissional do professor, assinale (C) para alternativa CORRETA e (I) para alternativa INCORRETA:

( ) O processo didático efetiva a mediação escolar de objetivos, conteúdos e métodos das matérias de ensino.
( ) A didática pode constituir-se em teoria da educação.
( ) A didática descreve e explica os nexos, relações e ligações entre ensino e a aprendizagem; investiga os fatores codeterminantes desses processos; indica princípios, condições e meios de direção do ensino, tendo em vista a aprendizagem, que são comuns ao ensino das diferentes disciplinas de conteúdos específicos.
( ) A didática se caracteriza como mediação entre as bases teórico-científicas da educação escolar e a prática docente.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA:
  • A C, I, C, C.
  • B C, C, I, C.
  • C C, C, C, C.
  • D C, C, C, I.
  • E I, I, C, C.
7
A prática educativa, a vida cotidiana, as relações professor e aluno, os objetivos da educação, o trabalho docente, nossa percepção do aluno estão carregados de significados sociais que se constituem na dinâmica das relações entre classes, entre raças, entre grupos religiosos, entre homens e mulheres, jovens e adultos. Nesse contexto, assinale a alternativa INCORRETA:
  • A Para quem lida com a educação, tendo em vista a formação humana dos indivíduos vivendo em contextos sociais determinados, é imprescindível que desenvolva a capacidade de descobrir as relações sociais reais implicadas em cada acontecimento, em cada situação real da sua vida e da sua profissão, em cada matéria que ensina como também nos discursos, nos meios de comunicação de massa, nas relações cotidianas na família e no trabalho.
  • B O campo específico de atuação profissional e política do professor é a escola, à qual cabem tarefas de assegurar aos alunos um sólido domínio de conhecimentos e habilidades, o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, de pensamento independente, crítico e criativo.
  • C Quanto mais se diversificam as formas de educação extraescolar e quanto mais à minoria dominante refina os meios de difusão da ideologia burguesa, tanto mais a educação escolar perde importância, principalmente para as classes trabalhadoras.
  • D A responsabilidade social da escola e dos professores é muito grande, pois cabe-lhes escolher qual concepção de vida e de sociedade deve ser trazida à consideração dos alunos e quais conteúdos e métodos lhes propiciam o domínio dos conhecimentos e a capacidade de raciocínio necessários à compreensão da realidade social e à atividade prática na profissão, na política, nos movimentos sociais.
  • E A escola cumpre objetivos e exigências da sociedade conforme interesses de grupos e classes sociais que a constituem, sendo que, o ensino cria condições metodológicas e organizativas para o processo de transmissão e assimilação de conhecimentos e desenvolvimento das capacidades intelectuais e processos mentais dos alunos tendo em vista o entendimento crítico dos problemas sócias.
8
A educação é um fenômeno social. Consequentemente, ela é parte integrante das relações sociais, econômicas, políticas e culturais de uma determinada sociedade. Dessa forma, configura-se como um processo de mudança da sociedade, atrelada às relações sociais existentes na sociedade. Nesse sentido, assinale a alternativa INCORRETA:
  • A A prática educativa, e especialmente os objetivos e conteúdos do ensino e o trabalho docente, estão determinados por fins e exigências sociais, políticas e ideológicas.
  • B As finalidades e os meios da educação insubordinam-se à estrutura e dinâmica das relações entre as classes sociais, ou seja, são socialmente determinados.
  • C A prática educativa que ocorre em várias instâncias da sociedade é determinada por valores, normas e particularidades da estrutura social a que está subordinada.
  • D A estrutura social e as formas sociais pelas quais a sociedade se organiza são uma decorrência do fato de que, desde o início da sua existência, os homens vivem em grupos; sua vida está na dependência da vida de outros membros do grupo social, ou seja, a história humana, a história da sua vida e a história da sociedade se constituem e se desenvolvem na dinâmica das relações sociais.
  • E A organização da sociedade, a existência das classes sociais, o papel da educação estão implicados nas formas que as relações sociais vão assumindo pela ação prática concreta dos homens.
9
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA das quatro fases do desenvolvimento da criança:
  • A Sensório-motor; pré-operatório; operatório formal e operatório concreto.
  • B Pré-operatório; sensório-motor; operatório formal e operatório concreto.
  • C Operatório formal; sensório-motor; pré-operatório e operatório concreto.
  • D Sensório-motor; pré-operatório; operatório concreto e operatório formal.
  • E Pré-operatório; operatório formal; operatório concreto e sensório-motor.
10
Como podemos definir o processo de equilibração da teoria de Piaget?
  • A Mecanismo de organização de estruturas cognitivas, que visa levar o indivíduo de uma forma de adaptação à realidade, obrigando o indivíduo a resolver os conflitos cognitivos constantes.
  • B O equilíbrio é o norte que o organismo almeja e sempre conquista graças à acomodação cognitiva.
  • C O processo de equilibração é o ápice da aprendizagem cognitiva, haja visto que são poucos momentos que o indivíduo é colocado em situações de aprendizado.
  • D Mecanismo obtido após anos de interações com relação ao objeto e o seu próprio organismo.
  • E Processo de maturação do organismo através de ações intra pessoal.

Português

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Leia as orações a seguir:
I.Celina, a cantora, é minha melhor amiga. II.Celina, a cantora é minha melhora amiga.
Assinale a alternativa CORRETA: 
  • A Em II, a vírgula isola um aposto.
  • B Nas duas orações, a mudança da pontuação implicou em um sentido ambíguo.
  • C Em I, as vírgulas foram empregadas de forma incorreta, pois não se separam termos explicativos.
  • D Em I, os termos isolados pela vírgula desempenham a função de sujeito.
  • E Em II, o termo que antecede a vírgula desempenha a função de vocativo.
12
Leias as duas frases e analise as assertivas a seguir:
1.Meu primo da Austrália chegou. 2.Meu primo chegou da Austrália.
I.Na primeira oração há uma locução associada ao verbo "chegou", que indica o lugar onde o primo estava.
II.Na segunda oração há um adjunto adverbial associado ao verbo, e na primeira oração há um adjunto adnominal associado a um substantivo.
III.A posição das palavras nas duas orações não gerou alteração semântica dos termos.
IV.A posição das palavras nas duas orações gerou alteração sintática dos termos.

Está CORRETO o que se afirma em: 
  • A I e IV, apenas.
  • B III, apenas.
  • C II e IV, apenas.
  • D II e III, apenas.
  • E I, III e IV, apenas.
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Anvisa libera cultivo de cannabis para pesquisa científica pela 1ª vez

Universidade Federal do Rio Grande do Norte conquistou a autorização para importar, armazenar, germinar sementes e cultivar a planta em prol de estudos pré-clínicos


Na última quarta-feira (14), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) conquistou algo inédito no Brasil: a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para cultivo controlado e processamento da planta cannabis para fins de pesquisa científica.

O órgão autorizou a UFRN a importar, armazenar e germinar sementes da planta, bem como cultivá-la em ambientes fechados.

O Instituto do Cérebro da UFRN conduzirá projetos de pesquisa pré-clínica (com animais) para avaliação da eficácia e segurança de combinações de fitocanabinpides, derivados de plantas como a cannabis. Existem mais de 145 deles, sendo alguns mais conhecidos, como CBD (canabidiol), CBN (canabinol), CBG (cannabigerol) e o THC (tetrahidrocanabinol).

Os estudos focarão no manejo de sinais e sintomas associados a distúrbios neurológicos e psiquiátricos. "Trataremos aqui de ciência, mais especificamente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Não estamos falando de importação de conhecimento, mas sim de sua geração, de inovação, de pesquisa e desenvolvimento nacionais", diz o diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, em comunicado.

As moléculas dos fitocanabinoides têm o poder de modular a bioquímica e a excitabilidade de diversos tipos celulares, especialmente no sistema nervoso. Estudos clínicos já demonstraram segurança e eficácia do canabidiol, por exemplo, no controle de crises epilépticas.

Texto adaptado de: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia/2022/12/anvisa-libera-cultivo-de-can nabis-para-pesquisa-cientifica-pela-1a-vez.ghtml. Acesso em dez. 2022.
"As moléculas dos fitocanabinoides têm o poder de modular a bioquímica e a excitabilidade de diversos tipos celulares..." 
Assinale a alternativa em que o verbo foi empregado CORRETAMENTE, com a mesma função que foi empregado no texto:
  • A O técnico e o jogador têm uma boa estratégia para o próximo jogo.
  • B Têm gente que não sabe o que diz.
  • C O atendente do hotel têm feito muito esforço para agradar os hóspedes.
  • D Minha cidade têm o melhor açaí da região.
  • E Você têm que fazer sua matrícula ainda hoje!
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Anvisa libera cultivo de cannabis para pesquisa científica pela 1ª vez

Universidade Federal do Rio Grande do Norte conquistou a autorização para importar, armazenar, germinar sementes e cultivar a planta em prol de estudos pré-clínicos


Na última quarta-feira (14), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) conquistou algo inédito no Brasil: a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para cultivo controlado e processamento da planta cannabis para fins de pesquisa científica.

O órgão autorizou a UFRN a importar, armazenar e germinar sementes da planta, bem como cultivá-la em ambientes fechados.

O Instituto do Cérebro da UFRN conduzirá projetos de pesquisa pré-clínica (com animais) para avaliação da eficácia e segurança de combinações de fitocanabinpides, derivados de plantas como a cannabis. Existem mais de 145 deles, sendo alguns mais conhecidos, como CBD (canabidiol), CBN (canabinol), CBG (cannabigerol) e o THC (tetrahidrocanabinol).

Os estudos focarão no manejo de sinais e sintomas associados a distúrbios neurológicos e psiquiátricos. "Trataremos aqui de ciência, mais especificamente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Não estamos falando de importação de conhecimento, mas sim de sua geração, de inovação, de pesquisa e desenvolvimento nacionais", diz o diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, em comunicado.

As moléculas dos fitocanabinoides têm o poder de modular a bioquímica e a excitabilidade de diversos tipos celulares, especialmente no sistema nervoso. Estudos clínicos já demonstraram segurança e eficácia do canabidiol, por exemplo, no controle de crises epilépticas.

Texto adaptado de: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia/2022/12/anvisa-libera-cultivo-de-can nabis-para-pesquisa-cientifica-pela-1a-vez.ghtml. Acesso em dez. 2022.
"O órgão autorizou a UFRN a importar, armazenar e germinar sementes da planta, bem como cultivá- la em ambientes fechados." O termo em destaque se refere: 
  • A À pesquisa.
  • B Ao órgão.
  • C Às sementes.
  • D Aos ambientes.
  • E À planta.
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Anvisa libera cultivo de cannabis para pesquisa científica pela 1ª vez

Universidade Federal do Rio Grande do Norte conquistou a autorização para importar, armazenar, germinar sementes e cultivar a planta em prol de estudos pré-clínicos


Na última quarta-feira (14), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) conquistou algo inédito no Brasil: a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para cultivo controlado e processamento da planta cannabis para fins de pesquisa científica.

O órgão autorizou a UFRN a importar, armazenar e germinar sementes da planta, bem como cultivá-la em ambientes fechados.

O Instituto do Cérebro da UFRN conduzirá projetos de pesquisa pré-clínica (com animais) para avaliação da eficácia e segurança de combinações de fitocanabinpides, derivados de plantas como a cannabis. Existem mais de 145 deles, sendo alguns mais conhecidos, como CBD (canabidiol), CBN (canabinol), CBG (cannabigerol) e o THC (tetrahidrocanabinol).

Os estudos focarão no manejo de sinais e sintomas associados a distúrbios neurológicos e psiquiátricos. "Trataremos aqui de ciência, mais especificamente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Não estamos falando de importação de conhecimento, mas sim de sua geração, de inovação, de pesquisa e desenvolvimento nacionais", diz o diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, em comunicado.

As moléculas dos fitocanabinoides têm o poder de modular a bioquímica e a excitabilidade de diversos tipos celulares, especialmente no sistema nervoso. Estudos clínicos já demonstraram segurança e eficácia do canabidiol, por exemplo, no controle de crises epilépticas.

Texto adaptado de: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia/2022/12/anvisa-libera-cultivo-de-can nabis-para-pesquisa-cientifica-pela-1a-vez.ghtml. Acesso em dez. 2022.

Analise as afirmativas sobre o texto:


I.Considerando as características linguístico-textuais, estruturais e discursivas presentes no texto, pode-se afirmar que a tipologia textual predominante é a narrativa, pela forma linear de contar os acontecimentos no que se refere à planta cannabis.


II.De acordo com o texto, a liberação do cultivo da planta cannabis indica um avanço nos estudos científicos, considerando o ineditismo na ação da Anvisa.


III.No último parágrafo do texto, é possível inferir que embora a liberação da Anvisa tenha sido um grande feito para a ciência, os estudos são limitados quanto aos benefícios do uso de medicamentos oriundos da cannabis.


Está CORRETO o que se afirma em:

  • A I, apenas
  • B II e III, apenas.
  • C II, apenas.
  • D I, II e III.
  • E I e III, apenas.
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Letra de médico


Na farmácia, presencio uma cena curiosa, mas não rara: balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica. Depois de várias hipóteses acabam desistindo. O resignado senhor que porta a receita diz que vai telefonar ao seu médico e voltará mais tarde. "Letra de doutor", suspira o balconista, com compreensível resignação. Letra de médico já se tornou sinônimo de hieróglifo, de coisa indecifrável.


Um fato tanto mais intrigante quando se considera que os médicos, afinal, passaram pelas mesmas escolas que outros profissionais liberais. Exercício da caligrafia é uma coisa que saiu de moda, mas todo aluno sabe que precisa escrever legivelmente, quando mais não seja, para conquistar a boa vontade dos professores. A letra dos médicos, portanto, é produto de uma evolução, de uma transformação. Mas que fatores estariam em jogo atrás dessa transformação?


Que eu saiba, o assunto ainda não foi objeto de uma tese de doutorado, mas podemos tentar algumas explicações. A primeira, mais óbvia (e mais ressentida), atribui os garranchos médicos a um mecanismo de poder. Doutor não precisa se fazer entender: são os outros, os seres humanos comuns, que precisam se familiarizar com a caligrafia médica. Quando os doutores se tornarem mais humildes, sua letra ficará mais legível.


Pode ser isso, mas acho que não é só isso. Há outros componentes: a urgência, por exemplo. Um doutor que atende dezenas de pacientes num movimentado ambulatório de hospital não pode mesmo caprichar na letra. Receita é uma coisa que ele precisa fornecer - nenhum paciente se considerará atendido se não levar uma receita. A receita satisfaz a voracidade de nossa cultura pelo remédio, e está envolta numa aura mística: é como se o doutor, através dela, acompanhasse o paciente. Mágica ou não, a receita é, muitas vezes, fornecida às pressas; daí a ilegibilidade.


Há um terceiro aspecto, mais obscuro e delicado. É a relação ambivalente do médico com aquilo que ele receita - a sua dúvida quanto à eficácia (para o paciente, indiscutível) dos medicamentos. Uma dúvida que cresce com o tempo, mas que é sinal de sabedoria. Os velhos doutores sabem que a luta contra a doença não se apoia em certezas, mas sim em tentativas: "dans la médicine comme dans l'amour, ni jamais, ni toujours", diziam os respeitados clínicos franceses: na medicina e no amor, "sempre" e "nunca" são palavras proibidas. Daí a dúvida, daí a ansiedade da dúvida, da qual o doutor se livra pela escrita rápida. E pouco legível.


[...]


SCLIAR, Moacyr. A face oculta ? inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001. [adaptado]

"[...] balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica."


As palavras destacadas no trecho anterior são classificadas, no seu contexto de uso, respectivamente como:

  • A Advérbio, adjetivo e preposição.
  • B Adjetivo, conjunção e substantivo.
  • C Substantivo, preposição e adjetivo.
  • D Adjetivo, conjunção e substantivo.
  • E Substantivo, advérbio e adjetivo.
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Letra de médico


Na farmácia, presencio uma cena curiosa, mas não rara: balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica. Depois de várias hipóteses acabam desistindo. O resignado senhor que porta a receita diz que vai telefonar ao seu médico e voltará mais tarde. "Letra de doutor", suspira o balconista, com compreensível resignação. Letra de médico já se tornou sinônimo de hieróglifo, de coisa indecifrável.


Um fato tanto mais intrigante quando se considera que os médicos, afinal, passaram pelas mesmas escolas que outros profissionais liberais. Exercício da caligrafia é uma coisa que saiu de moda, mas todo aluno sabe que precisa escrever legivelmente, quando mais não seja, para conquistar a boa vontade dos professores. A letra dos médicos, portanto, é produto de uma evolução, de uma transformação. Mas que fatores estariam em jogo atrás dessa transformação?


Que eu saiba, o assunto ainda não foi objeto de uma tese de doutorado, mas podemos tentar algumas explicações. A primeira, mais óbvia (e mais ressentida), atribui os garranchos médicos a um mecanismo de poder. Doutor não precisa se fazer entender: são os outros, os seres humanos comuns, que precisam se familiarizar com a caligrafia médica. Quando os doutores se tornarem mais humildes, sua letra ficará mais legível.


Pode ser isso, mas acho que não é só isso. Há outros componentes: a urgência, por exemplo. Um doutor que atende dezenas de pacientes num movimentado ambulatório de hospital não pode mesmo caprichar na letra. Receita é uma coisa que ele precisa fornecer - nenhum paciente se considerará atendido se não levar uma receita. A receita satisfaz a voracidade de nossa cultura pelo remédio, e está envolta numa aura mística: é como se o doutor, através dela, acompanhasse o paciente. Mágica ou não, a receita é, muitas vezes, fornecida às pressas; daí a ilegibilidade.


Há um terceiro aspecto, mais obscuro e delicado. É a relação ambivalente do médico com aquilo que ele receita - a sua dúvida quanto à eficácia (para o paciente, indiscutível) dos medicamentos. Uma dúvida que cresce com o tempo, mas que é sinal de sabedoria. Os velhos doutores sabem que a luta contra a doença não se apoia em certezas, mas sim em tentativas: "dans la médicine comme dans l'amour, ni jamais, ni toujours", diziam os respeitados clínicos franceses: na medicina e no amor, "sempre" e "nunca" são palavras proibidas. Daí a dúvida, daí a ansiedade da dúvida, da qual o doutor se livra pela escrita rápida. E pouco legível.


[...]


SCLIAR, Moacyr. A face oculta ? inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001. [adaptado]

Observe o período a seguir: "Quando os doutores se tornarem mais humildes , sua letra ficará mais legível." A oração destacada é classificada como: 
  • A Oração Subordinada Adverbial Temporal.
  • B Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.
  • C Oração Subordinada Adverbial Conformativa.
  • D Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
  • E Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
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Letra de médico


Na farmácia, presencio uma cena curiosa, mas não rara: balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica. Depois de várias hipóteses acabam desistindo. O resignado senhor que porta a receita diz que vai telefonar ao seu médico e voltará mais tarde. "Letra de doutor", suspira o balconista, com compreensível resignação. Letra de médico já se tornou sinônimo de hieróglifo, de coisa indecifrável.


Um fato tanto mais intrigante quando se considera que os médicos, afinal, passaram pelas mesmas escolas que outros profissionais liberais. Exercício da caligrafia é uma coisa que saiu de moda, mas todo aluno sabe que precisa escrever legivelmente, quando mais não seja, para conquistar a boa vontade dos professores. A letra dos médicos, portanto, é produto de uma evolução, de uma transformação. Mas que fatores estariam em jogo atrás dessa transformação?


Que eu saiba, o assunto ainda não foi objeto de uma tese de doutorado, mas podemos tentar algumas explicações. A primeira, mais óbvia (e mais ressentida), atribui os garranchos médicos a um mecanismo de poder. Doutor não precisa se fazer entender: são os outros, os seres humanos comuns, que precisam se familiarizar com a caligrafia médica. Quando os doutores se tornarem mais humildes, sua letra ficará mais legível.


Pode ser isso, mas acho que não é só isso. Há outros componentes: a urgência, por exemplo. Um doutor que atende dezenas de pacientes num movimentado ambulatório de hospital não pode mesmo caprichar na letra. Receita é uma coisa que ele precisa fornecer - nenhum paciente se considerará atendido se não levar uma receita. A receita satisfaz a voracidade de nossa cultura pelo remédio, e está envolta numa aura mística: é como se o doutor, através dela, acompanhasse o paciente. Mágica ou não, a receita é, muitas vezes, fornecida às pressas; daí a ilegibilidade.


Há um terceiro aspecto, mais obscuro e delicado. É a relação ambivalente do médico com aquilo que ele receita - a sua dúvida quanto à eficácia (para o paciente, indiscutível) dos medicamentos. Uma dúvida que cresce com o tempo, mas que é sinal de sabedoria. Os velhos doutores sabem que a luta contra a doença não se apoia em certezas, mas sim em tentativas: "dans la médicine comme dans l'amour, ni jamais, ni toujours", diziam os respeitados clínicos franceses: na medicina e no amor, "sempre" e "nunca" são palavras proibidas. Daí a dúvida, daí a ansiedade da dúvida, da qual o doutor se livra pela escrita rápida. E pouco legível.


[...]


SCLIAR, Moacyr. A face oculta ? inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001. [adaptado]

"O resignado senhor que porta a receita diz que vai telefonar ao seu médico e voltará mais tarde."
O termo destacado tem como sinônimo:
  • A Designado.
  • B Indiferente.
  • C Indignado.
  • D Obstinado.
  • E Conformado.
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Letra de médico


Na farmácia, presencio uma cena curiosa, mas não rara: balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica. Depois de várias hipóteses acabam desistindo. O resignado senhor que porta a receita diz que vai telefonar ao seu médico e voltará mais tarde. "Letra de doutor", suspira o balconista, com compreensível resignação. Letra de médico já se tornou sinônimo de hieróglifo, de coisa indecifrável.


Um fato tanto mais intrigante quando se considera que os médicos, afinal, passaram pelas mesmas escolas que outros profissionais liberais. Exercício da caligrafia é uma coisa que saiu de moda, mas todo aluno sabe que precisa escrever legivelmente, quando mais não seja, para conquistar a boa vontade dos professores. A letra dos médicos, portanto, é produto de uma evolução, de uma transformação. Mas que fatores estariam em jogo atrás dessa transformação?


Que eu saiba, o assunto ainda não foi objeto de uma tese de doutorado, mas podemos tentar algumas explicações. A primeira, mais óbvia (e mais ressentida), atribui os garranchos médicos a um mecanismo de poder. Doutor não precisa se fazer entender: são os outros, os seres humanos comuns, que precisam se familiarizar com a caligrafia médica. Quando os doutores se tornarem mais humildes, sua letra ficará mais legível.


Pode ser isso, mas acho que não é só isso. Há outros componentes: a urgência, por exemplo. Um doutor que atende dezenas de pacientes num movimentado ambulatório de hospital não pode mesmo caprichar na letra. Receita é uma coisa que ele precisa fornecer - nenhum paciente se considerará atendido se não levar uma receita. A receita satisfaz a voracidade de nossa cultura pelo remédio, e está envolta numa aura mística: é como se o doutor, através dela, acompanhasse o paciente. Mágica ou não, a receita é, muitas vezes, fornecida às pressas; daí a ilegibilidade.


Há um terceiro aspecto, mais obscuro e delicado. É a relação ambivalente do médico com aquilo que ele receita - a sua dúvida quanto à eficácia (para o paciente, indiscutível) dos medicamentos. Uma dúvida que cresce com o tempo, mas que é sinal de sabedoria. Os velhos doutores sabem que a luta contra a doença não se apoia em certezas, mas sim em tentativas: "dans la médicine comme dans l'amour, ni jamais, ni toujours", diziam os respeitados clínicos franceses: na medicina e no amor, "sempre" e "nunca" são palavras proibidas. Daí a dúvida, daí a ansiedade da dúvida, da qual o doutor se livra pela escrita rápida. E pouco legível.


[...]


SCLIAR, Moacyr. A face oculta ? inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001. [adaptado]

O texto traz suposições acerca dos motivos pelos quais a caligrafia dos médicos seria fruto de uma evolução (ou transformação). Sobre essas teorias, assinale a alternativa que encontra embasamento no texto: 
  • A Uma das teorias se baseia na tese de doutorado e atribui a letra ilegível dos médicos ao fato de sua suposta superioridade intelectual em relação a outros profissionais.
  • B O autor acredita que médicos que conscientemente escrevem de forma ilegível não têm dúvidas sobre a eficácia dos medicamentos que estão prescrevendo
  • C Uma das teses afirma que a "letra ilegível' do médico se dá devido a correria em que o médico fornece a receita, por ter que atender muitos pacientes.
  • D Uma suposição levantada pelo autor é a de que os pacientes não dão credibilidade a médicos que têm a letra legível, por isso, é necessário que a prescrição seja datilografada.
  • E Em uma das teorias, o fator humildade é descartado como fator predominante para a letra ilegível, sendo questionado se todos os profissionais têm essa característica.
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Letra de médico


Na farmácia, presencio uma cena curiosa, mas não rara: balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica. Depois de várias hipóteses acabam desistindo. O resignado senhor que porta a receita diz que vai telefonar ao seu médico e voltará mais tarde. "Letra de doutor", suspira o balconista, com compreensível resignação. Letra de médico já se tornou sinônimo de hieróglifo, de coisa indecifrável.


Um fato tanto mais intrigante quando se considera que os médicos, afinal, passaram pelas mesmas escolas que outros profissionais liberais. Exercício da caligrafia é uma coisa que saiu de moda, mas todo aluno sabe que precisa escrever legivelmente, quando mais não seja, para conquistar a boa vontade dos professores. A letra dos médicos, portanto, é produto de uma evolução, de uma transformação. Mas que fatores estariam em jogo atrás dessa transformação?


Que eu saiba, o assunto ainda não foi objeto de uma tese de doutorado, mas podemos tentar algumas explicações. A primeira, mais óbvia (e mais ressentida), atribui os garranchos médicos a um mecanismo de poder. Doutor não precisa se fazer entender: são os outros, os seres humanos comuns, que precisam se familiarizar com a caligrafia médica. Quando os doutores se tornarem mais humildes, sua letra ficará mais legível.


Pode ser isso, mas acho que não é só isso. Há outros componentes: a urgência, por exemplo. Um doutor que atende dezenas de pacientes num movimentado ambulatório de hospital não pode mesmo caprichar na letra. Receita é uma coisa que ele precisa fornecer - nenhum paciente se considerará atendido se não levar uma receita. A receita satisfaz a voracidade de nossa cultura pelo remédio, e está envolta numa aura mística: é como se o doutor, através dela, acompanhasse o paciente. Mágica ou não, a receita é, muitas vezes, fornecida às pressas; daí a ilegibilidade.


Há um terceiro aspecto, mais obscuro e delicado. É a relação ambivalente do médico com aquilo que ele receita - a sua dúvida quanto à eficácia (para o paciente, indiscutível) dos medicamentos. Uma dúvida que cresce com o tempo, mas que é sinal de sabedoria. Os velhos doutores sabem que a luta contra a doença não se apoia em certezas, mas sim em tentativas: "dans la médicine comme dans l'amour, ni jamais, ni toujours", diziam os respeitados clínicos franceses: na medicina e no amor, "sempre" e "nunca" são palavras proibidas. Daí a dúvida, daí a ansiedade da dúvida, da qual o doutor se livra pela escrita rápida. E pouco legível.


[...]


SCLIAR, Moacyr. A face oculta ? inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001. [adaptado]

O autor do texto, ao presenciar cliente e balconista da farmácia tentando compreender o que o médico escrevera na receita, constata que:
  • A A cena presenciada ocorre esporadicamente.
  • B Aquele tipo de cena é corriqueira.
  • C Médicos preferem dificultar a leitura do que escrevem.
  • D O balconista se irritou com aquela situação.
  • E Tanto o balconista quanto o cliente sentiram-se humilhados pela situação.

Matemática

21
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o valor de 20% de 40% da metade de 1800.
  • A 1080.
  • B 1200.
  • C 144.
  • D 72.
  • E 540.
22
Determine a soma dos cinco primeiros termos de uma Progressão Geométrica iniciada em 3 e com razão igual a 4. 
  • A 1372.
  • B 343.
  • C 1023.
  • D 1024.
  • E 81.
23
Assinale a alternativa que indica CORRETAMENTE qual expoente foi aplicado à base 4 para que a potência seja igual a 4096.
  • A 7.
  • B 5.
  • C 9.
  • D 6.
  • E 8.
24
Para encher uma piscina de 1000 litros, uma torneira, em vazão constante, demora quatro horas. Determine quantas torneiras, com a mesma vazão da primeira, serão necessárias para encher a mesma piscina em trinta minutos.
  • A 4.
  • B 6.
  • C 12.
  • D 10.
  • E 8.
25
Durante uma atividade com um grupo de seis funcionários, o palestrante mandou que fossem formados pares. Assinale a alternativa que indica a quantidade de pares diferentes que são possíveis de formar nesta situação. 
  • A 15.
  • B 12.
  • C 24.
  • D 30.
  • E 18.
26

Em 31 de dezembro de 201, a indústria ABC Ltda. divulgou as seguintes informações:


Receita operacional líquida - R$ 726.000,00

Custo das mercadorias vendidas - R$ 288.000,00

Estoque médio anual - R$ 44.000,00

Fornecedores a pagar (médio) - R$ 147.000,00

Compras anuais - R$ 245.000,00


Com base nas informações apresentadas, pode-se afirmar que o tempo médio de renovação dos estoques da indústria ABC Ltda. é de:

  • A 1 mês.
  • B 5 meses e 5 dias.
  • C 2 meses.
  • D 21 dias.
  • E 1 mês e 25 dias.
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Os indicadores de liquidez são índices financeiros utilizados para verificar como está o crédito da empresa, sua capacidade monetária para cumprir com as obrigações compreendidas no passivo circulante. Portanto, são índices extremamente importantes para acompanhar a saúde financeira da empresa. Neste contexto, considere que em fevereiro de 2022, determinada empresa apresentou as seguintes informações:


-Liquidez imediata de 0,50

-Liquidez corrente de 1,0

-Liquidez seca de 0,80


No período, a empresa apresentou um passivo circulante no valor de R$ 48.000,00 e não divulgou as despesas pagas antecipadamente no período. Calcule o valor dos estoques em fevereiro de 2022:

  • A R$ 24.000,00.
  • B R$ 48.000,00.
  • C R$ 86.400,00.
  • D R$ 9.600,00.
  • E R$ 33.600,00.
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Em janeiro de 2022, a indústria Ferros & Latas Ltda. apresentou as seguintes informações patrimoniais:


-Ativo circulante: R$ 24.000,00

-Ativo realizável a longo prazo: R$ 26.000,00

-Estoques: R$ 9.000,00

-Disponível: R$ 3.000,00

-Passivo circulante: R$ 18.000,00

-Passivo não circulante: R$ 32.000,00


Com base nas informações apresentadas, analise as afirmações a seguir:


I. A liquidez corrente é de 0,83.

II. A liquidez imediata é de 0,17.

III. A liquidez seca é de 1,33.

IV. A liquidez geral é de 1,00.


Estão CORRETAS as assertivas:

  • A II e IV, apenas.
  • B I e III, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D I e II, apenas.
  • E I e IV, apenas.
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O Pronunciamento Contábil nº 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - visa a estabelecer critérios para a seleção e a aplicação das políticas contábeis, o método e a divulgação da mudança nas políticas contábeis e a retificação de erro. Dessa forma, as demonstrações contábeis da entidade se tornam mais relevantes e confiáveis, podendo ser comparadas ao longo do tempo com as demonstrações contábeis de outras entidades. De acordo com o CPC 23, os "erros de períodos anteriores são omissões e incorreções nas demonstrações contábeis da entidade de um ou mais períodos anteriores decorrentes da falta de uso, ou uso incorreto, de informação confiável".


Em relação à retificação de erro, é CORRETO afirmar que:

  • A A correção de erros imateriais involuntários de períodos passados deve ser realizada de forma retrospectiva.
  • B A retificação de erros do período corrente deve ser realizada depois de autorizada a publicação das demonstrações contábeis.
  • C A retificação de erros imateriais intencionais de períodos passados deve ser realizada de forma prospectiva.
  • D A retificação de erros de períodos anteriores deve ser prospectiva quando a reapresentação retrospectiva for impraticável.
  • E A correção de erros materiais de períodos passados deve ser realizada de forma prospectiva.
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No final do exercício social de 2019, o contador da empresa LSA Ltda., ao preparar os documentos contábeis e demais papéis de trabalho para o encerramento do exercício e evidenciação das demonstrações contábeis obrigatórias, identificou as seguintes movimentações ocorridas no patrimônio líquido da empresa:


1. Apuração do resultado do período com a obtenção de lucro líquido na quantia de R$ 300.000,00.

2. Distribuição de dividendos no valor de R$ 75.000,00.

3. Constituição de reserva legal no valor de R$ 10.000,00.

4. Constituição de reserva estatutária no valor de R$ 30.000,00.

5. Constituição de reserva de contingências no valor de R$ 15.000,00.

6. Aumento de capital social no valor total de R$ 120.000,00, sendo integralizado da seguinte forma: R$ 50.000,00 com reserva de retenção e R$ 70.000,00 por meio de equipamentos de informática que serão utilizados na empresa.


Com base nas informações supracitadas, após a elaboração da DMPL, é possível evidenciar que ocorreu um aumento no patrimônio líquido inicial da empresa, no valor total de:

  • A R$ 320.000,00.
  • B R$ 295.000,00.
  • C R$ 225.000,00.
  • D R$ 310.000,00.
  • E R$ 300.000,00.